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A construção social do bullying e seus desdobramentos na sociedade (página 4)


Partes: 1, 2, 3, 4

Embora seu sucesso tenha sido reconhecido ainda em vida muito foi revelado após sua morte é tido como em sua música um estilo representativo da burguesia ,teve que se cooptar para um estilo mais romântico à corte francesa ,em momentos de transição e delicados era obrigado à mudar de cidade muitas vezes e empregos ,pela tensão de poder entre o estilo novo de uma música mais associada à burguesia nascente e o conflito com o ethos aristocrático ainda presente na Corte Francesa ,era vítima dessa violência simbólica e entrou em um conflito tornando sua música mais sentimental e à grande necessidade como ser humano de ser amado e respeitado como um homem à frente do seu tempo iluminado com o reconhecimento universal de sua arte e genialidade.

De um certo modo nosso herói fracassado e preso e pelas amarras e tensões sociais acabou produzindo em si mesmo os estigmas o preconceito de sua época ,não só uma das vítimas mais vingadas e homenageadas da qual temos conhecimento .muitos conhecem à obra de Mozart mas não o homem que as produziu ,seus fracassos pessoais e mesmo essas frustrações não conseguiram fazer questionar o brilho de sua genialidade e sua música que passou através de séculos. talvez seja à sina dos gênios o pleno reconhecimento e destaque após sua morte .Mozart entraria como um caso excepcional de resiliência no seu propósito e vida ,mesmo em todas às situações difíceis provações nunca perdeu à essência de sua originalidade ,portanto ás controvérsias ou na estrutura de longa duração sua imagem e mito estão à frente de críticas e seu gênio expandido nas eras .O ponto onde Mozart e sua obra estavam eram uma intercessão perigosa entre à liberdade do indivíduo e sua tensão com à sociedade ,numa das tensões mais importantes das Ciências Sociais ,às tensões entre o Indivíduo e Sociedade.

Ao exprimir nessas enormes dualidades entre um processo de definição entre o projeto iluminista e o Romantismo e a cisma de rejeitar o componente emocional como constituinte de uma leitura ou visão de mundo tão valida e aplicável como uma espécie de racionalidade ou como um papel importante na construção de um pensamento. A reação transcendental é uma combinação desses fatores e à superação dessas muralhas e prisões sociais modernas e crenças derrotistas é o saber pleno e aprofundado que é acionado ao colocar à mente e toda sua força aonde o coração pode estar e constituir um conhecimento livre e em fluxo.

A Resiliência é a coragem moral entre pessoas inspiradoras e sabias e virtuosas os protagonistas de sua existência ,interagindo no contexto social são fortes e conscientes que essa qualidade tão rara e plena presente no coração dos sábios e virtuosos ,que conseguem superar todas as pressões sociais injúrias e descriminações ,a realidade triste e intolerante da qual a espécie humana não consegue superar, à dor humilhação e muitas vezes os horrores mentais e existenciais causados por um caso de Bullying, como o trauma da guerra da qual sai um guerreiro sedento por vingança de luz ou trevas ,a realidade cruel é combatida por um olhar novo e libertador dessa nova forma de socialização mais reflexiva e passível de olhar o outro como um igual. Infelizmente à Alienação no sentido que Marx colocava se põe pouco mais além ,a alienação de si mesmo aquela onde se renega a si mesmo e ás suas forças ,quando do não pensar e agir com compulsão se entra num círculo vicioso onde não se pensa e expande o raio de ação, o Resiliente sabe agir com persistência e saber profundo analiticamente e é tomado por esperança consciente como um novo conceito de encarar às dificuldades, não nas franjas de uma utopia de um mundo novo ,ter mais resiliência se coloca como resistência e libertação e enxergar na relação do elástico o máximo que queira para ti ensine aos outros o máximo que puder e aprende com seus atos do passado e cada vez mais abraçaremos o progresso bebendo da água da melhor cabaça do saber e teremos nações resilientes e povos mais ávidos por igualdade e à substituição do ser em detrimento do ter e conscientes da condição humana frágil e efêmera assim se pensaria como espécie cada vez mais.

5. CONCLUSAO

Concluindo o corpo deste trabalho, o fechamento de ideias e fundamentações sobre Bullying e à inovação do olhar Sociológico sobre o tema ,percorremos um caminho teórico de união um quadro dividido em 4 partes e fundante que caracteriza sua atmosfera pelo melhor encontro um síntese de teorias das Ciências Sociais sobre caminhos capazes de explicar o fator das agressões serem produtos da "Cultura social" e esse termo Cultura o papel da cultura nesses casos é cristalizado para outros contextos e se expandindo e não ignorando o sentido Antropológico ,porém olhando de fato as regras sociais oriundas da cultura da nossa sociedade e de outras que estipulam regras similares ou diferentes ,porém sempre passando pelo sentido do que é entendido na dinâmica de poder real e o porque há a clivagem entre esses polos opostos como uma relação de poder contínuo e conflito

O trabalho foi movido com um olhar sobre teorias retiradas fundamentalmente da Escola de Chicago ,enxergando um processo de absorção e análises in loco de fatos e seus significados ,na interação repassando um campo e sua comunicabilidade seus significados em cada fato ou interação .também podemos enxergar o olhar materialista histórico como fundante ou simples´ agravador dos problemas nas comunidades escolares ,para enxergar as relações de superestrutura ou de ideias e fatos e costumes dominantes na sociedade engendrados na classe econômica dominante que na teoria de Marx seria a classe proprietária dos meios de produção que produz e legitima à cultura ,seus ideais e símbolos máximos,

Criam alguns princípios políticos e como à educação deve funcionar no sistema econômico ,não à toa esses embates de olhares e mundos se dão entre colégios e pessoas que de um meio social mais baixo que se move socialmente ,que tendem à sofrer pela estética da cultura do Capitalismo e seu Ethos massificador de comportamentos ,os casos aqui mostrados e alguns famosos que ficaram na memória sempre contém um componente ou motivação social na tipificação ou a criação de barreiras entre um grupo estabelecido os filhos das classes média alta que se protegem contra o exótico ou viscoso o que de oriundo de um mundo social diferente adentra aquele universo ,ou seja o componente de exclusão ou da sobreposição de costumes e imposição de famílias sobre outras em determinados lugares.

Culpar o Capitalismo ou à infraestrutura pela violência cheira à um Marxismo vulgar ,em uma análise pouco aprofundada do sentidos que representam socialmente a exclusão escolar, e sua ligação com cultura de um grupos historicamente reconhecidos como classe e seus significados ou seja ,em algum caso concluo poder retirar e adequar as teorias econômicas e classistas à conflitos de Bullying predeterminados por essas diferenças que podem ocorrer ,como também elas podem ocorrer em escolas com alunos vizinhos do mesmo nível socioeconômico, tornando a dinâmica sempre com Configurações complexas de diferenças sempre tonificadas pelo que se entende por regras e costumes de aceitação para aquele grupo.

Importante à contribuição e suporte teórico de ELIAS(2001) para pensar à interdependência entre os grupos e as dinâmicas de poder e conflitos como eles agem e impões barreiras de dentro e se tornam homogêneos contra qualquer diferença ,também é importante um trabalho Micro Sociológico de dentro desse pequeno recorte ,mas amplo e com conexões ao macro e repercussões enormes no sistema a qual o trabalho elaborado tinha por desejo salientar antes de investigar cada universo ,porém ao conjugar essa formula vemos o aspecto de causa dupla e um cabo de guerra tensionado com essas ações de polos interdependentes um precisa do outro para viver ,porém interconexas nesses espaços e abrangem teorias conexas e fazem da esfera micro também uma ponte para olhares amplos e ligados à teorias do todo que fazem parte da explicação geral desse fatos sociais.

Para aumentar o poder de síntese da qual resultou o quadro teórico deste trabalho ,por fora à teoria e visão de Bourdieu sobre à teoria dos campos e a legitimidade o Habitus e o tipo de Capital Cultural/Social envolto no cotidiano e seu exame atencioso do quadro educacional, o Capital cultural cobrado e transmitido é tido como o mais útil e necessário a ser assimilado como valores e costumes e gostos analisar o vetor Sociológico e essas regras gerais envolvem o universo escolar suas hierarquias e também seus atritos reais e também simbólicos tal como é a chave estruturada utilizada por Bourdieu para entender o mundo social, barreiras simbólicas das quais muitas entram em combate na violência escolar ,as diferenças e os valores e visões contidas por esses grupos dominados perante os dominantes ou opressores os regentes do código de conduta moral e social capazes de definir quem adentra e quem não aos quadros de respeito da vida acadêmica e estudantil.

6.BIBLIOGRAFIA

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7. ANEXOS

7.1 Elementos determinantes para à escolha das vítimas

Perfil padrão da vítima inicial

Característica

Importância

Morar numa zona muito distante da maioria dos colegas e/ou isolada e em meio rural

+

Morar numa zona pobre, com má fama e/ou degradada

+

Ter características físicas que o distinguem da maioria

+

Ser novo na escola ou na turma

+

Andar sempre com a mochila às costas

+

Estar sempre a estudar (ser "marrão")

+

Ter uns pais sempre presentes e super protetores

+

Ser intelectual/ superdotado

+/-

Fazer parte de uma religião, etnia e/ou raça diferente da maioria

+/-

Introversão e/ou timidez

+/-

Possuir necessidades educativas especiais

-

Ter poucos amigos

-

Extraído de: Bullying : o perfil da vítima ,publicado em 22 de Abril de 2009

. Tabela produzida numa pesquisa portuguesa da Universidade do Minho ,nela se destacam elementos que podem aumentar à chance de pessoas serem vítimas ou serem menos expostas à essas perseguições nessas gradações (+,- ou +ou-) ,cada uma pode não ser determinante de uma criança com uma – que pode ser atingida pelo Bullying escolar ou não ,ou + ou – podem variar de acordo com à condição da Escola e suas regras sociais e culturais ,já os + são elementos que destoam ás vítimas tradicionais e mais repetidas e essas são bases das diferenças e das ações de rotulações e marcam essas crianças no espaço escolar.

7.2 Campanha Altas Horas

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Extraído de GLOBO.COM. Altas Horas contra o Bullying: Ativo em 09/08/2014

Campanha lançada pelo programa Altas Horas da Rede Globo no ano de 2010, durante 4 anos foram levados situações e debates inexistentes na TV aberta brasileira ,tal qual o Bullying saltou como uma aberração e um choque do que há de mais terrível nas escolas,

A campanha trouxe um avanço no acesso à informação ao grande público de massa ,para um direcionamento ao contexto Brasileiro das práticas violentas ,com participações de alguns especialistas e depoimentos marcantes que posicionaram o bullying como um realidade dura à ser combatida nas escolas de todo o país pelos perigos à autoestima e a saúde dos envolvidos .Foi uma porta de entrada para ações que busquem um posicionamento sobre o crescimento e também à prevenção.

7.3 Massacre de Columbine

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Eric Harris e Dylan Klebold

O massacre de Columbine aconteceu em 20 de abril de 1999 no Condado de Jefferson, Colorado, Estados Unidos, no Instituto Columbine, onde os estudantes Eric Harris (apelido ReB), de 18 anos, e Dylan Klebold (apelido VoDkA), de 17 anos, atiraram em vários colegas e professores.

Eric Harris e Dylan Klebold eram aparentemente adolescentes típicos de um subúrbio americano de classe média alta. Moravam em casas confortáveis. O pai de Klebold é geofísico, e a mãe, especialista em crianças deficientes.

Harris e Klebold deixaram uma nota, encontrada perto dos corpos: "Não culpem mais ninguém por nossos atos. É assim que queremos partir". Faltavam apenas 17 dias para o fim do ano letivo. Com 1965 alunos, Columbine é tão boa que muitas famílias se mudaram para Littleton, perto de Denver, com o objetivo de matricular os filhos na escola. Oitenta e dois por cento de seus alunos são aceitos em universidades (nos Estados Unidos não há vestibular, o que conta é o desempenho do aluno no segundo grau). Columbine também se orgulhava de não registrar casos de violência. O policial de plantão se limitava a multar alunos que estacionavam os carros nas vagas destinadas a professores. Não há, ( ou melhor não havia ) como nas escolas de Nova York, Los Angeles e Chicago, detectores de metais na entrada. Na festa de formatura, os alunos costumavam aceitar o pedido dos pais para vedar bebidas alcoólicas. Columbine era famosa por ser conservadora e privilegiar os jogadores dos times de futebol americano, basebol e basquete. Foi esse o estopim da tragédia.

1. 10:10 Harris e Klebold chegam à escola, e deixam seus carros no estacionamento do refeitório.

2. 11:14 Deixam mochilas com cerca de nove quilos de explosivos no refeitório.

3. 11:23 Eles esperam do lado de fora da saída oeste. Então sacam espingardas de caça e armas semiautomáticas e começam a atirar nos alunos. As pessoas começam a correr e um estudante faz a primeira ligação para os serviços de emergência.

4. 11:24 Os alunos do refeitório percebem o que está acontecendo. Os funcionários tentam removê-los para locais mais seguros. Um carro de polícia chega e atira nos suspeitos.

5. 11:27 A dupla entra na escola, atirando a esmo.

6. 11:28 Eles entram na biblioteca, matando 10 e ferindo 12 pessoas em 7,5 minutos. Eles atiram na polícia pela janela em direção ao estacionamento, onde as viaturas se reúnem.

7. Durante os próximos 40 minutos, Harris e Klebold percorreram a escola, atirando e deixando explosivos pelo caminho.

8. Minutos antes da equipe da SWAT entrar no prédio, às 12:06, os suspeitos se mataram dentro da biblioteca.

9. Como as autoridades não sabiam que os suspeitos estava mortos, e como ainda havia explosivos instalados ao redor do prédio, levou mais de três horas para que os serviços de emergência chegassem a todos os sobreviventes e encontrassem Harris e Klebold.

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Harris estava sob tratamento psiquiátrico para controlar a raiva e a depressão antes do massacre. (Cena de Hora Zero).

Planejamento:

Não se sabe como conseguiram as armas - duas caçadeiras, uma pistola semi- automática e um rifle de assalto de 9mm, mas com certeza acharam na Internet a receita para fabricar as bombas. Um vizinho viu os dois, na segunda-feira, véspera do fuzilamento, partindo garrafas com um taco de basebol. Os cacos seriam usados como estilhaços nas bombas, e o vizinho não desconfiou de nada. Harris escreveu num diário os planos do ataque à escola. Um diagrama mostra como as armas seriam escondidas sob as longas capas de couro preto. Num exemplar do livro de formatura do colégio, Harris decidiu, com palavras escritas sobre as fotos, quem ia morrer e quem seria poupado: "Morto", "morrendo" e "salvo".

Até o final da semana pairava no ar a suspeita de que os atiradores tinham contado com a ajuda de cúmplices no ataque. Duvidando de que pudessem carregar sozinhos mais de 30 bombas para dentro do colégio, a polícia investigava outros membros da Máfia da Capa Preta. Entre a invasão da escola, às 11:30 da manhã, e a descoberta dos corpos pela polícia, às 4 da tarde, os cúmplices podem ter deixado o prédio misturados à multidão que conseguiu escapar. A equipe da SWAT ordenava que todos levassem as mãos à cabeça, mas não tinha como separar supostos atacantes de vítimas.

 

 

Documentário

O massacre foi tema do documentário Tiros em Columbine (2002), do cineasta Michael Moore, tendo ganhado o Oscar em 2003 de melhor documentário.

Dados extraídos de Eric Harris e Dylan Klebo- Massacre de Columbine e A verdadeira hi stória do massacre de Columbine | Jornalismo Universitário, 6 de abril de 2009

  • Campanha e enfoque na vida

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Campanha britânica que mostra o quanto um intuito de prevenção e aconselhamento é importante ,e instrui sobre o que é Bullying e seus reais danos e mostra um caminho de superação.

ExtraidodeNO MORE BULLYING!

7.5 Gráfico indicativo de bullying no Brasil

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Extraído de :'Agência Câmara Notícias'02/08/2010 - 20h11

Do gráfico e da metodologia consistiram em um ranking com percentual dos casos que pode ser dividido com menor incidência na região Nordeste(exceção João Pessoa e Recife) em Palmas e com o despontamento de Brasília ,Curitiba e Belo Horizonte como campeãs superando capitais e centros onde se veem estudos e casos de Bullying mais trágicos e famosos .Porém a metodologia empregada e amostragem relata maior parte de estudantes e um tipo de Bullying diário ,ou seja o Início do ciclo que se dará no ensino médio ,portanto há diferenças ente uns casos e outros e particularidades que fogem à regra mas são determinantes na formação e índice registrado nas capitais .

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus primeiramente por ter me dado vida e força na Caminhada até chegar ao final da Graduação, meus pais Felipe e Ana que me educaram para que chegasse até onde fui com todos os percalços ,agradeço aos professores do DCS em especial André Videira que foi fundamental na estruturação e maturação do objeto de pesquisa, e Flávia Braga Vieira que reascendeu um pouco o desejo que eu já tinha de falar sobre Bullying desde cedo ,dada minha preocupação constante e vital de reverter à situação de muitos que sofrem e por vergonha e medo somem e deixam a vida passar esquecidos de si e vítimas da crueldade de uma sociedade de interesses e aparências.

A professora e Orientadora Nalayne Pinto pelo comprometimento e ajuda e direcionamento ao objetivo maior que era à realização desse trabalho e todas as pessoas que ainda sofrem e esperam, por uma resolução e com que este estudo possibilite a luta conta o Bullying e uma vida de liberdade contra qualquer forma de opressão, suas vozes são escutadas e direcionadas à uma grande causa pela liberdade e paz na educação.

 

Autor:

Leandro Berto Furtado

bertoleandrorj[arroba]yahoo.com.br

Nalayne Mendonça Pinto

ORIENTADORA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

Seropédica,

DEZ/ 2014


[1] Dan Olweus nasceu na Suécia em 1931, é um psicólogo e professor de Psicologia da Personalidade da Universidade de Bergen. Olweus é um dos principais cientistas e um dos pioneiros na análise sobre bullying e sua prevenção Depois de trabalhar como diretor da Fundação Erica em Estocolmo obteve um doutorado na Universidade de UmeÃ¥ em 1969 Em 1970, começou o que é considerado como primeira abordagem científica do mundo do bullying. Trad literal livre Fonte:http://olweusinternational.no/mitarbeiter/dan-olweus-de-DE/ ativo em 22/09/2014

[2] A lei nº5.089 visava um programa de redução buscando controle e histórico da prática nas escolas e um programa de assistência psicológica ás vítimas e a Lei Estadual um combate mais rígido com atenuação da multa e indenização ás vítimas pelos danos sofridos.

[3] Leis e Decretos podem ser acessados na íntegra em links separados na página indicada http://bullyingnaoebrincadeiradcrianca.blogspot.com.br/2012/03/legislacao-brasileira-sobre-bullying-e.html Ãmbito Municipal

[4] a. Lei 11.381 de 16 de janeiro de 2008, João Pessoa - PB Lei 14.957 de 16 de julho de 2009, São Paulo - SP Decreto 51.290 de 11 de fevereiro de 2010, São Paulo - SPb. Lei 4.604 de 13 de março de 2008, Campo Grande - MS Lei 14.957 de 16 de julho de 2009, São Paulo - SPb. Lei 4.604 de 13 de março de 2008, Campo Grande - MS d. Lei 5.089 de 6 de outubro de 2009, Rio de Janeiro - RJ e. Lei 14.957 de 16 de julho de 2009, São Paulo - SP f. Lei 6.568 de 16 de outubro de 2009, Guarulhos - SP g. Lei 4.854 de 10 de junho de 2010, Campo Grande - MS h. Lei 7.952 de 11 de junho de 2010, Vitória - ES i. Lei 13.632 de 18 de novembro de 2010, Curitiba - PR d. Lei 5.089 de 6 de outubro de 2009, Rio de Janeiro - RJ e. Decreto 51.290 de 11 de fevereiro de 2010, São Paulo - SP

[5] Matérias e visões sobre o tema como retrato do Darwinismo social debates na arena pública sobre a real necessidade de programas de combate ao Bullying escolar: http://noticias.r7.com/blogs/o-provocador/2010/11/08/sou-a-favor-do-bullying/ retratam ás controversias sociais do tema.

[6] O estudo, coordenado por Miriam Abramovay e Maria das Graças Rua, foi realizado em 13 capitais (Goiânia, Cuiabá, Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Maceió, Salvador Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis e Porto Alegre e mais o Distrito Federal. Ao todo, 33.655 alunos de escolas públicas e privadas, dos turnos diurno e noturno, responderam aos questionários.

[7] Destaque para literatura cientifica acadêmica de produção brasileira sobre Bullying :Desde que o termo foi cunhado e trazido para o Brasil ,vários acadêmicos estudam : (Catini, 2004; Constantini, 2004; Fante, 2005; Lisboa, 2005; Lopes Neto & Saavedra,2003).

[8] Extraído de: 20/07/2012 09h49 - Atualizado em 20/07/2012 09h49 http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/07/ataque-escola-columbine-em-1999-deixou-15-mortos.html

[9] .Detalhes completos devem constar nos anexos sobre Columbine ex: retrato dos atiradores e cronologia do massacre

[10] Alexandre Saldanha Tobias Soares nasceu em 22 de junho de 1984 em Curitiba-PR." Fui vítima de bullying por quase dez anos. Devido ao sofrimento experimentado como conseqüência do bullying vivenciado nas escolas, decidi dedicar minha vida acadêmica e profissional para combater esse tipo de violência. Sou advogado especialista em bullying e mobbing."Dito por ele mesmo e extraido https://www.blogger.com/profile/15709515212276058317 ativo em14/07/2014

[11] Fonte: Pesquisa Nacional Violência, Aids e Drogas nas Escolas, UNESCO, 2001.,Pesquisa base de ABRAMOVAY, M. E RUA, M. G. Violências nas escolas. Brasília: UNESCO, 2002.

[12] Extraídode:RaioXdobullyingnoBrasil:http://www.educacional.net/entrevistas/ent_educ_texto.asp?Id=361236 ativo em 31/07/2014

[13] A Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção á Infância e á Adolescência (ABRAPIA) desenvolve o Programa de Redução do Comportamento Agressivo entre Estudantes, objetivando investigar as características desses atos entre 5.500 alunos de quinta á oitava série do ensino fundamental e sistematizar estratégias de intervenção capazes de prevenir a sua ocorrência. Apesar de o estudo ter sido realizado em pouco mais de 1 ano, de setembro de 2002 a outubro de 2003, foi possível reduzir a agressividade entre os estudantes, favorecendo o ambiente escolar, o nível de aprendizado, a preservação do patrimônio e, principalmente, as relações humanas extraído de " Lopes Neto AA. Bullying - comportamento agressivo entre estudantes. J Pediatr (Rio J). 2005;81(5 Supl):S164-172."

[14] .Palmas apresenta o melhor resultado da pesquisa. Na capital do Tocantins, 26,2 % dos estudantes afirmaram ter sofrido bullying. Em seguida, estão Natal e Belém, ambas com 26,7%, e Salvador, com 27,2%. Fonte: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/06/pesquisa-do-ibge-aponta-brasilia-como-campea-de-bullying.html .Pesquisa completa consta nos anexos do trabalho

[15] O tema chegou ao Brasil no fim dos anos 90 e início de 2000, e as pesquisas realizadas englobavam apenas a realidade dos locais onde eram realizadas. Mas, na década de 80, já se realizavam estudos sobre a depredação de prédios escolares e aos poucos os estudos atingiram as relações interpessoais agressivas (Antunes & Zuin, 2008).

[16] Seção 3,6 4 tabela 2

[17] (GLOBO.COM - 30/04/2010) in http://www.observatoriodainfancia.com.br/article.php3?id_article=1286

[18] Autor do poema sobre Bullying,

[19] Poema e sua tradução ativas em http://pt.scribd.com/doc/49747263/Bullying-Poem ás 20:44 20:44 pm

[20] Extraido de SILVA ,Ana Beatriz B.,Bullying:Mentes perigosas nas escolas,Rio de Janeiro:Objetiva,2010.pg-103,demais artistas atletas e celebridades no mesmo capítulo.Clinton estudo mais detalhado em sua biografia também referenciada no trabalho.

[21] Belfort desabafou em entrevista http://sportv.globo.com/site/combate/noticia/2014/05/magrelo-e-dentuco-em-acao-social-vitor-belfort-relata-bullying-na-infancia.html tem sido um ativista importante desenvolvendo campanhas contra o Bullying escolar e todo tipo de discriminação.

[22] Victor Witter Turner Glasgow, Escócia (28 de maio de 1920 - 18 de dezembro de 1983) foi um eminente antropólogo britânico, muito conhecido por seu trabalho com símbolos, rituais e ritos de passagem. Trabalhou com Clifford Geertz e Richard Schechner. Wikipédia,org

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