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Estudo do caso metodologias na escola de inclusão do Lubango-Huíla, Angola (página 2)


Em 2005 na mesma localidade o FAZ construiu o segundo bloco com oito salas um gabinete do Director e três casas de banho. Em 2009 tiveram muitas dificuldades de transporte aliada aos atrasos dos alunos, neste mesmo ano surgiu uma ONG SKN de origem Holandesa que ofereceu dois mini autocarros, que estão sendo assegurados pela comunidade de pais, sendo que até agora alguns pais e encarregados de educação continuam apoiando com o transporte de alunos.

Havia grande expectativa de conhecer a população escolar, facto que foi possível através da prestimosa atenção do director da escola que sem reservas abriu as portas da instituição para podermos constatar a vida da escola e a forma como têm estado a enfrentar a inclusão. Assim pudemos obter detalhes do Sub-Director para o ensino primário que desde já agradecemos a maneira como fomos recebidos e atendidos. De salientar que este maneira facilitou o nosso estudo deixando de parte aquilo que são as barreiras que determinadas instituições colocam impossibilitando desta forma trabalhos académicos de pesquisa. Deixamos aqui nota positiva para a Direcção da escola.

2.1. Enquadramento geográfico da Escola

A escola em referência localiza-se no bairro da Mapunda por baixo da fábrica N´gola, município do Lubango, província da Huíla sendo pioneira nesta região de Angola.

2.2. Caracterização da escola

Traduz uma grande dispersão geográfica, pois os alunos vêm de bairros distantes, aliado a falta de transportes o que implica que os alunos tenham atrasos e/ou são apoiados por encarregados de Educação para e da escola respectivamente, o que dificulta toda a articulação pedagógica.

2.3 POPULAÇAO ESTUDANTIL

A escola conta com o Ensino Primário e dois ciclos do ensino secundário como se pode observar na tabela abaixo:

Níveis de Ensino

Masculino

Feminino

Total

Primário

173

181

354

1º Ciclo

154

152

306

IIº Ciclo

248

238

486

Total

575

571

1.146

Professores

Professores

Masculino

Feminino

Total

91

43

48

91

2.3. Aula assistida

A turma visitada tem como professora titular da turma, licenciada em Psicologia pelo ISCED Huíla. Conta com um total de 20 alunos. Destes três alunos normais, os demais têm problemas de fala, auditivas, aprendizagem, dislexia, hiperactividade e psico-motor. Exemplo de um aluno com problemas de fala-gagueira cuja professora esta a utilizar técnicas para desenvolver a fala da criança como se pode observar abaixo:

Monografias.com

A turma tem planos curriculares diversos de acordo a característica dos alunos, precisa da Equipa de Apoio ao Aluno e mais tempo para poder acompanhar à luz da avaliação preliminar Pág, 137 de (Correia L. d., 2010) Cito:

"Esta fase de avaliação é particularmente relevante para o aluno, devendo congregar os esforços de uma Equipa de Apoio ao Aluno (EAA) constituída pelo professor de turma, pelo professor de educação especial e por quaisquer outros técnicos que se julguem necessários, a título consultivo, para colmatar os problemas que esse aluno esteja a apresentar."

2.4. Perspectivas com a turma (sobretudo inclusão de crianças com NEE)

Tem boas perspectivas visto que a professora assegura uma turma com 20 alunos dos quais três normais, podemos observar progressos académicos.

3. CONCLUSÕES

A metodologia aplicada pela professora de formar pequenos grupos no sentido de que os normais interagem com outros.

Esta imagem, ilustra aquilo que é a aprendizagem cooperativa para os alunos, apresentada, por (Graça Simoes de Carvalho, 2010) "Melhoria das aprendizagens na escola;

Assim, professores desempenham um papel importante no desenvolvimento de competências, habilidades de crianças com NEE, através da criação e manutenção de um ambiente de aprendizagem que estimule a motivação, compreensão e raciocínio dos alunos. Nestes ambientes de ensino, os alunos devem ser estimulados a desenvolver confiança e vontade de trabalhar.

4. Bibliografia

Correia, L. d. (2010). Necessidades Educativas Especiais. Em L. d. Correia, Necessidades Educativas Especiais (p. 27). Lisboa: Plural Editoras.

Correia, L. d. (2010). Necessidades Educativas Especiais. Em L. d. Correia, Necessidades Educativas Especiais (p. 137). Lisboa: Plural Editores.

Correia, L. M. (2010). Necessidades Educativas Especiais. Em L. M. Correia, Necessidades Educativas Especiais (p. 136). Lisboa: Plural Editores.

Forest. (2010). Necessidades Educativas Especiais. Em L. d. Correia, Necessidades Educativas Especiais (p. 25). Lisboa: Plural Editores.

Friend & Bursuck, 1., & W. Stainback & S., S. 1. (2010). Inclusão. Em L. d. Correia, Necessidades Educativas Especiais (p. 25). Porto: Plural Editores.

Graça Simoes de Carvalho, M. L. (2010). Metodologia do estudo do Meio. Em M. L. Graça Simoes de Carvalho, Metodologia do estudo do Meio (p. 37). Maputo: Plural Editores.

 

Autor:

Isaac Muholo

muholoisaac[arroba]gmail.com

Estudante 4º ano de Pedagogia – ISCED ; Huíla.



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