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Avaliação do impacto do diagnóstico e tratamento da doença de Parkinson junto ao cuidador familiar (página 2)


O surgimento desse fármaco ocorreu por volta de 1975, revolucionando o tratamento da doença de Parkinson, assim resultando na recuperação da mobilidade dos pacientes seriamente comprometidos. A partir de então a doença de Parkinson se tornou a primeira doença degenerativa do Sistema Nervoso a ser tratada com a reposição de neurotransmissores, porém mesmo com seus efeitos benéficos surgiram alguns problemas ocasionados pela L-dopa como a intolerância gastrointestinal, alterações psiquiátricas, movimentos involuntários, sonolência ou insônia, depressão e até mesmo distúrbios da marcha (1,5), tornando-se necessário para o Parkinsoniano ter ao seu lado uma pessoa que possa assisti-lo, ou seja, um cuidador. Muitas vezes esse cuidador é a pessoa mais próxima (cônjuge, filhos, pais e etc). A ocupação de cuidador integra a Classificação Brasileira de Ocupações – CBO sob o código 5162, que define o cuidador como alguém que "cuida a partir dos objetivos estabelecidos por instituições especializadas ou responsáveis diretos, zelando pelo bem-estar, saúde, alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer da pessoa assistida". É a pessoa, da família ou da comunidade, que presta cuidados à outra pessoa de qualquer idade, que esteja necessitando de cuidados por estar acamada, com limitações físicas ou mentais, com ou sem remuneração (12). Para tornar esses cuidados mais viáveis financeiramente, existem alguns meios e é de extrema importância a divulgação para que o cuidador e o paciente possam exercer os seus direitos. A legislação brasileira assegura aos portadores de doenças graves alguns direitos especiais, o exercício desses direitos não cura, mas alivia. O Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) assegura aos celetistas portadores de doenças graves, quando não puderem se sustentar com base em conclusão de laudo médico, o direito a aposentadoria por invalidez, independente do pagamento de 12 contribuições (sem carência), desde que inscritos no Regime Geral da Previdência Social INSS. O segurado do INSS que necessitar de assistência permanente de outra pessoa, a critério da pericia médica, o valor da aposentadoria por invalidez será aumentado em 25%, independente do valor do teto do beneficio, a partir da data de sua solicitação (14). A luta contra a doença serve de complemento ao tratamento médico fazendo com que a mesma tenha maiores possibilidades de êxito. Muitos desconhecem as leis e geralmente não desfrutam dos seus direitos, abrindo procedentes para cogitarmos uma possível deficiência no sistema atual de saúde. O cuidador familiar é a pessoa mais próxima na maioria das vezes que se esforça para se adaptar à situação evidenciando dificuldades dos familiares na trajetória de adaptação. Freqüentemente lidam com vários tipos de dificuldades (emocionais, financeiras e pessoais) e do próprio diagnóstico e tratamento de seu ente. Sendo assim, acreditamos que o olhar do profissional de saúde deve estar voltado para este aspecto, fornecendo assistência não só ao paciente, mas também aos familiares.

Alguns estudos têm demonstrado que cuidar nem sempre é uma imposição, mas uma vontade própria, devido a laços afetivos existentes entre os cuidadores e cuidados, onde podem aparecer vários sentimentos como retribuição, tristeza, pena, ansiedade e nervosismo, e até a raiva. Aprender a lidar com estas questões depende não só da boa vontade, mas de preparação emocional, técnica e até profissional. Com este trabalho pretendi descrever as repercussões psicossociais causadas pela doença de Parkinson no cuidador familiar. O interesse pelo tema surgiu por observar pacientes e moradores de uma Residência Terapêutica (popularmente conhecida por asilo). Pude perceber que não só o paciente é abalado pela doença, mas também toda a rede de relações que estabelece principalmente o ciclo familiar mais propriamente. Nota se que com o conhecimento do curso clínico da doença e do prognóstico torna-se mais fácil a aceitação da doença e a busca pelo tratamento adequado e em função da gravidade do diagnóstico. Nesta perspectiva acreditamos ser possível associar a angústia gerada aos estágios discutidos por Kubler Ross em função da possibilidade iminente de morte (11). Vale salientar que a Doença de Parkinson não significa morte, porém no imaginário de muitos cuidadores e pacientes esta idéia prevalece. Sabe se que a morte se revela a nós a todo instante e em todas as circunstâncias, pois o seu registro está em nossas células, em nossas emoções, em nosso Sistema racional. "Nós podemos até retardá-la, mas não podemos escapar dela". (KÜBLER-ROSS) (11). Porém em alguns diagnósticos de doenças crônicas o seu temor é presente.

2. Objetivo geral:

Avaliar o impacto do diagnóstico e tratamento da Doença de Parkinson junto ao cuidador familiar.

2.1 Objetivo específico: Descrever as repercussões psicossociais causadas pela doença de Parkinson no cuidador familiar.

3. Metodologia:

A - Tipo de estudo: Para desenvolvimento do presente trabalho foi realizada uma pesquisa qualitativa utilizando se como instrumento entrevistas semi-abertas norteadoras. Convém salientar que segundo Turato (8) a pesquisa qualitativa não se caracteriza apenas pelo simples objetivo de obtenção de informações pelo fato do pesquisador ser movido por uma atitude de acolhimento das angustias e ansiedades da pessoa em estudo. Com a pesquisa acontecendo em ambiente natural (setting da saúde), e mostrando se particularmente útil nos casos onde tais fenômenos tenham estruturação complexa, por serem de foro pessoal e íntimo ou de verbalização emocionalmente difícil (8). O pesquisador também procura um enquadramento da relação face a face, valorizando as trocas afetivas mobilizadas na interação pessoal e escutando a fala do sujeito com foco sobre tópicos ligados a saúde/doença, aos processos terapêuticos, aos serviços de saúde e sobre como lidam com suas vidas, baseando-se em estudos de casos com cuidadores familiares portadores da doença de Parkinson.

B – População de amostra: A amostra foi composta por seis cuidadores familiares de pacientes com diagnóstico de Parkinson. Critério de inclusão e exclusão; cuidadores há pelo menos um ano, familiar de parkinsonianos e que façam parte de uma mesma associação.

C - Local de pesquisa: Os dados foram coletados no domicilio dos pacientes e durante as reuniões desenvolvidas por uma associação voltada para pacientes com Parkinson no Município de Campinas- SP Brasil.

D – Coleta dados: Foram realizadas entrevistas semi abertas com roteiro prévio e estabelecido a partir das seguintes questões norteadoras: 1. Conte-me como era sua vida antes de se tornar cuidador (a); 2. Conte-me como tem sido sua vida depois de se tornar cuidador (a); 3. Fale-me como é ser um cuidador; 4. Como foi o processo de aprendizado do cuidar;

E – Pressupostos éticos: Antes da pesquisa ser aplicada foi fornecido o termo de Consentimento Livre e Esclarecido a instituição e aos pesquisados. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética da Universidade de Nove de Julho para aprovação. Avaliação e demonstração dos dados colhidos foram analisadas através das respostas ao questionário. Elaborados de acordo com as diretrizes e normas regulamentadas de pesquisa envolvendo seres humanos atendendo à Resolução n.º 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde do Ministério de Saúde – Brasília – DF. Não oferecendo riscos ou benefícios de qualquer espécie para nenhum participante; F - Análise de dados: Analise dos dados foi realizada apoiando se no método de Analise de Conteúdo de Bardin (17). A maioria dos autores refere-se a Analise de Conteúdo como sendo uma técnica de pesquisa que trabalha com a palavra, permitindo de forma prática e objetiva produzir inferências do conteúdo da comunicação de um texto replicáveis ao seu contexto social. (9)

4. Apresentação dos Resultados:

A amostra foi composta por seis cuidadores familiares com idade entre 46 e 77 anos, membros de uma Associação que congrega pacientes com diagnóstico de doença de Parkinson, bem como seus familiares, localizada numa cidade do interior do Estado de SP. Todos os participantes do estudo são cônjuges dos parkinsonianos e assumem o papel de cuidadores há mais de 6 anos sendo que o mais antigo assumiu o papel há 14 anos. Referente à profissão dos participantes, tivemos duas professoras (aposentadas), um vendedor, um motorista, uma bióloga (aposentada) e uma costureira. As entrevistas foram previamente agendadas de acordo com a disponibilidade dos participantes e realizadas na residência do Cuidador com duração de cerca de uma hora à uma hora e trinta minutos. Para assegurar a confidencialidade das informações obtidas, os participantes receberam nomes fictícios, mas vale salientar que, ao realizar a alteração, procuramos manter o sentido dado ao significado de cada um deles.

Descrição das famílias:

FAMILIA

CUIDADOR

PROFISSAO

TEMPO DE INICIO DOS SINTOMAS

TEMPO DE DIAG

Santos

Marido

Vendedor

6 anos

5 anos

Andrade

Esposa

Professora aposentada

14 anos

5 anos

Silva

Esposa

Professora aposentada

12 anos

8 anos

Alves

Marido

Jornaleiro

12 anos

11 anos

Rodrigues

Esposa

Bióloga

12 anos

9 anos

Fonseca

Esposa

Costureira

14 anos

12 anos

4.1 Dados das entrevistas:

Após a obtenção dos dados das entrevistas, como proposto no projeto inicial, optamos por fazer uma releitura das falas, bem como procurar compreender os sentidos do cuidar a partir do material obtido. A seguir faremos uma breve exposição de recortes que acreditamos retratar a partir da análise de conteúdo Proposta por Bardin(17) onde,o que se procura não é estudo o língua ou da linguagem, mas sim a determinação parcial do que chamaremos de produção dos sentidos dados ao texto de acordo com o conteúdo das mensagens.

4.1.1 A mulher e a tarefa do cuidar:

Santos

A mulher é mais dedicada a casa tem aquela jornada dupla à gente não tem aquele costume de trabalhar fora e fazer as rotinas da casa, mas ela faz tudo que ela sempre fez em casa só que mais devagar no ritmo dela.

Silva

Nós estávamos conversando com uma amiga e ela estava falando que além da pressão da sociedade tem aquela coisa que depende do sexo. O homem quando é cuidador é coitadinho e a mulher esta sempre fazendo alguma coisa errada, esse é o problema da sociedade.

Eu não me sinto como cuidadora, me sinto companheira mesmo, companheira até hoje.

Acho que é mais o lado psicológico, você sabe que a pessoa tem um problema que você não sabe o que é e a pessoa parece que não esta dando bola e a sociedade parece que fica te cobrando, a sociedade cobra muito do cuidador, ou ele é muito protetor ou acha que ele é omisso e deixa daquele jeito.

Fonseca:

Eu trabalhava numa confecção e eu era modelista e passei a trabalhar em casa como costureira pra poder dar uma assistência pra ele, se ele ficasse só em casa não sei mais o que seria da vida dele, que ele não queria mais sair de casa, levantar e ficava o dia todo deitado.

4.1.2 Sofrimento e angústia na demora do diagnóstico decisivo:

Alves:

Ela tinha muita dor na coluna e começou a puxar a perna e jogava o braço, nunca teve tremor. Era como se ela tivesse tido um derrame e só descobriu sobre o Parkinson depois de seis anos investigando o problema...

Ela achou que eu ia desistir dela por causa da saúde que estava sendo alterada, agora esse problema passou porque nós conseguimos entrar em contato com um especialista

Andrade:

4.1.3 Doença reforçando vínculos afetivos:

Alves

Se eu tiver que ir pra china ou pro Japão fazer pesquisa pra melhorar a saúde dela eu vou..., então você coloca na mente que esta fazendo por amor não por obrigação...

Andrade

Eu sou aposentada, minha recompensa é o amor dele por mim...

Andrade

Me sinto companheira mesmo., eu sou aposentada então estou sempre junto, participando das consultas, acho que estreitou muito mais os laços.

Rodrigues

No momento que você leva o seu pensamento pensando em outra pessoa, você vai me dizer que isso é casamento, mas não. Isso é ser cuidador.

Santos

Acredito que é mais o emocional, tenho que me esforçar cada vez mais pra dar mais atenção pra ela, pra diminuir esse problema dela, ser mais suave pra ela, ser mais solidário pra levar esse problema da melhor forma possível.

Alves

O meu irmão tem Parkinson também e apesar de ter descoberto no ano passado, ele esta muito pior e eu acho que é porque ele é sozinho, ter alguém , uma família é muito importante nessas horas...

4.1.4 Dificuldade na obtenção de orientação sobre a doença:

Cinco dos seis participantes referiram não ter recebido bem a informação do diagnóstico da doença de seu familiar, hora por desconhecimento por parte dos profissionais

Alves

A médica me explicou meio por cima, mas eu aprendi mesmo sobre Parkinson assistindo as palestras e na convenção em SP.

Santos

Foi uma coletânea de informações um pouquinho daqui um pouquinho dali quando a gente ficou sabendo

Eu acho que tem muita coisa pra ser aprendida ficou pilastras, informações como o que seria importante para cuidador.

Rodrigues

Tem palestras por ai que não sei até que ponto ajuda porque tem um nível muito acadêmico (corpo negro, neurônios, patati, patata), fica uma coisa muito elevada e muito difícil das pessoas entenderem...

Eu acho que tem pouca informação por ai e errada eu acho que uma das coisas fundamentais da associação, por exemplo, que as pessoas mais gostam é sempre conversar com os outros... Trocar idéias e informações eu tenho problema com isso.

Fonseca

Eu fui aprendendo primeiro com o neurologista depois eu fui pesquisando na internet, eu me informei muito por internet e livrinhos e fui encaixando coisas e deu tudo certinho.

Eu acho que deveria divulgar mais a doença até para adquirir o apoio da família porque eles não entendem a doença.

6. Discussão:

O termo "família" vem do latim "famulus" e significa "escravo doméstico". Este termo foi criado na Roma antiga, com o passar do tempo no direito Romano Clássico esse termo foi crescendo e ganhando a sua importância "família natural" modificando de tal forma que passou a ter valor consangüíneo com base nos vínculos de casamento e suas relações jurídicas como pai, filhos e cônjuges (21,22). Um dos aspectos presentes em todas as entrevistas, diz respeito ao papel da mulher enquanto cuidadora. Desde os primórdios da história, a figura feminina sempre aparece como responsável direta pela atividade de cuidar, fazendo com que esta sempre fosse uma tarefa associada à mulher. Fato este percebido desde relatos sobre os povos nômades primitivos onde no restabelecimento do cultivo da terra a mulher era colocada como parte fundamental com o que era considerada habilidade da pratica do cuidar (18). Atualmente, percebe-se que a tarefa do cuidar ainda aparece associada à mulher, onde nas relações de gênero, embora o homem tenha assumido novos papeis, ainda é esperado que apesar de seu desenvolvimento profissional ela também desempenhe com satisfação tais tarefas, mesmo que para isto tenha que associá-la a outras atividades como a maternidade, emprego e carreira profissional.Nota-se que assim como no presente estudo, este aspecto corroborado, salientando inclusive outro aspecto relevante: um incremento no número de cuidadores domiciliares em casos de doenças crônicas. Estudos apontam que no ano de 2006, cuidadores domiciliares se responsabilizaram por 90% de pacientes com doenças agudas, crônicas e déficits mentais (1). Aliás, em nosso trabalho este é um aspecto que muito nos chama a atenção, reforçando a idéia de que há a necessidade de maiores informações e maior agilidade no diagnóstico da doença, o que possivelmente comprometeria a qualidade de vida do paciente. Ainda de acordo com os dados, convém salientar a relação feita pelos cuidadores entre o diagnostico de doença grave e a possibilidade de morte. Neste sentido, acreditamos ser possível estabelecermos uma estreita relação entre os estágios diante da morte (já descritos anteriormente) e algumas situações apresentadas pelos entrevistados, como por exemplo, a negação frente ao inicio da doença e a própria depressão ao se depararem com o diagnostico final. Vale ressaltar que tais dados podem estar associados a um item já descrito, ou seja, a falta de informações sobre a doença. Sabemos que atualmente Parkinson não e sinônimo de morte, pois cirurgias e tratamentos multiprofissionais possibilitam na maioria das vezes conforto na rotina dos pacientes. Entretanto, e notório o fato de que na historia de cada família um novo capitulo foi aberto, onde a doença serviu como um marco, um ponto reestruturador de relações e sentimentos, dando lugar a uma reorganização de papeis.

7. Conclusão:

O presente estudo ressalta a importância de profissionais de saúde e poder público sobre a necessidade de desenvolver projetos focados na orientação, educação em saúde e apoio a pacientes e familiares capacitando-os para a prevenção de danos e enfrentamento dos desafios advindos da situação de adoecimento, pois quando bem assessorada a família torna-se mais coesa e capaz de tranqüilizar o paciente deixando-o tranqüilo e confiante quanto ao tratamento. O reconhecimento do cuidador enquanto pessoa fundamental para melhora na qualidade de vida do paciente nos leva a concluir também a importância da necessidade da criação de meios e recursos que favoreçam suas condições de vida, inclusive no que diz respeito ao aspecto financeiro. Na maioria das vezes, abdicam de suas atividades profissionais e rotineiras em detrimento do cuidado ao outro, fazendo com que muitas vezes se esqueçam dos cuidados consigo mesmos, apresentado como vimos grande dificuldade em falar e pensar sobre si, reforçando assim a importância de serviços e práticas profissionais que ofereçam espaço para a expressão de angustias e aflições de cidadãos tão importantes na área da Assistência a saúde.

7. Referencias Bibliográficas:

1. Figueiras MC, Sá MMG, Silva AKT, Vasconcelos CM, A Importância do Cuidador na Doença de Parkinson. [Internet] Interfisio 2008 fev.[capturado 17 de out 2009] Disponível em: http://www.interfisio.com.br/index.asp?fid=319&ac=1&id=6

2. Cambier J, Masson M, Dehen H. Manual de Neurologia. 9ª ed. Tijuca: Medsi; 1999.

3. Goulart RP, Barbosa CM, Silva CM, Teixeira-Salmela L, Cadoso F. O impacto de um programa de atividade física na qualidade de vida de pacientes com doença de Parkinson. Rev. bras. fisioter. 2005;9(1):49-55.

4. Gilroy JMD. Neurologia Básica. 2005; Revista: SP, 3ª Ed. Editora Revinter.(5,8,9,10)

5. Nicareta DH, Pereira AJS, Pimentel MLV. Distúrbios autonômicos na doença de Parkinson. Rev.Ass.Med.Brasil.1998; 44(2):120-22.

6. Karsch UM. Idosos dependentes: famílias e cuidadores. Caderno de Saúde Pública. 2003; 19(3):861-66.

7. Garrido R, Menezes PR. Impacto em cuidadores de idosos com demência atendida em um serviço psicogeriátrico. Revista de Saúde Pública. 2004;38(6):835-41.

8. Turato ER, Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa. Petrópolis: Vozes; 2003

9. Bauer MW. Análise de conteúdo clássica: uma revisão. In: Bauer MW, Gaskell G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 3a ed. Petrópolis (RJ): Vozes; 2002.

10. Gonçalves LHT, Alvarez AM, Arruda MC. Pacientes portadores da doença de Parkinson: significado de suas vivências Acta paul. enferm. . 2007; (20)  São Paulo Jan./Mar 11. Kübler-Ross E. Sobre a morte e o morrer. 7ª ed. São Paulo: Martins Fontes; 1996

12. Brasil. MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Atenção à Saúde- Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde guia pratico do idoso: [Internet] Brasília (DF): Ministério da Saúde, Tiragem 2008; ( Série A. Normas e Manuais Técnicos).[ capturado em 12 de Nov. de 2009] Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_cuidador.pdf

13. Teive  HAG. O Papel de Charcot na Doença de Parkinson. Arq. Neuro-psiquiatr.1998;1(56): ?? 

14. Teixeira ED. O caso do Sr. R. C. considerações sobre o auxílio doença e a aposentadoria por invalidez. Revista de Previdência Social. 2001; 252:800

15. Alvarez AM, Schneider P, Gonçalves LHT. Grupo de ajuda mútua de familiares de idosos portadores de Doença de Alzheimer e doenças similares do HU/UFSC. Rev Ciênc Saúde. 2002; 21(2):54-66

16. Oliveira OS, Nóbrega MML, Silva, AT, Filha MOF. Comunicação terapêutica em enfermagem revelada nos depoimentos de pacientes internados em centro de terapia intensiva. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 07, n. 01, p. 54 – 63, 2005.[capturado em 10 de maio de 2010] Disponível em http://www.fen.ufg.br

17. Laurence B. Analise de conteúdo. Presses Universitaires de France; 1977 edição 70

18. Gianinni T, Dornelles AM, Machado WCA. Historia da Enfermagem- Versões e Interpretações

19. Yavo IS ; Campos EMP; Ramalho, Mirian Aydar Nascimento . Casa de Apoio e Câncer Infantil: um estudo sobre cuidador acompanhante. 2008. (Apresentação de Trabalho/Congresso).

20. Minuchin, Salvador – Famílias: Funcionamento & Tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990. p. 25-69.

21. Stanhope M. – Teorias e Desenvolvimento Familiar. In Stanhope M ; Lancaster, Jeanette – Enfermagem Comunitária: Promoção de Saúde de Grupos, Famílias e Indivíduos. 1.ª ed. Lisboa : Lusociência, 1999. ISBN 972-8383-05-3. p. 492-514.

Anexo

Termo de Consentimento para Participação em Pesquisa Clínica

Nome do Voluntário:_____________________________________________________

Endereço:______________________________________________________________

Telefone para contato:__________________Cidade:________________CEP:________

E-mail: _______________________________________________________________

As Informações contidas neste prontuário foram fornecidas pelo aluno Horlene Pereira dos Santos Andrade Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário Nove de Julho) e Profª. Dr. Ivete Souza Yavo objetivando firmar acordo escrito mediante o qual, o voluntário da pesquisa autoriza sua participação com pleno conhecimento da natureza dos procedimentos e riscos a que se submeterá, com a capacidade de livre arbítrio e sem qualquer coação.

1.Título do Trabalho Experimental: "Estudo sobre o Impacto do diagnóstico e Tratamento da Doença de Parkinson junto ao Cuidador Familiar"

2. Objetivo: Avaliar o impacto do diagnóstico e tratamento da Doença de Parkinson

Junto ao cuidador familiar.

3. Justificativa: Necessidade de estudos que possibilitem melhora na qualidade de vida

do familiar refletindo nos cuidados junto ao paciente portador da doença de Parkinson

4. Procedimentos da Fase Experimental: Será realizado estudo de caso com cuidadores familiares de pacientes com diagnostico de doença de Parkinson associados e participantes e que exerçam este papel pelo período mínimo de um ano e que sejam associados a um grupo de apoio localizado na cidade de campinas;

5.Desconforto ou Riscos Esperados: Os voluntários não serão submetidos a riscos durante o período de estudo pois os instrumentos usados para coleta de dados visam levantar informações que tenham relevancia para pesquisa, ressaltando o sigilo e o respeito à dignidade humana, de acordo com os principios éticos que regem as intervenções em saúde.

6. Informações: O voluntário tem garantia que receberá respostas a qualquer pergunta ou esclarecimento de qualquer dúvida quanto aos procedimentos, riscos benefícios e outros assuntos relacionados com pesquisa. Também os pesquisadores supracitados assumem o compromisso de proporcionar informação atualizada obtida durante o estudo, ainda que esta possa afetar a vontade do indivíduo em continuar participando.

7. Métodos Alternativos Existentes: Possibilidade de buscar cuidadores fora da associação.

8. Participação voluntátria e retirada do Consentimento: o voluntário tem a liberdade de retirar seu consentimento a qualquer momento e deixar de participar do estudo.

9. Aspecto Legal: Elaborados de acordo com as diretrizes e normas regulamentadas de pesquisa envolvendo seres humanos atendendo à Resolução n.º 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde do Ministério de Saúde – Brasília – DF.

10. Critérios de inclusão/exclusão O participante da pesquisa tem o direito de conhecer as razões pelas quais foi incluído como sujeito da pesquisa

11. Garantia de confidencialidade e privacidade: Os pesquisadores asseguram o sigilo e privacidade dos voluntários quanto aos dados confidenciais envolvidos na pesquisa.

12. Formas de Ressarcimento das Despesas decorrentes da Participação na Pesquisa: Como a pesquisa será realizada em carater domiciliar ou nas reuniões previamente propostas na associação em questão, acreditamos que tais fatos não acarretaram nenhum onus aos participantes não necessitando assim ressarcimento de despesas.

13. Local da Pesquisa: Os dados serão coletados no domicilio dos pacientes e durante as reuniões desenvolvidas por uma associação voltada para pacientes com Parkinson no Município de campinas- SP Brasil.

14. Compromisso de não desistência da realização da pesquisa

Comprometo me a finalizar a presente pesquisa com todos os preceitos legais.

15. Compromisso com possíveis publicações dos resultados da pesquisa

Comprometo me a fazer o possivel para a publicação e divulgação do trabalho de pesquisa.

16. Compromisso de informar os resultados da pesquisa aos participantes da mesma

17. Telefones dos Pesquisadores para Contato: Prof. Ivete de Souza Yavo - (011) 3365-9308, Aluno Horlene Pereira dos Santos Andrade - (011 3694-4143)

18. Consentimento Pós-Informação:

Eu, ________________________________________________, após leitura e compreensão deste termo de informação e consentimento, entendo que minha participação é voluntária, e que posso sair a qualquer momento do estudo, sem prejuízo algum. Confirmo que recebi cópia deste termo de consentimento, e autorizo a execução do trabalho de pesquisa e a divulgação dos dados obtidos neste estudo no meio científico.

* Não assine este termo se ainda tiver alguma dúvida a respeito.

São Paulo, de de 2.009.

Nome (por extenso):______________________________________________

Assinatura:_____________________________________________________

Instrumento de coletas de Dados:

  • 1. Conte-me como era sua vida antes de se tornar um cuidador (a);

  • 2. Conte-me como ficou sua vida depois de se tornar cuidador (a);

  • 3. Fale-me como é ser um (a) cuidador (a);

  • 4. Como foi o processo de aprendizado do cuidar;

CRONOGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇAO DO ORIENTADOR PARA ENTREGA DO PROJETO.

Acompanhamento de Produtividade Individual

Encontros

1

2

3

4

5

6

7

8

Datas

24/03

07/04

14/04

21/04

28/04

03/05

12/05

19/05

Rubricas

Eu professor (a). Ivete de Souza Yavo orientadora do trabalho de conclusão de curso intitulado: Avaliação do Impacto do Diagnóstico e Tratamento da Doença de Parkinson junto ao Familiar.

Realizado pela aluna Horlene Pereira dos Santos Andrade

Encaminho nesta data o presente trabalho para apreciação, pois estou ciente e concordo com o conteúdo abordado pelo mesmo,

Atenciosamente,

AVALIAÇAO DO PROJETO PELO PARECERISTA

NOME DO ALUNO: Horlene Pereira dos Santos Andrade

RA: 906203115 UNIDADE: Memorial TURMA: 7º B1

TÍTULO DO TRABALHO: Avaliação do Impacto do Diagnóstico e Tratamento da Doença de Parkinson junto ao cuidador Familiar.

PROFESSOR ORIENTADOR: Ivete Yavo

Item avaliado

Nota máxima

Nota atribuída

Justificativa

Título

0,5

Introdução

1,5

Objetivos

1,5

Metodologia

2,0

Cronograma e Orçamento

0,5

Referencias bibliográficas

1,5

Anexos (conforme exigência do manual)

1,0

Formatação (fonte, parágrafo, espaçamento, paginação, etc)

1,5

NOTA FINAL: ________________ (_________________________________________)



Autor:

Horlene P. dos Santos Andrade Leninha

Graduanda em Enfermagem pela Universidade Nove de Julho

Orientador: Ivete de Souza Yavo

Doutoranda em Psicologia pelo Departamento de Psicologia da USP-IP/USP

Professora do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Nove de Julho

Área de Concentração: Saúde do Idoso

Artigo Científico apresentado a Universidade Nove de Julho referente ao Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do título de Enfermeiro

São Paulo



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