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A construção social do bullying e seus desdobramentos na sociedade (página 2)


Partes: 1, 2, 3, 4

Até então era uma marca da Sociologia do desvio por longos anos ,em autores como BECKER(2008) e demais da tradição da Escola de Chicago essa visão antiga não era mais privilegiada nesse momento e sim o lócus das interações sociais constitutivas e às trocas nas relações iam formular e definir em cada ação uma teia de fatos e ações congruente com os processos sociais numa visão mais construtivista dos atos em si e à moralidade por quem foi feita e como os atos e pessoas foram se classificando na sociedade .

Como é ser um "desviante" e ter um modo de vida desviante o seu julgamento e o que se consistiria na visão do ato em si pensado pelos indivíduos e suas relações sociais à forma que eles o veem se enxergam nos atos e como à sociedade os rotula e estereotipa e define determinado ato como transgressor ou o seu praticante o autor de um crime grave em potencial uma ameaça ao bem viver da sociedade e sua estrutura organizada.

Os atos que representam desvio numa visão particular e classificatória do grupo junto com um estigma que se confirma na representação do que é ser desviante e em sala de aula como o trabalho versará em outras partes, fazendo parte de um todo ou de uma sociabilidade marcada por grupos inclusos no círculo escolar e destes se encontram subdivisões capazes de classificar e marcar o que é ser o diferente no seu modo de vida nas atitudes posturas, gestos e na visão de mundo e personalidade ,numa análise mais profunda vemos o caráter de desvio marcado por um aspecto positivista e racional e um outro cultural desse segmento jovem ,ambas em algum momento se cruzam ou se distanciam e são complementares ,em analogia à uma perspectiva cultural iria produzir uma visão de organização interna do grupo jovem ,onde uns se julgam e se mantem como símbolo de um conviver melhor culturalmente nessa faixa e organizado com seus hábitos de classe o que cada grupo produz como cultura entre às classes sociais ,podem exercer certo tipo de poder nessa estrutura, onde enfim poderiam defender seu modo de vida como correto e normal e serem "mini empreendedores morais" de sua própria moral como grupo, excluindo todos os estudantes que estão fora do círculo de amizades ou numa posição mais baixa nesse grupo segmentado e heterogêneo. Para estes o termo "mini empreendedor moral" cabe como uma análise minuciosa do fato de fabricarem suas "leis" (não jurídicas e de conduta) e terem o confronto direto com os "outsiders" das salas de aula no fundo pensam estar regulando à conduta correta e profundamente fazendo um bem em muitos casos sendo uma" bota ortopédica social", outros apenas por meio desse empreendimento buscam externar seus conflitos internos por meio do controle e punição de outros e elevar sua já baixa autoestima.

Acreditam muitas vezes estar fazendo um bem em muitos casos sendo uma" bota ortopédica social" outros apenas por meio desse empreendimento buscam externar seus conflitos internos por meio do controle e punição de outros e elevar sua já baixa autoestima escondida pelo seu comportamento violento.

No encontro desses mundos e universos internos ás rotulações e os estereótipos ou estigmas de GOFFMAN(1988) atuam quase como uma opera marcando o teatro das funções de cada uma das partes envolvidas, onde uma impulsionada pela visão cultural ou me permita dizer um "tipo ideal" de adolescente e suas relações sociais o modelo visto na televisão importado dos EUA principalmente construiu sua sociabilidade e sua visão de mundo até mesmo uma função na vida social ,pois essa etapa pode ser um marco de escolhas e decisões que determinam o futuro desses jovens ,o grande ensaio para à vida adulta.

Para ilustrar às teorias e dar uma ideia maior do campo da qual estaremos trabalhando nesse capítulo segundo (Silva, 2010) precisamos entender a escola como micro sociedade :

Infelizmente em grande parte das escolas, sejam elas públicas ou particulares deparamo-nos com uma hierarquia que quase reproduz ou sistemas de castas das sociedades mais desiguais. No mundo dos estudantes três classes costumam se distinguir " No sistema escolar ,encontramos outro micromundo ,uma subdivisão denominada universo dos estudantes .para definir de forma bem marcada a:os populares ,os neutros e os excluídos. (Silva,2010 ,pag 79)

Os populares são aqueles que conseguem emergir como superiores na interação onde dominam e se confirmam nesse pequeno universo micro social ,como modelos ou "tipos ideais" de sucesso interpessoal, são por características comuns à meninos populares e fortes de perfil atlético e meninas bonitas que correspondem ao perfil de beleza e à moda e atraem olhares desenvoltos dos rapazes ,e ,são mais destacados em atividades esportivas e sociais e tem grandes conquistas amorosas ,enfim correspondem ao grupo que por atender esses padrões toma à frente das ações nesse mini tecido social ou cenário das salas de aula e fazem justamente à imposição daquilo que é ou não é estar correspondente ao padrão e status desejáveis ,como o grupo que se impõe, logo assumem os papéis de empreendedores morais e os grandes classificadores do que seria o "desvio" ,pois à partir deles na sua relação com os demais grupos neutros e os excluídos ,criam o desvio e à rotulação desses últimos ,então reafirmam os padrões impostos pela mídia e à sociedade em geral e os personificam em atitudes ,no raio de ação do que podem exercem seu poder ,perante às outras classes ,se tornam tipicamente os ativos nas brincadeiras grupais .pela posição de força e popularidade que possuem .representam o auge e um modelo a ser alcançado por situação econômica favorável ou um ideal de vida que vai de encontro ao que os jovens veem como modelo em suas vidas o ser "descolado" e mais prestigiado.

Os neutros são aqueles que tentam ser igual aos populares em tudo e acabam por formar parte das suas relações sociais mas não fazem parte do seu círculo íntimo ,tendem à ser expectadores passivos pois há no seu ato de ver ,uma aceitação moral e cultural dessa lógica de relações e padrões e o medo de estarem na pele dos excluídos ,os outsiders do tecido social escolar ,ao mesmo tempo que precisam mediar e lutar para serem populares um dia ,estudos apontam que acabam sendo rebaixados nessa hierarquia de poder se n tiverem afinados com os interesses e tiverem um modo de vida e cultura parecido com o grupo popular ,são seres confusos e imaturos emocionalmente tanto como os excluídos .

Os excluídos basicamente são aqueles que representam o diferente os "out" de Outsiders da micro sociedade escolar ,são jovens e adolescentes que diferem dos padrões de classes e culturais advém justamente de famílias que detém valores tradicionais e não conseguem ser "legais" ou menos aceitáveis pela sociedade escolar ,por motivos que causam à noção de desvio ou uma transgressão ao aceitável pela comunidade ou o padrão de ser ou estar e o declínio das relações interpessoais e muitas vezes descaso com ás relações humanas ,esses jovens passam à sofrer pelo fato de serem diferentes e ai recaem para os populares na espécie de desvio, na concepção de desvio abrangente e pertinente ao contexto escolar ,ao realizarem atitudes inerentes suas personalidades ou uma característica étnica racial ,ou peso ,ou com capacidade intelectual grande ou pequena ,podem ser fatores que condicionam um "desvio" modo de vida desviante ou transgressor do tipo ideal ou o fator cultural de maior poder nesse grupo que seria promulgado pelos populares e descriminando e estigmatizando negativamente o grupo excluído ,condenando à desaprovação de sua conduta no grupo escolar ,criando uma situação assimétrica de poder e status, usando de sua situação estabelecida para criar o outro ou o estranho ,o modelo à não ser seguido e o receptáculo da sua forma de poder manifestada na pratica da intolerância e inclusive com constantes agressões físicas em alguns casos ,sistematicamente ás ações se baseiam na Estigmas e estereotipagem e uma relação de exclusão e segregação visível.

Esses tipos de agressões e perseguições sistemáticas podem ser estudadas pelas teorias sociológicas e da criminologia operacionalizando os conceitos e situações descritas ou análogas ao que acontece na sociedade numa conversão quase similar ,claro respeitando às singularidades de cada caso em si.

O contexto da escola ,o ambiente ao redor e o seu Ethos ,porém de acordo com ELIAS(1994) em alguns momentos esse estudo de caso o micro social pode ser elucidativo pra uma compreensão perto da universalidade .então poderá ser usado para o entendimento do fenômeno da violência não desligado à teorias interacionistas ,ou funcionais e até mesmo do Materialismo histórico e à classe social que à escola está inserida o seu tipo de ensino se é alimentado ,como pano de fundo e também complemento às teorias do desvio, analisando o fenômeno com um olhar material e econômico ou um olhar funcionalista ,o desvio e sua punição com à perseguição podem significar um enquadramento funcional e características culturais uteis aquele determinado círculo social ou à Sociedade num todo .como uma espécie correção ou um meio de corrigir os indivíduos à um comportamento correto e socialmente entendido como produtivo.

1,1 Funcionalismo/Anomia e Perspectivas interacionistas

Existiam duas formas de tratar o fenômeno do desvio em si nas teorias do Interacionismo Simbólico e teorias que partem de fundamentação funcionalista ou mais orgânicas e biológicas conceito examinado nesse capítulo para explicitar às relações entre à concepção do que é ser desviante no contexto Macro social e no contexto analítico de micro sociedade dos estudantes que define o " Desvio "e o tenta aplacar ou corrigir o comportamento dos excluídos ,sempre o desvio em si sinaliza o elemento diferente o heterogêneo e incompreendido rechaçado e passado à conviver com regime de regras impostos sobre si são os heterogêneos os destoantes em muitos níveis e gradações de acordo conforme forem às diferenças entre esse grupo e os "estabelecidos" entre os estudantes ,existem nesse contexto duas formas apenas de abordar e entender o desvio: "Funcionalista" ou "Cultural" . A primeira chave de leitura se dá pelo pensamento funcionalista ,o desvio representa funcionamento anormal na sociedade que é vista como um organismo natural e deve ser estudada como à natureza e o desvio atua justamente como "disfuncional" ,por isso seriam necessário ajustes para manter à harmonia ou o funcionamento correto e a coesão ou às leis necessárias para o pleno desenvolvimento dessas funções ,parte como já havia sido mencionado antes o desvio pode ser entendido por muitos no senso comum como sendo seu agente causador "doença" ou "loucura" isso análogo em parte dessa visão funcional de encarar os problemas sociais partindo de um olhar mais racional ou sociológico capaz de definir à doença e os inaptos e sua capacidade de se enquadrar como funcionais essa pensamento em muito se ancorava em parte nas tradições científicas do século XIX ,sua visão de cientificidade e controle como um organismo num todo ,em analogia ao método das ciências naturais, mas baseadas em suma em características biológicas muito fortes ,variando gradativamente nas visões de cada autor e seu recorte específico.

À visão funcionalista parte de uma perspectiva mecânica porém mostra o patológico ou algo que desestrutura à organização social,o desvio é visto como algo que atrapalha determinada sociedade em suas solidariedades coletivas e orgânicas ,isso é algo estranho e corruptível à harmonia social. No caso do contexto escolar em paralelo às obras de Durkheim o Agressor pode acreditar estar combatendo o elemento diferente ou heterogêneo e o extinguindo o mal que ele representa pra sua classe constituída ,por ser um grupo formado por pessoas diferentes e propriamente poderiam se organizar no seu modo de vida de modo à difundi-lo e ganhar mais adeptos e conquistar respeito ,o poder e às relações culturais desse segmento tendem à explicar melhor às ações e à visão do desvio para esse grupo estão fazendo o que acham o modo correto e valorizado de viver ,ao mesmo tempo que existem no contexto de interação onde se põem como um grupo naquela micro sociedade e impõe no lugar cultural jovem o peso maior na sua estrutura e hierarquia de poder e estão sendo capazes de pensar organicamente sem se darem conta disso ,ao rejeitar os diferentes e nos atos de agressão agem automaticamente como mantenedores de uma espécie de ordem natural predisposta dessa organização segmentada ,onde à escola reproduz à sociedade e suas tensões e ás opções de cada um e suas capacidades naturais de adaptação são julgadas por si só ao meio e à incapacidade de se adequar à esses parâmetros mostra o funcionamento em Anomia desse grupo.

Os atos de violência muitas vezes se mostram propícios nessa chave teórica de explicar à incapacidade de muitas pessoas de serem importantes no contexto cultural escolar e da sociedade que vivemos ,por isso às agressões teriam por essa função forçar e pressionar o grupo outsider a aceitar às regras mesmo com à incapacidade de se adaptar por natureza e assim reger o organismo social ,pois à anomia às individualidades não conseguiriam sobressair e se essa ordem natural for destruída o sistema não funcionaria. Muitas pessoas tem uma ideia negativa dos programas de ativismo para o combate à violência escolar por exemplo e suas correções e acerca de fenômenos em si ,alguns injustificadamente não reconhecem à violência escolar como um campo de pesquisa e objeto de pesquisa sociológico ,alguns até mesmo são capazes de ironizar e discutem o papel que às agressões teriam para à vida das pessoas,seria algo normal e parte do desenvolvimento de cada um em sociedade ,uma mistura talvez de opiniões fracas e sem conhecimento de causa e estudos da psicologia e psicopedagogia atuais sobre os dados em si da maneira que tem sido estudado e caracterizado nesses últimos anos ,com um pouco da visão de cultura social atrofiada e perspectivas duras e rígidas de um conservadorismo cultural essas visões se fundem na nova visão de perspectivas funcionais.

1.2 Becker Desvio e Divergência

A perspectiva cultural do desvio é tratada por Becker (2008) em Outsiders ,como uma construção da moral calcada na cultura do grupo social e seus valores e ás regras formuladas como sendo normativas e cada setor da sociedade especificadamente cada grupo cria sua racionalidade e normatividade para explicar o ato em si, tanto de julgar como desviantes ou para se defender e buscar à liberdade para sua transgressão e lutam além de suas justificativas ,no caso dos usuários de maconha um grupo que foi capaz de criar suma inteligibilidade no ato de consumir à droga e ao mesmo tempo criar uma espécie de subcultura no ato de usar em si à droga e os rótulos que o seu uso e os lugares aonde usuários frequentes andavam e frequentavam diariamente ,suas interações sociais e acessibilidade e até mesmo criar uma carreira de usuário ,ou seja nessa perspectiva no lugar social e o sentido comum da ação e do que ela representava para eles ,passando à receber o rótulo e à condenação ao serem identificados como membro de um grupo transgressor e às consequências de seus atos.

A concepção de Becker sobre o fenômeno do desvio privilegia o papel da ação coletiva, cujas regras são impostas por um processo social que define coletivamente certas formas de comportamento como tipos de problemas. O autor considera o desvio "como o produto de uma transação efetuada entre um grupo social e um indivíduo que, aos olhos do grupo interessando-se "menos pelas características pessoais e sociais dos desviantes do que pelo processo através do qual estes são considerados estranhos ao grupo, assim como por suas reações a esse julgamento(Becker 1985, p 33 apud LIMA, 2001, P. 192.)

Grupos como esses que acabam por suplantar e manter o status e essas normas socialmente fabricadas e dominam tanto ás regras jurídicas e impõem um determinado status cultural desses agentes legitimados pelo poderio econômico e político (psiquiatras e agentes da lei) e criam normas de conduta para à sociedade e Meta Regras de excluir e classificar certos comportamentos desviantes como maus à sociedade e seus transgressores. À racionalidade dessa perspectiva num tanto busca os agentes e o processo ao mesmo tempo que compreende suas atitudes na localização do seu grupo social e suas interações ,ao mesmo tempo que à sociedade oferece oportunidades e constitui em molde dessas regras e se divide em grupos com Habitus, conceito delimitado por Bourdieu (2007) separados pela divisão de classes que produz uma desigualdade social intensa e de oportunidades a qual cada grupo pode ter de sua localidade e classe social ,isso é à justificativa para um comportamento desviante para o resto da sociedade ,nisso se encontram à racionalidade desses atos em conjugar um modo de vida reativo e ao mesmo tempo comum ao grupo ,essa separação cria estigmas e rótulos estudados por esses autores que criam uma verdadeira camisa de força de preconceitos e à discriminação de um grupo e sua exclusão total tornando central essa separação de um grupo discriminador e outro descriminado em um jogo de forças e poder envolto nas leis e na estrutura social.

1.3 Rotulação /Estigma Erving Goffman

O processo de Rotulação envolve um critério de etiquetagem ou uma grande interpretação sobre o papel social e de interação do indivíduo no grupo coletivo e envolve à criação de um status uma imagem externa que pode ser positiva ou nefasta na maior parte dos casos ,uma forma de classificar e conceituar alguém longe da plenitude de um convívio por classificar socialmente alguns dados e marcar sua posição nas diversas esferas da sociedade .O estigma em si é definido por uma característica representativa o que condena o indivíduo na Interação social ,uma qualidade depreciativa que opera em dual identidade e o torna um estranho aos padrões culturais aceitos ,logo é mal visto e enxergado como alguém à margem do convívio de grupo ou pior é condenado à viver e ser vigiado normativamente pelas regras culturais de sua sociedade e suas instituições e regras sociais e é pressionado e envolto nas suas sociabilidades com os jovens da sua característica inicial mas variando desses tipos que foram colocados ,todos incluem casos imensos de Estigmas e rotulação ,principalmente no contexto escolar ,quase um drama ou peça de teatro estruturada com protagonistas e coadjuvantes ,uma tragédia da mesma que se repete todos os dias na sociedade e como cópia e reprodutora de um mundo social cada vez mais individualista e estigmatizam jovens por não atender aos padrões culturais e de comportamento impostos como um "rótulo" que traduz o que à sociedade espera que o indivíduo o faça e tente por si construir um molde e prende- lo.

Faça um esforço para identificar pessoas nas quais esses jovens podem recorrer para mudar e ampliar suas visões de mundo e se verem à si mesmo e aos outros por maneiras diferentes e não reducionistas no cenário escolar, no contexto especifico dessa fase da vida? Muito poucas deverão ser essas e outras poucas pessoas podem sair da visão comum e estereotipada e baseada na rotulação em suas vidas ,os papeis sociais reais e sua interação até que ponto elas são produtos do real dos atos em si ,ou apenas enxergamos uma peça social como GOFMANN(1988) fala e cada personagem tem uma fala é selecionada ,um lugar social de onde vem e reproduz às mesmas categorias nativas ou o olhar neutro e absorto da alienação cultural da qual os materialistas históricos citam ,alienação tal qual invade todo o olhar e não se retira sobre às relações interpessoais ,nelas entram interesses cobiças movidas justamente por essa cultura de materialismo e se colocar o possuir ou o que poderia ser como valor de troca entre os seres humanos ,à cultura da globalização à propaganda midiática reforçam esses processos socioculturais e os jovens apenas reproduzem parte dessa cultura de desrespeito à diversidade e à singularidade em pro da massificação e das desigualdades e opressões que estão no cerne da superestrutura de classes também ,acabam por influenciar sua psique ,a realidade social trabalha pra que os rótulos sejam justificados como sendo partes do mundo real ,sendo que eles meramente são etiquetagens e podem assumir formas variadas dependendo do olhar ,mas sempre terão simbologia representativa para designar alguém e pensar seu papel e sua identidade social.

Por meio da Teoria da Rotulação ou à Labbeling theory ,representados por autores que seguem à linha interacionista (BECKER(2008) e GOFFMAN (1988) ,os rótulos em suma são características marcadas e atribuídas aos indivíduos e entendidas tanto pelos portadores como os outros com quem se relacionam em sociedade ,isso é estabelecido nas relações sociais ,no caso do desvio é sempre o estigma ou à conotação negativa, à relação não se direciona aos atributos por si só e como eles sim são vistos em relação à sociedade ,um mesmo estigma pode ser desonroso pra um determinado grupo social ou para outro pode ser um motivo de honra.

Basta notar essa adjetivação quando o mesmo comportamento é reproduzido por um grupo estabelecido e um outsider ,o rótulo e instantaneamente utilizado para acionar à interpretação

do ato e às razões que teriam aquele grupo para ao tomar determinada ação e por meio dessas noções qualificar o ato em positivo ou negativo o estigmatizando ,comprovando o olhar interacionista de Becker, ao observar o desvio como imposição da moral e construção das regras sociais pelo grupo que é capaz de emergir no jogo de forças da situação ,o mesmo ato de agredir furtar ou tomar pra si ou às justificativas do uso de entorpecentes pode se absorver em energias de adjetivação e variar o mesmo ato e assume conotações distintas ,quando o grupo apresenta uma sólida inserção e é estabelecido o caráter é marcadamente suavizado não havendo um Estigma tão negativo latente ,o mesmo não ocorre no caso dos outsiders que são mal vistos como portadores de uma ação fora do comum e intolerável ,à visão do mal e improdutivo e disfuncional ou execrável moralmente recai para excluir e estigmatizar esse grupo sempre.

Na visão do Sociólogo ato de assaltar em si não tornaria o ladrão desviante por isso ,o desvio é caracterizado pela identificação e ao mesmo tempo uma rotulação em cima daquelas atitudes ,o assaltante não é assaltante porque o rotularam assim ,mas é compreendido e representado como um pela forma de seleção e aplicação do processo moral e jurídico o código de leis e preceitos que regem o sistema social ,falamos tanto os formais como os informais ,uma etiqueta fincada aos indivíduos ,para definir e mostrar o que é o ser errado e destoante da cultura e padrões sociais impostos pelo grupo que rege à situação de poder ,um processo de reação social e visão do desvio construída pela rotulação ou etiquetagem através do que é entendido como um ato desviante em potencial.

Um ato não é desviante por si só e nem seu autor um desviante por traços de sua personalidade ou influência de ambiente. O desvio é dado como um status destinado a determinados indivíduos mediante os processos da definição do desvio, que atribui à conduta, o caráter desviante; mais a seleção que marca etiqueta e segmenta todos os desviantes nesse grupo.

Muitas vezes o desvio segue uma linha sequencial na qual é descrita no capítulo II de Outsiders há série de etapas ou modos de se entender o desvio em si ,uma classificação ou modelo sequencial de classificar o desvio ,quando o desviante é pego em flagrante e classificado como desviante puro e outros que conseguem manter o desvio em segredo e muitos escapam das rotulações e de algumas retaliações justamente conseguirem manter o desvio como secreto ,no caso determinadas condutas homossexuais como muitos conseguem esconder tais condutas durante sua vida sendo parte integrante da pesquisa para efeitos metodológicos o desvio regular e uma construção de carreiras desviantes .um mundo de transgressões e posições hierárquicas nos seus devidos campos e carreiras tortas à exemplos de narcotraficantes e da criminalidade ,mundo da prostituição e diversos modos de vida que fogem ás regras convencionais vistas como Outsiders.

No caso escolar ,como na sociedade em geral muitos detalhes desses tipos de vida e modos de comportamento passam desapercebidos e o curioso é notar porque se conjuram fatos e demonstrações que designam tal pessoa e não outra a ter seu nome rotulado à determinada atividade e tudo que se constitui no microuniverso dos estudantes ,aqueles que como produto de subculturas ou grupos menos favorecidos conseguem escapar ou migrar para outros grupos ou especificamente não são vítimas de violências mesmo com características desviantes ou similares esse universo de subculturas e às alianças de poder que constroem o tecido dessa relações sociais no espaço micro e reproduz o fato em si ,como essas interações e reflexões ajudam à entender várias dimensionalidades desses episódios e casos ,onde se analisam e às relações sociais e o caráter que motiva às violências acontecerem o reflexo do mundo dos valores familiares à influência da mídia e à reprodução constante de modos de funcionamento ou comportamentais ,o campo das meta regras que se impõe para à cultura e organização social ,padrões esses que se repetem nas escolas ,quase similar ao que acontece na Sociedade em geral no todo compartilhando à visão de ELIAS(2000) sobre ás noções de micro ou macro ,o quanto um objeto mesmo na forma micro pode tomar dimensões análogas e quase semelhantes à dimensões que dão conta do Macro, o pensamento exposto nessas linhas tentam remontar pela linha interacionista simbólica ,e influências do trabalho de Elias na sua análise de processos psicológicos e também sociológicos o esforço teórico metodológico empreendido para entender esses processos sociais relativizando o fato social em si apontando para diversas teorias e olhando sua contribuição e complementando as entre si.

Concluindo o tema discutido na argumentação deste capítulo às análises e olhares de teóricos da Sociologia ,podemos identificar o poder dos rótulos e do estigmas na vida social ,o quanto à sociedade é capaz de selecionar e manter um conceito pré formado sobre uma pessoa e do grupo ou classe a qual ela pertence ,como talvez seria necessário um sistema de regras para incluir e julgar e organizar o mundo social e poderia levar â um ciclo de condenações e violências simbólicas e um profundo desprezo e sofrimento várias pessoas que não atendem ou são escolhidas pela sua classe social e estão abaixo nas relações de poder e status ,simplesmente pelo ato de rotular e estabelecer noções do que é errado ou certo o olhar mais que etnocêntrico esmagador e caricato da cidadania e não respeitador dos Direitos humanos na sua essência o direito inalienável de ser livre ,os esquemas simbólicos de regras ou meta regras e visões interpretativas de cada papel às categorias e visões de mundo quase cristalizadas e se viabilizam pelas instituições e no campo jurídico ,segmentos notoriamente dominados pelos legisladores e feitos de acordo com o sistema de ideias e crenças no estado liberal e democrático moderno.

1.4 Elias Estabelecidos e Outsiders

Um exemplo na literatura Sociológica do século XX ,a obra ajuda a pensar o poder do Estigma e à representação do rótulo e conflitos entre grupos determinados em um pequeno espaço de um bairro e sua história no subúrbio Londrino de Winston Parva ,onde num estudo de pequeno alcance ou micro sociológico expandiu seu conceito de interdependência ,entre os bairros do loteamento formado por imigrantes estigmatizados e rotulados como desordeiros sujos e criminosos e uma zona de imigrantes e pequenos aldeões ou aristocratas que decaíram e a elite da aldeia da zona que era formado por famílias tradicionais que circulavam nos clubes e cargos oficiais por partilhar de conhecimento de longo tempo e prestígio e Status social de nobres que mantinham o poder .

Importante nessa relação seria o de interdependência no papel da rotulação em si e quanto os grupos no seu universo existencial dependem de ambos para com o que se comparar e ao estudar atentamente o caso ELIAS(2000) constata que o Estigma dos Moradores do Loteamento foi fabricado como sendo não da realidade dos estigmatizados pois as categorias que se usavam para definir o que era à representação de um grupo eram polarizadas por uma minoria do segmento de cada um ou seja na realidade prática ao ver a elite de famílias aldeãs apenas era retratado e tido como por todos o cotidiano e hábitos e imagens de uma pequena minoria fechada tradicional unida íntima e ascendente ,tanto que haviam tensões e conflitos na própria zona I pela ascensão de possíveis novos nobres negociantes advindos da Zona II ,portanto no loteamento como o lugar espúrio e mais frágil à tática mais comum era notabilizar à classe mais problemática de jovens rebeldes e ´pessoas pobres recém-saídas de uma guerra atraídas por emprego e algumas inovações que mal se conheciam culturalmente e falavam diversos idiomas com uma fama péssima e espaço marginalizado .Como é retratado na obra os vários aspectos sociais de interação entre esses grupos que mais se encontravam no trabalho ou em olhares cerrados de canto de olho de mundos distintos dominados pelo estigma e rótulos arraigados em si mesmos.

Portanto o Estigma/Rotulação na forma de ser desses grupos foi categorizado como uma construção do outro como sendo vinculada ao parâmetro do que historicamente foi construído nas relações sociais e o poder constituído por esse grupo como forma de representação ideológica do que é melhor para Winston Parva em si mesma ,naturalizaram suas verdades e construíram conceitos do outro e o hegemonizaram através dos cristais fechados e trancados de Estigmas que fizeram os estrangeiros se virem neles mesmos como sujos marginais e menos dignos do progresso ,ao controlar e difamar pelas redes de fofocas e reputação moral conseguiram se instituir no poder não apenas pelo poderio econômico já que é comprovado que às diferenças não são de classe ou economicistas entre uns e outros e sim de tensões e conflitos de um grupo bem instituído e unido e capaz de articular meios de se manter no poder e outro desfigurado e além de imigrantes desunidos e hereges ,usando o rótulo e essas relações para criar às representações sociais de um coletivo de pessoas em um local marcado pela tensão e luta de mundos e representações de si e do outro coletivamente.

1.5 Rotulação :Processo social de acusação pela interação social

Uma etiquetagem ou um rótulo são utilizados de forma à aprisionar os seres humanos e sua liberdade de expressão ou até mesmo modos mais radicais mortes e casos de violência que podiam ser evitados e tristemente se repetem por anos.

Enquanto à visão dos estigmas prevalecerem sempre ás relações humanas serão marcadas pela indiferença e à conturbação no olhar sobre de fato o que estaremos observando seria uma visão preconcebida e categorizada e incapaz de lidar com à diversidade de pensamentos e culturas por si só ,essas culturas serem partes de um duelo entre classes e armazenadas pelo caráter superestrutural de dominação e opressão por meio da ideologia empregada na construção dessas instituições capazes de regular o indivíduo ,que é capaz de manter os rótulos como meio de vida e identificação do que seria o modo mais perfeito de viver em sociedade e rechaçar o diferente o modo de se entender "o outro" o esquisito o estranho como o errado e excluído ,não há também uma visão consistente com à legislação do estado laico democrático de direito se há o desrespeito ao compromisso moderno da cidadania ,à negação dos Direitos civis e sociais pelas barreiras de classe e à distinção pelas brechas no judiciário que favorecem uma cultura e uma noção repressiva à uma vida alternativa ao promulgado padrão geral da classe dominante, essa que constitui seu poder e determinando sua cultura e através das instituições naturalizando e marcando o seu modo de viver através do Estado neutralizando à luta de classes em si e à proposição de uma nova visão de mundo e uma reformulação cultural às classes sociais e sua estrutura de poder e domínio do Judiciário por meio de leis e Meta regras e impõe modos de cultura e de comportamento somente apropriados aos seu universo e regras fabricando sua cultura, dai se originam os rótulos e estigmas que vão existir em toda sua amplitude e se corporificar na estrutura de pensamento humano ,enquanto o próprio rotulado ou estigmatizado sentir dominado pelas forças mentais e sugestões hipnóticas do mundo social ao apontar e legitimar pela cultura do dominador, cria-se uma estrutura de dominação e ao mesmo tempo interdependência ,ora pra um existir teriam que se ter esses pares coordenados e interagindo e mantendo esses ciclos de dominação.

Todos veem à rotulação em si mesma como um fenômeno antigo em todas ás sociedades e presente muitas vezes apenas para identificação, no entanto na sociedade moderna pelo que vemos é um conceito fincado nas visões de mundo e cultura e sociedade fabricadas pelo sistema de classes que rege à sociedade. O esforço de refazer e quebrar ás ideias e o comum fabricado e reproduzindo o ensinamento dos estereótipos e o ato de rotular ...mas com uma noção fabricada e introduzida nas mentes e corações pelas regras sociais e os tipos ideias ,os rótulos seriam destruídos na essência se olhássemos o "real" a´ essência do que está à frente dessas noções vazias e muitas vezes esparsas sobre alguém um grupo ou instituição. Quando houver mudança nas relações humanas e o discurso de poder for invertido e pluralizado teremos ao menos uma rotulação mais verdadeira mais carente do lado negativo e de falácias de lugar comum e estereótipos incansáveis e regulada pela realidade social e os julgamentos dos diversos modos de vida e de culturas e essência de cada um ,não à simples à identificação mas uma etiquetagem um rótulo que muitas vezes são utilizados de forma à aprisionar os seres humanos e sua liberdade de expressão ou até mesmo modos mais radicais mortes e casos de violência que podiam ser evitados e tristemente se repetem por anos. Enquanto à visão dos estigmas prevalecerem sempre ás relações humanas serão marcadas pela indiferença e à conturbação no olhar sobre de fato o que estaremos observando seria uma visão preconcebida e categorizada e incapaz de lidar com à diversidade de pensamentos e culturas por si só ,essas culturas serem partes de um duelo entre classes e armazenadas pelo caráter superestrutural de dominação e opressão por meio da ideologia empregada na construção dessas instituições capazes de regular o indivíduo ,que é capaz de manter os rótulos como meio de vida e identificação do que seria o modo mais perfeito de viver em sociedade e rechaçar o diferente o modo de se entender "o outro" o esquisito o estranho como o errado e excluído ,não há também uma visão consistente com à legislação do estado laico democrático de direito se há o desrespeito ao compromisso moderno da cidadania ,à negação dos Direitos civis e sociais pelas barreiras de classe e à distinção pelas brechas no judiciário que favorecem uma cultura e uma noção repressiva à uma vida alternativa ao promulgado padrão geral da classe dominante ,essa que constitui seu poder e determinando sua cultura e através das instituições naturalizando e marcando o seu modo de viver através do Estado neutralizando à luta de classes em si e à proposição de uma nova visão de mundo não hegemônica e uma reformulação cultural às classes sociais e sua estrutura de poder e domínio do Judiciário por meio de leis e Meta regras e impõe modos de cultura e de comportamento somente apropriados aos seu universo e regras fabricando sua cultura , dai se originam os rótulos e estigmas que vão existir em toda sua amplitude e se corporificar na estrutura de pensamento humano ,enquanto o próprio rotulado ou estigmatizado sentir dominado pelas forças mentais e sugestões hipnóticas do mundo social ao apontar e legitimar pela cultura do estigmatizador cria-se uma estrutura de dominação e ao mesmo tempo interdependência ,ora pra um existir teriam que se ter esses pares coordenados e interagindo e mantendo esses ciclos de dominação.

II A CONSTRUÇAO DO BULLYING

2.1 Quando surgiu o tema

O Bullying ,nome que dá título ao presente trabalho, é um conceito caracterizado por especialistas psicólogos e psicopedagogos para designar tipos de violência sistemática e repetitivas e até então sem nome nos estudos de violência juvenil praticadas por um indivíduo ou grupo contra uma vítima causando dor ,humilhação e constrangimento e em determinados setores e em lugares sociais os que possa acontecer casos de violência ,porém na denominação atual o Bullying se concentra em grande parte no âmbito escolar ,apenas em 2003 o Bullyng foi reconhecido ,porém desde os anos 80 temos à contribuição de Dan Olweus[1]pesquisador Norueguês que mapeou parte da violência nas escolas na forma de uma espécie de perseguição sistemática e cruel e como essas ocasiões poderiam afetar à vida e o futuro desses jovens tanto às vítimas como os algozes.

Apesar de sempre ter existido há tempos difíceis de se computar, como um problema que abrange várias pessoas que sofrem uma agressão contínua e regular de um grupo ,ou no caso alguma pessoa que esteja no comando da situação vexatória ,existem variadas formas de praticar Bullying e maneiras porque você pode ter assumido em algum momento de sua vida um dos papéis de Bullied(vitíma) e Bullyer(Perseguidor),consiste em forma de descriminação verbal ,de gênero ,de cor ou algo que diferencie à vítima do restante do seu grupo como um Outsider termo de BECKER(2008) torne à sempre um alvo regular ,nesse momento às vítimas tendem como indicam os estudos se detém à formas diferentes de reação e interiorizar à perseguição que sofreram e se perpetuaram seu universo psíquico e se cria um ambiente terrível e caótico para buscar uma solução ,não se sabe por onde começar a desenvolver estudos e formas de prevenção eficazes num todo ,com conscientemente inúmeros fatores que levam aquele fenômeno se mostrar como tal e se perpetuar ,afetando à vida social de uma forma que os números não podem falar...Vejamos se Olharmos atentamente o que se passa nas relações que tornam o às ações em si vivas existem formas psicológicas e Sociais de entender o fenômeno em si ,numa análise de caso e comparações de histórias de vidas repetidas narradas no imaginário poderemos trazer aspectos da violência embutida em dizeres substanciais como: "Consegui ,cheguei aonde aqueles putos não podem me enxergar".. ou atentamente à história de um clássico como o Patinho feio ,isso mesmo ,um pato descriminado e recluso que sofre até se descobrir como um cisne ,e casos desses não faltam o que mais se escuta dos excluídos dos churrascos de família lamentos e murmurações de ,pessoas desintegradas por algo que os exclui e rejeita da Pertença ao grupo que tentam se homogeneizar ,esse são fatores principais que demarcam à pratica e à execução do caso na repetição e na presença de testemunhas passivas e com medo de serem às próximas vítimas ,percebe-se uma forte sentimento de vingança e retribuição dos fatos ,como uma forma de reagir e pagar na mesma moeda ,isso cria uma repetição infindável de casos e combinações que este trabalho tratara de analisar no Caso escolar ,como um caso marcante e chave para todos tipos de Bullying ,porém existem diversos tipos de Bullying familiar ,CyberBullying e o Assédio moral(Mobbing)

O Bullying pode ser olhado com teorias da psiquiatria e da psicologia que podem explicar comportamentos que convergem em tragédias e massacres à mão armada ,em casos verdadeiramente trágicos como os de Columbine Vírginia Tech e tantos outros em diferentes países e regionalidades ,se trata de analisar à psicologia eu funcionamento cerebral condicionantes da violência e o aspecto social que esses jovens vivem ,tantos bullyers como bullieds e atribuir um valor metodológico de um Fato social ,como algo fora e posto para o indivíduo uma rede estruturada que esses jovens tem com o mundo e suas representações do mesmo ato ,porque eu estudante secundarista, classe média, acharia agradável impor ao meu

colega de escola algum tipo de descriminação ?O que eu poderia ganhar :Respeito ,admiração ,poder? Esse tipo de pergunta se trocando os papeis poderia ser reproduzida e dar vários tipos de contextos em que a´ escola está inserida, mas o fundamental entender o poder permeado nessas relações como é imposto no ambiente escolar e porque e como o corpo técnico pedagógico não dá conta de resolver os casos que chegam e o fenômeno se populariza de maneira veloz e forte. A leitura da Escola como um lugar de socialização ética e aprendizado saudável e o grande pilar da sociedade e à geração dos futuros profissionais e políticos que sairão dessa mesma escola como uma representação do que será a vida social adulta ,talvez com o mesmo olhar representativo e Ethos daquilo que foi à vida escolar à reprodução desses conceitos para à vida adulta e social ,como o Bullied pode não te ruma vida saudável se envolver com drogas ,devido aos traumas e humilhações ,o número de depressão e inatividades das últimas décadas talvez pode ser talvez deduzido e quantificado é provável cientificamente os danos que esse mal vem trazendo em várias gerações e várias fases escolares ,como à cultura valorativa e ás influencias da vida extraescolar pode levar essas crianças a desenvolverem uma postura não ética durante toda sua vida e cerrar fileiras aos diferentes os heterogêneos.

Pretendo nesse estudo unir conceitos de comportamento, Sociologia e da Psicologia e mostrar factível numa Análise Micro Social extrair conceitos fundamentais para desvendar os mistérios da prática e poder elevar o tanto que esses condicionantes podem ser similares ou simples parcelas desses casos e suas singularidades respeitadas.

2.2 A legislação brasileira (nos diferentes âmbitos)

2.2.1_Leis, Rio de Janeiro

N.º 5.089 de 6 de outubro de 2009[2]

Dispõe sobre a inclusão de medidas de conscientização, prevenção e combate ao Bullying escolar no projeto pedagógico elaborado pelas escolas públicas do Município do Rio de Janeiro e dá outras providências. Autor: Vereador Cristiano Girão

Art. 3° Constituem objetivos a serem atingidos: III – incluir regras contra o Bullying no regimento interno da escola; V – orientar os agressores, por meio da pesquisa dos fatores desencadeantes de seu comportamento, sobre as consequências de seus atos, visando torná-los aptos ao convívio em uma sociedade pautada pelo respeito, igualdade, liberdade, justiça e solidariedade (Extraído de :Legislação - Lei Ordinária,07/10/2009)

A aplicação da lei se mostra um fato importante ao mesmo tempo como luta e mostra que o Bullying pode ser combatido frente á frente com táticas de interação e diálogo e sobretudo na conscientização do que move a sustentar os atos em si e e à relação entre os perseguidores e ás vítimas ,conscientizado e sabendo do papel de cada como nos Artigos IV e V .A capacidade de orientação e tratamento psicoterápico se mostram ferramentas de reinserção e não prejudicar à integridade moral das vítimas que tendem à se retrair, mostrar desinteresse pela escola e muitas vezes desenvolver depressão e traumas pro resto de suas vidas e do agressores o que eles tem e podem indicar de desordem se tornarão pessoas necessariamente perseguidoras num futuro próximo. A punição e o controle devem ser eficazes e à multa como um fator de coerção para à aplicação da lei na prática e não apenas conste no papel.

Não só o Rio de Janeiro mas outras capitais adotaram legislações similares viando combater os efeitos e à prática de Bullying ,ainda não temos legislação nacional ,porém ,,mostra à preocupação com os efeitos do Bullying à curto e longo prazo ,na vida de milhares de jovens e adolescentes se mostrando um fato social ,além de uma violação do código de conduta da escola e muito mais que uma "brincadeira" entre meninos levados simplesmente ,adquirindo um ar de epidemia social ,variando na sua origem e contexto estruturado nos grupos societários de jovens e suas divisões nesse contexto. A dinâmica da violência e controle pelo grupo opressor e gira em determinados grupos estruturados pelos papéis que ocupam na sala de aula e no espaço escolar e às configurações de poder entre esses jovens ,sendo que o critério que usam e tomam como parâmetro para descriminar humilhar e ofender variam, mas sempre esses jovens usam e abusam de alguns argumentos em grupo criados num consenso do que representa à normalidade para cada grupo etário e ás características que marcam o alvo ,sempre com alguma característica que difere do normal.

Apesar de não existir Lei Federal e recentemente um projeto viabilizou e quis modificar à estrutura jurídica do entendimento da nomenclatura de Bullying como intimidação moral ,muitos Estados produziram suas leis diante das demandas e problemas enfrentados pelos Estudantes de cada local ,Distrito Federal ,Santa Catarina e Rio Grande do Sul. São alguns Estados que implementaram leis diante da imensa popularização e prejuízos e aumento massivo de casos. [3]

Monografias.com

Monografias.com

2.3 Análogos ao crime de Bullying no Código penal

Extraído de http://pt.slideshare.net/Joelha/leis-contra-bullying, Ativo em 14/08/2014

E crimes de ordem repetidas e quase banalizadas pela complexidade de atos violentos e diferenciação de punição do que seria ofender ou atingi conceito de punir deve ser completo e congruente e contextualizar a abrangência e gravidade de cada caso uma lei que pune cada caso e também pune crimes conexos em cadeia transformados em Bullying escolar das formas apresentadas ,de dentro da pratica de criar a raiz da criminalidade em formato inicial.

A classe política e à instância dos governos o Ministério público e à população em geral agiram em conjunto sobre à repercussão do Bullying constituíram algumas vitórias apesar disso porém à nível nacional temos projetos que ainda não despertaram para a necessidade de uma lei federal e à discussão é intensa sobre à consideração de atos como o Bullying por si só ou transmutado em intimidação vexatória ofender e humilhar e violentar mentes e corações ,com a abertura do olhar e esse novo projeto à sociedade caminha para à lenta e dolorosa compreensão dos fatos e das realidades muitas vezes marginais que vivemos nas escolas ,um esvaziamento ideológico e de sentido para leis que poderiam mudar o rumo de histórias e punir mesmo que não cientes do mal que podem causar os intimidadores

2.4 Quem se apropria da discussão

A discussão é principalmente debatida pelo meio acadêmico e as pesquisas envolvidas

nas escolas, portanto se lançam a essa questão psicólogos psiquiatras pedagogos e professores sobretudo educadores ou especialistas em Educação com à missão de entender e ao mesmo tempo prevenir o Bullying,e criar mecanismos de interação capazes de compreender a´ estrutura e agir no cerne do problema.

Mas o interesse também se demonstra à acadêmicos de diversas áreas ,como Direito e as demais Ciências Sociais, sobretudo um olhar Sociológico ,envolto neste trabalho como sendo um adicional a tudo que já foi produzido antes .o olhar cientifico e regular sobre à prática e o entendimento de um problema tal qual real na esfera social e dos estudantes ,é subdividido ente profissionais dessas ´áreas psicopedagogia ,pedagogos e Especialistas em Educação em suma e ultimamente psiquiatras .O olhar da mídia e opinião pública carece do conhecimento à fundo de estatísticas e reais causas desses processos ,portanto legitimando e trazendo para o campo e ao público um primeiro raio x da estruturação do Bullying em si.

Portanto o debate é amplo e respaldado por várias ciências que tem um enlace ou uma

culpa ou um olhar a oferecer sobre o problema esses profissionais que dominam às visões sobre Bullying e a legitimam pelo estudo produzido e as colocam como um fenômeno em ebulição e crescente de ar epidêmico no mundo ,não à toa que todos pensam de um lugar ou outro as similitudes nos processos o que tornou à perseguição uma marca negra no mundo escolar um flagelo explicado por determinadas correntes e fatos .

A discussão além da pauta científica é debatida mundialmente em meios de comunicação e na internet, onde se começa ser uma questão complexa envolvendo à segurança escolar e social e o posicionamento do governo e das escolas ´para cada caso e na construção de leis e penas fabricadas e solidificadas e que tornem à violência um crime contra à saúde pública e à sociedade.

Apesar de novo os recortes e estudos apontam campos que se opõem e há correntes e

formas de enxergar esses processos e nos novos embates ,certos alardes e contrassensos da qual o próprio campo busca uma compreensão cientifica evoluída sobre o problema que entenda à complexidade social e os envolvidos em cada caso e diferentes visões e formas de conceber perseguição ,um pouco de críticas não tanto cientificas e abastecidas por valores e julgamentos prévios dialogam com os sentidos sociológicos da prática o porque ela é tão comum e se realmente seria algo natural o predomínio de competição

Entre seres humanos em que os mais fracos seriam sempre expulsos e sofreriam as consequências por não saber se defender ou buscar superioridade ,não tarde esses argumentos caem em parte numa sede embrutecida de provar e justificar o irracional e paranoico que se vê na relação de poder e na perseguição unilateral pela cultura social somente ,o marco teórico e à ponta de lança dos especialistas e quem trabalham nessa área é o entendimento dessas representações como sendo frutos de uma criação ou momento histórico e dessas reproduções de cultura e alienação onde se dá justamente o fermento e modo de viver nas escolas ou em Sociedade ,não sendo algo dado pela natureza ou uma ordem comum ou produzido pela espécie humana pelo simples fato de existir ter diferenças e vários tipos entre essa micro sociedade ,nas ramificações encontradas em uma relação análoga ao funcionamento da Sociedade.

2.5 Repercussão na mídia, sites, e produção bibliográfica.

No Brasil, estamos começando à ver às repercussões dos atos de Bullying quando por se faz aparecer na mídia casos similares dos massacres internacionais ,isso mostra o quanto o Bullying se adapta e molda numa rede de relações sociais de violência mental e física ,o quanto o Bullying avançou e se notabilizou nessa década talvez pelas facilidades das redes sociais e da tecnologia e um avanço da cultura de violência e um pouco do que é à desigualdade social acaba por gerar e à falta de uma educação mais plural e que encare o fato de frente abarcando às diferenças ,como aparecem no contexto escolar casos de violência e da cultura dela .um pouco do que trazem da família .junto com um sistema que valoriza à essência do ter ,onde cada dia se mostra um apreço pela educação de livre mercado e o ideal de beleza representados por corpos esbeltos e fabricados das modelos que bombardeiam à imagem das meninas diferentes do padrão cultural de beleza vendável capitalista e o mesmo se vê com os meninos e à pressão por desempenho ,prestígio social e à inserção no coletivo maior. Coloque isso tudo, num caldeirão enorme chamado adolescência e verá fenômenos e processos como esses acontecerem cada vez mais, existe falta de informação por parte de alguns canais e na cultura popular à divulgação na televisão brasileira recheada de fatos e programas que sem perceber reproduzem estereótipos classistas, racistas e vários outras, poderíamos ter uma noção do que representa o problema atualmente analisando alguns números da pesquisa da Ong Plan Brasil:

Agência Brasil

Quase um terço dos estudantes brasileiros entre a 5ª e 8ª séries do primeiro grau já sofreram maus tratos .,Segundo pesquisa divulgada hoje (14) pela organização não- entrevistados para a pesquisa foram agredidos e esses maus tratos são recorrentes, acontecendo mais de três vezes no mesmo ano, configuram, de acordo com a metodologia da pesquisa, em bullying. O termo designa todo o tipo de atitudes agressivas, verbais ou físicas, praticadas repetidamente por um ou mais estudantes contra outro aluno. Estiveram envolvidos em bullying 17% dos estudantes: 10% como vítimas, 10% como agressores, sendo que 3% eram tanto sofreram como praticaram os maus tratos. Os mais atingidos por esses fatos são os meninos. Segundo o estudo, 12,5% dos estudantes do sexo masculino foram vítimas desse tipo de agressão, número que cai para 7,6% entre as meninas. A sala de aula é apontado como local preferencial das agressões. As regiões onde a prática se mostrou mais frequente foram a Sudeste, com 12,1% dos estudantes assumindo ter praticado o bullying, e Centro-oeste, onde 14% confessaram esse tipo de atitude. O Nordeste é a região do país onde o bullying é menos comum, apenas entre 7,1% dos estudantes. A educadora Cléo Fante diz ser importante que os pais e professores estejam atentos e saibam diferenciar o bullying de uma brincadeira entre os jovens. "O bullying não é uma simples brincadeira de criança ou apelido que às vezes constrange. Tem casos que são gravíssimos, chegam a espancamentos. A criança não pode ir na escola, porque sabe que vai apanhar." A melhor maneira de agir, na opinião da especialista, é analisar os casos individualmente e tentar descobrir o motivo da agressão, além de conscientizar os envolvidos no processo do ensino "Nós temos que atuar muito mais de uma forma sistêmica, trabalhar com as crianças, com a família, com a escola e com as instituições e atores sociais". PORTAL EBC ,Educação ,Um terço dos estudantes de 5ª a 8ª série foi agredido no ano passado, aponta pesquisa,14/04/2010 - 17h19

Contudo ,se nota uma imprensa cada dia mais dedicada ou obrigada à tratar esses assuntos trazendo psicopedagogos e especialistas o que gerou também grandes grupos de ativismo e esclarecimento do fenômeno algo totalmente positivo que influiu na legislação municipal no Rio de Janeiro sem contar análises e livros sobre o mesmo, como um tema altamente novo e bastante revisado na literatura acadêmica ,mostrando uma percepção e retrato da sociedade civil sobre esses casos ainda que eles aconteçam e seja difícil mudar à realidade que estamos encarando nas nossas escolas ,abrangendo o campo Sócio cultural das relações familiares e os valores que esses jovens aprendem nas suas casas e vidas ,um desconhecimento para o ser com o outro e à tolerância ao diferente o fora da norma e dos padrões. Ultimamente tem se visto um grande espaço na mídia de campanhas como das quais tem focado na prevenção principalmente entre os canais fechados de desenho e animação e durante o ano de 2008, o programa Altas Horas da Rede Globo de Televisão promoveu uma campanha contra o Bullying ,o espaço teve uma periodicidade curta porém era um meio de levar à temática ao grande público pode ter sido pouco tempo mas um marco histórico no processo de elevação do olhar da violência escolar repetida e intencional como algo a ser punido e averiguado um crime .

O trabalho bibliográfico desse jovem tema é subdividido em áreas e pesquisadores da

Psicopedagogia e do Direito e tem atraído bastante atração e discussões internacionais campanhas e ao mesmo tempo livros que ajudam a codificar e entender o que é estruturado e entendido como Bullying e como ele pode ser compreendido e tratado o marco teórico principal e o caminho traçado desde as pesquisas de ( OLWEUS,1993),embora seja um problema que de fato atinge esferas sociais diversas e tem recapturado atenções desde debates calorosos sobre o que há de ser feito ,também esbarra num grande sensacionalismo e opiniões fracas de entendimento social dos[4]conflitos itinerantes e também do contexto histórico atual que ocupam o lugar da mídia como um mero transmissor do que ocorre, o futuro dessas pessoas pode começar a ser produzido e pensado se conduzirmos os olhares as novas mídias tecnológicas e as comunidades de Orkut e Facebook e redes de relacionamento que tem instituído encontros de ativistas e de fóruns além das organizações reais, onde há trocas de experiência e histórias de vida e obras sobre Bullying ,ou seja o crescimento do processo e de epidemia conduziu há uma globalização e redes de cooperação e informações sobre os índices e o que ocorre a cada dia e visões e novas teorias capazes de entender e destruir às raízes desse comportamento e o torna mais vivo, como um problema das Sociedades modernas.

O trabalho pedagógico das redes de ativismo palestras e engajamento acadêmico a cada dia em diversas áreas articuladas se faz necessário e uma abordagem sociológica dos processos envoltos nas tensões e conflitos presentes nesse tipo de violência escolar ,noções e procedimentos novos de entendimento do contexto infra estrutural que as agressões acontecem e nesses novos trabalhos os grupos são compreendidos como tudo aquilo que acontece em uma grupo de pessoas de diferentes personalidades e estilos de vida ,quando essas se reúnem numa comunidade e os problemas acontecem essas forças despertam o lado coletivo mas do que o individual quase um sentido funcional ,por essa perspectiva se nota um campo longo e vasto para análise e compreensão das atitudes desde o Bullying na idade infantil ou até mesmo no Ensino médio,. O momento histórico e os contornos sociais podem ser listados e as nítidas crises e esgotamento do modelo de educação adotado pelas famílias e ao mesmo tempo nutrido com as demandas do sistema econômico e seus padrões éticos e morais.

O incentivo implícito às diferenças e à propagação de permissividades liberais, permitiu um esquema de rotulação e identificação de certos papéis na sociedade e a degradação de valores humanísticos em prol dessas marcas ,o espaço da ofensa e do politicamente incorreto ganha moda e dissemina mais à ignorância quanto ao tema ou a presença de mitos que devem ser combatidos, nesse ponto à mídia se mostra um articulador de campanhas e ativismo e ao mesmo tempo um deturpador ,sobre o mundo virtual e seu poder de informação e esclarecimento torna um aliado capaz de fazer um jogo limpo e eficaz de prevenção ,quando pessoas bem intencionadas e mentes lúcidas transcendem a barreira da violência e unem redes de conhecimento e solidariedade.

E quanto à Orientação aquilo que se entenderia como o Bullying sendo parte integrante dos atos fatores inerentes às constituições psicológicas e sociais na sua organização que repercute na organização e hierarquia entre os jovens e algumas medidas suscetíveis para alcançar à diminuição ou controle desse problema ,para isso tem se trabalhado como na pesquisa realizada pela Abrapia ,nesse contexto se buscam mesclas que convém de pouco de soluções que abarcam o relacionamento interpessoal ,incluindo palestras o Trabalho de Ongs e de grupos de ativistas que se organizam com uma causa engajada de prevenir e entender o fenômeno ,destacando campanhas que enfocam motivação pessoal e conscientização ,como táticas eficientes e apostando em campanhas publicitárias de artistas que sofreram Bullying ,campanhas televisivas e companhias de teatro focando na prevenção e conscientização sobre às práticas violentas o quanto elas agridem e são práticas nocivas ao desenvolvimento humano e às relações psicológicas e Sociais harmônicas no contexto estudantil ,interagindo e tornando o problema parte integrante de luta de milhares de jovens e seres humanos querendo à inclusão e que seus direitos sejam respeitados

Por isso, contribuir diretamente na raiz do problema, onde o cidadão se forma, no seu crescimento e formação, é tema de extrema importância cultural e, paralelamente, educacional. A Cia Atores de Mar", através do projeto EU DIGO NAO AO BULLYING, traz uma importante contribuição no sentido de cada vez mais retirar esse traço cultural sedimentado na sociedade, em um momento importante das nossas vidas, a formação escolar. Além disso, levar o teatro para dentro da escola mostra um tipo de manifestação artística que pode influenciar o aluno a se interessar por uma cultura de fato relevante ao longo de toda sua vida. Extraído de: CIAATORESDEMAR/2010/BULLYING - O Projeto ,sexta-feira, 19 de março de 2010_Acesso em 01/11/2014

III A ESCOLA COMO ESPAÇO PRIVILEGIADO DE ROTULAÇAO

O Bullying escolar objeto delimitado e marcado como realidade ,é agora tido como preocupação eminente no território nacional e às instituições e à sociedade civil se posicionam em relação à prática e à opinião pública cada dia mais curiosa perante os casos de suicídio e homicídio e principalmente à violência entre jovens e lamentavelmente envolvendo algumas vezes professores ,da qual são vítimas e muitas vezes jogadas para debaixo do tapete como um problema menor e menos relevante do ponto de vista das instituições. Quando o fenômeno ganhou força e projeção todos buscaram entender os mecanismos que o fizeram ser o que é ,ao mesmo tempo olhando com representatividade os acontecimentos e cada lugar e ás razões de ter se tornado tão popular, quem realmente sofre, como sofre e por quais motivos e como essa relação se institui no espaço escolar pode ser um tema de entrada à discussão sociológica sobre os grupos e às motivações maiores para ser da dimensão que é hoje em dia.

A simples pretensão deste trabalho como relevância social e adquire contornos teóricos do panorama de uma sociologia interacionista e da Micro Sociologia e também uma síntese moderada de teorias explicativas do todo para entender como à violência brota e encontra terreno amplo no seio do sistema educacional vigente, e também um novo olhar sobre à área educacional principalmente à brasileira ,objetivo é encarar o problema de frente seus condicionantes e pouco à pouco construir políticas sólidas de combate aos que sofrem e prevenção de novos casos. A concepção teórica é a de mudança no paradigma na qual lamentavelmente nossa educação erroneamente está estruturada ,pois se mergulha num sistema educacional importado e gasto e exógeno fincado na superestrutura conjunto de normas cultura e ideologia por trás das contradições econômicas e sociais presente entre às escolas e os alunos .A rotulação na escola é de um todo subliminar e sútil vinda das suas regras como instituição e sua função como organismo social ,começa desde à disposição das carteiras onde se cria uma hierarquia entre os alunos e sua visão periférica e limitada ,onde o aluno é disperso e desleixado e pode ao mesmo tempo virar para jogar bolinhas de papel e conversar com o colega ao lado ,estudar se torna um desprazer e cansativo a cada dia.

E porque ? Porque com essa disposição os alunos se tornam relapsos e não conseguem ver nada além de cabeças e monólogos cansativos de professores não abertos e com vozes sonolentas quase mortas de incentivo que não incluem nas suas agendas um debate envolvente e troca de saberes e grupos pré formados e panelas exclusivas e fixas criando a segregação e a desunião natural entre os alunos,desde cedo são grupos separados e marcados mesmo em grupo de anos se tem turmas estabelecidas numa mesma sala :

A turma do fundão a do meio e os da frente Uma forma alternativa seria à de um U ou um círculo com o professor no centro não apenas por segurança dele mesmo e dos demais alunos ,mas como uma estratégia pedagógica onde o professor é centro das atenções e tem o poder de ver e ser visto num raio de maior alcance todos os presentes e essa estrutura estaria criando uma igualdade entre os alunos .Ao cerrar fileiras à escola cria competidores o que seria inconscientemente um convite uma guerra e um ambiente de competição ,como é um conceito do capitalismo e da sociedade liberal e uma forma de enxergar o mundo e a sociedade . À Rotulação como foi embutida uma discussão teórica no capítulo I entra como um processo que da origem junto com à estigmatização a imagem e o peso da estereotipagem de pessoas nesse ambiente à rotulação é calcada na interação e nas regras da qual o grupo ou essa micro sociedade elegeu para compor suas regras sociais como atitude e reflexo da cultura estudantil e das subculturas presentes na esfera social.

Resumindo o rótulo atua no Bullying como uma figura ou indicação do porque aquele ser merece ser excluído ,na prática o mero rótulo não daria um motivo porém uma justificativa na ótica do agressor ,ou seja é travado um duelo de modos de vida ,pluralidades e selfs modos de enxergar à vida mergulhados e forjados em tipos sociais e estereótipos e rótulos que são utilizados para justificar e impor às leis ,á natureza do crime e do terrorismo e banditismo juvenil e o espaço incompreendido e desestruturado na formação da intolerância e de vítimas do sistema desrespeitoso e quase mercantil da qual à educação tomou parte, a se somarem os preconceitos dos próprios professores despreparados ao enfrentar um caso real e podem lamentavelmente se tornar autores e à roda de ofensas e intolerância gira e se torna incontrolável ,não podemos saber o quanto a experiência de estudar é onerante chata e dantesca muitas vezes predatória de talentos onde quem se destaca de alguma maneira acaba sendo crucificado e jogado e estereotipado da pior maneira possível ,como aqui é e infelizmente onde à educação fracassa em acesso e em qualidade.

Não me ocorre nessa circunstância uma digressão longa e filosoficamente pura da educação em si, apenas trazendo pro campo da sociologia da educação e os autores que estudam esse campo cientifico na perspectiva do objeto em si o quanto ele estabelece relações com à sociedade e à escola é sociológica por excelência e reproduz os estigmas e preconceitos da vida cotidiana ,nesse âmbito não pode passar batida à descrição da a escola respaldada num modelo de mercado ou fruto de uma instituição de molde democrático e liberal ,muito por isso capta à superestrutura e cultura do Capitalismo e sua filosofia que esbarrar num imperativo de descontrole e Hedonismo(prazer acima de tudo),esse modelo tem gerado desespero e desestruturação dos quadros escolares e acadêmicos e tornando nossa educação muito fértil para os preconceitos e ao assumir o controle ideológico da educação esses agentes servem à política internacional e os interesses de mercado e de empregabilidade e produção ,porém poderíamos repensar esses paradigmas internamente e construir uma escola progressista à nível cultural reafirmando grandes ícones para combater nossos fantasmas e defícits onde vários jovens deixam suas escolas ou pior desenvolvem" Fobia Escolar" e largam o seu futuro acadêmico ,ou seja estamos pequenos onde podíamos crescer com o trabalho conjunto e renovação pedagógica que construa uma escola de paz e mais coletiva sem à competição e combater ás circunstâncias terríveis causadas tanto para os agressores como para vítimas como personagens de uma tragédia que poderia ter sido evitada.

Concluindo ,para combater esse mal já criminalizado em muitas cidades e agora para o senado precisamos mudar as políticas públicas e pregar uma escola de paz e de igualdade nunca de concorrência entre os alunos e respeitar seus saberes multifacetados numa construção nova do saber como em rede e fluxo ,num desafio diário de transformação da realidade de milhares de jovens em todo o mundo que sofrem e são recriminados pelo simples processo de ser aquilo que é ,essa mudança de mentalidade é lenta mas podemos retirar à carga de combate e impaciência e ansiedade dos jovens e torna=los melhores dispensando excessos de informações e transformando à escola por dentro de um reflexo escuro que diz de como você tem que ser ,pode ter a decência e humildade de aceitar todos da mesma maneira ao somar longe de rotulações e intolerância ao papel de cada um ,pode parecer utópico e impossível, mas é preciso conservar a escola como de qualidade interpessoal e de relacionamento entre seus membros fraternos solidários e mais humanos possíveis.

3.1 Situações de Violência Preconceito e Rotulação na Escola

Ao longo da década de 2000 o problema da violência nas escolas e criminalidade se expandiu e junto com o Bullying onde o individualismo ficou mais forte gradativamente com o artefato da tecnologia novas formas de violentar e subjugar nasceram e à época deixou criar uma atmosfera psicótica ,onde o Bullying foi nomeado e categorizado por psicopedagogos e começou a mudar e atingir camadas sociais mais variadas e de idades e ciclos de ensino e com requintes de crueldade não pensados antes e as represálias e efeitos significativos saltam à vista, nesse contexto o Bullying como entendido violência regular repetitiva ao menos por 3 vezes no mesmo ano letivo em seus vários tipos :Indireta Direta ou no anonimato da internet ,cada dia mais forte e cruel ,suas vítimas buscam um escape e uma rede de sociabilidade capaz de e buscar ponto de encontro para reagir e se reafirmar na disputa de poder. Na sequência é importante lembrar que Bullying sempre existiu e em todo mundo ,porém apenas foi categorizado e estudado em 2003,quando a perseguição e a disputa de poder chegaram à um nível mais delicado pelo aprimoramento na arte criminosa de perseguir e o surgimento de uma nova sociabilidade e modo de viver recluso onde as pessoas os jovens vivem mais sedentárias e fechadas com à evolução da internet dos celulares e dos videogames ,causando mais stress e tornando o isolamento social o prato do dia e à ansiedade e depressão atingindo em cheio à população mundial segundo apontam estudos da OMS.

O campo de violência escolar atualmente com vastas pesquisas e olhares ao longo dos anos 2000. em 2002//2003 foi lançado o livro Violência nas Escolas[5]que demonstrou um quadro preocupante e como demonstrou um quantitativo de violência maior dentro das escolas e sobretudo o aumento de drogas, tráfico e presença de botequins com alto uso de bebidas alcoólicas no entorno e o forte trânsito ao lado das escolas ,também foi levada em conta à opinião de técnicos pedagógicos e professores na relação com à segurança e o espaço físico das instituições que se mostrou insuficiente para manter a ordem e preservar às leis da escola e ser uma ambiente ordeiro ,todos esses aspectos e definições de um ambiente de conflito na qual à escola propõe na realidades conflitos sociais geracionais de autoridades e horizontes de mundo ,um mundo de possibilidades e indagações que pode ser visto pelo retrato e engajamento dos atores e à reprodução das dinâmicas nesse espaço que se transformou à escola brasileira no século XXI ,um processo dinâmico e com o aumento da violência simbólica.

A modernidade e a sociedade plantaram uma dificuldade o desafio de ser com o outro e à tolerância de raça ,cor credo e religião .E durante essa década o Bullying e à violência num sentido global foi crescendo ganhando status de Epidemia global e se alastrando num ciclo vicioso ganhando destaques no jornal e pesquisas acadêmicas importantíssimas[6]planejo trazer nessa seção alguns casos que marcaram a década e a partir deles discutir os casos de violência e rotulação e a que ponto casos que pareciam comuns ou obsoletos despertaram para à gravidade do Bullying, cada um alertando que o à brincadeira entre crianças e jovens não era apenas uma brincadeira e sim uma violência contra o ser humano uma quebra no direito fundamental de livre expressão e ofensa à honra e à moral e desacato nos termos jurídicos puros ,estarei debatendo esses casos e suas significâncias o que à opinião pública poderia entender acerca dos casos e da dinâmica do Bullying, e em cima da realidade de cada caso e contexto ,observar e entender e compreender às ações estruturando uma reação eficiente para o combate e controle desses tristes e lamentáveis casos onde o Bullying destrói vidas e causa tragédias sem fim, ceifando vidas inocentes e o futuro de muitos jovens.

.1.Massacre de Columbine 1999

" Um dos mais violentos e mais conhecidos ataques desse tipo aconteceu em 20 de abril de 1999, na Columbine High School, em Littleton. Eric Harris, de 18 anos, e Dylan Klebold, de 17, dois estudantes da escola, mataram 12 colegas e um professor, deixaram outras 23 pessoas feridas e cometeram suicídio, totalizando 15 mortos. A história inspirou a realização do filme "Tiros em Columbine", de Michael Moore, que ganhou o Oscar de melhor documentário em 2003." [7]

O ataque significou uma retomada aos perigos da violência escolar onde o mundo se voltou para às motivações e causas reais dessas atitudes e despertou para todos que atitudes como essa existem e devem ser pesquisadas e documentadas como o ponto extremo da psicose e loucura humanas ,ao entender os motivos eu contexto da época podemos ver o tipo de transe dos quais os jovens vivenciam uma vida de violência insultos e não suportaram, com o peso da emenda 3 que não proíbe e regula o porte de armas há uma flexibilização, contudo a lei e sua reflexividade e liberalidade esbarram na falta de preparo pedagógico e institucional ao lidar com casos como esses de jovens e adolescentes ao chegarem ao extremo de loucuras tiveram uma predisposição genética que ao pressionada e em situações de stress caos e pressão emocional é desencadeada nesses tipos de transtorno, não podemos ser coniventes com à situação ,mas nem por isso desmerecer o agente causador dessas ações que podiam ser evitadas com uma conduta de paz na escola e conhecimento do problema e políticas públicas engajadas na solução e diminuição dessas situações, e uma combinação explosiva de cultura e violência absorvida por onde esses jovens onde eles passavam ,o quanto o ambiente e o meio social converge para uma criação de uma sociabilidade alternativa onde esses jovens se enquadram fora da rota normal e tentam se estabelecer e nesses delírios de seus sonhos reclusos buscam por vingança e um mundo diferente cinza como à dor e vazio ,onde poderiam ser livres e soltos para fazer o que quisessem na custa do sangue de inocentes .

Analisando Columbine à par de contradições vemos como massacre uma preparação não vista ,como compra de munição e armamento por quase 1 ano ,o que torna Columbine um pouco diferenciado como um pouco do contexto de Vírgínia Tech massacre de 2007 e demais

casos de atiradores pelo mundo ,um pouco por xenofobia e etnocentrismo no 2º caso ou ódio dos excluídos do próprio sistema que se voltaram contra os ícones da cultura americana ,vemos ou por Análise Sociológica o quanto se criam redes e comunidades e minorias desfavorecidas uma segunda cultura ou subcultura reativa e uma geração que cresceu sendo pressionada e mergulhada num fluxo de informações enorme ,colocando à violência escolar como um estopim de desses processos e espalhados por todo o canto cria-se uma onda de violência onde deveria ser uma lugar de fraternidade conhecimento e sabedoria e paz acima de tudo ..É preciso uma análise interna do fato e ver à potencialidade da violência escolar e sua interferência na sociedade ,tornando um fato social capaz de produzir clivagens na vida social e conflitos fora mesmo da escola ,á escola é um campo que dimensiona e adiciona impressões e comportamentos de cultura cívica e social ,ou seja permitir que seja uma terra sem lei ,estaríamos reproduzindo no futuro os defeitos de hoje de uma escola inevitavelmente falha e essa interfere na Sociedade e à sociedade em sua parte interfere no campo educacional são meio que interdependentes entre si e continuam um ciclo na arena social como uma mancha.

Partes: 1, 2, 3, 4


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