Um estudo sobre tentativa de autoextermínio e suicídio- possibilidades de intervenção psicológica

 

A questão da morte de si mesmo é um assunto tratado desde a antiguidade até a sociedade moderna, passando por momentos históricos e culturais. Considera-se aqui a tentativa de autoextermínio e suicídio e os fatores que influenciam o ato, bem como as pessoas envolvidas e como estas são afetadas pelo ato suicida. Essa pesquisa busca questionar se a psicologia pode intervir em assistência aos pacientes vítimas de si mesmo numa tentativa contra a própria vida e aos familiares, visando à prevenção de novas tentativas pelo mesmo indivíduo e outros suicídios por parte dos que ficam. A relevância do tema se explica pela importância do mesmo no processo de desenvolvimento da vida e de expressão para a formação do psicólogo como profissional que trata dos diversos fatores geradores de angústia no ser humano, que envolvem vida e situações geradoras de morte. Essa pesquisa tem como objetivo trazer definições que possam auxiliar no conceito e na abordagem e aprofundamento do tema em questão para que se discutam as práticas e o papel do psicólogo no entendimento e escuta do paciente vítima de si mesmo ao recorrer à tentativa de suicídio como forma de ficar livre do sofrimento que se torna insuportável. A metodologia utilizada para a realização do estudo consistiu em uma revisão de literatura sobre o tema, na qual autores diversos apresentavam suas opiniões em trabalhos referentes à tentativa de suicídio, suicídio, comportamento suicida e família como sobrevivente ao ato, bem como a participação ativa da Psicologia no fenômeno. Posteriormente foi feito um levantamento de dados epidemiológicos na cidade de Arcos nas instituições de saúde (FUMUSA, CAPS, CREAS, PSF) e na Polícia Militar sobre a tentativa de autoextermínio e suicídio consumado e de como essas instituições trabalham para dar assistência aos indivíduos vítimas de si mesmo. A pesquisa realizada sobre o tema demonstrou que é possível a intervenção psicológica aos pacientes e familiares e que apesar de falar em comportamento suicida e plano suicida, não se pode dizer de um plano de morte, pois o suicídio ou desejo de morrer por esse ato, não significa a procura da morte, mas antes o encontro de uma vida diferente e uma saída para o sofrimento.

 



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Rosana Lúcia Santos de Oliveira 
rosanadivi[arroba]hotmail.com


 
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