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Biodireito e diversidade humana (página 2)


Desde o início, é algo inato em todo homem dotado de vida, que é a sua capacidade de apreciar e dar valor, é um direito de viver intocável -mas não absoluto-, e que nós podemos contar com uma base segura para a defesa da dignidade humana.

O que é feito por cada ser humano é intrínseco a si mesmo, de quem é a actividade e que é responsável e é por isso que nós falamos sobre um sujeito, um sujeito digno de sua própria condição de ser humano e capaz de todos os recursos para a melhoria nele mesmo; desta forma o valor das mesmas coisas que dá o homem é recíproca no caso em que essas coisas vão apreciá-lo. Tudo ser criado (e além) o produzido por ele, é sempre acidente dele mesmo e aperfeiçoa-lo para dentro, goste ou não.

É um direito.

Portanto, cada ação e cada fato da vida humana, como resultado de um autor, é próprio do homem, e ele como sujeito tem que passar por estágios imperceptíveis, para que mantenha seus princípios. Primeiramente cumpre uma faceta pasivel, na sua primeira fase (Conceição, primeira etapa de uma criança de vida: "nasciturus", etc) onde ele está sujeito, aele é dada a vida pra depois aprender os valores no futuro -não muito longe-, mas ao longo do tempo, em seguida, acontecerá a atividade vital que permite que a vida, -a única coisa que realmente possuem-, como o gestor sujeito que trabalha como livre e autônoma para infundir "seus" valores dentro de uma sociedade que tem valores diferentes.

"Uma maneira prática de consolidar o respeito pelos direitos humanos é apresentar a história da humanidade a partir de sua luta pela dignidade, e que todos que querem escrever artigos para esta enciclopédia, podem fazer-lo" (A.A.V.V. Los Derechos Humanos en el siglo XXI. 1998:40 cfr. Javier Pérez de Cuéllar. Derechos Humanos).

A humanidade não pode mais adiar o desenvolvimento de normas comuns. A partir da constante luta pela dignidade humana irá apoiar especialmente no campo das ciências da vida. É possível o desenvolvimento de uma ética universal que todos consideram como boa e eficaz?

Devido aos avanços na ciência, as novas tecnologias precisam reconhecer progressivamente os direitos do homem: o direito à vida (e em particular para a saúde, a integridade, reprodução...) à comunicação de idéias, informação, etc; porque a liberdade de investigação, necessária para o avanço do conhecimento, deve vir da liberdade de pensamento.

O homem é um agente em isso que ele faz, é paciente para receber o que é dado. A definição assertiva nos leva a uma resposta lógica: o homem recebe a vida e valores (pela tradição, etc), e portanto, age de acordo com eles. Quando se começa a interagir com seu meio ambiente, ocorre a passagem do objeto que recebeu a vida para ser o sujeito ativo de seus próprios valores para designar a entidade a desenvolver um novo contrato social entre a ética eo direito (e direitos) a liberdade, ea vida.

VIDA QUE PARTE DA RAZAO E OS PRINCÍPIOS

Nós geralmente fundamos, criamos, organizamos e discutimos os nossos valores, mas: acreditamos neles? Eles são realmente úteis? A criança aprende a andar, andando; o adulto é, em grande medida, a educação das suas famílias e seus pais. Os princípios: são carregados ou feitos?

Definir-lo è o problema. Delinear os princípios como valor absoluto é um erro. Os valores são sem dúvida uma coisa: são ou não são (não são do todo objectivas), os princípios são orientadores (mas em movimento no campo subjetivo).

Para compreender os princípios, basta ter um olhar para nós mesmos e ver como eles nascem em nossas mentes as idéias de valor, o trabalho da razão, certamente, mas moldado pela sociedade ea cultura. Valores eas regras, mudam.

O indivíduo vai jogar em qualquer situação de decidir o que fazer e não, e em determinado momento não vai saber o que se agarrar na realidade. Em seguida, va colocar todas as suas habilidades para trabalhar com base na experiência. Naquele tempo, as situações infinitas, soluções, saltam em frente dele para então decidir de acordo com a consciência, qual é a sua escolha para essa circunstância, é a visão precisa que o homem possui: os seus princípios.

A definição proposta por Linneo (XVIII) do «Homo sapiens» só para mostrar como axioma inquestionável que o homem é comum a todos os de sua espécie: a humanidade. Portanto, não é razoável pensar que eles também eram princípios comuns e em comum acordo rigiesen o ético universal.

O homem para sua relação com os outros através de princípios, não podería fazer-lo em termos de ter os conhecimentos sobre os valores, mas a necessidade que tem de alcançá-los, que este é realmente o que distingue o homem (ORTEGA Y GASSET, José. Guillermo Dilthey y la idea de la vida. 1933:22) não é apenas um homem com seu pensamento, que é limitado apenas em uma forma de exercer esse pensamento, mas o seu objectivo, o que fazemos fora de dúvida de que temos caído através da experiência própria, muito influenciado por outros.

Nem tudo está claro no âmbito da razão e menos no domínio dos valores. É uma atitude, não só a possibilita da experiência conceitual ea história, mas também como um ciclo que nasce e se desenvolve, e que tanto os valores e princípios têm uma base humana e racional, ou seja, que são parte dele. Para tanto um como o outro podêm nascer, devem acontecer duas coisas: primeiro que o homem deixe as crenças tradicionais eo segundo estabelecer a razão, todo este processo é conhecido, porque a decidir, acreditando na razão, sentem a necessidade de justificar essas crenças, o que equivale a transformá-los em realidade, seu apoio e complemento.

Uma nova pergunta se coloca: como pode se criar um princípio de "valor", baseado na razão?

O homem vive muito bem instalado em suas crenças, e se o ajudam monetariamente, o melhor! não admira o que da mesma ea razão para estar lá, e de repente, há um encontro efetivo com outras crenças e perspectivas (princípios). A reunião eficaz é o ponto chave, é compreender que, para além dos nossos, existem outros princípios e possuem a mesma dignidade e de crédito. Portanto, a sociedade é multicultural e multidimensional.

É nesta sociedade em que o nascimento de um princípio de razão, nos tornamos conscientes de sua necessidade e, portanto, agir de acordo com a própria razão que está presente na mente, como idéia de verdade como a vida eo seu valor. O homem acredita no poder da razão e do conhecimento (ORTEGA Y GASSET, José. Ideas y creencias. 1934:390-391) e os frutos da razão, são precisamente aqueles que complementam ou substituem as velhas explicações da realidade e issas falaciosas regras morais que estávamos vivendo.

A fé ema razão tem formas e métodos para que o homem pode alcançar a verdade, esse caminho é percorrido nas pedras das idéias, e assim a única maneira que o homem pode se aproximar da verdade. Esta abordagem, um tanto filosófica, nos aproxima do real valor moral.

Ea verdade, ¿o que é?

É preciso considerar verdade a idéia que é coerente com a realidade: «Adaequatio rei et intellectus», (cf. SANTO TOMÁS DE AQUINO. Suma Teológica).

Mas nós não sair do tópico.

¿Que nos leva?

Em suma, é verdadeiro o pensamento que está em consonância com a realidade (assim como a ética com os princípios), isto é razoável, mas não excluem que uma certa idéia, se afasta da realidade, porque não è.

Agora, a vida humana eo uso da razão, impome a coerência com a realidade. A necessidade de viver e descobrir os princípios orientadores do nosso desenvolvimento, somos obrigados, do mesmo modo, a coerência entre o pensar eo fazer, de decifrar e interpretar o nosso meio ambiente para saber o que esperar e como justificar nossas vidas e nossas ações, liberdade e direitos, dignidade e progresso.

A hipótese científica, tenta descobrir o segredo do real. Nós não temos segurança para atingir ou alcançar aquilo que nos propusemos, mas sendo assim não temos escolha senão tentar. Enquanto o homem não descobriu nada além de seus princípios, pode ter dificuldades para reconhecer o seu fracasso em um julgamento, necessariamente perpétuo e perpetuamente necessário.

Viver. Esta atividade é uma experiência de grupo, mas consumida individualmente, e não pode ser medida ou considerada em termos com base em estatísticas ou médias, cada pessoa é levada a tomar decisões sobre as "suas" circunstâncias com algumas armas chamadas por nós mesmos: "princípios" e estas, relacionadas com todo, que, embora coletivo (como homem), é simultaneamente individual.

Não se pode andar ao mesmo tempo em direções opostas, mas a graça da vida é ir para onde se deve ir. Porque o que realmente importa em termos de vida e os princípios que a regem, será o fim ea estrada para alcançá-lo, mesmo que seja um sonho, uma utopia ou realidade para nos guiar. O verdadeiro objetivo é alcançar, vivendo cada passo para alcançar este objectivo que nos propomos.

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OUTROS LIVROS CONSULTADOS:

- ORTEGA Y GASSET, José. Obras Completas. VI Tomos. Revista de Occidente. Madrid 1950.

VI. Guillermo Dilthey y la idea de la vida (1933-34)

 

Autor:

Adan Prieto

adan_prieto[arroba]hotmail.com



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