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O fim do mundo (página 2)


Partes: 1, 2, 3

Em Daniel capítulos 2 e 7 estão revelados sobre os impérios mundiais que apareceriam no cenário mundial até que chegasse o fim do mundo.

A - Babilônia (605-539) - a cabeça da estátua representava a Babilônia (Daniel 2.37-38) e o leão também (Daniel 7.4), o ouro é o rei dos metais e o leão o rei dos animais, indicando que a Babilônia seria o império mais brilhante. As asas de águia falam de sua rapidez destruidora (Jeremias 4.7).

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B - Medo-Persa (539-331 a.C.). Os dois braços (Dan 2.32,39), o carneiro com duas pontas (Dan 8.3) e o urso que levantou-se de um lado (Dan 7.5) representam o império Medo-Persa, pois era a união de dois reinos. As três costelas na boca do urso (Dan 7.5) representam as três direções em que o império Medo-Persa se expandiria, isto é, ocidente, norte e sul (Daniel 8.4).

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C - Grécia - (331-168 a.C.) o ventre e a coxa (Daniel 2.32,39), o leopardo (Daniel 7.6), e o bode (Daniel 8.5) representam o império Greco-macedônio. A ponta notável (Daniel 8.5) se refere a Alexandre Magno. Quando esta ponta foi quebrada surgiram quatro pontas em seu lugar (Daniel 8.8) referindo-se aos quatro generais de Alexandre Magno que repartiram o império: Ptolomeu ficou com o Egito; Selêuco ficou com a Síria; Lisímaco ficou com a Macedônia e Cassandro com a Ásia Menor.

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D - Roma - (754-455 a.C.) durou 1209 anos. As pernas de ferro (Daniel 2.40) e o animal terrível (Daniel 7.7) representa o império romano. O v 7 mostra claramente o caráter agressivo do império romano que pouco a pouco dominou o mundo antigo.

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E - Império do Anticristo - este ainda está por vir no cenário mundial. Os pés da estátua (Daniel 2.41-43) e o animal terrível representam o império do Anticristo. O império do Anticristo é o quarto animal e tem algo de mais importante que os outros impérios (Daniel 7.19-25). Os dez dedos (Daniel 2.41), as dez pontas (Daniel 7.20), e os dez chifres e dez diademas (Apoc 13.1) representam a confederação de 10 nações que entregarão o poder ao Anticristo. A União Europeia parece ser esta confederação de nações.

F - o reino de Cristo - a pedra que esmiuçou a estátua (Daniel 2.34-35; 44-45) representa a vinda de Cristo para estabelecer o reino eterno (Daniel 7.13-14; 18, 27). Assim estão determinados os impérios mundiais que terão lugar na Terra. Estamos às vésperas para que surja o império do Anticristo que durará aproximadamente sete anos. Mas os fiéis reinarão para sempre no reino eterno de Cristo que virá como uma pedra do céu esmiuçando a estátua.

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2 - BABILONIA, A MERETRIZ

Capítulos 17 e 18 do Apocalipse descreve uma Babilônia espiritual que representa as falsas religiões e em especial a Igreja Católica Apostólica Romana. Quanto a sede da Babilônia espiritual ser em Roma, está bem claro em Apocalipse 17.9 e capitulo 18, pois Roma é conhecida com a "a cidade das setes colinas" tendo sido construída sobre os montes: Aventino, Palatino, Célio Esquilino, Vidimal, Quirinal e o Capitólio.

Nas profecias bíblicas, especialmente no livro do Apocalipse nos capítulos 17 e 18 há uma descrição de Babilônia, a Grande Prostituta. Esta figura simbólica representa a falsa religião. Leia os dois capítulos citados do Apocalipse, e em seguida vamos analisar bem este texto, porque esta Babilônia é sintetizada na Igreja Católica Romana. Passemos a analisar as profecias:

4 E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição; (Apocalipse 17.4)

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Muitos papas se vestiam de púrpura e escarlata

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Na Idade Média, um dos símbolos da Igreja Católica era uma mulher vestida de vermelho com um cálice na mão, alguma coincidência?

5 E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra. (Apocalipse 17.5)

Parece um contrassenso, mas Roma é uma das cidades mais promíscua da Europa, com muitos travestis e prostitutas pelas suas ruas. Nos primeiros séculos do cristianismo, o Império Romano perseguiu os cristãos por três séculos, por isso os cristãos chamavam a capital do império de Babilônia, era uma referência à cidade de Roma. Até os teólogos católicos reconhecem que Roma era chamada de Babilônia na linguagem figurada dos cristãos. Qual é a religião mundial, cuja sede fica em Roma? O Império Romano dos césares e depois o Império Romano dos papas promoveram a maior mortandade de cristãos em todos os tempos. As cruzadas e o Santo Ofício da Inquisição mataram tantos cristãos quanto o exército das legiões romanas. O próprio apóstolo Pedro em sua epístola se referia à cidade de Roma como Babilônia.

13 A vossa co-eleita em Babilônia vos saúda, e meu filho Marcos. (I Pedro 5.13).

A Igreja Católica Romana promoveu uma infinidade de massacres na Europa, recomendo a leitura do LIVRO DOS MÁRTIRES, para que vocês possam ter uma ideia do que a Igreja Católica fez contra os cristãos que rejeitavam seguir as doutrinas católicas e não aceitavam a autoridade do papa durante a Idade Média. Por isso, a profecia abaixo sobre a prostituta Babilônia se enquadra perfeitamente na descrição do catolicismo:

6 E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração. (Apocalipse 17.6)

A única cidade do mundo conhecida como a cidade das sete colinas é Roma, o versículo nove não dá margem para outra interpretação. A Babilônia é uma referência clara a Igreja Católica. Porque a sede do catolicismo é no Vaticano, um Estado que fica em um bairro de Roma.

9 Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada. (Apocalipse 17.9)

A Igreja Católica Romana se orgulha de ser universal, isto é, uma igreja que possui filiais em quase todos os países do mundo, justamente a profecia do Apocalipse fala que a prostituta espiritual, Babilônia, tem representações entre povos, nações e línguas.

15 E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas. (Apocalipse 17.15)

É certo que muitas igrejas de outras denominações se enquadram também sob o manto da Babilônia, mas nenhuma igreja corrompida chega aos pés da Igreja Católica. A Igreja Católica possui mais de um milênio de envolvimento com as forças políticas da terra, manteve um relacionamento promíscuo com reis e com muitos mercadores. Chegou mesmo a ser donas de mais terras na Europa do que os reis. Cobrava o dízimo, impostos, e taxas dos reis e dos cidadãos. Vendia indulgências (perdão dos pecados) e simonia (vendia cargos eclesiásticos). Na história da Igreja Católica muitos membros do clero viveram como nobres, com luxo e ostentação, graças às relações pecaminosas com os poderosos da terra. Mas tudo isto estava predito no Apocalipse:

3 Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. (Apocalipse 18.3)

As profecias apocalípticas indicam que o Vaticano virá a ser destruída por uma bomba de grande potência, de maneira que, em uma hora, ela deixará de existir. Haverá grande choque e perplexidade do mundo diante da queda da Babilônia. Assim como as torres gêmeas do World Trade Center desapareceram em um só dia, levando a morte cerca de cinco mil vidas em 11/09/2001; assim como Hiroshima e Nagasaki foram reduzidas a pó pelas bombas atômicas em 1946; da mesma forma o Vaticano com seus mil habitantes serão reduzidos a "fumaça do seu incêndio". Junto com o Vaticano, Roma também será dizimada. Contudo, a destruição do Vaticano ocorrerá poucos antes da vinda de Cristo para o armagedom.

8 Portanto, num dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será queimada no fogo; porque é forte o Senhor Deus que a julga. 9 E os reis da terra, que se prostituíram com ela, e viveram em delícias, a chorarão, e sobre ela prantearão, quando virem a fumaça do seu incêndio; (Apocalipse 18.8-9)

As profecias do Apocalipse fazem referências a todos os tipos de comércio que a Igreja Católica negociou em sua história, inclusive com "corpos e almas de homens." (Apocalipse 18.13). Isto fazendo alusão aos milhares de cemitérios que a Igreja Católica tinha o monopólio, inclusive determinando quem podia ou não ser enterrados nos cemitérios. Quanto ao comércio de almas, é uma citação profética a antiga prática dos emissários do Papa que trocavam o livramento das almas do purgatório por dinheiro.

A destruição do Vaticano será de tal proporção que mesmo do Mar Mediterrâneo dará para ver os sinais da destruição, pela fumaça que subirá aos céus.

17 E todo o piloto, e todo o que navega em naus, e todo o marinheiro, e todos os que negociam no mar se puseram de longe; 18 E, vendo a fumaça do seu incêndio, clamaram, dizendo: Que cidade é semelhante a esta grande cidade?

A destruição do Vaticano, juntamente com toda a cidade de Roma é uma resposta divina por todos os séculos em que o sangue inocente foi derramado pelos Césares e pelos Papas. Curiosamente, os dois maiores apóstolos do cristianismo, Paulo e Pedro foram executados em Roma, Paulo foi decapitado e Pedro crucificado de cabeça para baixo.

24 E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra. (Apocalipse 18.24)

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II- ISRAEL NO PLANO ESCATOLÓGICO

  • 1. A eleição de Israel.

Ao chamar Abraão da Mesopotâmia (Gênesis 12.1-3) Deus tinha três propósitos a cumprir através do patriarca:

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Monumento em homenagem aos judeus do holocausto.

 

(1) Abençoar através dele todas as famílias da terra (v.3);

(2) abençoar e engrandecer o nome dele (v.2b);

(3) fazer dele uma grande nação (v.2a).

Para esta grande nação que saiu da sua descendência e mais tarde veio a chamar-se Israel, Deus tinha quatro propósitos definidos:

(1) Ser testemunha contra a idolatria reinante naquela época: "Ouve, Israel, Javé nosso Deus é o único SENHOR." (Deuteronômio 6.4);

(2) Receber e preservar a revelação divina: "Qual é logo a vantagem do judeu?... Muita e em toda maneira, porque primeiramente as palavras de Deus lhe foram confiadas". (Romanos 3.12):

(3) Ser para ele: "uma propriedade peculiar entre todos os povos..." (Êxodo 19.5);

(4) Ser o canal humano para a vinda do Messias, pois Jesus, quando homem era israelita, nascido dentre os judeus "dos quais é Cristo segundo a carne." (Romanos 9.5)

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Desse modo Israel gozava de um imenso privilégio: ser dentre todos os povos da terra o único que dispunha de um relacionamento verdadeiro com o único Deus verdadeiro, relacionamento que era baseado em preceitos e mandamentos revelados por esse mesmo Deus. Aos Judeus, mais que a qualquer outra nação, pertencia o conhecimento de Deus: "dos quais, é a adoção de filhos, e a gloria, e os concertos, e a lei, e o culto e as promessas" (Romanos 9.4) e tudo isso elevava a uma condição de tal importância e exclusividade que Moises exclamou em suas ultimas palavras: "Bem-aventurado tu, ó Israel, quem é como, tu?" (Deuteronômio 33.29)

A Bíblia, de Gênesis 12.1 a Mateus 12.45, tem em vista principalmente os judeus. É praticamente só deles que se trata a antiga aliança, com exceção das profecias preditivas da salvação dos gentios (isto é qualquer nação que não Israel). Primeiramente, era para eles o proposito da vinda de Cristo (Mateus 10.5-6; Mateus 15.23-25; João 1.11) e mesmo no livro de Atos dos Apóstolos, vamos ver que a igreja primitiva demorou a reconhecer que a salvação de Deus pudesse ser participada com os não judeus, isto é os gentios (Atos 11.1-3)

Por tudo que foi exposto acima, gostaríamos de destacar a importância de Israel, e esta importância, como veremos mais adiante, é o motivo de Israel ser incluído também nos propósitos futuros de Deus. Mais do que isso. Toda escatologia bíblica envolve esta nação, pois nem todos os propósitos de Deus para ela foram definitivamente concluídos.

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2- A rejeição de Israel.

Embora herdeiros das promessas feitas aos patriarcas, Israel teve de ouvir da boca de Jesus estas palavras: "Portanto eu vou digo, que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos" (Mateus 21.43). Este era decreto de Deus para Israel, consequência de anos de rejeição à palavra falada pelos profetas e que culminou com a sua rejeição a Jesus, o filho de Deus.

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Judeus retornando a palestina em 1948, o ressurgimento da nação de Israel.

Em Mateus 21.33-41, Jesus pronunciou contra eles esta parábola: "Ouvi ainda outra parábola: Houve um homem pai de família (Deus), que plantou uma vinha e circundou-a de um valado e construiu nela um lagar, e edificou uma torre (o estabelecimento de Israel na terra de Canaã – ver. Isaías 5.7), e arrendou-se a uns lavradores (os líderes de Israel). E, chegando o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus frutos. E os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram os outros e apedrejaram outros. Depois enviou outros servos em maior numero do que os primeiros; eles lhe fizeram o mesmo (o tratamento que Israel deu aos profetas como diz I Reis 19.10; Mateus 23.37); E por, ultimo enviou-lhes seu filho, (isto é, Deus enviou Jesus), dizendo: Terão respeito a meu filho. E, lançando mão dele o arrastaram fora da vinha e o mataram (a morte de Cristo nas mãos dos lideres do povo, Mateus 16.21 – fora do centro religioso, isto é Jerusalém, Hebreus 13.12). Quando, pois, vier o Senhor da vinha, o que ele fará àqueles lavradores? Dizem eles: Dará afrontosa morte a esses maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu tempo lhe deem os frutos" Até aqui recitamos a parábola e demos a interpretação entre parênteses.

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Os próprios líderes reconheceram que era a respeito deles que tratava esta parábola (Mateus 21.45) e disseram: "Não seja assim" (Lc 20.16). Todavia esta exclamação não teve efeito, e sua rejeição ao reino de Deus foi manifesta durante toda propagação da igreja e posteriormente (At 4.1-3; At 6.9-14; 9.23; 13.45; 18.5-6; 28.17-24). Simultaneamente, cada vez mais a palavra foi sendo recebida pelos gentios, e Paulo por diversas vezes exprimiu seu intento de excluir sua pregação aos judeus e incluir os gentios na sua pregação (At 13.45-48; 18.6; 28.17-28).

A vinha assim foi tirada das mãos de Israel e tem estado nas mãos dos gentios até hoje. Israel pôde dizer... "me puseram por guarda das vinhas a vinha que me pertence não guardei" (Cantares 1.6) e neles se cumpriu a profecia de Isaias: "Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, e, vendo, vereis, mas não percebereis. Por que o coração deste está endurecido, e ouviram de mau grado com seus ouvidos, e fecharam seus olhos, para que não vejam com os olhos, e ouçam com os ouvidos e compreendam com o coração, e se convertam e eu os cure" Mt 13.14-15.

3- O propósito de Deus na rejeição de Israel.

"Pergunto, pois: porventura tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum, mas pela sua queda veio à salvação aos gentios..." (Romanos 11.11).

A rejeição de Israel, embora não desejada por Deus, era necessária para que os gentios fossem salvos. Como já vimos eles rejeitaram seu rei e os gentios por sua vez o aceitaram. "Ele veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. E todos quanto o receberam lhes foi dado poder, de serem feitos filhos de Deus" João 1.11-12. Dessa forma, fomos salvos por sua rejeição: "a sua rejeição é a reconciliação do mundo." Rm 1.1-15, "Alcançastes misericórdia pela desobediência deles" Rm 11.30.

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Todas estas passagens esclarecem que eles foram rejeitados para que nós fossemos aceitos, ou como ilustra em Rm 11.17-24. Israel era os ramos naturais de uma boa oliveira que foram cortados, onde nós os gentios sendo oliveiras bravas, fomos enxertados. Foi-nos dado o lugar vago deixado por eles.

Mas há um sentido mais profundo para essa rejeição que é o outro lado da questão. Deus disse a Israel através de Moisés: "Eu vos metereis em ciúmes com aqueles não são povo." Rm 10.19. Ainda lemos em Rm 11.11: "pela sua queda veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação" e: "Assim também esses agora desobedientes para, também alcançarem misericórdia pela misericórdia a vós demonstrada" Rm 11.31. Deus quer incitar Israel ao ciúme através do zelo dos gentios. Uma vez que Israel percebe o amor que os gentios têm por Deus por causa, de Cristo, Israel se verá mais e mais obrigado a crer em Cristo.

Resumindo, a rejeição de Israel tinha dois propósitos: (1) Dar aos gentios a salvação; (2) Despertar em Israel um maior desejo de fidelidade e aceitação a Cristo.

4- A aliança incondicional de Deus com Israel.

Durante muito tempo a igreja "roubou", por assim dizer, as promessas de Deus feitas a Israel contida na antiga aliança. Baseando-se em Gálatas 6.16, onde se fala do "Israel de Deus". Quaisquer citações que houvesse, na lei ou nas profecias, eram interpretadas como promessas para a igreja, o novo "Israel de Deus. Os israelitas ou judeus eram vistos não como alguém que se encontrava sob os olhos de Deus, mas como filhos do Diabo (João 8.44), como pessoas que "não agradam a Deus e são contrários a todos os homens" (I Tessalonicenses 2.15).

Recebendo alguém a Jesus, passa então a ser filho e amigo de Deus, o que, certamente sucederá aos judeus quando reconhecerem em Jesus o seu Messias. Se queremos ter uma ideia correta sobre os acontecimentos presentes e futuros que envolvem a nação de Israel sob uma perspectiva bíblica, temos que conhecer seu lugar exato dentro do plano divino, analisando não só sua eleição bem como sua aliança com Deus, e não rejeita-lo cegamente sem qualquer fundamento bíblico.

Primeiramente temos de diferenciar nossa eleição, da eleição de Israel, uma vez que ambos somos chamados de eleitos (Is 45.4; Pd 1.2). Contudo, nossa eleição é individual, ao passo que a de Israel é nacional. Enquanto cada, crente tem uma chamada particular entre os homens (Ef 1.4). Israel foi chamado coletivamente dentre os povos (Ex 19.5). Somos pessoas, escolhidas dentre outras pessoas, enquanto Israel é uma nação eleita do meio de outras nações. Ela como um todo foi escolhida. Por isso quando falamos de Israel ter ainda papéis importantes a cumprir dentro dos propósitos de Deus, estamos nos referindo ao Israel nacional, de uma perspectiva terrena, e não se referindo à salvação desta.

Agora o segundo ponto a considerar é se a rejeição de Israel a Jesus não anula a aliança entre eles e Deus. Para responder a isso, gostaríamos de esclarecer aqui que a aliança Mosaica, ou seja, feita através de Moisés era condicional ficando isso demonstrado pela palavra "se" (Ex 19.5), tendo caráter provisório (Gl 3:24; Rm 10.4). Mas a aliança feita com Abraão prometendo à sua descendência a terra de Canaã, ao contrario da lei não foi feita impondo qualquer condição (Gn 12.2; 17.7-8), e da mesma foram a Aliança Palestiniana não foi feita quaisquer condição, mas garantiu-lhe a restauração da terra (Dt 20.5), a conversão nacional, a punição de seus inimigos e, a prosperidade nacional mesmo depois que eles fossem espalhados por todas as nações. Mais tarde, durante o tempo que Judá estava sendo levado cativo. Deus ainda confirmaria Israel dizendo: "Assim diz Javé, que dá o sol para a luz do dia, e as ordenações da lua e das estrelas para a luz da noite, que fende o mar e faz bramir as ondas, Javé dos Exércitos é o seu nome. Se desviarem estas ordenanças de diante de mim, diz Javé, deixará também a semente de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre... Se puderem ser medido os céus para acima, e sondados os fundamentos da terra para baixo, também rejeitarei toda semente de Israel por tudo quanto fizeram, diz Javé." (Jeremias 31.35-37). Fiados em tudo que acima foi exposto, cremos que Israel continua sob o olhar de Deus, o que também mais adiante demonstraremos pela prática, através dos eventos ocorridos com essa nação na atualidade. Nosso ponto de vista é bíblico e bem fundamentado.

III - AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL

1- Introdução

2- A medição do tempo

3- A finalidade das setenta semanas

4- Acontecimento até as 69 semanas

5- o Grande Parêntese

6- A última semana

1- INTRODUÇAO

Dá-se o nome de "As setenta semanas de Daniel" a um período de tempo revelado por Deus a este profeta através do Anjo Gabriel. Segundo a revelação, certo número de acontecimento viria sobre os judeus, e sobre Jerusalém durante este período, selando esta revelação. Esta profecia é a base cronológica para interpretar as Escrituras e é a profecia chave que nos abre o entendimento para o cumprimento das profecias messiânicas, abrangendo a morte e o futuro reinado de Cristo. Embora sendo breve, abrangendo não mais que quatro versículos (Dn 9.24-27), tem sem dúvida grande importância no estudo do plano escatológico, relacionando-se com os Judeus, com Jerusalém, com o templo, com o Messias, com a queda de Jerusalém, com o Anticristo e com o reinado messiânico.

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Por estas coisas já podemos perceber quão valioso é o estudo desta profecia e que grande porta para o entendimento das Escrituras nos será aberta.

2- A medida do tempo usada

As semanas aqui citadas não tratam de semanas comuns, mas sim semanas de anos, um importante meio judaico de medir o tempo, onde cada dia desta semana equivale a um ano. Um exemplo desta forma de contar o tempo se encontra em Gênesis que diz: "Respondeu Labão: Não se faz assim no nosso lugar, que a menor se dê antes da primogênita. Cumpre a semana desta então daremos a outra, pelo serviço que ainda outros sete anos servires comigo. E Jacó fez assim e cumpriu a semana deste; então lhe deu por mulher Raquel sua filha." (Gênesis 29.26-28) Verdadeiramente a palavra hebraica para semana é "shabua", significando sete, podendo ser tanto sete dias como sete anos. Ainda para confirmar esta relação de cada dia tendo valor de um ano, vejamos Nm 14.34 e Ez 4.6. Temos assim o período de 70x7 anos, totalizamos 490 anos.

3- A finalidade de setenta semanas

Os acontecimentos destas 70 semanas não tem qualquer envolvimento com a Igreja ou com os gentios, mas refere-se unicamente ao "povo de Daniel", ou seja, os Judeus e com a "santa cidade" que é Jerusalém (v.24). É bem verdade que tais acontecimentos envolveram todo o mundo.

Quando findar as 70 semanas, cumprir-se-ão enfim as promessas de Deus a Israel. As finalidades descritas no verso 24, deste período são: extinguir a transgressão, dar fim aos pecados, expiar a iniquidade, trazer justiça eterna, selar a visão e a profecia e ungir o Santo dos Santos.

Estas três primeiras tem um caráter de juízo e de reforma para com Israel. Sem duvida alguma grande foi sua abominação diante de Deus e quantas vezes não fizeram eles de Jerusalém um antro de toda sorte de pecados, enchendo-a de idolatria, prostituição, violência e crime (ver Ez 23.1-21 e cap. 2.1-16 e 23-31). Por isso as setenta semanas trariam a Israel e Jerusalém a extinção de suas transgressões, e dos seus pecados e a expiação de suas iniquidades, o que são fatos sinônimos, indicando uma conversão total deles para Deus e uma aceitação de Jesus como seu Messias. Terá cumprimento a palavra do profeta Jeremias que diz:

"Eis que dias veem, diz o Senhor, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles invalidaram o meu concerto, apesar de eu os haver desposado, diz Javé: Mas este é concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz Javé: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo [...] porque lhes perdoarei dos seus pecados" ( Jr 31.31-34).

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A segunda parte dos eventos tem relação com o reino messiânico que é a introdução da justiça eterna, o cumprimento das visões referentes ao domínio do gentio sobre Israel (o qual termina com o reinado de Cristo na terra) e a consagração do novo templo de Jerusalém que então será ungido.

Mas lembremos que as setenta semanas de Daniel marcarão o fim de sua vida de desobediência e inicia um novo período, período do cumprimento do reino messiânico sob a aliança feita entre Deus e Davi.

4- OS ACONTECIMENTOS ATÉ AS 69 SEMANAS

Os versos 25 e 26 nos fornecem informações sobre acontecimentos que deveriam ocorrer no percurso de 69 semanas, estabelecendo o inicio e o fim da semana, ainda por cumprir.

O inicio da contagem do tempo é dado no v.25, onde se diz: "Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas, e sessenta e duas semanas..." Assim, o início da contagem se daria com a ordem para edificar Jerusalém. Temos na história três decretos envolvendo a reconstrução parcial ou total de Jerusalém, o primeiro sob Ciro em 539 a.C.; o segundo sob Artaxerxes em 458 a.C.; e o terceiro sob o mesmo Artaxerxes em 445 a.C. notando que os dois primeiros não visavam a reconstrução da cidade mas somente a do templo, enquanto na última, foi dada a ordem para Neemias reconstruir os muros, da onde concluímos que a ordem para reconstruir a cidade que se referiu ao anjo Gabriel foi a promulgada em 445 a.C., sendo assim o início da contagem das setentas semanas. Mais especificamente a ordem saiu no mês de Nisã (abril), de 445 a.C.

Contando a partir dessa data de 445, iniciou-se as 7 semanas (v25) ou seja, 49 anos que foi o tempo gasto para reconstrução dos muros e das portas. Após esse período de sete semanas segue outro período de "sessenta e duas semanas", isto é 434 anos, que somando aos primeiros 49 anos totalizam 483 anos, durante os quais "as ruas e os muros se reedificarão" (v: 25), mas "em tempos angustiosos", que foi o período de sofrimento do povo judeu, nas mãos dos monarcas selêucidas.

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Após essas últimas sessenta e duas semanas, "tirando o Messias" (v.26), sendo isto uma referência a morte de Cristo, que se cumpriu em 33 d.C. Se contarmos os 483 anos (sessenta e nove semanas) a partir do mês de abril de 445 a.C. iremos chegar ao ano de 38 d.C. Todavia, desta data temos de subtrair 5 anos, devido ao erro que há em nosso calendário, chegamos assim ao ano de 33 a.C., ou seja, no ano da morte de Cristo. Convém ainda notar a exatidão da profecia quanto ao mês, pois a ordem para Neemias reedificar Jerusalém foi dada no mês de Nisã (Ne 2.1), mês em que Cristo morreu. (Obs. Cristo morreu na páscoa, que era comemorado no mês de Nisã).

Ainda o versículo 26 faz referência aos acontecimentos envolvendo a cidade Santa após a morte do Messias. "E o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o seu fim será com uma inundação, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas". Notemos que embora o "príncipe que há vir" seja uma referência ao Anticristo, a destruição da cidade de Jerusalém não se daria pela mão dele, mas pela mão do seu povo, como diz: "E o povo do príncipe que há vir", isto é, o povo romano, ao qual pertencerá o Anticristo. Foram os romanos que, em 70 d.C. destruíram a cidade de Jerusalém e o templo, sendo liderados por Tito, filho de Vespasiano, que era Imperador Romano nessa época.

5- O GRANDE PARÊNTESE

Chamamos de Grande Parêntese, o período que vai das 69 semanas até, a última, pois esta última semana, quer dizer, os últimos sete anos não se seguiram logo após a morte de Cristo. Houve como que uma interrupção na contagem dos 490 anos, introduzindo uma nova dispensação, que é a dispensação da Graça (Efésios 3.2). Uma prova clara da existência dessa interrupção é o declarado no versículo 27, que dizia que "ele", isto é, o "príncipe que há de vir" do v.26 fará "um concerto com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares". Os sacrifícios e a ofertas de manjares eram oferecidos no templo de Jerusalém destruído em 70 d.C. Portanto o cumprimento do v.27 exige que o Templo de Jerusalém esteja edificado, o que não sucedeu até hoje, pois no lugar dele se encontra hoje a famosa mesquita de Omã. Então, o cumprimento dessa palavra torna-se impossível até que o Templo seja reedificado, e visto que o Anticristo se assentará no Templo de Deus, querendo parecer Deus (II Ts 2.3,4).

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Durante esse período, isto é, enquanto durar este "parêntese", a Cidade Santa seria marcada com as guerras e assolações, como descreve o final do versículo 26: "e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações." Verdadeiramente Jerusalém tem sido alvo da cobiça de muitas nações nestes dois mil anos de história, o que a transformou num campo de batalhas. Um pequeno quadro cronológico mostra a situação de Jerusalém neste intervalo de tempo:

70 d.C. – Após a destruição recebe o nome de Aelia Capitolina.

395 - Inicio do domínio bizantino sobre Jerusalém.

613 - É conquistada pelo persa Cheares II.

628 - Reconquistada pelos bizantinos.

636 - Conquista pelos seguidores de Maomé.

1099- A primeira cruzada chega à Jerusalém, derramando muito sangue para conquista-la.

1244- Tártaros atacam Jerusalém.

1517- Conquistada pelo sultão Salim I.

1917- O general britânico Allenby toma Jerusalém dos Turcos.

1921- Primeiro conflito sério entre Judeus e Árabes.

1967- Na guerra dos Seis Dias, Jerusalém passa totalmente para as mãos dos Judeus.

Embora Jerusalém esteja nas mãos dos Judeus, atualmente, esta não é qualquer indicação do fim das 70 semanas, mas trata-se de um claro sinal dos tempos, apontando que a vinda de Jesus está próxima.

Um claro índico que envolve o cumprimento da última semana de Daniel é, sem dúvida, o arrebatamento da Igreja. Quando a igreja for arrebatada da terra, isto será o pronto de partida para a contagem dos últimos sete anos que ainda restam para a conclusão desta profecia. Pois justamente a Igreja de Jesus tem seu papel encaixado entre a 69ª e 70ª semana de Daniel, findando sua missão, terá início a conclusão dos planos de Deus na salvação de Israel.

A palestina já pertence aos Judeus desde 1948. Jerusalém inteira já está também em suas mãos desde 1967. Agora resta a área do templo para ser readquirida, então se abre o caminho para as últimas semanas de Daniel, chamada de "tempo de angustia de Jacó" (Jr 30.7) ou ainda de "A GRANDE TRIBULAÇAO"

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Foto de 1967, Israel conquista a área do templo em Jerusalém.

6- A ÚLTIMA SEMANA

É incrível como um período de tempo tão curto foi minuciosamente descrito por inúmeras passagens da Bíblia. O que se tem para dizer sobre sete anos que concluem essa profecia não pode ser desenvolvido em poucas linhas, pois vai requerer um estudo específico, sob o nome de "A Grande Tribulação". Praticamente quase todo o Apocalipse descreve os acontecimentos deste período (capítulos 6 a 19).

Pelo motivo da extensão do assunto, vamos nos ater somente ao que disse o Anjo Gabriel sobre este período. Daniel 9.27 não trata da Grande Tribulação em toda sua extensão, pois este envolve o mundo todo. (Ap 3.10). A profecia de Daniel fala somente do envolvimento do Anticristo com os Judeus e com o Templo. Não é o juízo de Deus sobre o mundo que Dn 9.27 tem em mira, mas somente a conclusão do tempo profético estipulado por Deus, sobre o povo Judeu.

Os acontecimentos descritos por Daniel são:

1- A ALIANÇA DO ANTICRISTO COM OS JUDEUS: "Ele firmará um concerto com muitos por uma semana" (isto é, sete anos).

Esta aliança dará oficialmente inicio à contagem deste tempo. É chamado de "concerto com a morte" (Is 28.15). Convém notar que não haverá consenso da humanidade com os Judeus a respeito dessa aliança. O concerto é feito "com muitos" e não com todos, pois provavelmente alguns verão o perigo de tal acordo.

2- A QUEBRA DO CONCERTO: "na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares."

Isto demostra uma interferência do Anticristo na religião Judaica. Ele, após três anos e meio tentando mostrar-se amigo dos Judeus, agora, bruscamente desfaz a aliança e estabelece a abominação desoladora.

3- A ABOMINAÇAO DESOLADORA. "e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até a consumação." O Anticristo então virá a profanar não só o Templo, mas o santuário do Templo, que é o lugar mais sagrado. "Se assentará como Deus, no Templo de Deus, querendo parecer Deus". (II Ts 2.4b). Seu ódio para com qualquer religião o levará a um desejo de exterminar também o Judaísmo. "Ele [...] se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou se adora." (II Ts 2.4a). Começa uma grande perseguição aos Judeus.

4- O FIM DO ANTICRISTO: "e o que está determinado será derramado sobre o assolador." A vinda de Cristo no final dos sete anos trará a destruição do Anticristo, "o qual o Senhor desfará pelo assopro de sua boca." (II Tess 2.8).

C O N C L U S A O

Temos agora uma boa base sobre a qual podemos desenvolver todo nosso conhecimento escatológico, que é na verdade nossa esperança futura. Temos agora um "calendário profético" que será pouco desenvolvido até torna-se útil na definição de nossa fé e esperança. Temos agora o apoio da escada, na qual subiremos, degrau por degrau, até o completo conhecimento daquilo que Deus preparou para os que o amam e para os que o rejeitam.

Na conclusão deste estudo de escatologia estaremos prontos para "responder com mansidão a qualquer que pedir a razão da esperança que há em nós." (I Pedro 3.15)

IV- CONCEITOS MILENISTAS

Existem basicamente três interpretações sobre o Milênio, procuraremos apresentar cada uma delas para que os nossos irmãos conheçam quais são as posições interpretativas que circulam entre os diversos grupos cristãos, e estas são:

- PÓS-MILENISMO

- AMILENISMO

- PRÉ-MILENISMO

1- PÓS MILENISMO

A- CRENÇAS

Para os que assim creem, eles defendem:

a- O reino de Deus está no presente.

b- Um longo período de paz na Terra significa o Milênio.

c- Antes da volta de Cristo as nações se converterão.

d- O reino de Deus vai se expandir pelo mundo lentamente.

e- Após o período milenar haverá apostasia e a manifestação do Anticristo.

f- No final, Jesus voltará fisicamente.

Em resumo, para os pós-milenistas o Milênio foi o período de dominação papal sobre o mundo entre 500 a 1500 de nosso calendário.

B- A HISTORIA DO PÓS-MILENIO

C- Durante os três primeiros séculos a igreja acreditava que o Milênio seria algo futuro.

Ticônio achava que Cristo viria no ano 380 encerrando aí o fim dos tempos, para ele os mil anos não eram literais, mas um longo período.

Agostinho que viveu no século 5º pensava como Ticônio, mas achava que o Milênio duraria até o ano mil ou então até a volta de Cristo, com isso, no ano 1000, muitos cristãos se decepcionaram por Cristo não ter vindo como se aguardava. Na concepção de Agostinho a igreja era o reino de Deus e foi ele o primeiro a defender a influência da igreja na política, inclusive condenando a morte os hereges.

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Na Idade Média era suspeito de heresia qualquer um que cresse no Milênio na forma pré-milenista como nós aceitamos.

As primeiras denominações protestantes criam no Milênio como pós-milenistas, estes eram os luteranos, os reformados e os presbiterianos, pois as confissões de Westminster e Ausgsburg defendiam tais teorias.

Essa forma de crença serviu de base para a Teologia da Libertação, pois o reino de Deus iria se estabelecer naturalmente sem nenhuma grande intervenção paranormal. À medida que o mundo tiver mais justiça social, os pós-milenistas acreditam que o reino de Deus se estabelece. Os que pensam assim acham que o mundo vai melhorando gradualmente.

No século XX a crença pós-milenista tem sido abandonada pela maioria dos cristãos, pois se percebeu que aquilo que se acreditava ser o Milênio era na verdade o obscurantismo e as trevas da Idade Média.

Os pós-milenistas acreditam que Mateus 24.14 quer dizer que o mundo inteiro vai ouvir a mensagem do Evangelho e se converterão, quando na verdade Jesus quis dizer que o evangelho será conhecido por todos os povos como testemunho.

2- AMILENISMO

A doutrina Amilenista é semelhante a pós-milenista, mas são mais céticos do que os pós- milenistas.

A- CRENÇAS

a- Não haverá um reino terrestre de Cristo que dure mil anos, nem Cristo reinará em pessoa.

b- Apocalipse 20 é mais simbólico do que literal.

c- Jesus estará ausente e não presente neste reino.

d- Os amilenistas só acreditam na ressureição física.

e- As profecias são de pouco interesse por isso demonstram pouco interesse sobre o fim dos tempos.

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B- A HISTORIA DO AMILENISMO

Não se tem notícia de nenhum amilenista convicto nos primeiros séculos do cristianismo, essa doutrina foi adquirindo adeptos após o declínio do "PÓS-MILENISMO" no vigésimo século. Algumas denominações deste século que aceitam esta crença são: a igreja reformada da América, e a igreja reformada cristã, bem como vários grupos presbiterianos.

3- PRÉ-MILENISMO

O Pré-milenismo é a forma doutrinaria a qual cremos e defendemos como bíblica. O Milênio ainda ocorrerá por isso é pré-milênio.

A- CRENÇAS

a- Os mil anos são literais.

b- O reino terrestre de Cristo iniciará com sua 2ª vinda.

c- O Milênio será inaugurado de modo dramático e cataclísmico.

d- Crença no período da Grande Tribulação.

e- Satanás será preso durante o Milênio e solto no final para depois ser lançado no lago de fogo.

f- As duas ressurreições de Apocalipse 20 são literais e físicas.

g- É uma interpretação futurista.

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B- A HISTÓRIA DO PRÉ-MILENISMO

Era aceita pela igreja primitiva, por exemplo, Justino Mártir (100-165) acreditava em um governo terrestre centralizado na Nova Jerusalém e ele aplicava várias profecias do A.T a este período transitório e não a consumação final. Irineu (130-200) também defendia o Milênio na forma aqui apresentada. Na epistola de Barnabé o Milênio é apresentado como um período real de mil anos. No Oriente iniciou uma oposição devido ao abuso de elementos materiais. Por isso Orígenes foi o primeiro que tentou espiritualizar o Milênio, o que quase foi uma causa de rompimento da igreja egípcia. Na Idade Média só alguns grupos aceitavam-na. Um grande propagador dessa crença no século XX foi a Bíblia de Referência de Scofield, e neste citado século houve uma profunda revitalização desta crença, hoje é aceito por quase todos os pentecostais, fundamentalistas, Batistas e grupos independentes.

V- CONCEITOS TRIBULACIONISTAS

Entre os grupos existentes, há várias maneiras de interpretar a tribulação. Entre estes conceitos existem os:

- DISPENSACIONALISMO

- PRÉ-TRIBULACIONISMO

- PÓS-TRIBULACIONISMO

- MID-TRIBULACIONISTA

- ARREBATAMENTO PARCIAL

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Scofield com sua Bíblia anotada difundiu a doutrina do arrebatamento.

1- DISPENSACIONALISMO

O dispensacionalismo é um sistema de crença e hermenêutica bíblica que se identifica com o conceito pré-tribulacionista. No dispensacionalismo a historia da humanidade é vista como tendo várias etapas na qual Deus trata os homens de acordo com a dispensação em vigor. Alguns entendem que só há duas dispensações: A LEI e a GRAÇA. Entretanto, somos dispensacionalistas que reconhecemos sete dispensações:

- INOCÊNCIA

- CONSCIÊNCIA

- GOVERNO HUMANO

- PATRIARCA

- LEI

- GRAÇA

- MILÊNIO

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Darby, o formulador da doutrina do arrebatamento (1830).

Nessas dispensações não há mudanças nos meios de salvação nem nos conceitos e leis morais de Deus. A igreja no período apostólico não tinha uma teologia bem definida sobre vários assuntos, inclusive sobre a ideia das dispensações, pois estas só foram organizadas e elaboradas a partir do século XIX. O primeiro teólogo que explanou a doutrina dispensacionalista foi John Nelson Darby (1800 a 1882), ele era da denominação Anglicana, mas depois uniu-se ao grupo dos "IRMAOS" na qual desenvolveu todos os seus ensinos. "Os irmãos" era um grupo ortodoxo em vários pontos, inclusive na doutrina do PARTIR DO PAO NO PRIMEIRO DIA DA SEMANA (DOMINGO). Entretanto o maior divulgador deste ensino foi Scofield (1843 e 1921), que através de sua Bíblia com anotações a ensinou ao mundo inteiro, e mesmo um século depois a Bíblia Anotada por Scofield é amplamente consultada. Em geral, todos os cristãos fundamentalistas adotaram o dispensacionalismo. Um dos princípios básicos deste ensino é que as Escrituras Sagradas devem ser interpretadas literalmente. Um exemplo disto é na questão sobre Israel. No sistema dispensacionalista de interpretação o termo "ISRAEL" deve sempre ser entendido como a nação de Israel, a etnia judaica. Nunca se refere a um "ISRAEL ESPIRITUAL". A distinção das duas palavras "IGREJA" e "ISRAEL" mostra claramente que no Novo Testamento o Israel nacional continua com suas promessas e a igreja com as suas promessas, um não se funde ao outro. No dispensacionalismo a igreja é vista como um parêntese entre a sexagésima-nona e a septuagésima semana de Daniel.

2 – AS SETE ERAS DA IGREJA

No livro do Apocalipse está revelado o futuro do mundo, desde o início do cristianismo até o dia da eternidade. Nos capítulos 2 e 3 se encontram predições sobre o destino da igreja em sete etapas. As 7 cartas que Jesus mandou João escrever às igrejas da Ásia é ao mesmo tempo uma exortação as igrejas contemporâneas de João como também uma exortação a igreja em suas diversas etapas na historia do cristianismo.

A - Éfeso - (Apoc 2.1-7/período de 100 a 200 d.C.) corresponde a igreja no final da Idade apostólica.

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v. 2 "puseste a prova os que se dizem apóstolos". Nesta época Tertuliano escreveu sua apologia contra o paganismo.

v. 3 "e sofreste". Nero culpa os cristãos do incêndio de Roma em 64 d.C. muitos cristãos foram torturados, perseguidos e mortos.

v.4 "deixaste o teu primeiro amor". No final desta etapa nasce um cristianismo relaxado.

v.6 "nicolaítas". Grupo herético do primeiro século.

B - Smirna - ( Apoc 2.8-11/período de 200 a 360 d.C.) período da igreja até 360 d.C.

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v.9 "tu és rico" perseguição fez surgir uma igreja rica espiritualmente.

v. 10 - Smirna é a igreja sofredora, o cristianismo sofreu dez grandes perseguições neste período.

C - Pérgamo (Apoc 2.12-17/período de 320 a 500 d.C.) "igreja fermentada" Jesus condena as "doutrinas de Balaão e dos nicolaítas". Aparecem vários erros doutrinários com a veneração de imagens e oração pelos mortos.

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D - Tiatira - (Apoc 2.18-19/500 a 1500 d.C.) período de obscurantismo. O papado toma forma e outras doutrinas falsas são ensinadas (Jezabel), durou mil anos.

E - Sardes - (Apoc 3.1-6/período de 1500 a 1700 d.C.). A Reforma Protestante não agradou a Deus plenamente. O protestantismo trouxe muitas coisas do catolicismo: "não achei as tuas obras perfeitas"

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F - Filadélfia - (Apoc 3.7-13/ período de 1700 ao arrebatamento) igreja perfeita. Os pentecostais recebem o Espírito Santo e mesmo "tendo pouca força" (v.8) política e economicamente, são fiéis e serão arrebatados (v.10). Filadélfia é a igreja do evangelismo, oração, santificação e estudo bíblico (v. 7). A igreja escatológica de Filadélfia está ligada aos movimentos puritanos, pietistas e dos avivamentos do Espírito Santo nos Estados Unidos no século XIX.

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G - Laodicéia - ( Apoc 3.14-22/período de 1800 ao arrebatamento) estamos na era de Laodicéia, na qual a característica principal é o mundanismo nas denominações. Mulheres vaidosas, negociantes desonestos, práticas de diversões e prazeres ilícitos... eis aí Laodicéia !!!! Nenhuma vez Jesus elogiou esta igreja. Ela está dividida entre Deus e o mundo (v. 15-16).

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3- PRÉ-TRIBULACIONISMO

Nós cremos na vinda de Cristo para arrebatar a igreja antes da Grande Tribulação, e esta posição doutrinária chama-se "PRÉ-TRIBULACIONISMO", esta posição é idêntica a dispensacionalista, pois todos os dispensacionalistas são pré-tribulacionistas. Nós dividimos a questão da tribulação entre a tribulação comum na vida e um período especial descrito nas Escrituras Sagradas como sendo sete anos de "GRANDE TRIBULAÇAO". A Grande Tribulação é um período de transição entre o fim dos tempos dos gentios e a formação do Estado de Israel, portanto não se deve crê que a Grande Tribulação sirva para provar e purificar a igreja. Jesus virá primeiro arrebatar a igreja (I Tess 4.17), e depois da TRIBULAÇAO virá para reinar com a igreja (JUDAS 14). No arrebatamento, os gentios convertidos vivos serão transformados e os crentes mortos ressuscitarão.

Ao ser arrebatada a igreja receberá a recompensa pelas suas obras (II COR 5.10; I COR 3.11-15). Em nossa crença da vinda de Cristo, aguardamos a sua volta a qualquer momento (Mateus 24.36-37). Nos primeiros séculos não havia um estudo especial para o assunto escatológico, por isso nenhum escritor antigo dá qualquer explanação sobre isso, nem o Didaquê, nem no Pastor de Hermas, nem na epístola de Barnabé, nem nos escritos de Irineu. Mas tal ausência é normal, pois a definição da triunidade de Deus, do pecado, do homem e do sacerdócio do crente só foram formuladas séculos e séculos depois de Cristo. Foi John Darby (1800-1882) que anteriormente havia definido as dispensações, na Inglaterra, que nas reuniões dos "IRMAOS" deu uma conferência explicando o arrebatamento. Por causa disso o movimento sofreu uma divisão. Samuel P. Tregelles alegou que esta ideia surgiu em uma profecia na igreja de Eduardo Irving a qual Darby havia aceito como a voz do Espírito Santo. Daí, Tregelles e Benjamin W. Newton rejeitaram-na.

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Edward Irving, 1884.

O fundamento básico do Pré-tribulacionismo é que a igreja será arrebatada antes da Grande Tribulação conforme Apoc 3.10; II Pedro 2.6-9; Romanos 5.9; I Tess 5.9; Isaías 57.1; II Tess 2.6-7; Malaquias 4.1-2.

Não custa lembrar que a ausência do termo "IGREJA" em Apocalipse 6 ao 19 que corresponde a Grande Tribulação indica que ela não estará na Terra.

4- PÓS-TRIBULACIONISMO

Os pós-tribulacionistas têm algo em comum com os pré-tribulacionistas: Eles são pré-milenistas. O ponto alto desta doutrina é que a igreja não será arrebatada, mas que ela vai passar pela Grande Tribulação. Um dos argumentos dos pós-tribulacionistas é que a palavra "ARREBATAMENTO" não está nas Escrituras Sagradas. Contudo os termos "MILÊNIO" e "TRIUNIDADE OU TRINDADE" também não estão nas Escrituras e mesmo assim os pós-tribulacionistas em sua maioria aceitam estas doutrinas como bíblicas.

Outra característica deste ensino é que os seus defensores fazem distinção entre Grande Tribulação e a ira divina. Nós já dizemos que é a mesma coisa, aliás, o erro do pós-tribulacionismo é achar que o alvo da ira seja em especial as pessoas, quando na verdade é a Terra que é o alvo da ira, e mesmo os que se converterem neste período, eles terão de sofrer as consequências da ira divina sobre o mundo. Ira provocará fome, cataclismos climáticos e astronômicos.

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Os pós-tribulacionistas veem apenas a volta de Jesus de forma unitária, enquanto as Escrituras apresentam-na em duas fases. A primeira para levar a igreja e a segunda para voltar com a igreja e reinar.

Os pós-tribulacionistas só enxergam duas ressurreições: Uma antes do Milênio (A DOS JUSTOS) e outra depois do milênio (A DOS IMPIOS).

Eles desconhecem as três fases da ressurreição. Uma com os salvos da antiga aliança (Mateus 27.52-53) outra com os salvos da igreja (I Tess 4.17) e a última com os salvos da Grande Tribulação (Apocalipse 20.4).

Os pós-tribulacionistas não possuem convicção e uniformidade quanto ao tempo que durará a Grande Tribulação, alguns aceitam os 07 anos, outros acham que é 10,5 e outro não tem definição alguma.

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Os pós-tribulacionistas não fazem uma distinção radical entre igreja e Israel, por isso os eleitos de Deus na Grande Tribulação é sempre a igreja. As testemunhas de Jeová são adeptos deste pensamento, eles acham que os 144.000 são a igreja, quando o livro do Apocalipse no capítulo 14 deixa bem claro que são israelitas. A Grande Tribulação na concepção deles tem um tempo indefinido.

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Os pós-tribulacionistas são simplistas em suas explanações e muitos deles acham que todos os salvos de todos os tempos e lugares são a igreja. Não discernindo a noiva de Cristo, o amigo do noivo, e a posição dos salvos no Milênio.

Como os primeiros líderes da igreja não possuíam um estudo acurado sobre escatologia, muitos dos escritos pós-apostólico são simples e superficiais em suas explicações sobre o futuro, em geral suas mensagens se limitavam a falar da vinda de Cristo e da necessidade da igreja ser fiel nas tribulações. Alguns pós-tribulacionistas, por isso, procuram achar apoio para a sua doutrina nos escritos de Tertuliano, Justino Mártir, Lactâneo, Hipólito e na epístola de Barnabé.

Esta posição doutrinária começou a cair em decadência desde a Idade Moderna, quando o movimento pietista manifestou-se na denominação Luterana, o prétribulacionismo começou a ser pregado em substituição ao pós-tribulacionismo. No século XVIII e XIX os eminentes estudiosos das Escrituras começaram a aderir ao pré-tribulacionismo e entre eles estavam Isaac Newton, Charles Wesley, H.G. Ginness, H.J. Raven, Ausgustus Topladay, C.J. Elicott, Richard C. Ter Trench, Horatius Bonar, Joseph A. Seiss, Edward Bickersteth, Henry Alford.

Os pós-tribulacionistas citam as passagens bíblicas que exortam os crentes a serem fieis nas tribulações como prova de que a igreja passará pela "GRANDE TRIBULAÇAO" Alguns versículos usados são: João 16.33; Atos 14.22; Romanos 5.3; Apocalipse 1.9. Mais uma vez é um equivoco da parte deles, pois não se deve confundir tribulação com o período escatológico da "GRANDE TRIBULAÇAO".

5- MID-TRIBULACIONISMO

Está posição escatológica é o ponto de vista que defende a crença que a igreja passará pela primeira metade da septuagésima semana, ou seja, pelos três anos e meio. Eles dizem que a primeira metade da semana será de Grande Tribulação, enquanto a outra metade é de Ira Divina, e como a igreja não sofrerá a ira divina, dizem, Deus a transladará no meio da semana. Dois defensores importantes desta teoria são Norman B. Harrison (1874-1960) e James O. Buswell Jr (1895-1976). Segundo esta linha de interpretação Mateus 24.22 se aplica a igreja, que segundo eles, são "OS ESCOLHIDOS" do texto citado.

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O erro desta teoria é que eles não reconhecem o arrebatamento como o ponto de partida para que a septuagésima semana dê inicio, portanto, não há como a última semana iniciar sem nenhum evento marcante e depois a igreja ser arrebatada no meio da septuagésima semana. Além de tudo, se assim fosse, em Daniel 9.27 relataria que este fato ocorreria no meio da semana profética.

6- ARREBATAMENTO PARCIAL

Esta teoria escatológica é também recente, e bem menos popular do que a maioria das outras. Segundo este ensino os crentes serão arrebatados em grupos de acordo com as suas condições espiritual. Na idade moderna foi apresentada pela primeira vez por Robert G. Govett (1813-1901) outro defensor no século XX foi George H. Lang.

Interpretando a parábola das 10 virgens (Mateus 25.1-13) se diz que as 10 são crentes, mas Govett concluiu que as outras cinco negligenciaram a procura dos dons do Espírito Santo. Interpretando Mateus 24.41-42. Eles dizem que se trata de crentes, pois, "PARA OS DESCRENTES NAO SERIA NEM PERDA NEM VERGONHA SER DEIXADO".

A doutrina do arrebatamento parcial resume-se em três itens:

- Arrebatamento para o céu é um galardão para os fieis e vigilantes.

- Nem todos os crentes serão arrebatados ao mesmo tempo, uns serão levados antes dos outros.

- A ressurreição se efetuará na mesma base do arrebatamento.

O arrebatamento parcial é forçado, primeiro porque é uma suposição infundada dizer que eram crentes os do caso de Mateus 24.41-42 quando o contexto mostra que tratava-se de pessoas não salvas.

Em I Coríntios 15.52 o texto mostra que o arrebatamento é grupal, de vivos e mortos e não de pinga, pinga, em que um grupo vai, depois outro, depois outro, tendo que Jesus vir de vez em quando buscar os vários grupos.

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VI – PRINCIPIO DAS DORES

Como o cumprimento da promessa em pentecoste, onde o derramamento do Espírito Santo fez cumprir a profecia de Joel, deu-se assim inicio ao chamado: ÚLTIMOS DIAS.

"Nos últimos dias, diz Deus, do meu Espírito, derramarei sobre toda a carne. Os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos (Atos 2.17)."

Portanto os últimos dias já têm demorado 2.000 anos. Como se explica isso?

"Mas amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia." (II Ped. 3.8).

Certa vez os discípulos estavam reunidos com Jesus no Monte das Oliveiras e eles perguntaram:

"dize-nos quando acontecerão estas coisas, e que sinal haverá da tua vinda?" (Mateus 24.3)

Passaremos a estudar os sinais preditos nas Escrituras sobre os sinais da vinda de Cristo.

1- A NATUREZA HUMANO

Muitos sociólogos se enganam ao afirmarem que com o avanço tecnológico o homem progredirá moralmente, mas o que vemos no dia-a-dia confirma isto?

- De maneira nenhuma. As notícias mostram que as previsões bíblicas de que o homem se corromperia mais e mais estavam certas, por isso devemos estar preparados para ver mais e mais maldades entre os homens sem Deus.

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A maldade de algumas pessoas se percebe nos olhos.

2- CAMPO POLÍTICO

Muitos filósofos em diversas épocas prediziam que com as mudanças que ocorreram em seu tempo os homens finalmente encontraram a paz, mas isto aconteceu?

A descoberta da América trouxe a paz para as nações da Europa? De maneira nenhuma, mesmo com tantas terras para explorem nunca faltou motivos entre eles para brigarem entre si.

A Revolução Francesa foi apontada como o marco de um novo período. Mas nada de paz veio para o mundo ou mesmo para a França.

Com a fim da Primeira Guerra Mundial o mundo acreditou ter chegado à paz e que o homem teria aprendido a não guerrear mais. Entretanto...

A Segunda Guerra Mundial ocorrida na década de 40 e com o uso de armas de destruição em massa e energia nuclear, causou 50 milhões de mortos, desde então os homens agora temem uma destruição mundial. Sábios do mundo inteiro achavam que nunca mais os homens iam resolver suas diferenças com guerras. Mas nada disso aconteceu, nos faltaria espaço para registrar todas as guerras que ocorreram desde então, nós só podemos relembrar as palavras certas de Jesus em Mateus 24.6: "E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai não vos assusteis, porque é mister que tudo isso aconteça, mas ainda não é o fim."

LISTA DAS PRINCIPAIS GUERRAS DO SÉCULO XX

Guerra Civil 1918 - 1922) e revolução Russa de 1917

Guerra Russo-Japonesa (1904 - 1905)

Guerra dos Bálcãs (1912 - 1913)

Guerra do Contestado (1912 - 1916)

Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918)

Tratado de Versalhes

Guerra Civil Russa (1918 - 1922)

Guerra do Chaco (1932 - 1935)

Guerra Civil Espanhola (1936 - 1939)

Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945)

Primeira Guerra da Indochina (1946 - 1954)

Guerra fria (1948 - 1989)

Primeira Guerra Caxemira (1948 - 1949)

Guerra da Coréia (1950 - 1953)

Guerra da Argélia (1954 - 1962)

Guerra Colonial Portuguesa (1961 - 1975)

Guerra de Independência de Angola (1961 - 1975)

Guerra de Independência da Eritréia (1961 - 1991)

Guerra da Independência de Moçambique (1964 - 1975)

Guerra do Vietnã (1964 - 1973)

Guerra Civil na Colômbia (1964 - presente)

Segunda Guerra Caxemira (1965)

Guerra da Independência da Namíbia (1966 - 1988)

Guerra dos Seis Dias (1967)

(Guerra das 100 horas) (1969)

Guerra de Bangladesh (1971)

Guerra do Yom Kipur (1973 - 1973)

Ocupação soviética do Afeganistão (1979 - 1989)

Guerra Irã-Iraque (1980 - 1988)

Guerra das Malvinas (1982 - 1982)

Primeira Guerra do Líbano (1982)

Guerra de Nagorno-Karabakh (1988 - 1994)

Guerra do Golfo (1990 - 1991)

Primeira Guerra da Chechênia (1994 - 1997)

Guerra do Cenepa (1995)

Guerra do Kosovo (1996) - (1999)

Guerra Etíope-Eritrea (1998 - 2000)

Guerra de Kargil (1999)

Guerra do Kosovo (1999)

Segunda Guerra da Chechênia (1999)

3- SINAIS NO CAMPO SOCIAL

Os políticos, os nobres, os sábios e todos os que detêm o poder são em geral demagogos, eles não querem dividir os bens e ver todos em igualdade social, também os pobres, e sem instrução são em geral responsáveis pela sua situação, pois muitos preferem o caminho do crime, da desonestidade e do tráfico de drogas, antes trabalhar e estudar. Por isso a pobreza não é erradicada da sociedade, aliás, Jesus disse:

"Portanto, sempre tendes convosco os pobres, mas a mim não me haveis de ter sempre." (Mat. 26.11)

4- SINAIS NO CAMPO DA SAÚDE

A ciência que mais tem si desenvolvido é a MEDICINA. Hoje as injeções e vacinas são aplicadas com rotina, cirurgias são realizadas em qualquer consultório médico, há milhares de remédios no mercado, contudo novas doenças surgem cada vez mais perigosas. Pestes como a bubônica no século XVI dizimou parte da população da Europa. No século XIX a tuberculose matou e no século XX o câncer e a AIDS fizeram milhões de vitimas.

A mais mortífera e mais recente é o ÉBOLA, e como ela, podem surgir outras piores. Conforme a profecia de Jesus que proferiu no sermão profético dizendo que haveria varias pestes no mundo (Mateus 24.7).

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Ébola.

5- SINAIS NA TERRA

Os terremotos estão ocorrendo tão constantemente que nem mesmo os sofisticados aparelhos tem conseguido prevê-los com a antecedência necessária. No século XX milhares de pessoas morreram nos Estados Unidos, Colômbia, México e Japão, vitimas de terremotos.

Os movimentos das rochas do subsolo parecem que não tem hora marcada para abalar a superfície e nem local escolhido para se manifestar. Em 1995 o terremoto em Kobe no Japão, foi detectado nos sismógrafos do mundo inteiro, Jesus estava certo (Ver Mat. 24.7).

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O mais violento abalo sísmico do século XXI, 2004, ocorreu no oceano, causando um maremoto ou tsunami de grande energia que causou a morte de aproximadamente 300.000 pessoas em diversos países.

6- SINAIS ESPIRITUAIS

Nos últimos tempos surgiram vários líderes espirituais querendo ter autoridade de profeta (Mateus 24.11) como Charles Russel fundador da Seita das Testemunhas de Jeová e Joseph Smith, fundador dos "Mórmons".

Muitos surgiram intitulando ser o Cristo (Mateus 24.05) como o Papa (cujo titulo é Vicarus Filus Dei = Substituto do Filho de Deus), Tim Jones, e tantos outros.

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A mensagem do evangelho verdadeiro deve chegar a todos os cantos do mundo (Mateus 24.14).

Dentro das denominações cristãs se veria cenas decadentes, como as descritas na predição de Pedro (II Pedro 2.1-22).

Vers. 01 – Falsos ensinadores.

Vers. 02 – Mau testemunho dos cristãos.

Vers. 03 – Exploração financeira.

Vers. 04 – 08- Não serão perdoados.

Vers. 09 – Poucos fiéis.

VII – O ARREBATAMENTO

20 Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira. 21 Porque eis que Javé sairá do seu lugar, para castigar os moradores da terra, por causa da sua iniquidade, e a terra descobrirá o seu sangue, e não encobrirá mais os seu mortos. (Isaías 26.20-21)

Depois que todos os sinais se cumprirem e Deus achar por bem que a hora é chegada, então a igreja será levada da Terra. Nenhuma tentativa deve ser feita para marcar a data da vinda de Cristo, nem o século, nem a década, nem o ano, nem o mês, nem a semana, nem o dia.

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Inumeráveis tentativas já foram feitas como os anos de 380, 1000, 1884, 1914, 1918, 1978, 1982, 1992, 1999, e 2000, esses entre os mais famosos casos de data marcada para a vinda de Cristo, mas na verdade praticamente todos os anos sempre aparecem "PROFETAS" anunciando a data da vinda de Cristo. O resultado é que todo ano tem gente esperando pela vinda de Cristo em data marcada e se decepcionando. Jesus antevendo essas coisas disse: "DAQUELE DIA E HORA NINGUÉM SABE" (Mateus 24.36) também leia I Tessalonicenses 5.2; Mateus 24.43-44.

A promessa da volta de Cristo é bem clara, tanto que todos os que creem nas Escrituras Sagradas admitem que Jesus virá uma segunda vez (João 14.1-2) quanto a forma desta volta ela ocorrerá em duas fases, a primeira fase é para arrebatar a igreja, e é esta fase que vamos estudar.

1- INVÍSIVEL isso mesmo, essa é a forma em que Jesus virá e a velocidade do evento será tão rápida como um piscar de olhos (I Coríntios 15.52).

2- DIA DE JESUS CRISTO é assim que é denominado o dia do arrebatamento nas Escrituras (Filipenses 1.6,10; 2.16; II Coríntios 1.14).

3- O TOQUE DA TROMBETA no livro do Apocalipse as 7 trombetas estão associadas com catástrofes determinadas sobre a Terra, mas no arrebatamento o toque da trombeta indica a convocação dos salvos da igreja (I Tessalonicenses 4.16; I Coríntios 15.52) é interessante dizer as trombetas foram instituídas na linguagem de comunicação em Israel justamente para ter como principal finalidade ajuntar o povo para partida. (Números 10.1-3). Portanto, a trombeta de I Tessalonicenses quatro é de chamada para a igreja partir deste mundo. Enquanto as trombetas do Apocalipse são trombetas anunciando catástrofes.

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As trombetas no culto judaico tinham vários significados.

4- A RESSUREIÇAO, as Escrituras ensina que a ressureição do corpo original que os fiéis tiveram na Terra é a esperança da igreja (Daniel 12.2. João 5.28,29, Isaías 26.19). Entretanto, a ressureição ocorrerá em fases: três etapas dos salvos e uma dos condenados. Quando Cristo chamar a igreja, o primeiro grupo que vai ao encontro do Senhor são os que já morreram (I Tessalonicenses 4.16; I Coríntios 15.52) estes receberão um corpo glorificado com várias capacidades sobrenaturais.

5- OS VIVOS, quando Jesus voltar, ele encontrará na Terra muitos fiéis, e esses serão arrebatados juntamente, com os ressuscitados, mas primeiramente será necessário que os corpos dos vivos sejam adaptados ao estado de vida glorificada. As Escrituras indicam que estes sofrerão uma metamorfose nos seus corpos (I Tess 4.17; I Cor 15.52).

6- O LOCAL DE ENCONTRO da igreja com Cristo será nos ares em algum ponto do céu (I Tess 4.17).

7- DESTINO, a igreja depois que encontrar Jesus vai direto para o céu, morada celestial (Filipenses 3.20, João 14.1-3; Isaías 26.19-20).

8- OS DEIXADOS em Mateus 24.40-41 diz: "então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro. estando duas moendo no moinho, será levado uma, e deixado a outra". Nesta lista de deixados estarão os adeptos das falsas religiões, os materialistas e com certeza milhões de católicos, cristãos diversos, protestantes e evangélicos que não passam de enganadores de si mesmo. Em Mateus 25.1-13 na parábola das 10 virgens pode-se notificar que 5 estavam preparadas mas outras 5 estavam sem luz e por isso não foram para as núpcias.

9- O ESPÍRITO SANTO. A dispensação do Espírito Santo terminará quando ele levar a igreja ao encontro de Cristo. Aliás, o Anticristo está agindo no mundo, mas não pode operar com eficácia porque o Espírito Santo o detém. Mas quando ele for afastado, o Anticristo então reinará. Veja II Tess 2.6-7.

10- TIPOLOGIA NO ANTIGO TESTAMENTO. Há várias tipologias no A.T. que revelam o arrebatamento entre eles a transladação de Enoque (Gênesis 5.24), de Elias (II Reis 2.11). Uma das tipologias mais bonitas é a de Genesis 24.

ABRAAO REPRESENTA O PAI

ISAQUE REPRESENTA O FILHO

ELIESER REPRESENTA O ESPÍRITO SANTO

REBECA REPRESENTA A IGREJA

VIII – A IGREJA NO CÉU

O destino de todos os cristãos verdadeiros e obedientes é o céu onde morarão para sempre com Deus (Apocalipse 21.3; 22.3-4; Filipenses 1.23; João 14.3; Filipenses 3.20). No céu a igreja estará em uma posição privilegiada ao lado de Deus. Nunca mais morreremos, nunca mais ficaremos tristes, nunca mais sofreremos, nunca mais choraremos, nunca mais sentiremos dor, nunca mais sofreremos derrota. Viveremos no mais alto estágio de pureza e felicidade.

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1- TRIBUNAL DE CRISTO

Quando a igreja for arrebatada, lá no céu os cristãos irão para o TRIBUNAL DE CRISTO. (II Coríntios 5.10 Romanos 14.10-12).

Em Apocalipse 22.12 é dito que a recompensa será dada aos cristãos verdadeiros na vinda de Cristo. No Tribunal de Cristo será julgado as obras, esses cristãos que enfatizam a salvação pela fé e que vivem pela fé, entretanto, não fazem obras dignas da fé que confessam. Essa fé é vã (Tiago 2.14-26). No Tribunal de Cristo as nossas obras e ações serão postas a prova (Apocalipse 14.13; I João 3.18; I Pedro 1.17; Tiago 2.14; Hebreus 6.10; Tito 1.16; II Tessalonicenses 1.11; I Coríntios 3.13; Eclesiastes 12.24; Provérbios 10.16; Jó 34.11). Na parábola dos talentos Jesus mostra que a falta de obras levará uma classe de cristãos para as trevas, sendo condenados e não podendo ressuscitar para a gloria, e sim para ir ao Lago de Fogo (Mateus 25.14-30).

Em I Coríntios 3.11-15 se encontra as classificações das obras dos cristãos. Colocando em miúdos haverá SEIS TIPOS DE OBRAS:

FENO

PALHA

MADEIRA

PEDRAS PRECIOSAS

PRATA

OURO

Estes seis tipos se dividem em dois grupos:

VEGETAL

MINERAL

As obras e ações dos cristãos serão provadas pelo fogo, obviamente se as nossas obras forem do tipo de vegetal serão queimadas e o cristão não receberá recompensa. Os cristãos cujas obras são sólidas como os minerais e resistentes ao fogo, então estes receberão recompensas. É importante dizer que mesmo que as obras sejam de pouca qualidade o cristão será salvo. As más ações e obras serão também julgadas, estas ações influenciarão na recompensa, pois elas são saldos negativos. É verdade que se o cristão se arrependeu estas obras inferiores não prejudicarão sua salvação, mas serão contadas na hora das compensações de obras inferiores e superiores, veja II Coríntios 5.10.

A- AS OBRAS SAO:

Quando Cristo for julgar os cristões ele levará em conta os seguintes fatores:

a- PREGAÇAO E ENSINO (Daniel 12.3), quanto mais visitas de cunho evangelístico a pessoa fizer, quanto mais discípulos elas fizer, quanto mais pessoas ela ganhar para Cristo, quanto mais ela evangelizar maior será o seu galardão e recompensa celestial.

b- SANTIFICAÇAO (Mateus 5.19), a violação de qualquer mandamento pequeno não fará o cristão perder a salvação, mas pesará negativamente nas suas obras. Mas a desobediência contumaz a palavra de Deus, levará muitos a não ver a Deus (Hebreus 12.14).

c- AS INTENÇÕES (I Coríntios 13.1-3), muitas obras que aos nossos olhos são grandes, para Deus não serão de valor, se as intenções do cristão não visava o amor puro e despojado de egoísmo e inveja (Filipenses 1.15-17).

d- DISPOSIÇAO PARA SERVIR (I Coríntios 9.17), tem muitos que fazem as coisas de Deus de má vontade, geralmente obrigados, muitas vezes pela posição ocupada na igreja, outros, tudo que faz na obra de Deus, faz com todo o coração, essas coisas serão levadas em conta no Tribunal.

B- CRITÉRIO DE JULGAMENTO

No critério usado por Deus, será observado em primeiro lugar a capacidade individual. Na parábola dos talentos é dito que um recebeu cinco talentos, outro dois talentos, e outro um talento. (Mateus 25.16-18).

E vemos que Deus exigia que estes talentos fossem negociados para que dessem frutos e multiplicassem. (Mateus 25.20-23).

Deus não exigia uma cota fixa de resultado, mas que cada um multiplicasse seus talentos na medida do que tinham recebido. Cada cristão tem um grau de capacidade e Cristo exigirá no Tribunal que o nível dessa capacidade tenha sido revertido e aplicado em obras (Mateus 25.26-30).

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C- AS RECOMPENSAS

Em nenhuma outra dispensação há tantas promessas gloriosas como para a igreja (os salvos desde a morte de Cristo até o arrebatamento). Vejamos quais são as promessas de recompensas:

a- LUMIOSIDADE (Daniel 12.3), quanto mais digno dessa recompensa, maior intensidade de luz própria terá o cristão.

b- GOVERNAR CIDADES (Lucas 19.11-26), as obras serão revertidas em autoridades para governar na cidades do Milênio e da nova Terra.

c- COROAS, estas coroas são de ouro (Apocalipse 4.4) e incorruptíveis (I Coríntios 9.25) há pelo menos três tipos:

01- COROA DA VIDA (Apocalipse 2.10)

02- COROA DA JUSTIÇA (II Timóteo 4.8)

03- COROA DE GLORIA (I Pedro 5.4)

 

d- REINAR (Apocalipse 22.5; 20.4,6; 5.10; I Coríntios 4.8), Deus dará o reino a igreja, para que, com Cristo possa guiar as nações.

e- HERENÇA UNIVERSAL (Apocalipse 21.7), todas as coisas Deus dará por herança a igreja e esta administrará o universo.

2- AS BODAS DO CRISTO

O casamento da igreja com Cristo é simbólica, não haverá relação sexual, mas sim, um relacionamento íntimo de amizade e amor (Efésios 5.23-33). A cerimônia que ocorrerá no céu marcará este momento especial (Apocalipse 19.7-9) Cristo é o noivo (Mateus 22.2) e a igreja é a noiva (II Coríntios 11.2). Os salvos das outras dispensações são os amigos do noivo (João 3.29), João Batista é um do grupo dos "AMIGOS" (João 3.29. Mateus 11.11).

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IX- A GRANDE TRIBULAÇAO

A Grande Tribulação corresponde à última semana de Daniel 9.27. Os que desejarem conhecer melhor este assunto devem ler o nosso comentário de Apocalipse, pois boa parte do livro de "REVELAÇAO" fala deste período.

Apresentaremos os principais temas da Grande Tribulação:

1- DURAÇAO, ela demora sete anos, conforme revela Daniel 9.27.

2- FASES, a primeira fase dura 3 anos e meio e é de paz (Daniel 9.27; II Tessalonicenses 5.3; Apocalipse 6.2); a segunda fase é de guerra e destruição (Daniel 9.27; Apocalipse 6.4).

3- PERÍODO CRÍTICO, corresponde aos últimos três anos e meio (Apocalipse 11.2; 12.14; 13.5; 12.6).

4- O PLANETA TERRA, este planeta foi feito para ser a casa dos homens e de todos os seres vivos deste universo, mas o pecado dos seus principais moradores o tornou maldito (Gênesis 3.17), mas será na Grande Tribulação que as maldições serão despejadas na Terra em intensidade.

EM CADA SELO (APOC 6,8)

EM CADA TROMBETA (APOC 8,9,11)

EM CADA TAÇA (APOC 16,17)

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Na Terra as maldições cairão sobre:

A- O MAR – este será vítima de grandes contaminações (Apocalipse 8.8; 16.2) e morte dos seres vivos deste habitat (Apocalipse 8.9; 16.2) e maremotos destruirão os navios (Apocalipse 8.9).

B- A VEGETAÇAO - os incêndios florestais queimarão grande parte das reservas florestais mundiais (Apocalipse 8.7).

C- ÁGUA POTÁVEIS - haverá uma escassez muito grande de água potável, cada vez mais os homens deverão usar o máximo dos conhecimentos tecnológicos para poder ter água, mas na Grande Tribulação a crise da água será terrível, o homem pode substituir o petróleo, por muitos combustíveis, mas a água é insubstituível (Apocalipse 16.4-7; 8.10).

D- NO CORPO HUMANO - doenças terríveis em forma de feridas se alastrarão pelo mundo como uma epidemia mundial, vírus mais terríveis e mortais virão neste tempo (Apocalipse 16.2).

E- O RIO EUFRATES - terá o seu curso alterado ou então secará (Apocalipse 16.12). Também do rio Eufrates serão soltos quatro anjos do mau (Apocalipse 9.14-15).

F- A CROSTA TERRESTRE os piores tremores da Terra ocorrerão nesse período haverá catástrofe em Jerusalém (Apocalipse 11.13), e em Roma (Apocalipse 16.19), os tremores ocorrerão em todo o planeta e os epicentros serão na terra e no mar provocando gigantescos maremotos (Apocalipse 16.19-20).

5- A VIA LÁCTEA - os eventos mais trágicos devem ser esperados de fora do planeta, quedas de meteoritos, choques de cometas, asteroides e satélites. Desvio de rota dos astros ocasionarão terríveis calamidades na atmosfera e na crosta terrestre (Apocalipse 8.12; 6.12-17; 16.8-9; Mateus 24.19; Joel 2.30-31).

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6- O GOVERNO DO ANTICRISTO as Escrituras Sagradas vaticinam que no fim dos tempos o mal virá sobre a Terra em sua força máxima, e com a partida do Espírito Santo conduzindo a igreja ao céu, o caminho vai está aberto para o dragão agir neste mundo. Vejamos como tudo acontecerá:

OS QUATRO CAVALEIROS DO APOCALIPSE

O governo do Anticristo está dividido em quatro fases:

CAVALO BRANCO - (Apocalipse 6.1-2) um período de três anos e meio onde haverá paz e um controle da situação.

CAVALO VERMELHO - (Apocalipse 6.3-4) explode a guerra contra Israel, época de muita matança.

CAVALO PRETO (Apocalipse 6.5-6) primeira consequencia da guerra é o racionamento de alimento e fome geral.

CAVALO AMARELO (Apocalipse 6.7-8) o resultado de toda a administração do Anticristo foi um número incalculável de mortos.

A- A PESSOA DO ANTICRISTO

O Anticristo para enganar os judeus deverá ser judeu, assim o povo de Israel crerá nele como o Messias, em João 5.43 Jesus prevê que se outro vier aos judeus, estes o receberão. Mas segundo Daniel 9.26 o povo do príncipe que há de vir destruíra Jerusalém, ora o povo que fez isto foram os romanos muito depois de Daniel. Então, conforme a profecia, o Anticristo é um príncipe romano de linhagem judaica. Em uma interpretação mais fechada isto indica que seria um judeu, nascido na Itália e descendente da realeza italiana. Em uma interpretação mais aberta pode-se deduzir que o Anticristo será de qualquer país dos povos de língua latina como os franceses, espanhóis, portugueses, argentinos, brasileiros, mexicanos etc. Neste tipo de interpretação "PRÍNCIPE" significa alguém importante, não necessariamente um filho de rei.

O Anticristo é uma pessoa humana, por isso é chamado de o "HOMEM DO PECADO" (II Tessalonicenses 2.3) ele estará possuído pelo espirito do Anticristo, um terrível demônio que o domina (Apocalipse 16.13-14), ele certamente alcançará destaque mundial surgindo no meio do mar de nações (Apocalipse 13.1; 17.15). Seu grande instrumento de sedução é a sua boca (Apocalipse 13.2,5), sugerindo que seja um grande orador e quem sabe formado em direito ou com formação jurídica. Ele será um homem de duas faces, publicamente ele demostra ser irreligioso e até ateu (Apocalipse 13.6; Daniel 11.37; II Tessalonicenses 2.4). E apesar disto ele receberá o seu poder do dragão (Apocalipse 13.2) ele é chamado nas Escrituras de Animal Feroz ou Besta (Apocalipse 13.1).

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B- AS QUATRO FASES DO REINO

O governo do Anticristo terá quatro fases:

a- PAZ (Apocalipse 6.2) os primeiros 3,5 será de paz e estabilização econômica e social.

b- GUERRA (Apocalipse 6.3,4; I Tessalonicenses 5.3; Mateus 24.15-21; Daniel 11.36-45) no meio da septuagésima semana (Daniel 9.27) a aliança de Israel e o governo do Anticristo será quebrada, e então explode uma grande guerra entre Israel e seus aliados , contra o Anticristo e os seus aliados.

c- FOME. A guerra levará os países do mundo a perderem o controle da economia, a desestabilização será mundial, desemprego, recessão, saques, crises e fome, muita fome.

d- MORTE (Apocalipse 6.8) os últimos 3,5 anos e meio do governo do Anticristo será um caos na qual 1/4 da população mundial morrerá vitima do fracasso desde governo, bem como pelo castigo divino (Apocalipse 16.10-11).

C- O FALSO PROFETA

O Falso Profeta será o mago da corte e o pajé da tribo, ele será o responsável espiritual do mundo, será como um ministro das religiões, sua principal função é unir as religiões e as pessoas em volta do Anticristo. Ele levará a Terra a adorar o Anticristo (Apocalipse 13.12). Ele será considerado um dos maiores paranormais do mundo. O Apocalipse o descreve como sendo de origem da Terra Santa, isto é, Israel, ele é a segunda besta que veio da "terra", provavelmente uma alusão a "terra santa" (Apocalipse 13.11). Ele será um imitador do Espírito Santo, ele sela os seus seguidores (Apocalipse 13.16; 14.9-11) imitando o Espírito Santo que nos sela com a sua presença (Efésios 1.13-14). Ele será responsável pela elaboração de certas leis comercias (Apocalipse 13.16-17) revolucionando o sistema de cadastro de contribuintes e identidade, portanto segundo as Escrituras ele terá autoridade civil.

D- A IMAGEM DA BESTA

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Levando em consideração a evolução social do homem, chegamos à conclusão que a imagem da Besta descrita em Apocalipse 13.14-15 não se trata de uma estátua que receberá vida, a idolatria vai se adaptar aos novos tempos e já tem se adaptado. Por isso é que as procissões onde multidões carregam imagem de escultura é algo que deve declinar nos últimos tempos, os grandes centros urbanos mudarão até os hábitos religiosos, por isso cremos que a dita IMAGEM não é de madeira, pedra ou barro, mas de pvc, fios, chips, chapas metálicas e componentes eletrônicos, muita tecnologia eletrônica. Hoje as câmeras de vídeos acoplados a um computador pode fazer a segurança de todo um prédio, andar por andar, sala por sala, todas as palavras podem ser gravadas e todas as expressões faciais congeladas. A segunda besta fará uma "IMAGEM PUBLICITÁRIA" do Anticristo que será veiculada por rádio, TV, vídeo, cinema, multimídia, sistema de computador, jornal impresso, placas luminosas, TV a cabo, fax, telefone, sistema de integração mundial por satélite, celulares, redes sociais e o que vier de novo pela frente. Os sistemas de comunicação, e a imprensa esta sim, serão a maior "IMAGEM" que a besta deve ter, com a imprensa do seu lado alardeando: "QUEM É SEMELHANTE A BESTA? QUEM PODERÁ BATALHAR CONTRA ELA?" (Apocalipse 13.4). Portanto, podemos dizer que a imprensa com todos os sistemas de comunicação será a imagem da Besta. Fica uma pergunta ainda no ar: Como se saberá quem adora a besta ou não?

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- Imagine se as televisões, computadores e celulares enquanto ligadas pudessem captar a imagem e o som do ambiente onde estão instaladas? Ficaria algum lugar que escaparia ao controle total se todos os aparelhos de TV, computadores e celulares estivessem conectados a uma central onde o próprio computador selecionasse os que são contra a unidade mundial?

Um homem que teve uma visão bem completa sobre isso foi George Orwell no seu livro "NINETEEN EIGHTYFOUR" (1984) neste livro publicado por A.M.Heath & Company LTD. Londres, Inglaterra. O escritor retrata em romance político aquilo que os homens podem aguardar do futuro, vejamos alguns trechos do livro inclusive considerado profético pela maçonaria:

"A TELE-TELA recebia e transmitia simultaneamente. Qualquer barulho que Winston fizesse, mais alto que um cochicho, seria captado pelo aparelho; além do mais, enquanto permanecesse no campo de visão da placa metálica, poderia ser visto também. Naturalmente não havia jeito de determinar se num dado momento o cidadão estava sendo vigiado ou não. Impossível saber com que frequência, ou que periodicidade, a polícia do pensamento ligava para a casa deste ou daquele indivíduo. Era concebível mesmo que observasse todo mundo ao mesmo tempo. A realidade é que podia ligar determinada linha no momento que desejasse. Tinha-se que viver e se vivia por habito, transformado que instinto – na suposição de que cada som era ouvido e cada movimento examinado..."

"A invenção da imprensa, contudo tornou mais fácil manipular a opinião pública, processo que o filme e o rádio levaram além. Com o desenvolvimento da televisão e o progresso técnico que tornou possível receber e transmitir simultaneamente pelo mesmo instrumento, a vida particular acabou. Cada cidadão, pelo menos cada cidadão suficientemente importante para merecer espionagem, passou a poder ser mantido vinte e quatro horas por dia sob os olhos da polícia e ao alcance da propaganda oficial, fechados todos os outros canais de comunicação. Existia pela primeira vez a possibilidade de fazer impor não apenas completa obediência à vontade do Estado como também completa uniformidade de opinião em todos os súditos."

"As velhas civilizações proclamavam-se fundadas no amor ou na justiça. A nossa funda-se no ódio. Em nosso mundo não haverá outras emoções além do medo, fúria triunfal e auto degradação".

"Adoravam o Partido e tudo o que tinham ligação a ele... adorar o grande irmão era para elas uma espécie de jogo formidável... rara era a semana em que o TIMES não publicasse um tópico contando como um pequeno salafrário – "HERÓI-INFANTIL" era a expressão usada – ouvira alguma observação comprometedora e denunciara os pais à Polícia do Pensamento". (Páginas 8,192,193,248 e 27). (1)

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George Orwell, autor do Best-seller "1984".

Nesta descrição de George Orwell está bem representado o que será a imagem do Anticristo e como haverá um controle para saber quem adora ou não a Besta. Talvez muitos achem estas coisas louca fantasia ou ficção científica mesclada com mitologia. Mas não é assim que pensa vários jornalistas de peso. Paulo Francis que foi comentarista internacional da rede Globo em Nova Iorque disse que o comportamento das pessoas "é parte da cultura de massas... isso era uma dos componentes do que Orwell chamava totalitarismo". (2)

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