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Análise subjetiva dos professores de educação física sobre a inclusão de alunos com deficiencia no ambiente escolar (página 3)


Partes: 1, 2, 3

E na região sudeste o professor entrevistado salienta a dificuldade de lidar com as deficiências classificadas ou chamadas raras, ou seja, um caso para cada cinquenta mil habitantes, como é o caso da síndrome de Marfan, a Oligofrenia, ele também relata que o acervo sobre casos mais raros são mais difíceis de encontrar dificultando ou limitando nossa intervenção pedagógica.

Porém o Portal da Saúde do Governo federal nos diz que o censo populacional de 2000 (IBGE) identificou que, no Brasil, 24,5 milhões de pessoas (14,5% da população), têm algum tipo de deficiência, desde alguma dificuldade para andar, ouvir e enxergar, até as graves lesões incapacitantes. Foram detectados, nesse total de 24,5 milhões, 48% de pessoas com deficiência visual, 23% com deficiência motora, 17% com deficiência auditiva, 8% com deficiência intelectual e 4% com deficiência física. Vale lembrar que a metodologia adotada incluiu, na contagem, muitos idosos que apresentavam dificuldades para se locomover, ver ou ouvir. Mas ao considerar apenas as pessoas com limitações mais severas (auto-percepção de incapacidade) o percentual encontrado foi de 2,5% do total da população, ou seja, 4,3 milhões de pessoas. (BRASIL, PORTAL DA SAÚDE).

Ou seja, reforçamos aqui a ênfase na formação e capacitação do profissional de Educação Física quanto acadêmico, não saberíamos todas as deficiências como diagnóstico, mas teríamos conhecimento abrangente para a intervenção pedagógica, hoje os currículos acadêmicos que eram e são utilizado nas grades curriculares das universidades, consegue-se notar a evolução que a educação física vem sofrendo. (NASCIMENTO; RODRIGUES, 2007)

Ainda o mesmo autor destaca que mesmo com disciplina de atividade física para pessoas com deficiências, fazendo parte do currículo das universidades e facilitando a aquisição do conhecimento, a área da educação física ainda sofre uma defasagem por falta ou despreparo de profissionais, falta de interesse e até mesmo de falta de conhecimento por parte dos profissionais da área, pois a formação de um profissional de educação física tem um papel fundamental para a sua atuação com o desenvolvimento do processo de aprendizagem de seus alunos, pode-se dizer que à formação profissional primeiramente, cabe à universidade, que tem como função criar recursos humanos para o desenvolvimento das atividades profissionais.

Pergunta 4.

Você já vivenciou a inclusão de um/a pessoa com deficiência? Quando? Pode nos contar esta experiência?

Segundo o Professor da Região Sudoeste: "Sim. A primeira vez foi em 2003, na escola estadual Adolpho Rossim, pois tive um aluno na 1°série que era cadeirante. A escola era muito mal conservada, muita depredação, muitas escadas com três andares e não possuía rampas de acesso e para dificultar ainda mais a quadra era quatro lances de escada abaixo do 1° nível da escola".

Segundo o Professor da Região Noroeste: "Sim. Desde minha formação sempre vivenciei, e tenho ainda muitos outros casos que vivencio, mas que, por falta de diagnósticos mais precisos não eram esclarecidos mesmo para mim que pode participar dede o inicio do movimento de inclusão. Hoje tenho um aluno PC. Que é bem difícil de interagir com os conteúdos de aula".

Segundo o Professor da Região Sudeste: "Todos os dias, a deficiência em minha opinião não está ligada somente a fatores físicos ou intelectuais, mas a sociais também, e de uma forma muito impregnada, nas aulas de educação física, os alunos nunca gostam de dar as mãos, ou de estar no mesmo time, por exemplo, de colegas obesos, sujos, negros, ou com alguma dificuldade em sala de aula. Por outro lado já tive alunos com problemas físicos que os alunos ajudavam o tempo todo".

Segundo o Professor da Região Oeste: Em todos os 13 anos em que atuei como professora sempre teve crianças com alguma deficiência incluídas nas salas de aula. Quando ingressei em 2000 na rede municipal de ensino de Campinas já havia a inclusão das crianças, eu já sabia disso, não foi novidade. A minha preocupação sempre foi pensar em práticas em que todos pudessem participar juntos, ainda que de formas diferentes. Para mim o principal ponto da inclusão é a socialização.

Segundo o Professor da Região Metropolitana: Tive vários, trabalhei em uma escola onde a inclusão era considerada natural e todos entendiam e faziam com que a criança participasse nas atividades, e hoje tenho e sinto por parte de todos onde leciono.

Análise do resultado e discussões da quarta resposta.

Quando inicio a análise desta questão em particular, expresso minha alegria para com todos, pois ela demonstra que a inclusão é uma realidade que está inserida em nossa sociedade há mais de 15 ou vinte anos, dados cronológicos fornecidos na resposta numero 1, percebemos também problemas comuns como à falta de estrutura física ou há precariedade nas escolas, para o desenvolvimento das aulas de educação física, o pouco aceso a informação e diagnósticos mais precisos pelos pais e responsáveis que dificultam na elaboração e aplicação das aulas de educação física, na parte de socialização e integração, fazem com que percebemos o quanto este tema é bastante contundente até os dias atuais, independente de deficiência ou diferença em questão.

Mas na região metropolitana o professor se deparou com o tema da inclusão já inserido na interdisciplinaridade entre todos os docentes, facilitando a inclusão nas suas aulas uma vez que inclusão já não era uma abordagem, mas um processo comum entre todos.

Para isso, a Educação Física como disciplina curricular não pode ficar indiferente ou neutra neste movimento de Educação Inclusiva que vivemos hoje, porém como parte integrante do currículo oferecido pelas escolas a disciplina de Educação Física pode constituir se como um ponto fundamental, podendo ser considerada tanto como um obstáculo adicional ou ponto de relevância extremamente positivo, para que o ambiente de trabalho do profissional de Educação Física se torne cada vez mais inclusivo. (ALVES 2005).

Pois é notório entre as resposta dos professores que os alunos vivenciados por eles foram incluídos e integrados em suas aulas, mesmo com todas as barreiras que atravessaram, e através destes exemplos vemos que há uma tendência irreversível das ações educacionais inclusivas que nos mostram uma trajetória árdua e difícil, mas acima de tudo possível e necessária para uma sociedade que se reconhece e se reconstitui a partir da segunda metade do século XX como sendo uma sociedade mais humana e cidadã, que teve através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação seu principal impulso. (CHICON, 2011; RODRIGUES, 2011).

Pergunta 5.

Atualmente você tem algum aluno com deficiência? Se sim, qual a deficiência?

Segundo o Professor da Região Sudoeste: Sim. No 1° ano tenho um aluno com atrofia muscular de MS e no 9°ano tenho uma aluna com hemiparesia congênita, mas que se destaca muito principalmente pro ativamente.

Segundo o Professor da Região Noroeste: Sim, cego, síndrome de down e um PC com múltiplas deficiências e também um caso de autismo.

Segundo o Professor da Região Sudeste: Tenho um aluno autista, uma aluna com transtorno especifico misto de desenvolvimento, retardo intelectual leve e transtorno intelectual não diagnosticado em outras partes e uma terceira aluna com retardo intelectual moderado, oligofrênia, obesidade mórbida e outras tantas doenças secundarias.

Segundo o Professor da Região Oeste: Sim atualmente dou aula em cinco classes de terceiros anos, em todas elas há crianças com deficiência: Síndrome de Down, Deficiência Física, Autismo e Múltiplas deficiências.

Segundo o Professor da Região Metropolitana: Sim, tenho alunos de inclusão intelectual e um aluno amputado congênito da mão esquerda.

Analise do resultado e discussões da quinta resposta.

Para analisarmos estas respostas destacamos novamente a ênfase que nos norteia a qual o processo de inclusão vem crescendo comumente, numa perspectiva que vai de encontro com a realidade hoje já vista, pois se nos dados do Ministério da Saúde hoje as pessoas com deficiência representam 2,5% da população Brasileira, ou seja, representada em 4,3 milhões de pessoas, isso torna os dados acima totalmente naturais.

Porém destacamos a deficiência intelectual como o caso mais inserido pelos professores narrados, seguidos da deficiência motora e da ausência de membros e um caso de um aluno cego, para nossa analise apenas uma amostra não tem um valor relevante, mas como discussão nos leva a um pressuposto que o super protecionismo familiar também vem sendo quebrado, e que alunos deficientes contam hoje com maior apoio de professores e especialistas no suporte pedagógico.

Para Rodrigues (2003) nós professores de Educação Física, somos vistos como profissionais que desenvolvem mais atitudes positivas perante os alunos que os restantes dos professores em geral, talvez devido aos aspectos fortemente expressivos no âmbito cognitivo, motor e afetivo da disciplina.

Somos professores conotados como profissionais que apresentam atitudes mais favoráveis à inclusão e, consequentemente, levantamos menos problemas e com maior facilidade de encontrarmos soluções para casos difíceis, por isso esta imagem sempre positiva e dinâmica dos professores de Educação Física é um elemento importante, da nossa identidade profissional, sendo assim somos frequentemente solicitados a participar em projetos de inovação e principalmente de inclusão nas escolas. (RODRIGUES, 2003).

A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (CONSTITUIÇAO 1988).

Pergunta 6.

Na história da educação física, os alunos com deficiências têm conquistado cada vez mais o seu espaço. No entanto, os estudos mostram que muitos professores não se sentem preparados para lidar com essa clientela. Você pode nos relatar o que é necessário para realização da inclusão?

De acordo com professor da região sudoeste: Sim. Acho que devemos ter mais literatura especifica para a área, para que possamos propiciar atividades que estes alunos possam participar mais, não enfatizando as diferenças, mas sim mais momentos de interação e lazer.

De acordo com professor da região noroeste: Estrutura física, com condições para o trabalho como:

- Material adequado, utensílios e local.

- Material humano, como cuidadores e especialistas para suporte teórico.

- Capacitações constantes devida a grande abrangência de deficiências.

- Carteiras adequadas, lousas e materiais pedagógicos especializados.

De acordo com professor da região sudeste: Em primeiro lugar, precisamos de pessoas na área da saúde mais preparadas para diagnosticar o quadro de um aluno, com algum tipo de deficiência (geralmente, eles sempre possuem mais de uma deficiência) precisamos tanto de capacitação teórica, quanto prática, adaptações das estruturas físicas das escolas, etc.

De acordo com professor da região Oeste: Como disse anteriormente, a compreensão da diversidade é uma das necessidades. Para mim, um fator importante é que o professor defenda a educação como direito de todos. Fazendo essa defesa não há por que questionar a presença dos alunos com deficiência na escola – as barreiras são derrubadas e passamos a compreender a importância da escola na vida de cada criança e de cada criança na vida da sociedade. Quando convivemos com as deficiências temos melhores chances de compreendê-la. Quando compreendemos, somos integrados por elas. O impacto social ultrapassa os muros da escola.

De acordo com professor da região Metropolitana: Mais troca de experiências (Congressos e cursos de capacitação para troca de experiências), pois a partir do momento que você tem alunos que precisam isto se torna extremamente necessário, além do professor especialista para auxiliar no decorrer das aulas, pois hoje em dia são mais de trinta e cinco alunos por turma em cada sala, e por mais que nos esforcemos nossa atenção fica defasada.

Análise do resultado e discussões da sexta resposta.

Ao iniciarmos nossa análise sobre esta resposta é importante salientarmos que na sua maioria todos os professores pesquisados são unânimes em dizer que, a capacitação a busca incessante sobre artigos, livros e pesquisas nestas áreas são imprescindíveis e que isso corresponde fielmente nossa realidade, por isso a necessidade levantada pelos autores, no inicio deste trabalho quanto a formação deste profissional na sua graduação é importantíssima. Os congressos e cursos específicos são conteúdos que podem, e devem ser adquiridos ao longo de nossas carreiras independente do tema ou capacitação, ou seja, se atualizar é necessário sempre.

Quanto ao aspecto das estruturas físicas e humanas, podemos discorrer que este tema foi categórico e critico entre os pesquisados, em sua maioria para a ausência de ambos. A estrutura física citada se inicia desde rampas de acesso aos ambientes externos e internos quanto às salas de aulas, refeitórios e seus utensílios e lousas, cadeiras e mesas mais adequadas a todos os deficientes em geral.

Quanto ao aspecto humano a necessidade de professores especialistas e cuidadores em geral, é uma reivindicação por todos, tanto os pesquisados quanto aos ambientes em que a pesquisa foi realizada, pois se trata de autonomia dos órgãos competentes em suas esferas políticas e organizacionais, e que não podemos ficar passivos a isso.

De outro modo a participação efetiva e conjunta de outros órgãos de saúde junto a escolas, foi essencialmente citada para uma ação conjunta entre pais e professores, pois a ausência de laudos e diagnósticos precisos sobre as deficiências impedem e restringem a ação efetiva do professor na elaboração da aula e eficiência dos conteúdos aplicados.

Outro aspecto levantado pelos pesquisados, foi à compreensão dos professores quanto às diversidades encontradas não só físicas e intelectuais, mas as de origem social e discriminatórias fazendo com que repensemos a inclusão no âmbito geral para conseguirmos a integração e socialização em sala de aula.

Ao discutirmos este resultado, vimos que Nascimento, (2007) e Rodrigues (2007) ambos observam que as implicações da prática pedagógica na educação física, e os currículos acadêmicos que eram e são utilizado nas grades curriculares das universidades, já se consegue notar a evolução que a educação física vem sofrendo.

Porém, Nascimento (2007) e Rodrigues (2007) concordam que mesmo com disciplina de atividade física para pessoas com deficiências, fazendo parte do currículo das universidades e facilitando a aquisição do conhecimento, a área da educação física ainda sofre uma defasagem por falta de preparo de profissionais, falta de interesse e até mesmo de falta de conhecimento por parte dos profissionais da área.

Pois a formação de um profissional de educação física tem um papel fundamental para a sua atuação com o desenvolvimento no processo de ensino e aprendizagem de seus alunos, pode-se dizer que à formação profissional primeiramente, cabe à universidade, que tem como função criar recursos humanos para o desenvolvimento das atividades profissionais. (NASCIMENTO; RODRIGUES 2007)

Hoje muito se questiona não somente as políticas de organização da educação especial e da regular, mas também o próprio conceito de integração das diversidades. Ela é incompatível com a integração, já que prevê a inserção escolar de forma radical, completa e sistemática. Todos os alunos sem exceção devem frequentar às salas de aula do ensino regular, independente de credo, raça, cor ou religião por isso ela implica em uma mudança de perspectiva educacional, porque não atinge apenas os alunos com deficiência e os que apresentam dificuldades de aprender, mas todos os demais, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral.( MANTOAN, 1999)

Quanto às estruturas físicas acima mencionadas vemos que todas as escolas brasileiras, públicas e particulares, são obrigadas por lei a fazer as modificações arquitetônicas necessárias para atender os requisitos da acessibilidade, com base na Lei 10.098. O que nos falta é a aplicação e fiscalização dos órgãos competentes quanto ao cumprimento da mesma.

Pergunta 7.

O que fazer para superar a exclusão na Educação Física escolar, dos alunos com deficiência física ou intelectual?

Ao professor da região sudoeste, haveria de ter a mudança na infra-estrutura física das escolas, para que exista acesso a todos, materiais diversificados e dirigidos (utensílios específicos), cursos preparatórios específicos, palestras com profissionais especializados que vivenciam a inclusão e a integração no dia a dia, para que possamos trocar experiências.

Ao professor da região noroeste, a capacitação é o caminho, com especialização em conhecimentos amplos, com infra-estrutura física adequada e humana com professores especialistas e cuidadores. E principalmente, que haja na Secretaria de Educação um órgão especifico, como uma Diretoria para coordenar com acompanhamento especifico, especialistas no desenvolvimento e na capacitação.

Ao professor da região sudeste, ele não acredita que só esta disciplina consiga fazer algo, pois o problema e macro social, e enquanto todas as esferas (saúde, educação, e outras) não trabalharem juntas não conseguiram muitos resultados expressivos.

Ao professor da região Oeste, superar os paradigmas da aptidão física e psicomotora. Compreender a aula de educação física como espaço de produção cultural também relacionada ao movimento, mas não só.

Ao professor da região Metropolitana, são as sugestões que fazem a diferença, mas precisamos de mais reconhecimento, cada aluno incluído deveria ter um acompanhante, cuidador ou professor especialista para que este aluno possa ser mais bem assistido, além de mais capacitação para todos.

Análise do resultado e discussões da sétima resposta.

A partir desta análise, iremos identificar muitas semelhanças nas respostas dos pesquisados, em relação à questão anterior de numero seis, pois para eles as dificuldades ou barreiras enfrentadas pelos professores na ação pedagógica de suas aulas refletem diretamente em propostas futuras para se evitar que a exclusão ocorra, promovendo a integração e socialização através de todos.

Pois em geral todos os professores pesquisados relataram que as dificuldades enfrentadas diariamente em suas estruturas de ensino, colaboram muito e negativamente para a inclusão, a estrutura física, a ausência desta estrutura como piso tátil para cegos, rampas de acesso ao invés de degraus, banheiros e sanitários adequados e outras mais citadas podem contribuir muito. Pois é através destes espaços que cadeirantes cegos e outras deficiências se utilizam no seu dia a dia.

Os sistemas de ensino devem organizar as condições de acesso aos espaços, aos recursos pedagógicos e à comunicação que favoreçam a promoção da aprendizagem e a valorização das diferenças, de forma a atender as necessidades educacionais de todos os alunos. A acessibilidade deve ser assegurada mediante a eliminação de barreiras arquitetônicas, urbanísticas, na edificação – incluindo instalações, equipamentos e mobiliários – e nos transportes escolares, bem como as barreiras nas comunicações e informações. (MEC/ SEESP, 2007)

Outro fato também citado pela maioria, a necessidade de uma estrutura humana mais próxima como os cuidadores e especialistas, que são pessoas contratadas pelos órgãos competentes das esferas públicas ou municipais que auxiliam e dão o suporte necessário para que as aulas no seu âmbito geral transcorram da melhor forma possível, os cuidadores permanecem ao lado dos alunos auxiliando-os durante todo o período e somente intervindo quando necessário, ou quando a autonomia do aluno é limitada, os especialistas ou professores especialistas colaboram com o professor na compreensão das diversas deficiências, dando respaldo na elaboração das atividades em aula de acordo com cada aluno deficiente respeitando seus limites e no planejamento de atividades futuras para a promoção da inclusão, socialização e integração.

Cabe aos sistemas de ensino, ao organizar a educação especial na perspectiva da educação inclusiva, disponibilizar as funções de instrutor, tradutor/intérprete de Libras e guia-intérprete, bem como de monitor ou cuidador dos alunos com necessidade de apoio nas atividades de higiene, alimentação, locomoção, entre outras, que exijam auxílio constante no cotidiano escolar. (MEC/ SEESP, 2007)

Para Cidade (2002) a capacitação outrora citada pelos pesquisados se faz muito necessária e indispensável para que a inclusão ocorra, pois é através dela que o professor conhecendo a deficiência e seus limites, pode atuar de forma mais segura, atingindo os objetivos necessários para ação efetiva e pedagógica em aula,

E hoje cursos de extensão e especializações têm sido as ferramentas mais citadas pelos pesquisados. Para isso é importante que o professor tenha os conhecimentos básicos relativos ao seu aluno como: tipo de deficiência, idade em que apareceu a deficiência, se foi repentina ou gradativa, se é transitória ou permanente, as funções e estruturas que estão prejudicadas. Implica, também, que esse professor conheça os diferentes aspectos do desenvolvimento humano: biológico, físico, sensoriais, neurológicos, cognitivo, motor e sua interação social e afetivo-emocional. (CIDADE, 2002.)

Há também a interdisciplinaridade, citada entre as diversas áreas de atuação das esferas pública como a saúde e o serviço social de acompanhamento da família, não somente limitando ao setor de educação esta tarefa, pois essa interação iria nos dar o respaldo necessário para que este aluno se efetivasse realmente nas escolas, facilitando sua inclusão.

A criação de um órgão regulador dentro das secretarias de educação também foi citada, para o pesquisado esta secretaria daria o suporte necessário para escolas, professores e familiares empenhados na inclusão e integração dos deficientes, atuando não somente no primeiro setor, mas também no segundo e terceiro setor. Sabemos que á inclusão escolar é pauta constante de discussão e estudos, mas a tarefa de incluir os alunos com deficiência em nossas aulas, não basta por si só, e necessário fazer a integração e socialização, e não é somente tarefa da educação, mas de todos. (BRASIL CONSTITUIÇAO FEDERAL, 1988).

Devemos também superar os paradigmas da aptidão física e psicomotora, e compreender a aula de educação física como um grande espaço de produção cultural e de diferentes aspectos, também relacionada ao movimento, não somente de aquisição, mas de compreensão interatividade e superação. Por isso participar de um processo deste tipo, é estar predisposto sobre tudo a considerar e respeitar as diferenças individuais, criando a possibilidade de aprender sobre si mesmo e sobre outro, sobre toda e qualquer situação de diversidade, sejam de idéias sentimentos e ações que somadas, incluem, integram e socializam a tudo e a todos. (CIDADE; FREITAS 2002).

CONCLUSAO

A presente conclusão nos remete a pensarmos que inúmeras pesquisas, ainda podem ser obtidas através do tema inclusão na ação efetiva das aulas de educação física, pois no decorrer deste trabalho se notou que os pesquisados utilizaram uma retórica muito pontual, que denota da crescente necessidade de políticas publicas de melhorias nas estruturas físicas e humanas do ambiente escolar, como fatores relevantes para o êxito no processo de inclusão nas aulas de educação física, por isso, há ainda um enorme campo a se pesquisar sobre o tema, na medida em que ações públicas voltadas à área escolar se realizam.

Analisamos e identificamos logo de inicio que a inclusão é uma pratica de educação voltada para todos, mas para que isso aconteça é necessário que muitos paradigmas sejam transcendidos, é necessário que todos os professores compreendam esta realidade crescente nas aulas de educação física, que a aptidão física e a cultura do movimento são abrangentes para todos, desde que respeitadas às diferenças e limitações de cada aluno, pois nosso ambiente de aula dispõe de uma maior liberdade para organizar os conteúdos que se pretendem ser vivenciados ou aprendidos pelos alunos nas aulas, e somos vistos como professores que desenvolvem mais atitudes positivas perante os alunos, talvez devido aos aspectos expressivos no âmbito cognitivo, motor e afetivo da disciplina. Posso concluir ao identificamos que os professores de educação física apresentam atitudes mais favoráveis à inclusão e com maior facilidade de encontrar soluções para a inclusão em aula, por isso essa atitude positiva e dinâmica.

Compreendemos que houve a evolução das práticas pedagógicas inclusivas nas aulas de Educação Física, quando descritas pelos pesquisados que na sua maioria, muitos foram precursores da inclusão em suas aulas no ambiente escolar, no início de seus trabalhos na carreira como docentes, e que a falta de um conteúdo mais voltado à inclusão, sobre o aspecto disciplinar durante a formação na graduação, foi relevante para a aquisição de praticas inclusiva em suas aulas, através da literatura atual da época, até os dias de hoje que contam com um acervo literário mais abrangente e especifico.

Observamos que o conceito de capacitação para todos os professores é unanime e que se torna uma tarefa difícil e até mesmo improvável que se consiga atuar efetivamente com êxito em seus objetivos de aula, sem que haja cursos de extensão, especialização ou de capacitações básicas direcionadas a compreensão das diferentes deficiências seus principais sintomas, limitações e implicações do exercício físico durante as aulas e seus efeitos.

Também concluímos que muitas ações pedagógicas efetivas de aula, não são realizadas não somente por falta de conhecimentos específicos conceituais, mas pela falta de estruturas físicas e humanas adequada aos deficientes, onde o procedimento de aula em si se torna uma tarefa difícil tanto para professores, quanto para os alunos com deficiência. E as classificamos segundo sua relevância, a seguir como; rampas de acesso para cadeirantes, piso tátil para cegos, pisos mais adequados para quadras e salas de aula, material adequado desde esportivos como bolas e cestos, como utensílios básicos para alimentação e outras tarefas do dia a dia, a ausência do material humano também dificulta as aulas, são eles os cuidadores e professores especialistas que auxiliam o deficiente durante as aulas, dando mais autonomia para o aluno no transcorrer das aulas e suporte para que os professores atuem com mais êxito em suas aulas durante o acompanhamento das atividades dirigidas, e ações interdisciplinares entre os órgãos de saúde e educação. Para que os alunos com deficiência tenham seu diagnóstico e acompanhamento mais atualizados e precisos, dando suporte para que as escolas professores e pais se integrem no processo inclusivo e social de todos.

Ao concluirmos devemos refletir nossas ações futuras no processo de inclusão escolar desde a área humana onde nós professores somos indispensáveis, sendo capacitados e atualizados, ultrapassando as barreiras das estruturas físicas que devem ser sempre transpostas para que haja políticas públicas voltadas para a inclusão de todos os deficientes, também se faz necessário à busca constante de capacitações dos professores, para que alcance uma educação física inclusiva de qualidade para todos sem exclusão.

E essa educação física inclusiva, exige a ação pedagógica de conceitos mais abrangentes e autônomos na superação de limites, que irão superar os paradigmas das barreiras da inclusão, transformando nossas aulas em ambientes de reprodução da cultura do movimento repletos de integração socialização de todos.

É importante destacarmos que a apesar dos avanços da educação física em nosso país, ainda há a necessidade de novas políticas públicas, trabalhos com família, modificações nos ambientes educacionais, a garantia de direitos e suas diretrizes englobadas nos sistemas sócios educacionais, que apesar de serem garantidos na Lei, ainda há precariedade e exclusão no ensino em muitas regiões, afinal é através da educação que mudaremos a visão da sociedade, transformando em um novo modelo igualitário para todos independente de sua condição física ou social, mas na construção de uma educação para todos.

Ao descrever esta pesquisa, verificou-se que os pesquisados em sua grande maioria, tiveram uma grande inclinação para o apontamento das necessidades de mais políticas públicas, voltadas as estruturas físicas e humanas para os alunos com deficiência nos ambientes escolares, como fatores relevantes que interferem na atuação do professor de educação física na prática efetiva de suas aulas, devido ao comprometimento e fidelidade com os resultados da pesquisa obtida, todos os dados foram analisados e discutidos sob o referencial teórico e atual de acordo com a literatura vigente.

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Direitos Autorais cedidos a CORDE para publicação.

Azevedo, Ãngela celeste Barreto; Malina André. MEMÓRIA DO CURRÍCULO DE FORMAÇAO PROFISSIONAL EM EDUCAÇAO FÍSICA NO BRASIL. Ms. ÃNGELA CELESTE BARRETO DE AZEVEDO Doutoranda em Educação Física – Universidade Gama Filho E-mail: angelacbazevedo[arroba]bol.com.br Ms. ANDRÉ MALINA Doutorando em Educação Física – Universidade Gama Filho; Professor Auxiliar – Universidade Estácio de Sá Professor Adjunto – Universidade Católica de Petrópolis E-mail: andremalina[arroba]uol.com.br

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ANEXOS

9.1 Termo de consentimento livre e esclarecido para participação na pesquisa

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA PARTICIPAÇAO NA PESQUISA

PROJETO DE PESQUISA: ANÁLISE SUBJETIVA DOS PROFESSORES DE EDUCAÇAO FÍSICA SOBRE A INCLUSAO DE ALUNOS COM DEFICIENCIA NO AMBIENTE ESCOLAR.

Responsável: Prof. Dr. Istvan de Abreu Dobranszky.

Pesquisador executante: André Paulo da Silva Mendes.

Eu,___________________________________, RG________________, residente à rua ________________________________, n°____, do bairro___________________, na cidade de _________________, estado de ___, concordo em participar voluntariamente do Trabalho de Conclusão de Curso acima nomeado e detalhado a seguir, desenvolvido na Faculdade de Educação Física da Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Tenho conhecimento de que:

  • O estudo será realizado no CCHSA, com o objetivo de O objetivo deste trabalho é identificar as propostas dos professores de educação física de Campinas, quanto à prática efetiva da inclusão dos alunos com deficiência física ou intelectual nas aulas.

  • Não haverá riscos, de qualquer natureza, para os participantes;

  • Será solicitado ao participante que participe de um questionário, semi estruturado.

  • Tenha o conhecimento de que poderei solicitar o esclarecimento dos resultados a qualquer momento.

  • Os dados obtidos serão utilizados exclusivamente com finalidade científica, mantendo-se o meu anonimato;

  • As informações terão caráter confidencial e o estudo zelará pela minha privacidade;

  • O estudo será supervisionado pela Dr. Istvan de Abreu Dobranszky, docente da Faculdade de Educação Física da Pontifícia Universidade Católica de Campinas e os dados serão coletados pelo aluno André Paulo da Silva Mendes da Faculdade de Educação Física;

  • Tenho a liberdade de me recusar a participar ou retirar o meu consentimento, em qualquer fase do estudo, mesmo que eu tenha autorizado;

  • Não haverá despesas para a participação no estudo;

  • Este termo possui duas vias: uma para o pesquisador e uma ficará em meu poder, como sujeito da pesquisa.

Declaro ter lido as informações acima descritas.

Campinas, _____/___________/2013.

Nome do voluntário:__________________________________

Assinatura do voluntário:_______________________________

Em caso de intercorrência, deverei entrar em contato com: Prof. Dr. Istvan de Abreu Dobranszky.

9.2 Questionário semi- estruturado.

Questões disparadoras dissertativas.

  • 1. A inclusão é abordada da mesma forma, desde sua Graduação?

  • 2. O que você relataria de ausência, durante sua formação acadêmica na graduação, que auxiliaria na inclusão em sala de aula, no ambiente escolar?

  • 3. Quais deficiências a Sra. (Sr) encontrou mais dificuldade em trabalhar?

  • 4. Você já vivenciou a inclusão de um/a pessoa com deficiência? Quando? Pode nos contar esta experiência?

  • 5. Atualmente você tem algum aluno com deficiência? Se sim, qual a deficiência?

  • 6. Na história da educação física, os alunos com deficiências têm conquistado cada vez mais o seu espaço. No entanto, os estudos mostram que muitos professores não se sentem preparados para lidar com essa clientela. Você pode nos relatar o que é necessário para realização da inclusão?

  • 7. O que fazer para superar a exclusão na Educação Física escolar, dos alunos com deficiência física ou intelectual?

AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar quero agradecer a "Deus", pois tudo o que foi realizado até aqui é fruto de sua presença e carinho em meu coração.

Agradeço a minha esposa e amiga incondicional Rosana Mendes, que desde o início sempre me incentivou e me motivou nos momentos mais difíceis desta jornada.

Agradeço ao meu filho Samuel Mendes, pois durante muitas noites em claro, permaneceu ao meu lado, até que finalizássemos todas as tarefas e trabalhos.

Agradeço imensamente ao meu orientador e professor Dr. Istvan Dobranszk que não só me auxiliou, mas me proporcionou todo o suporte necessário para pesquisa e produção literária deste trabalho, sempre com muita dedicação e paciência.

Quero agradecer minha professora e co-orientadora Renata Costa de Toledo Russo, que me auxiliou em todos os momentos, e foi minha grande mentora para a produção deste trabalho.

Ao finalizar agradeço aos meus pais Pedro e Levina Mendes, meus irmãos Tiago e Fernando Mendes por me apoiarem, e aos meus grandes amigos que sempre me apoiaram e tiveram muita paciência e compreensão nos momentos mais difíceis para a realização deste grande e importante passo em minha vida, Guilherme Brandão, Bruno Vicente, Jessica Machado, Cauisa Marques e Bianca Dalaqua.

DEDICATÓRIA

Dedicado á BEATRIZ QUIRINO MENDES.

 

Autor:

André Paulo Da Silva Mendes

andremendes.edu.fisica[arroba]gmail.com

Trabalho apresentado na disciplina de conclusão de curso, da Faculdade de Educação Física do Centro de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas da Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Orientador: Prof. Dr. Istvan Dobranszk

PONTIFICA UNIVERSIDADE CATOLICA DE CAMPINAS

CENTRO DE CIENCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS

FACULDADE DE EDUCAÇAO FISICA

PUC- CAMPINAS

2013

Partes: 1, 2, 3


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