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Consumo alimentar de adolescentes com sobrepeso e obesidade, estudantes de escolas pública e privada (página 2)

Natacha Toral; Betzabeth Slater; Isa de Pádua Cintra; Mauro Fisberg

 

3. Casuística e métodos

Este estudo é do tipo transversal e foi realizado em duas escolas de Ensino Fundamental e Médio, sendo uma pública e outra privada, localizadas no município de Cotia - SP.

A partir de dados previamente coletados para verificar o perfil antropométrico dos estudantes de Cotia, sortearam-se duas escolas, em que seriam verificados o perfil alimentar dos estudantes classificados como apresentando excesso de peso.

A população de estudo foi composta por 67 alunos de ambos os sexos, na faixa etária de 10 a 18 anos, que apresentavam sobrepeso e obesidade, segundo a classificação da World Health Organization (WHO, 1995), utilizando os parâmetros estabelecidos por Must et al (1991).

Do total de adolescentes estudados, 33 (49,3%) e 34 (50,7%) pertenciam às escolas pública e privada, respectivamente. Em relação ao sexo, 37 (55,2%) eram do sexo feminino, sendo 19 (51,4%) na rede pública e 18 (48,6%) na rede privada, e 30 (44,8%) eram do sexo masculino, dos quais 14 (46,7%) eram da rede pública e 16 (53,3%) da rede privada.

Para verificar o consumo alimentar dos adolescentes, primeiramente foi realizado um inquérito alimentar, utilizando-se o método de registro do consumo de alimentos. Para tanto, foi entregue a cada aluno um impresso contendo orientações para o preenchimento e um modelo a ser seguido, de acordo com os períodos escolares, sendo estes matutino e vespertino. Neste mesmo impresso havia uma pergunta fechada sobre a realização de dieta.

Orientou-se para que o aluno anotasse tudo o que comesse e bebesse durante três dias não consecutivos, sendo estes dias determinados como 3ª feira, 5ª feira e sábado, visando uma padronização. Os horários de cada refeição seriam anotados e o aluno deveria especificar o alimento consumido, a forma de preparação e a quantidade, bem como se foi ou não consumido na cantina.

Para análise quantitativa dos alimentos consumidos se utilizou o software Nutwin - Programa de Apoio à Nutrição, versão 1.5 (Anção et al., 2002), desenvolvido pelo Departamento de Informática em Saúde da Universidade Federal de São Paulo.

Para os alimentos e/ou preparações que não constavam no banco de dados do software, as informações quanto aos nutrientes presentes e ao tamanho das porções consumidas foram retiradas de rótulos dos produtos. No caso dos alimentos e/ou preparações possuírem mais de uma variação (por exemplo, marcas comerciais diferentes), optou-se por aqueles com maior número de informações quanto aos aspectos nutricionais.

Para análise dos valores de energia se utilizaram as DRIs, estabelecidas pela National Academy Press (NAP, 2002), de acordo com as seguintes fórmulas:

Sexo masculino: Energia (Kcal) = 88,5 - [61,9 x Idade] + Atividade física x [26,7 x Peso (Kg) + 903 x Altura (m)] + 25

Sexo feminino: Energia (Kcal) = 135,3 - [30,8 x Idade] + Atividade física x [10,0 x Peso (Kg) + 934 x Altura (m)] + 25

Estipulou-se o fator atividade física como 1,13 para o sexo masculino e 1,16 para o feminino, uma vez que os adolescentes apresentavam como atividade física, somente a educação física presente no currículo escolar.

De acordo com a maioria das pesquisas, considerou-se como consumo dentro das necessidades energéticas aqueles indivíduos que apresentassem entre 80% e 120% de energia.

Para avaliar a proporção dos macronutrientes em relação ao valor energético recomendado, utilizaram-se as DRIs estabelecidas pela National Academy Press (NAP, 2002): carboidrato - 45% a 65%, lipídeo - 25% a 35% e proteína - 10% a 30%.

Para a avaliação qualitativa do consumo alimentar dos adolescentes houve a determinação de três refeições padrão, desjejum, almoço e jantar, as quais deveriam ser constituídas, em pelo menos dois dias de registro, de alimentos fontes de carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais.

Visando analisar a freqüência dos alimentos consumidos pelos adolescentes, considerou-se que o alimento que estivesse presente em um dia de registro significaria um consumo de um a dois dias na semana; em dois dias de registro um consumo de três a quatro dias na semana; e em três dias de registro um consumo diário.

A análise estatística foi realizada por meio do software SPSS 10.0. Para avaliar se houveram diferenças significativas entre as variáveis aplicaram-se testes não paramétricos, por duas variáveis independentes (Mann-Whitney), considerando estatisticamente significativo quando o valor de p menor que 0,05.

4. Resultados e discussão

Verificou-se que a população de adolescentes estudados é homogênea para ambos os sexos e que não há diferenças estatisticamente significativas entre as escolas (p > 0,05).

Os resultados concernentes à ingestão energética mostraram que a maioria dos adolescentes apresentou consumo abaixo das necessidades energéticas, havendo um equilíbrio entre as escolas e os sexos. O consumo de energia entre 80% e 120% foi semelhante em ambas as escolas, no entanto foi mais prevalente no sexo feminino (76,5%). O consumo acima de 120% foi verificado somente na escola pública, sendo igualmente distribuído entre os sexos (Figura 1).

O fato de haver um consumo de energia abaixo de 80% pode estar relacionado à prática de dieta para perda de peso entre os adolescentes ou à omissão da ingestão de certos alimentos ou da quantidade destes no preenchimento do registro de consumo de alimentos, o que é comum por se tratar de adolescentes com sobrepeso e obesidade. Vários estudos realizados por nosso grupo mostram esta subestimativa do alimento realmente consumido.

O consumo de energia acima de 120%, apresentado por alguns adolescentes da escola pública, pode agravar com o avançar da idade o excesso de peso, bem como as suas conseqüências. É importante que as necessidades de energia desta fase sejam cumpridas, uma vez que sua não observação poderá causar prejuízos ao crescimento e ao desenvolvimento, nesta fase em que estão bastante acelerados (Jacobson, 1998).


Figura 1 - Porcentagem de adolescentes, segundo os percentuais de energia. Município de Cotia, 2003.


Figura 2 - Freqüência de prática de dieta, segundo os percentuais de energia, o sexo e a escola. Município de Cotia, 2003.

A freqüência da prática de dieta encontrada em adolescentes com consumo de energia abaixo de 80% foi de 27,9%, sendo a maioria (66,7%) do sexo feminino. A maior freqüência da prática de dieta entre as adolescentes também foi verificada por Fonseca, Sichieri & Veiga (1998), os quais relataram que 62,4% das adolescentes com sobrepeso realizavam dieta. Verificou-se, também, que a prática de dieta foi maior na escola privada, em ambos os sexos, quando comparada à escola pública, sendo esta diferença estatisticamente significativa (p=0,012) (Figura 2).

Esses dados sugerem que quanto melhor a condição socioeconômica da família, maior o risco dos adolescentes desenvolverem comportamentos que impliquem em privações alimentares, em busca do corpo "ideal". Essa situação é favorecida, provavelmente, pelo maior acesso às revistas que ditam recomendações para controle de peso, como também pela possibilidade de adesão às mesmas. Além disso, o fato de pessoas próximas na família fazerem dieta (mãe, irmãos etc.) pode contribuir para que o adolescente siga o mesmo caminho (Gama, 1999).

É importante ressaltar que apenas quatro adolescentes do sexo masculino da escola privada relataram estar fazendo dieta para perda de peso, sendo que os mesmos apresentaram um consumo de energia entre 80% e 120%. Isto poderia ser justificado por um conceito distorcido em relação à dieta.

Quanto aos carboidratos, o consumo abaixo de 45% diz respeito somente a adolescentes do sexo feminino da escola privada. Destas, 5 (71,4%) realizavam dieta, associando a esta uma baixa ingestão de carboidratos. Já o consumo acima de 65% se refere a adolescentes do sexo masculino da escola pública (Figura 3).

Salienta-se que este nutriente é uma importante fonte de energia para o corpo e que, se não estiver presente em quantidades adequadas, outros nutrientes desempenharão o seu papel, prejudicando o crescimento e o desenvolvimento dos indivíduos. Além disso, sabe-se que nesta fase da vida a atividade física pode estar presente e que o carboidrato é o principal nutriente para o exercício (Demonte, 1998).

Em relação aos lipídeos, o consumo abaixo de 25% foi bem maior na escola pública (24,2%), em relação a escola privada (11,8%), sendo que naquela houve um equilíbrio entre os sexos (50%) e nesta um predomínio do sexo masculino (75%). Em torno de 20% de adolescentes do sexo feminino e 7% do sexo masculino, de ambas as escolas, apresentaram um consumo acima de 35%. No geral, o consumo abaixo de 25% foi maior no sexo masculino (58,3%) e o consumo acima de 35%, mais elevado no sexo feminino (84,6%) (Figura 3).


Figura 3 - Porcentagem de adolescentes, segundo os percentuais de macronutrientes. Município de Cotia, 2003.


Figura 4 - Porcentagem de adolescentes, segundo o consumo de alimentos no desjejum, almoço e jantar. Município de Cotia, 2003.

A alta prevalência do consumo de lipídeos pelas adolescentes de ambas as escolas pode não somente agravar a obesidade, mas também contribuir para o aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis, principalmente se este hábito persistir na vida adulta (Mendes et al., 2001).

O alto consumo de lipídeos pode estar associado às frituras, sendo esta a forma de preparo mais freqüentemente consumida pelos adolescentes estudados, correspondendo a 88,1%. Em ambas as escolas se observou maior freqüência de adolescentes que consomem preparações fritas de três a quatro vezes na semana. Em relação ao consumo diário de frituras, a freqüência entre os adolescentes na escola pública foi maior quando comparada à da escola privada.

A respeito das proteínas, somente um (1,5%) adolescente apresentou consumo inferior a 10%, sendo este do sexo masculino e da escola pública. Não foi verificado um consumo acima de 30% entre os adolescentes (Figura 3).

O consumo de proteínas dentro das necessidades energéticas está mais relacionado ao consumo de carnes, o que foi verificado em todos os inquéritos alimentares analisados. Priore (1998), em estudo com 319 adolescentes do município de São Paulo, reporta que 97,5% dos adolescentes citaram haver ingerido carnes no recordatório de 24 horas, porcentagem esta muito próxima à deste estudo.

É importante enfatizar que o organismo dos adolescentes que apresentaram um consumo de carboidratos abaixo de 45% pode estar utilizando a proteína erroneamente, pois este nutriente pode estar sendo desviado de sua função principal para gerar energia (Kazapi et al., 2001).

Quanto ao café da manhã, verificou-se que 48 (71,6%) adolescentes realizaram esta refeição consumindo algum tipo de alimento, sendo que destes, 7 (14,6%) consumiram os alimentos conforme o padrão. Constatou-se que 19 (28,4%) adolescentes não consumiram nenhum alimento nesta refeição (Figura 4).

A prática dos adolescentes de não realizarem o café da manhã ou de não fazê-lo corretamente inviabiliza a elevação da glicemia necessária às atividades matinais e pode contribuir para uma possível deficiência de cálcio, visto ser nesta refeição que se encontram mais alimentos ricos neste mineral.

Observou-se que para os alimentos fontes de carboidratos, vitaminas, minerais e fibras prevaleceu o consumo de uma a duas vezes na semana, enquanto que para os alimentos fontes de proteínas predominou o consumo diário. Embora isso tenha ocorrido, a porcentagem de adolescentes que não consumiram estes alimentos todos os dias foi elevada (53,5%). O consumo dos alimentos ricos em carboidratos por três a quartro vezes na semana foi baixo, o que contribuiu, em grande parte, para a não realização do café da manhã padrão.

Em relação ao almoço, verificou-se que 66 (98,5%) adolescentes realizaram esta refeição consumindo algum tipo de alimento. Destes, 20 (30,3%) substituíram a refeição por lanches, salgados ou pizzas e 8 (12,1%) consumiram os alimentos conforme o padrão. Observou-se que um adolescente (1,5%) não consumiu nenhum alimento nesta refeição (Figura 4).

No que se refere ao jantar, verificou-se que 64 (95,5%) adolescentes realizaram esta refeição consumindo algum tipo de alimento. Destes, 41 (64,1%) substituíram a refeição por lanches, salgados ou pizzas e 6 (9,4%) consumiram os alimentos conforme o padrão. Observou-se que 3 (4,5%) adolescentes não consumiram nenhum alimento nesta refeição (Figura 4).

Tanto no almoço quanto no jantar, notou-se que para todos os alimentos fontes prevaleceu o consumo de uma a duas vezes na semana. O consumo de alimentos ricos em vitaminas, minerais e fibras de três a quatro vezes na semana foi baixo, o que em muito contribuiu para a não realização destas refeições conforme o padrão.

A ingestão de refrigerantes, apontada no café da manhã por 2 (3,0%) adolescentes, no almoço por 32 (47,8%) e no jantar por 30 (44,8%) pode estar contribuindo para a obesidade, apesar do consumo encontrado ser considerado habitual entre os adolescentes. Dos 64 adolescentes, 6 (9,4%) reportaram tomar refrigerantes diet ou light, o que pode reforçar o conceito distorcido de dieta, visto serem consumidos com alimentos altamente calóricos, como pizzas e lanches de "fast food", entre outros.

A grande preocupação com o consumo habitual de refrigerante é a substituição de alimentos de maior valor nutricional, como leite e/ou suco natural.

Um estudo com 724 adolescentes do município de São Paulo mostrou que cerca de 30% apresentaram consumo inadequado de frutas e hortaliças (Gama, 1999). No presente estudo, a porcentagem encontrada foi mais que o dobro, correspondendo a aproximadamente 70%. Porém, é importante frisar que houve consumo de frutas e hortaliças pelos adolescentes estudados, sendo isso pouco comum nesta população.

Nota-se que há um maior consumo de lanches e salgados no jantar, quando comparado ao almoço. Isso se deve à troca de uma refeição completa por outra, mais rápida. A menor ingestão de arroz e feijão no jantar reforça a idéia de que este está sendo substituído por lanches.

No presente estudo se verificou que a refeição menos praticada foi o café da manhã, diferentemente do estudo de Priore (1998), o qual relata como sendo o jantar.

A ingestão de pelo menos uma refeição padrão foi observada em 21 (31,3%) adolescentes. Duas refeições padrão foram informadas por 6 (9,0%) adolescentes, sendo em 4 casos (66,7%) o café da manhã e o jantar e em 2 (33,3) almoço e jantar. Três refeições padrão não foram realizadas por nenhum adolescente.

Em estudo realizado por Gambardella, Frutuoso & Franchi (1999), com 153 adolescentes de escolas públicas da região de Santo André - SP, verificou-se que 45% dos adolescentes realizavam o café da manhã padrão. Neste, porém, não foi considerado o consumo de alimentos fontes de vitaminas, minerais e fibras, os quais foram relatados por apenas 7% dos adolescentes, metade do que foi observado no presente estudo. O mesmo estudo mostrou que o almoço e o jantar padrão foram verificados em 76% e 53% dos adolescentes, respectivamente, sendo estas porcentagens muito superiores às encontradas nos adolescentes por nós estudados.

Durante o período escolar, 39 adolescentes (58,2%) consumiram alimentos provenientes da cantina, sendo 15 (38,5%) da escola privada e 24 (61,5%) da escola pública. Na escola privada houve predomínio do sexo masculino (53,3%) e na escola pública do sexo feminino (58,3%). Dentre os alimentos consumidos se destacam na escola privada bala, chiclete, croissant, pastel e cachorro quente, enquanto que na escola pública a bala, o pirulito e o salgadinho industrializado.

Após a análise quantitativa e qualitativa do consumo, pode-se afirmar que a alimentação destes adolescentes não é equilibrada. Visto ser uma população com sobrepeso e obesidade, deve-se intervir precocemente, visando à saúde futura. Para tanto, a correção das distorções observadas no hábito alimentar são extremamente importantes, tornando o trabalho de educação nutricional um instrumento valioso para alertar e orientar o adolescente das conseqüências da obesidade.

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por Simone Hernandes Campos Maria , Cibele Cardoso Danna , Lúcia Maria Branco, Eliana Cristina de Almeida, Maria Aparecida Zanetti Passos, Elisabete Souza , Isa de Pádua Cintra , Mauro Fisberg. - fisberg[arroba]uol.com.br



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