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O que é a igreja católica romana? (página 3)


Partes: 1, 2, 3, 4

225 – Pio IV (Giovanni) 1559-1565 (Itália)

226 – Pio V (Antonio) 1565-1572 (Itália)

227 – Gregório (Ugo) 1572-1585 (Itália)

228 – Xisto V (Felice) 1585-1590 (Itália)

229 – Urbano VII (Giovanni) 15990 [um mês] (Itália)

230 – Gregório XIV (Niccolo) 1590-1591 (Itália)

231 – Inocêncio IX (Giovanni) 1591 [2 meses] (Itália)

232 – Clemente VIII (Ippolito) 1592-1605 (Itália)

233 – Leão XI (Alessandro) 1605 [26 dias] (Itália)

234 – Paulo V (Camilo) 1605-1621 (Itália)

235 – Gregório XV (Alessandro) 1621-1623 (Itália)

236 – Urbano VIII (Maffeo) 1623-1644 (Itália)

237 – Inocêncio X (Giovanni) 1644-1655 (Itália)

238 – Alexandre VII (Fabio) 1655-1667 (Itália)

239 – Clemente IX (Giulio) 1667-1669 (Itália)

240 – Clemente X (Emílio) 1670-1676 (Itália)

241 – Inocêncio XI (Benedito) 1676-1689 (Itália)

242 – Alexandre VIII (Pietro) 1689-1691 (Itália)

243 – Inocêncio XII (Antonio) 1691-1700 (Itália)

244 – Clemente XI (Giovanni) 1700-1721 (Itália)

245 – Inocêncio XIII (Conti) 1721-1724 (Itália)

246 – Benedito XIII (Pietro) 1724-1730 (Itália)

247 – Clemente XII (Lorenzo) 1730-1740 (Itália)

248 – Benedito XIV (Prospero) 1740-1758 (Itália)

249 – Clemente XIII (Carlo) 1758-1769 (Itália)

250 – Clemente XIV (Giovanni) 1769-1774 (Itália)

251 – Pio VI (Giovanni) 1775-1799 (Itália)

252 – Pio VII (Barnaba) 1800-1823 (Itália)

253 – Leão XII (Anibale) 1823-1829 (Itália)

254 – Pio VIII (Francesco) 1831-1846 (Itália)

255 – Pio IX (Giovanni) 1846-1878 (Itália)

256 – Leão XIII (Gioacchino) 1879-1903 (Itália)

257 – Pio X (Giuseppe) 1903-1914 (Itália)

258 – Benedito XV (Giacomo) 1914-1922 (Itália)

259 – Pio XI (Achielle) 1922-1939 (Itália)

260 – Pio XII (Eugenio Maria) 1939-1958 (Itália)

261 – São João XIII (Angelo Giuseppe) 1958-1963 (Itália)

262 – Paulo VI (Giovanni Battista) 1963—1978 (Itália)

263 – João Paulo I (Albino Luciani) 1978 [33 dias] (Itália)

264 – João Paulo II (Karol Wojtyla) 1978-2005 (Polônia)

265 – BentoXVI (Joseph A. Ratzinger) 2005-2013 (Alemanha)

264 – Francisco I (Jorge Mário Bergoglio) 2013 - (Argentina)

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O Imperador Nero costumava queimar os cristãos amarrados em postes, em Roma, para iluminar a cidade, os jesuítas costumavam percorrer toda a Europa queimando os cristãos, mesmo católicos que discordassem do Papa. Percebe que os dois sistemas romanos são do mesmo espírito?

SEGUNDA PARTE – DOUTRINAS

Antes de iniciar a segunda parte deste livro, deixo claro o nosso desejo sincero e honesto como fez o apóstolo Paulo: "persuadi-lo a fé em Jesus Cristo." Não a simples fé de acreditar, como se crer nas notícias dos jornais, nos ensinamentos da física e da química, mas a fé que conduz ao novo nascimento, a fé que conduz a certeza presente da salvação da nossa alma, à fé que nos faz morrer para o mundo e nascer para Deus. Não desejamos de maneira alguma expor as crenças de nossa religião, mas sim, apresentar, na medida de nossa possiblidade, o Caminho de Deus.

Uma coisa não é verdadeira, somente porque nós a ensinamos, ou porque cremos que seja assim, mas porque de fato ela é. Mesmo que eu diga que o carvão é verde, ele permanece preto, ainda que eu o negue, não posso mudar sua cor. Ainda que eu insista que Deus não existe, ele continuará existindo assim mesmo...

Se o pé disser: porque não sou olho, não sou do corpo, não será por isso do corpo? Se a orelha disser: Porque não sou mão, não sou do corpo, não será por isso do corpo? (I Coríntios 12.15,16)

Por este motivo podemos conhecer a verdade e sermos transformados por ela. Jesus disse:

Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz. (João 18.37).

Não apenas adotar um credo, mas ouvir a voz de Cristo é receber a vida eterna como ele prometeu:

As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem, e dou-lhes a vida eterna e nunca hão de perecer. (João 10.14, 27, 28).

Assim, nosso objetivo com este breve estudo é ajuda-lo a discernir o que ensina a Palavra de Deus, e o que ensina os homens. Estabelecer a divisão entre a verdade e a mentira. O que é a vontade de Deus e o que não é. Quero afirmar que a salvação só pode ser encontrada na cruz, não na cruz de madeira, ferro, ou outro material, mas na cruz de Cristo, lugar onde ele deu a vida por nós, e isso de tal maneira que poderemos exclamar:

Já estou crucificado com Cristo, logo não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. E o viver que agora tenho, vivo-o na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim. (Gálatas 2.20-21)

Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz, é mais penetrante que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, sendo apta para discernir os pensamentos e intenção do coração. (Hebreus 4.12).

I – TRADIÇÕES CATÓLICAS

De muitas formas os homens procuram justificar-se perante Deus e perante sua consciência. Seu coração sente-se culpado e acusa-o de seus erros. O tal indivíduo sabe de alguma forma no seu íntimo que ele esta fora da vontade de Deus e procura esconder seus pensamentos atrás de palavras como: "Não sou tão ruim como outras pessoas que conheço que são ladrões e desonestos, e além do mais pratico o bem e creio em Deus" Se a leitura da Bíblia os fere, retrucam dizendo: "Ah! Cada um interpreta a Bíblia como quer." De alguma forma as pessoas tentam se justificarem. Somente na Bíblia encontramos as respostas para as indagações mais profundas da alma humana, mas o catolicismo romano, mesmo aceitando a inspiração divina das Escrituras Sagradas, ela dá igual importância as sua tradições históricas, histórias cheias de tantos contrassensos...

Não é através das Escrituras apenas que a Igreja deriva sua certeza a respeito de tudo que foi revelado. Por isso a tradição e as Escrituras devem ser aceitas e veneradas com igual sentido de piedade e reverência. (Compêndio do Concílio Vaticano II, p 127)

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Charge católica zombando de quem se apoia só na Bíblia.

O que isso quer dizer? Com esta afirmação, a Igreja Católica diz que seus costumes, têm valor tanto quanto a Bíblia e mesmo tudo aquilo que ela ensina que é contraditório às Escrituras.

Não pense que essa discussão é de hoje, pois mesmo o Senhor Jesus chocou-se com os líderes religiosos de sua época, pois os rabinos judeus davam tanta importância as suas tradições antigas, mesmo que elas batiam frontalmente com a ordenança divina contida nas Escrituras.

Ora, reuniram-se a Jesus, os fariseus e alguns escribas, vindos de Jerusalém. E vendo alguns dos discípulos dele que comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar, interpelaram Jesus os fariseus e escribas: Porque não andas teus discípulos em conformidade com a TRADIÇAO dos anciãos, mas come com a mão por lavar? Respondeu-lhe: Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas: "Este povo está longe de mim. Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens." Negligenciando o mandamento de Deus, GUARDAI A TRADIÇAO que vós mesmos transmitistes, e fazeis muitas outras coisas semelhantes. (Marcos 7.1,2, 5-9, 13)

A Bíblia ensina para não fazermos imagens, adoremos somente a Deus, não há um justo, não adorem anjos, o batismo é para o arrependimento, a salvação é de graça e muitas outras coisas que são incompatíveis com as tradições do catolicismo romano. A Bíblia fala para adorarmos a Deus somente, mas a tradição católica inventou novas terminologias para justificar suas tradições pecaminosas, assim a Igreja Católica criou as designações de adoração em três níveis: Latria (culto a Deus), superdulia (Culto a Maria) e dulia (culto aos santos). Tradições humanas deturpando a Palavra de Deus...

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Não comer carne na sexta-feira da Paixão, tradição católica sem o menor valor espiritual, não serve para nada. Deus nunca pediu sacrifício de tolo como este. Pura tradição católica.

Sabemos que é impossível a perfeição do homem, mas pelo menos que a Palavra de Deus e somente ela, seja aceita como digna de veracidade, sim...

Pois nunca qualquer profecia foi dada pela vontade humana, entretanto, homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo. (II Pedro 2.21)

Constitui um crime negligenciá-la, uma condenação deturpá-la, e uma maldição acrescentar-lhe ou anular qualquer mandamento. Fiquemos, pois, com a exortação do apóstolo Paulo.

Assim digo, para que ninguém vos engane com RACIOCÍNIOS ENGANOSOS... Cuidado que ninguém vos venha a enredar com filosofias e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo. (Colossenses 2.4,8)

O verdadeiro cristão não entrega e jamais entregará a responsabilidade de interpretar as Escrituras Sagradas nas mãos de homens falíveis, principalmente quando a história nos mostra o que homens como estes (papas) são capazes de fazer... Por isso também, antes do Senhor partir ele deixou aos homens a promessa:

Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador... Esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar-se de tudo o que vos tenho dito... Ele vos guiará em toda a verdade... dirá tudo que tiver ouvido e vos anunciará coisas que há de vir (João 14.6; 26 e 16.13)

Com isso, em vez de homens falíveis e pecadores, Deus deixou o seu Santo e Eterno Espírito como guia da igreja. Vemos que Jesus falou que as tradições humanas são incompatíveis com a Palavra de Deus, e que o Espírito Santo Consolador nos guiaria na verdade, e não as tradições acumuladas na história da igreja seria nosso padrão. Imaginem que o Papa Alexandre VI, não era cristão e nem acreditava em Deus, como os católicos podem crer na tradição católica e na infalibilidade papal?

II – SUCESSAO APOSTÓLICA

O catolicismo romano partindo do texto abaixo procura justificar seus ensinamentos com relação à sucessão apostólica e a instituição do papado.

13 E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? 14 E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas. 15 Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? 16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. 17 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque você não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus. 18 Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; 19 E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. (Mateus 16.13-19).

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Deste texto, a Igreja Católica deduz que:

1 – Pedro é a rocha na qual a Igreja está edificada.

2 – A Pedro foi dado o poder das chaves, portanto, só ele detém o poder de abrir a porta do reino dos céus.

3 – Pedro tornou-se o primeiro papa.

4 – Toda autoridade foi conferida a Pedro até nossos dias através da linhagem de bispos e papas, todos vigários de Cristo na terra.

Todas as quatro afirmações são falsas.

PEDRO É A ROCHA é a primeira afirmação falsa. A igreja não está edificada sobre Pedro, e a Bíblia deixa isso bem claro. A pedra fundamental do cristianismo não é Pedro, mas a declaração dada por Pedro que disse: "Tu és o Cristo, Filho do Deus vivo." Em toda a Bíblia Jesus é apresentado como a pedra principal na qual o cristianismo está fundamentado.

10 Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é que este está são diante de vós. 11 Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina.(Atos 4.11)

11 Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. (I Coríntios 3.11)

PEDRO TEM PODER DE DECIDIR QUEM ENTRA NO CÉU é outra afirmação falsa, pois Jesus jamais teve a intenção de afirmar que Pedro teria tal poder, muito menos há bases para crendices, comuns entre os católicos, que em muitos lugares atrasados acha que "São Pedro" é quem manda chuva, como um típico deus pagão das tempestades e trovões. Outra crendice comum entre os católicos é que Pedro está neste exato momento recepcionando as almas dos salvos que vão chegando ao paraíso. A terceira e mais aberrante crença baseada nesta afirmação católica e mais defendida pelos clérigos romanistas é que Pedro como homem foi lhe dado poder total sobre os assuntos da Igreja na Terra. Isso é uma mentira gigante, pois Pedro frequentemente cometia falhas desastrosas e se ele tivesse poder para criar doutrinas, certamente seria um caos para o cristianismo.

Pedro usado pelo Diabo.

22 E Pedro, tomando-o de parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso. 23 Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens. (Mateus 16.22-23)

Pedro negando Jesus.

69 Ora, Pedro estava assentado fora, no pátio; e, aproximando-se dele uma criada, disse: Tu também estavas com Jesus, o galileu. 70 Mas ele negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes. 71 E, saindo para o vestíbulo, outra criada o viu, e disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o Nazareno. 72 E ele negou outra vez com juramento: Não conheço tal homem. 73 E, daí a pouco, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Verdadeiramente também tu és deles, pois a tua fala te denuncia. 74 Então começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem. E imediatamente o galo cantou. 75 E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o galo cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente. (Mateus 26.69-75)

Pedro tentando matar um homem

10 Então Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco. 11 Mas Jesus disse a Pedro: Põe a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu? (João 18.10-11).

Pedro repreendido na Igreja

E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível. 12 Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando, e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão. 13 E os outros judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação. 14 Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus? (Gálatas 2.11-14)

O que Jesus deu a Pedro foi a honra de abrir a porta de salvação aos gentios, pois, foi Pedro que converteu o primeiro gentio para o cristianismo.

Pedro e a conversão de Cornélio

Respondeu, então, Pedro: Pode alguém porventura recusar a água, para que não sejam batizados estes, que também receberam como nós o Espírito Santo? 48 E mandou que fossem batizados em nome do SENHOR. Então rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias. (Atos 10.47-48)

PEDRO FOI PAPA é outra afirmação falsa, este é um termo muito pretencioso. PAPA etimologicamente é de origem latina e significa das palavras latinas "patrus patrusim" o abominável título de PAI DOS PAIS, o que por si só é anátema.

9 E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. (Mateus 23.9)

Pedro, segundo os registros das Escrituras nunca foi para Roma, e muito menos para ser primaz, e no fim da sua vida, foi para Roma para ser morto e não para ser Papa. Pedro praticamente viveu em Jerusalém.

49 E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. (Lucas 24.49)

12 Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado. 13 E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, irmão de Tiago. (Atos 1.12-13)

Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João. (Atos 8.14)

4 E, quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e anciãos, e lhes anunciaram quão grandes coisas Deus tinha feito com eles. 7 E, havendo grande contenda, levantou-se Pedro e disse-lhes: Homens irmãos, bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu dentre nós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho, e cressem. (Atos 15.4, 7)

Raramente Pedro saia de Jerusalém, mas o catolicismo inventou esta história de Pedro ser Papa, mas foi por causa desta pretensão absurda dos bispos de Roma que em 1054 as igrejas do Oriente se separaram do Ocidente.

PEDRO SUBSTITUI DEUS NA TERRA é uma afirmação falsa e mesmo abominável. Segundo a doutrina católica os Papas são infalíveis em questão de doutrina, fé e moral. Contudo, a história dos papas demonstra o quanto é falsa esta afirmação. É verdade que a igreja precisa, como qualquer instituição, de líderes que a organize e responda juridicamente por ela, todavia, devido aos desvios doutrinários da Igreja Católica Apostólica Romana, somos obrigados a não submetermos aos Papas. Concordamos que seria maravilhoso se o cristianismo fosse unido em uma só organização, entretanto não existe vantagem alguma em unir os grupos cristãos e sacrificar em nome da união os valores espirituais e morais. Portanto, na melhor das hipóteses chamaríamos a doutrina da sucessão apostólica de UTOPIA, e na pior das hipóteses uma armadilha de Satanás para prender o povo de Deus em uma organização corrompida pelo pecado e pela idolatria. A nossa resposta ao apelo do Papa para que "os outros irmãos separados voltem para o aprisco", é o que está escrito em Gálatas 1.8: "Ainda que nós mesmos, ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que vos tenho anunciado, SEJA ANÁTEMA."

III - BATISMO

Minhas objeções ao batismo católico são por dois motivos: Batizar por aspersão e praticar batismo infantil. Visando uma melhor compreensão do motivo deste erro grave da Igreja Católica, vamos primeiramente deixar claro a respeito da religião tal qual é apresentada na Bíblia.

A religião do Antigo Testamento era uma aliança divina com os judeus cheia de cerimônias e ordenanças como vemos com maiores detalhes nos livros de Êxodo, Levítico, e Números, mas esses ritos não eram por acaso. Visto ser determinados por Deus. Era essencialmente ritualista porque era "sombras dos bens futuros", como diz o autor de Hebreus no capitulo 10.1. No mesmo capítulo ele continua a mostrar a insuficiência da religião da Antiga Aliança, cita então o Salmos 40.6-8, na qual fala de tipos de ritualismo (sacrifícios, holocaustos e ofertas), enquanto em Hebreu 10.9 fala em fazer a vontade de Deus.

Então disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo. (Heb 10.9).

É justamente esta a grande e essencial diferença entre a religião de antes de Cristo e a posterior a Cristo; Uma com sombras e a outra como verdadeira vida diante de Deus. A primeira de costumes, a outra de graça; Uma contendo figuras e ritos, outra contendo graça e verdade.

Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. (João 1.17)

Consideremos a circuncisão, sinal do pacto de Deus com Israel. A circuncisão é um pequeno corte realizado pelos judeus na pele que cobre o prepúcio das crianças recém-nascidas e esta marca era para diferenciar os israelitas dos demais povos. A circuncisão era um selo de Deus nos israelitas do sexo masculino. Os hebreus tinham orgulho da circuncisão, pois os outros povos não tinha este selo. Mas no Novo Testamento, Paulo escreve aos Gálatas que queriam circuncidar-se:

Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura. (Gálatas 6,15)

O que queremos demonstrar é o caráter espiritual da vida em Cristo. Uma vida de fé prática e não de ritos e cerimônias. Estas últimas coisas pertenciam à lei, e Jesus disse que a Lei e os Profetas vigoraram até João Batista, e mesmo João Batista lutou contra as ideias dos religiosos de sua época que viam o batismo como mais uma cerimônia. Muitos iam ter com João para se batizar, mas apenas crendo estar fazendo mais um ritual, mas tiveram que ouvir da boca de João a reprovação:

7 Dizia, pois, João à multidão que saía para ser batizada por ele: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir? 8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos Abraão por pai; porque eu vos digo que até destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão. 9 E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no fogo. (Lucas 3.7-9)

Esse erro tornou-se uma prática e enraizou-se já no início da Era Cristã, pois atribuindo a simples cerimônia do batismo um poder purificador, passaram a batizar crianças recém-nascidas, contrariando o que disse João:

E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo. (Mateus 3.11)

Assim, pois, o batismo sempre esteve ligado com o arrependimento e fé, como esclarecem os textos abaixo:

37 E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos? 38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; (Atos 2.37-38)

36 E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? 37 E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. 38 E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou. (Atos 8.36-38)

30 E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? 31 E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa. 32 E lhe pregavam a palavra do Senhor, e a todos os que estavam em sua casa. 33 E, tomando-os ele consigo naquela mesma hora da noite, lavou-lhes os vergões; e logo foi batizado, ele e todos os seus. (Atos 16.30-33)

Ora, esta mais do que claro a impossibilidade de uma criança ser submetida ao batismo, visto que o arrependimento lhe é impossível, porque não tem consciência dos seus pecados, igualmente, uma criança de poucos meses ou poucos anos não tem capacidade de crer. Quando estes argumentos são apresentados aos clérigos católicos, eles se justificam dizendo que para isso existe a crisma, para confirmar o batismo. Com isso colocam a instituição dada por Deus como carecendo da confirmação de uma instituição criada por homens (crisma). Lembrando que não há nenhuma citação bíblica sobre esta cerimônia da crisma, fazendo cair sobre si novamente as palavras de Jesus:

E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus. (Mateus 15 : 6)

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As Escrituras Sagradas ensinam o batismo por imersão para adultos e a Igreja Católica realiza batismo por aspersão para crianças. Aprofundemos um pouco mais sobre este tema.

BATISMO POR ASPERSAO

A Igreja Católica argumenta que o seu estilo de batismo é bíblico e nós provaremos o oposto, e que o correto é o batismo por imersão:

"Chegaram aonde havia água..." (Atos 8.36 na tradução do Frei Mateus Hospers). Quando o Eunuco viu uma porção de água pediu para Filipe batiza-lo. Quando o batismo é por aspersão a água deve ser trazida a eles, mas quando o batismo é por imersão é necessário se deslocar e ir até onde há água. Não há dúvidas que o batismo do Eunuco foi dentro da água, por imersão!

E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou. (Atos 8.38)

Batismo por aspersão não é necessário descer à água, mas no batismo por imersão, tanto quem batiza como quem vai ser batizado precisam descer à água.

E, quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco; e, jubiloso, continuou o seu caminho. (Atos 8.39)

Por aspersão não entram nem saem da água, mas por imersão tanto o batizador quanto o batizando devem entrar e sair da água. Não tem sentido ambos entrarem na água, para o realizador da cerimônia apenas espargir umas gotas d"água na cabeça do batizando...

Ora, João batizava também em Enom, junto a Salim, porque havia ali muitas águas; e vinham ali, e eram batizados. (João 3.23)

Se o batismo que João Batista realizava fosse por aspersão não precisava de muitas águas, um balde era o suficiente para batizar uma multidão, mas batismo por imersão exige muitas águas e é o que o texto indica.

E eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados. (Mateus 3.6)

Batismo por aspersão não batiza em (em+a=na) água, mas COM água. Batismo por imersão como o realizado por João Batista era EM água, isto é, em+o=no Jordão.

Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos. (Colossenses 2.12)

A palavra batismo significa sepultamento, imersão, quando Paulo escreve aos colossenses ele fala do significado do batismo como sendo uma morte quando a pessoa é imersa, e uma ressurreição, um renascimento, quando ela emerge da água. Assim, a cerimônia do batismo representa morte e ressurreição, no batismo a pessoa se arrepende dos seus pecados, e morre para o mundo, e ao sair das águas ela testifica que começa uma nova vida para Deus. O batismo católico por aspersão não se reveste destes significados espirituais. Por estas passagens bíblicas fica claramente visível a diferença entre o batismo católico e o batismo verdadeiramente cristão.

BATISMO DE CRIANÇAS

A Igreja Católica celebra batismo de crianças, o que é completamente estranho as Escrituras Sagradas, nenhuma passagem bíblica ensina ou narra o batismo de uma criança. Esqueça comparar circuncisão com batismo. A circuncisão é a marca de uma etnia, a dos hebreus, ainda que, alguém que se converta ao judaísmo, também se submete a circuncisão. Batismo é marca de alma arrependida. As exigências que a Palavra de Deus faz para alguém ser batizado, nenhuma criança de 1, 2, 3, ou 6 anos pode satisfazer. São três exigências para que a pessoa possa se batizar, vejamos quais:

CRER – João Batista, Jesus e os apóstolos sempre exortavam para que as pessoas cressem para só depois serem batizadas. Os bebês de colo levados a pia batismal não estão aptas para o batismo bíblico.

Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. (Marcos 16.16)

Veja também Atos 16.30-33 e Atos 8.36-38.

ARREPENDER-SE – Uma prova que a Igreja Católica não teve Pedro com papa está bem claro pelo fato dos padres, bispos, e todo o clero, não obedecerem ao que Pedro disse sobre o batismo:

E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo. (Atos 2.38).

João Batista também disse que batizava para o arrependimento. (Mateus 3.11)

CONHECER – A Igreja Católica não é cristã quanto ao batismo, porque ser cristão é ser obediente a Cristo. Todavia, o clero batiza crianças, contrariando o que Jesus ordenou:

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; (Mateus 28.19)

Os padres discipulam (ensinam) os bebês? Lógico que não! Então, se as crianças não podem ser ensinadas, também não podem ser batizadas, pois elas não têm capacidade de crer e de conhecer, e nem tem necessidade de arrepender-se, haja vista que não pecam.

IV - MARIOLATRIA

O marianismo é uma doutrina doentia a qual o paganismo introduziu na igreja desde o quarto século da Era Cristã, e tem-se estendido até hoje, por aquelas igrejas velhas, cansadas e rotas espiritualmente e que não tem mais nada para oferecer ao mundo perdido. O catolicismo, o anglicanismo, a Igreja Copta, a Igreja Ortodoxa Grega, a Igreja da Armênia entre outras que são idênticas em seu aspecto geral, fora as divergências de lideranças, defendem e ensinam ideias longe do que seja a verdade concernente aquela velhinha que viveu no primeiro século. Maria é uma personagem quase imperceptível na Bíblia, mas ela foi o ponto de partida para Satanás seduzir líderes religiosos à longa data, dizendo haver nela um grau de divindade. Contudo, a Bíblia coloca Maria ao lado da humanidade, não a exclui dos deveres cristãos, nem a prestigia com direitos a mais sobre os demais cristãos. Para provarmos isso, elaboramos este estudo com o objetivo exclusivo de esclarecer os católicos:

ÍNDICE DE ASSUNTOS

1 – Imaculada Conceição.

2 – Rainha dos céus.

3 – A bem-aventurada Maria.

4 - Maria, mãe de Deus.

5 – A corredentora.

6 – Culto à Maria.

7 – A medianeira.

8 – Maria, mãe dos homens e da Igreja.

9 – As "Nossas Senhoras".

10 – A virgem Maria.

11 – Os milagres de Nossa Senhora.

12 – Os evangélicos e Maria.

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Se ajoelhar diante de uma estatueta de barro, atribuindo a esta, o título de MAE DE DEUS, e suplicar o seu favor, isso é o suprassumo da IDOLATRIA.

1 - IMACULADA CONCEIÇAO

O dogma da Imaculada Conceição foi proclamado pelo Papa Pio IX em 08 de dezembro de 1854. Pelo fato de ser doutrina recente mostra-se inconfiável. Pois se fosse verdadeira deveria ser da idade do Cristianismo. O maior teólogo católico da Idade Média, Tomás de Aquino, combateu esta ideia. Obviamente se fizesse isso hoje, seria excomungado. A Bíblia é bem clara sobre o assunto da universalidade do pecado. Vejamos o que diz a Bíblia:

Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia. (Romanos 11.32).

Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; (Romanos 3.23).

Quando as Escrituras Sagradas diz TODOS, ela não abre exceção para ninguém, nem os patriarcas (Abraão, Isaque e Jacó), nem Davi, Enoque, Elias, Moisés, João Batistas, Paulo, Pedro, João, e nenhuma passagem bíblica revela a exceção de Maria. O único Imaculado da Conceição, isto é, nasceu sem a natureza pecaminosa, foi Jesus.

Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. 15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. (Hebreus 4.15)

Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus. (Hebreus 7.26)

Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, (I Pedro 1.19)

Quando o anjo Gabriel anuncia que Maria achou graça diante de Deus, claramente revela-se sua natureza pecaminosa, pois somente o pecador acha graça diante de Deus.

Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus. (Lucas 1.30)

Outra refutação que fazemos ao dogma da Imaculada da Conceição, isto é, nascer sem mácula, é o fato de Maria nascer e ser concebida por geração normal. Maria não foi concebida por obra do Espírito Santo como Jesus.

Considera-se um erro grosseiro, ou uma tradução maliciosa, a forma como traduções católicas da Bíblia traduz Lucas 1.28, onde aparece à palavra grega KECHARITOMÉNE, traduzida para CHEIA DE GRAÇA, o que é considerado por especialistas em grego como uma adulteração calculista dos líderes do marianismo. KECHARITOMÉNE é o particípio do verbo CHARITOO, cujos significados são: fazer aceitável, distinguir com algum favor, aceitar, receber bondosamente, favorecer, estimar. João Ferreira de Almeida traduziu corretamente por AGRACIADA.

Mais uma observação: Em Lucas capítulo um, verso trinta o anjo disse: "Achaste graça", ora, se achou graça é porque antes não tinha!

Teólogos católicos engendram uma explicação para defender esta doutrina da Imaculada dizendo: "Para que Maria lhe fosse altamente agradável, era necessário que ela fosse puríssima. E, portanto, ela não seria puríssima, se ela fosse concebida com o pecado original".

Se este mesmo raciocínio fosse usado como regra teríamos alguns Imaculados na Bíblia como o profeta Daniel que o mesmo anjo Gabriel o saudou dizendo: "Porque és mui amado", então seria Daniel Imaculado e concebido sem pecado? Enoque andou com Deus (Gênesis 5.24), Moisés falava com Deus cara a cara (Êxodo 33.11), e o que diríamos de Davi que era o homem segundo o coração de Deus (Atos 13.22)? Mais ainda, o que diríamos de João Batista a quem Jesus testemunhou dizendo que dentre os nascidos de mulher, não houve outro maior do que João Batista (Mateus 11.9,11)? Seriam todos estes imaculados devido as suas relações privilegiadas com Deus?

O clero católico pretende a todo custo fazer uma alquimia com a pobre e humilde Maria, divulgando tantas imagens e quadros de Maria a esmagar sob seus pés a serpente. Pois, pretende por meio de sofisma, interpretar Gênesis 3.15 afirmando que Maria esmagou por suas virtudes, pureza e Imaculada Conceição a cabeça de Satanás. Simplesmente incongruente.

O texto citado refere-se à semente da mulher como sendo a pessoa que esmagará a cabeça da serpente e não que a mulher vai esmagar a cabeça da serpente, além do mais, a mulher do texto é Eva e não Maria.

E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. (Gênesis 3.15)

Se Maria fosse Imaculada, ela não necessitaria de Salvador, mas MARIA CHAMA DEUS DE SEU SALVADOR!!!

46 Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, 47 E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador; (Lucas 1.46-47).

Outro argumento marianista é: "O ventre que trouxe Jesus durante nove meses devia ser puríssimo." Com esta suposição querem deduzir que ela devia ser Imaculada. Mas este raciocínio também carece de solidez, porque Jesus viveu neste mundo de pecado por 33 anos sem se contaminar, e obviamente poderia habitar durante a gestação no ventre de uma mulher normal. O Espírito Santo habita nos cristãos e não se contamina com os erros, faltas e pecados que porventura o cristão cometa.

Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? (I Corintios 6.19)

2 – RAINHA DOS CÉUS

Maria é exaltada no devocionário católico com inebriantes atributos como: Rainha dos céus, Rainha dos santos, Rainha dos Patriarcas, Rainha dos Profetas, Rainha das virgens, Rainha dos Mártires e outros mais. A teologia marianista é tão desconcertante que Maomé pensou que Maria era uma das pessoas da Trindade cristã. Por falar em Trindade Divina, o conceito católico da Divindade parece mais um mitológico Quarteto Fantástico, comandado por uma superfamília que se traduz assim:

"Maria Santíssima é a esposa do Espírito Santo, é a mãe do Filho, e filha do Pai."

Supor que, pelo fato da fecundação miraculosa por obra do Espírito Santo tornou Maria sua esposa chega quase ao delírio e devaneio. Mais uma vez o raciocínio da teologia mariana leva a seguinte conclusão: Deus fez o homem do barro, a mulher da costela e formou o corpo de Jesus no ventre de uma virgem. Ora, se Ele é esposo da virgem, então também foi esposo do barro e da costela!!!! Se deixarmos de sofisma, entenderemos que Deus usou o barro, a costela de Adão e a virgem Maria como meios para efetuar criações milagrosas. Não vamos fantasiar com abstração que Maria é esposa do Espírito Santo! Chega a ser uma irreverência e mesmo uma blasfêmia, e ainda dando a entender que Maria era esposa de José só para salvar as aparências sociais. A conjectura de que Deus é o Rei dos Céus e Maria é a Rainha dos Céus é absurdo. Finalmente, este título Rainha dos céus é detestável por Deus, pois remete aos cultos pagãos de divindades femininas adoradas na antiguidade.

17 Porventura não vês tu o que andam fazendo nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém? 18 Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres preparam a massa, para fazerem bolos à rainha dos céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira. (Jeremias 7.17-18)

3 – A BEM-AVENTURADA MARIA

Pelo fato de uma pessoa qualquer, na Bíblia, ter elogiado a mãe de Jesus por tê-lo colocado no mundo, os marianos com frequência citam esta passagem bíblica como uma prova da exaltação de Maria:

E aconteceu que, dizendo ele estas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste. 28 Mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam. (Lucas 11.27-28).

Contudo a bem-aventurança é uma expressão de desejo de felicidade, termo muito comum na Bíblia e que é dirigido a muitas pessoas, especialmente às pessoas que servem a Deus e guardam seus mandamentos, não se trata de nenhum título. No sermão da montanha Jesus descreve uma lista de bem-aventuranças, nos Salmos é muito usado, bem como no livro do Apocalipse, quase sempre se referindo as pessoas que buscam a Deus, portanto, Maria é uma entre milhões de bem-aventurados. Nenhuma glória especial é rendida a Maria. Aliás, a pessoa que elogiou Maria, foi rapidamente advertida por Jesus que exortou que mais bem-aventurado do que a pessoa que o amamentou, são aqueles que ouvem a palavra de Deus e obedecem. Parece que o espírito mariano já se manifestava desde o primeiro século da Era Cristã.

4 – MARIA, MAE DE DEUS

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Esta doutrina é uma blasfêmia. Se Deus é eterno, não pode ter uma mãe e muito menos nascido de uma mulher.

Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, Javé, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? É inescrutável o seu entendimento. (Isaías 40.28).

Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus. (Salmos 90.2)

Para aceitarmos este ensino seria necessário uma das duas coisas: Maria ser superior a Deus ou Deus ser inferior a Maria, o que dá na mesma. A reza mariana: "Santa Maria, Mãe de Deus..." é uma exaltação blasfema a Maria. MARIA FOI MAE DO CORPO FÍSICO DE JESUS. O espírito que habitava em Jesus era o Criador de Maria. A pessoa do FILHO estava no princípio com DEUS ao lado do Pai.

NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. (João 1.1).

Claramente percebe-se que o VERBO é preexistente a Maria. Maria como tudo que existe é obra da criação do Deus-Filho.

Todas as coisas foram feitas por ele [Jesus], e sem ele nada do que foi feito se fez. (João 1.3)

Maria não foi a mãe da pessoa do Cristo, pois este já preexistia antes de encarnar.

Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou. (João 8.58)

O texto abaixo se refere à Maria como mãe do Senhor, não pelo fato dela gerar a pessoa eterna de Cristo, mas por ela gerar o corpo físico na qual o Senhor encarnou.

E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor? (Lucas 1.43)

Nós aceitamos a pessoa de Maria e temos amor por ela, reconhecemos que Maria foi uma privilegiada, mas chama-la de mãe de Deus é ir além do que está escrito. Para que se entenda bem o plano de Deus é preciso saber que Jesus Cristo era o Deus Todo-Poderoso que esvaziou de sua glória eterna e tomou a forma de homem, nascendo no corpo físico gerado no ventre de Maria. O foco da nossa salvação não é Maria, mero instrumento de Deus, mas o sacrifício expiatório de Jesus que morreu para que todo o que nele crê tenha vida eterna. Não ponham Maria no centro do plano de salvação.

5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, 7 Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. 9 Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; 10 Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, 11 E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai. (Filipenses 2.5-11).

Três vezes na Bíblia, Jesus colocou Maria para escanteio, isto é, mostrou-se independente dela e não a quis no foco das narrativas bíblicas. No plano espiritual Maria não tem nada de especial ela está posta ao lado de milhões de outros servos de Deus.

47 E disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, que querem falar-te. 48 Ele, porém, respondendo, disse ao que lhe falara: Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos? 49 E, estendendo a sua mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos; 50 Porque, qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, e irmã e mãe. (Mateus 12.48-50)

O texto acima mostra que Jesus não tinha em alta estima seus parentes carnais, mas aqueles que verdadeiramente têm parte com ele, isto é, os que fazem a vontade de Deus. A vantagem no reino de Deus, não é ser Maria, mãe de Jesus, mas ser obediente a Deus, isto sim é privilégio! Em vez de ficarmos exaltando Maria, Jesus quer que obedeçamos à vontade do Pai.

E aconteceu que, dizendo ele estas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste. 28 Mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam. (Lucas 11.27-28).

Como já havia comentando, esta mulher foi repreendida por Jesus porque ficou elogiando Maria, e Jesus disse que mais bem-aventurado do que Maria são aqueles que obedecem à palavra de Deus. Parece que Jesus pressentia a idolatria marinista que viria na história do catolicismo.

Nas bodas de Caná Jesus chegou quase às raias da rispidez com Maria, por ela querer participar no início do ministério de Jesus logo no primeiro milagre. Jesus disse para Maria: "QUE TENHO EU CONTIGO MULHER?" por mais que queiram ameniza o impacto destas palavras, a verdade é que depois desta "chamada" que Jesus deu em Maria, ela entendeu que não faria parte do ministério dos Doze Apóstolos, nem de uma elite do ministério de Jesus.

3 E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho. 4 Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. 5 Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser. (João 2.3-5).

Maria entendeu que o mundo só precisa fazer o que Jesus disser, por isso ela encerra sua participação no ministério de Jesus falando para os serventes da festa para fazer o que Jesus mandar. Daqui por diante, Maria não deu mais nenhum psiu. Talvez ela se empolgou e pensou ser mais importante do que de fato era. A grande missão de Maria já havia sido consumada, gerando o corpo físico de Jesus. Maria nem é mãe de Deus, nem pode ajudar ninguém. Ela não é Deus para ouvir a oração de milhares de pessoas ao mesmo tempo. Ela era somente uma humana. Os protestantes e evangélicos não rebaixam e menosprezam Maria, apenas reconhecem a posição dela no mesmo nível que os demais servos de Deus.

5 – A CORREDENTORA

Muitos devocionários marianos narram as seguintes expressões que singulariza a doutrina da co-redenção executada por Maria:

"Pode-se dizer que Maria seja a salvadora do mundo, pelo mérito da sua compaixão, tendo excelentemente merecido, sofrendo acerbíssimas dores com o Filho, por haver sido o seu imaculado coração transpassado pela espada de crudelíssimas dores, tornou-se ela sensibilíssima aos nossos padecimentos. É ela, portanto, o refúgio dos pecadores. A quem podemos nós pecadores recorrer com confiança? A Deus? Mas, a sua grandeza nos aterra! A Jesus Cristo? Mas, a sua glória nos ofusca e a sua santidade nos amedronta! Só podemos nos valer de Nossa Senhora o refúgio dos pecadores"

O texto acima é poético e com muito apelo emocional, mas carente de apoio bíblico. Onde a Bíblia diz ter Maria a missão de salvação, ou de ser a corredentora da humanidade? Se Maria mesmo declarou que Deus é seu salvador (Lucas 1.47), isso a coloca como qualquer mortal.

Se a Escritura Sagrada é Palavra de Deus como a Igreja Católica admite, porque não aceitar o fato de que a redenção vem de Nosso Senhor como está na Bíblia? Inúmeras passagens bíblicas falam da doutrina da redenção, vejamos:

10 Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. 14 Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados. (Hebreus 10.12,14).

Somos santificados pela dádiva (oblação) de quem?, Precisamos de uma co-redentora, se o sacrifício de Jesus nos aperfeiçoou para sempre?

10 Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. (Lucas 19.10)

Quem veio salvar o pecador não foi Jesus? Por que sentir-se ofuscado e amedrontado? Onde está escrito que Maria veio salvar os perdidos?

Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens. (João 10.9)

Amigo católico, Jesus é a porta da salvação, nenhum texto bíblico fala que Maria é a porta, nem mesmo na Bíblia católica com os sete livros a mais!!

6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. (João 14.6)

O texto acima é clássico nas pregações cristãs no mundo inteiro. É tão difícil entender, amado irmão católico, que ninguém vai chegar ao Pai, senão por Jesus, Maria não é o Caminho, ela é um beco sem saída! Nenhum pastor ou igreja leva ao Pai, SÓ JESUS!

7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado (I João 1.7)

A religião divina, verdadeira e bíblica é fundamentada em sacrifício de sangue, este é o MEIO instituído por Deus, é um conceito universal em todas as religiões, por mais que pareça algo primitivo e violento, mas sem a morte de um inocente em substituição do culpado, não há resgate. Só faço uma pergunta: Quem derramou seu sangue, em sacrifício expiatório? Jesus ou Maria?

MEUS filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. (I João 2.1)

Se alguém pecar, como de fato fazemos, mesmo se esforçando ao máximo para viver com integridade, quem poderá nos advogar? Maria ou Jesus? Não há na Bíblia o menor indício que foi substabelecido uma outorga desta a Maria. Colocar seus pecados a intercessão de Maria, é como contratar uma cozinheira para representa-lo em Juízo. Falta a Maria competência para advogar diante de Deus.

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Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. (I Timóteo 1.15).

Deus usou e usa muitas pessoas para fazer a obra de Deus na terra, e quando pregamos o Evangelho, ajudamos a salvar almas, levando-as a Cristo, sem Cristo, ninguém é salvo, porque Ele veio para salvar os pecadores. Onde está escrito na Bíblia que Maria veio salvar os pecadores?

18 Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, 19 Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, ( I Pedro 1.18-19).

Enquanto a Igreja Católica alega que a TRADIÇAO é um dos seus pilares doutrinário, a Bíblia diz que a tradição é um mal da qual Jesus veio nos resgatar. O texto acima do apóstolo Pedro nos declara que Jesus é o nosso redentor, para quem não sabe, a palavra "redentor" é um substantivo que expressa aquele que compra um escravo e o liberta. Quem nos resgatou do pecado é Jesus e somente Ele, não tem como o título de redentora ser aplicado a Maria, ela não resgatou e nem poderá resgatar ninguém.

Leiamos mais alguns textos bíblicos sobre a redenção e veja que nenhum deles se aplica a Maria. Peço ao querido amigo católico que reveja bem os seus conceitos, é a eternidade da sua alma que esta em jogo. Interprete você mesmo a Bíblia.

Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça, (Efésios 1.7)

E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. (Atos 4.12)

O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo. (I Timóteo 2.6)

6 – CULTO A MARIA

Este culto é denominado Mariolatria, é um culto que atribui a Maria uma posição de Deus. Os marianistas, contudo, definem o culto à Deus de LATRIA e o culto aos Santos de DULIA. Não adianta manipular as palavras para justificar atos de adoração que assistimos todos os dias pelos católicos, a Palavra de Deus condena qualquer culto que não seja dirigido a honrar a Deus. Em todas as Sagradas Escrituras só encontramos 16 referências a Maria, e nem por longe é citado qualquer espécie de culto a Maria. Maria não é NOSSA SENHORA, porque só temos UM SENHOR como mostra os textos bíblicos abaixo:

Ouve, Israel, Javé nosso Deus é o único SENHOR (Deuteronômio 6.4)

Um só SENHOR, uma só fé, um só batismo; (Efésios 4.5)

Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele. (I Coríntios 8.6)

Peço ao amigo católico que reflita por si mesmo estes textos bíblicos. Sei que nas igrejas evangélicas e protestantes existem aberrações e em muitos casos piores do que na Igreja Católica. Contudo, faço um apelo em nome do bom senso para que você se volte exclusivamente para Deus, Ele é Todo-Poderoso, não precisa de "Santos" secretários para administrar tantos pedidos e orações que chegam ao céu diariamente. Continuemos a respeitar a figura ilustre de Maria, agraciada com missão tão gloriosa, escolhida entre bilhões de mulheres dentre os humanos para construir no seu útero o corpo na qual Deus encarnaria. De fato Maria foi abençoada entre todas as mulheres, mas ela continua sendo um ser humano limitado. Se cinco pessoas falarem ao mesmo tempo com ela, com certeza ela não consegue entender o que todos estão falando ao mesmo tempo. Quanto mais ouvir e responder a oração de milhões de pessoas no mundo afora.

7 – A MEDIANEIRA

Para que alguém seja medianeiro é necessário que este toque os dois extremos da obra mediatória. Jesus indubitavelmente foi um mediador ou o único, pelo que em sua natureza divina e humana ele alcançava os dois extremos. Quando citamos:

5 Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. 6 O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo. (I Timóteo 2.5-6).

Alguns sacerdotes querem entender como principal mediador, e não como único. Se assim fosse, haveria lugar para mediadores secundários. Mas a verdade esta claramente expressa no texto que diz: "Se há um só Deus, também só há um mediador." Se admitirmos mais mediadores, também temos que admitir muitos deuses. Um mediador deve ser um profundo conhecedor do conflito entre as partes a ser conciliada, mas Maria mostrou-se ignorante quanto aos assuntos atinentes da tarefa mediatória.

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MARIA NAO ENTENDEU A SAUDAÇAO

E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta. (Lucas 1.29).

MARIA NAO ENTENDEU A ENCARNAÇAO

34 E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum? (Lucas 1.34)

MARIA DESCONHECIA O PARADEIRO DE JESUS

E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o soube José, nem sua mãe. (Lucas 2.43)

Se Maria desconhecia coisas pertinentes a esta vida, como pode Maria escutar as súplicas dos devotos marianos que rogam-lhe favor de diversos lugares do globo aos milhares ao mesmo tempo? Impossível!!! Somente Deus pode ouvir milhões de pessoas ao mesmo tempo por ser Ele onipotente, onisciente e onipresente. Por Maria ser o veículo do Messias encarnar, não quer dizer nada a respeito da absurda hipótese de Maria ser a medianeira.

Moisés trouxe a Lei, João Batista foi o percursor de Jesus e o asno conduziu Jesus na entrada triunfal em Jerusalém, Maria foi instrumento de Deus como estes, e coube a ela gerar o corpo físico de Jesus Cristo. Se Maria for medianeira por causa de sua missão, deveria a Igreja Católica prestar as mesmas honrar a Moisés, João Batista e ao Asno!!!! Nenhum pecador por mais depravado que fosse, buscou o valimento mediatório de Maria, basta ler as Escrituras Sagradas.

8 - MARIA, MAE DOS HOMENS E DA IGREJA

Os marianos argumentam que Maria é mãe dos homens e da Igreja pelo fato dela ser mãe do Deus-Filho. Para sustentar o espetáculo sobre a humilde pessoa de Maria, os marianistas apelam para uma interpretação distorcida das Escrituras. Dizem: "João aos pés da cruz representa a humanidade a qual foi entregue a virgem que o recebeu em seu coração protetor." Uma forçada no texto e pronto, parece mesmo que a Bíblia indica ser Maria pelo menos um símbolo de uma mãe universal. Contudo a própria Bíblia desmonta esta mistificação católica sobre Maria. Vejamos o texto sacro:

26 Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. 27 Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa. (João 19.26-27).

O texto é bem claro que Jesus na cruz, estava preocupado em Maria ficar desamparada e por isso confiou ao discípulo amado para que este cuidasse da velhinha Maria. Assim, não foi Maria que acolheu figurativamente a humanidade, mas o que de fato aconteceu foi que Jesus pediu para João cuidar dela, e João a recebeu em sua casa a partir daquele instante. Provavelmente José já havia morrido e os irmãos de sangue de Jesus, não foram considerados dignos de cuidar de Maria, por aqueles ainda não terem se tornado discípulos de Jesus.

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Alguns pregadores católicos recorrem ao sentimentalismo quando tentam defender a idolatria a uma deusa-feminina travestida de personagem bíblico, Maria, com o seguinte argumento: "A criança na tristeza ou dor recorre a mãe, e não ao pai." Este argumento é pagão, pois os pagãos em diversas religiões criaram divindades femininas para representar a terra, a fertilidade e a feminilidade. O Deus apresentado na Bíblia é apresentado como um ser assexuado, mas com figura, perfil e traço masculino. O primeiro feito a imagem de Deus foi um homem, Adão, e Deus quando encarnou foi em um corpo masculino. A Bíblia foi toda escrita por homens, os sumo-sacerdotes do Antigo Testamento eram homens, os patriarcas eram homens, e os apóstolos eram homens. A Religião de Deus é essencialmente machista, deixemos de ser influenciado pelo paganismo e pelos movimentos feministas. A figura do Pai é de amor como esta escrito:

16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3.16)

Por causa da natureza do pecado na humanidade, hoje vemos os homens como o gênero mais violento e implacável, mas isso é efeito da distorção que o Mal causou a humanidade. Deus é essencialmente uma figura masculina. O best-seller A CABANA fala de Deus como uma mulher, é um excelente romance, mas teologicamente não pode endossar o catolicismo e sua doutrina de uma deusa-fêmea com atributos arranjados e impostos sobre a pobre Maria.

No Concílio Vaticano II, na quarta sessão, em 21 de novembro de 1964, o Papa João VI atribuiu novo título a Maria: MAE DA IGREJA, e se alongou em exaltações expressando em latim: "Mater eclesiae, ora por nobis" (Mãe da Igreja, rogai por nós). E em seus delirantes devaneios argumentam: "Se Maria é mãe dos homens, com maior razão é mãe da Igreja", e ainda tentam driblar a razão, a inteligência, a verdade e a fé quando tentam explicar: "Pelo fato de Maria ser a mãe de Cristo, também é a mãe da Igreja, que é o corpo de Cristo." Temos objeções a fazer: Primeiro Cristo é o cabeça da Igreja, não em sentido físico. Como exemplo o presidente de qualquer instituição da qual ele é o cabeça, é elementar que a mãe do presidente não é mãe da instituição que seu filho preside. Segunda objeção é: Por que só agora, após vários séculos descobriu-se esta maternidade de Maria? E a última objeção é que, no contexto católico, igreja é um termo aplicado a hierarquia (os clérigos, bispos e papa), os outros são os leigos. Então se Maria é a mãe da Igreja (hierarquia), então ela é avó dos católicos!!!

9 – AS NOSSAS SENHORAS

Há uma infinidade de "Nossas Senhoras": dos Remédios, da Guia, do Pintassilgo, do Rosário, da Cabeça, da Aparecida, de Fátima, do Brasil, da Purificação, das Graças, do Rádio, da Televisão, dos Homens Pretos, do Parto, de Nazaré, da Paz, do Amparo, da Saúde, da Boa Morte, do Loreto, e uma infinidade. No Estado de Minas Gerais, no Brasil, há uma Nossa Senhora da Conceição Nha Chica. Os marianos explicam esta fabulosa divindade dizendo: "Esses títulos pertencem a uma pessoa só. A Maria mãe de Jesus, o título é dado por causa de um fato na vida dela, por uma circunstância, e segundo o lugar em que apareceu".

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Essas "Nossas Senhoras" podem ser vistas com uma infinidade de fisionomias. Perguntamos: Um fato em sua vida, uma circunstância em que se encontra, ou um lugar em que vai, altera tão radicalmente sua aparência?? Certamente que não! Mas a Senhora de Guadalupe se parece com uma mexicana, a Senhora de Lujan se parece com argentina, a Senhora de Fátima parece com uma portuguesa, a Senhora de Lourdes se parece com uma francesa. A "Nossa Senhora da Estrela da Manhã" se parece com uma japonesa, a "Nossa Senhora de Aparecida" é negra.

O mundo espiritual é dinâmico e seres espirituais de fato podem aparecer em formas diferentes, mas o que está por trás destas aparições é a promoção da idolatria, da crendice, e da superstição. Pessoas inteligentes que pararem para refletirem verão que este misticismo em volta de Maria, a torna o centro da religião católica, quando o centro da verdadeira religião é Deus.

10 – A VIRGEM MARIA

O catolicismo romano para endeusar Maria criou várias fantasias em volta desta humilde personagem da Bíblia. Uma das fantasias foi divinizar sua pseudo virgindade perpétua. Os marianos roubaram os outros filhos de Maria... Na cultura judaica era de mais elevada honra pra uma mulher ter muitos filhos. Maria também foi felizarda. Os quatro livros biográficos de Jesus (Evangelhos) e o livro de Atos dos Apóstolos falam dos irmãos de Jesus, vejamos estas passagens:

E, falando ele ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe. (Mateus 12.46)

Chegaram, então, seus irmãos e sua mãe; e, estando fora, mandaram-no chamar. (Marcos 3.31)

E foram ter com ele sua mãe e seus irmãos, e não podiam aproximar-se dele, por causa da multidão. (Lucas 8.19)

Depois disto desceu a Cafarnaum, ele, e sua mãe, e seus irmãos, e seus discípulos; e ficaram ali não muitos dias. (João 2.12).

Além disso, a Bíblia chega a citar nominalmente os nomes dos irmãos de Jesus:

54 E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam: De onde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas? 55 Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? 56 E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto? (Mateus 13.54-56)

Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? e não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele. (Marcos 6.3)

Maria foi mãe de Jesus, Tiago, José, Simão e Judas, e no mínimo duas moças. Os marianos arranjam três artifícios para se livrarem desta irmandade.

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A - NAO ERAM IRMAOS ERAM PRIMOS – Este argumento é falso, é um castelo de areia, destruído pela tempestade e furacão da verdade. O Novo Testamento foi escrito em língua grega, idioma de vocabulário rico, e quando ela quer dizer irmão o termo aplicado é ADELPHOI, e quando em grego quer dizer primo, o termo usado é SUNGENES... Em Lucas 1.36 aparece a palavra grega SUNGENES para citar a afinidade familiar de Maria e Isabel, eram primas. Nas passagens bíblicas que citam os irmãos de Jesus o termo empregado é ADELPHOI.

B – ERAM FILHOS DE JOSÉ DE OUTRO CASAMENTO

Segundo os marianos, estes irmãos de Jesus poderiam ser filhos de José que ficara viúvo e ao casar com Maria já tinha estes filhos. Nem o Novo Testamento e nem a história autoriza esta suposição. Além de contrariar o conceito judaico de supremacia do filho primogênito sobre os demais irmãos.

C- ESTES IRMAOS ERAM DISCÍPULOS DE JESUS

Esta outra explicação sobre a afinidade dos "irmãos de Jesus" também não prospera em uma apurada investigação. Duas passagens bíblicas derrubam este argumento. Em João 2.12 se faz distinção dos discípulos e dos irmãos de carne de Jesus, e no mesmo livro de João capítulo sete, verso cinco diz que os irmãos de Jesus eram incrédulos, então não poderiam ser discípulos...

11 – OS MILAGRES DE NOSSA SENHORA

Porquê os milagres? O Diabo cura enfermos e resolve problemas para prejudicar a salvação eterna das pessoas. Em muitos casos os demônios promovem o milagre atribuído a Maria para induzir o idólatra a ficar mais devoto ao seu ídolo. Outros casos se tratam de farsas e aparições montadas, sem contar os casos que são ilusões e autossugestão. Inúmeros casos de Nossas Senhoras que choram já foram desmascarados em todo o mundo, trapaça promovida por católicos inescrupulosos e muitos deles eram do clero. MARIA ESTA MORTA. Sua alma aguarda a ressurreição e completa redenção. Desta forma, quando não é ilusão, é charlatanismo, e quando não é um nem outro, se trata de obras demoníacas para distanciar os homens de Deus e fazer os idólatras se apegarem ao objeto de sua idolatria.

12 – OS CRISTAOS E MARIA

Os verdadeiros cristãos são guiados por uma fé consciente, esclarecida, e racional, têm convicção do culto que praticam e não seguem tradições, dando desculpas como "minha mãe me ensinou assim", ou "nasci nesta religião e vou morrer nela."

Na concepção dos verdadeiros cristãos, Maria é a santa mãe de Jesus Cristo, a qual respeitamos sua figura. É falso o boato que cristão de verdade desonra Maria, mas precisamos rasgar esta fantasia que o catolicismo criou para Maria, uma camponesa não pode ser tratada como uma deidade, uma divindade. A idolatria é um dos pecados mais graves, quem presta culto a objetos ou criaturas estão praticando idolatria e correm sérios riscos de sofrerem a condenação eterna do inferno. Sinceramente estamos preocupados que muitos católicos, tão sinceros, honestos e de boa índole possam perecem por adorar Maria em vez de Deus. Segue-se as advertências bíblicas sobre a idolatria:

Portanto, meus amados, fugi da idolatria. (I Coríntios 10 : 14)

Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem. (Apocalipse 2 : 14)

Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria. (Apocalipse 2 : 20)

19 Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, 20 Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, (Gálatas 5.19-20)

Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte. (Apocalipse 21.8)

V - IMAGENS SAGRADAS

Dentro dos ramos do cristianismo, os grupos que usam imagens sagradas no auxílio à adoração são: a Igreja Católica Romana, as igrejas cismáticas do oriente, e os anglicanos. Na verdade, nenhum deles admitem que adoram imagens, todavia, perguntamos: O que Deus diz sobre isso? Será que podemos distinguir adoração de veneração diante do que presenciamos na prática católica?

A Igreja Católica em sua doutrina sobre as imagens de esculturas, afirma que VENERA, mas nunca ADORA. Lemos o que foi dito no Concílio de Trento no século XVI:

"Deve-se dar a devida honra e veneração às imagens de Cristo, de Maria e dos Santos; não é que se creia, contudo, que exista neles alguma divindade ou virtude, razão pela qual devem ser veneradas. A veneração é atribuída aos protótipos que elas representam, de modo que, por meio das imagens que beijamos e diante das quais tiramos o chapéu e nos prostramos, nós adoramos a Cristo e veneramos os santos, cuja semelhança eles têm." (Concílio de Trento)

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Até a Igreja Católica justifica a idolatria que ela pratica com os mesmos argumentos. Mas temos visto em todos os países católicos e onde quer que se pratique o catolicismo, outra realidade, não aquela que está nas folhas impressas que explicam as doutrinas católicas. Na prática os fiéis católicos acreditam, ou agem como se acreditassem que há virtudes nas imagens, chegando mesmo a rivalizarem-se. Como exemplo, citamos casos da França e Espanha. Na França existem na catedral de Chartes três virgens: Nossa Senhora da Belle Verriere, Nossa Senhora do Pilar e Nossa Senhora da Cripta. Cada qual tem seus próprios devotos, e cada grupo de adorador está convencido que sua Madona de alguma maneira possui algo a mais do que as outras. Na Espanha há marianos fanáticos, cada qual com sua imagem de preferencia, as principais são: Virgen La Macarena, Virgen de la Esperanza, a qual seus devotos chegam a ter calorosas discussões defendendo sua Madona. Claramente vemos que eles estão honrando não a pessoa representada, mas sim, as próprias imagens de escultura.

A teoria doutrinária católica é desassociada da realidade das paróquias mundo afora. Outro artigo católico explica assim sobre o hábito de prostrar-se:

"Quando Ló se prostra perante os dois anjos, pratica ato de CORTESIA para com os hóspedes dignos de todo o respeito. Quando Jacó se inclina diante de Esaú, pratica um ato de DEFERÊNCIA dum irmão mais moço para com um mais velho; Quando Salomão se inclina profundamente diante de Betseba, rende um TRIBUTO que um filho deve a sua mãe. Quando Natã, indo à presença do rei Davi o saudou prostrando-se até ao pavimento, prestou a HOMENAGEM dum súdito ao seu príncipe. Mas quando um homem se prostra orando a Deus, é a criatura ADORANDO o seu Criador."

Gostamos muito destas definições, contudo, ficaria incompleta se não fizermos este acréscimo: "Quando um religioso se prostra, orando diante de uma imagem, ele pratica uma IDOLATRIA."

Neste ponto do estudo sobre as imagens sagradas iremos dar uma seleção de textos em que os sacerdotes católicos procuram apoio para as suas idolatrias e outras passagens bíblicas que falam sobre o uso de imagens no culto:

DEUS FABRICANTE DE IMAGEM

E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (Gênesis 1.27)

Baseado neste texto um teólogo católico declarou; "Deus foi o primeiro fabricante de imagens que nos fala a Bíblia." Achamos que é muita pretensão usar um texto como este para justificar o culto as imagens, é ultrapassar os limites da retórica e da homilética em um discurso sem fundamento. Primeiro porque esta "Imagem de Deus" foi criada para adorar o próprio Deus, enquanto as imagens empregadas no culto católico são usadas para os idólatras suplicarem aos santos e honrarem a criatura como está escrito:

Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. (Romanos 1.25)

Segundo, a "imagem de Deus" é viva e tem personalidade, e ela foi feita inferior ao Criador, enquanto os fabricantes de imagens católicas produzem algo sem vida, e sem personalidade para serem intermediários entre eles e Deus, colocando estas imagens em posição superior aos católicos. O uso de imagens usadas na adoração tornam os católicos inertes, com está escrito:

4 Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. 5 Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não vêem. 6 Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram.7 Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. 8 A eles se tornem semelhantes os que os fazem, assim como todos os que neles confiam. (Salmos 115.4-8).

IMAGENS NO TEMPLO

7 Também na casa revestiu, com ouro, as traves, os umbrais, as suas paredes e as suas portas; e lavrou querubins nas paredes. (II Crônicas 3.7 ou Paralipômenos 3.7)

Baseado nesta passagem, teólogos católicos defendem a introdução de imagens religiosas no templo com seus santos e madonas. Outra vez a sutileza teológica com termos inebriantes faz apologia ao uso de imagens no culto. Contudo, séculos de idolatria dos católicos jamais podem ter apoio nas Escrituras. O texto citado diz que havia nas paredes do templo judaico construído por Salomão imagens de esculturas de querubins. Mas que tipo de imagens era essa? 1) Não eram imagens com fins de que o público se ajoelhassem diante delas para orarem. 2) Não eram imagens de santos (semideuses) que serviam de intermediários entre Deus e os homens, mas aquelas imagens eram de querubins, que na angelologia representam a manifestação de Deus no meio do seu povo. Pois está escrito:

E ali virei a ti, e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins (que estão sobre a arca do testemunho), tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel. (Êxodo 25.22).

Ademais, o culto judaico é sombra do Novo Testamento, da Igreja e deste culto perfeito. Como está escrito:

PORQUE tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam. (Hebreus 10.1).

O uso de imagens e gravuras é frequentemente usado nos culto protestante e evangélico, mas apenas para efeito de decoração e ilustração. Em muitos templos, logo atrás do púlpito é comum se vê gravuras com temas bíblicos, os livros, revistas e sites são ricamente ilustrados até com imagem de Jesus, contudo você não vê tais cristãos se ajoelhando e fazendo orações diante destas imagens, muito menos acendendo velas, ou colocando oferendas de flores e outras coisas diante destas imagens. Uma análise fria e sincera sobre o tema levará indubitavelmente qualquer católico a concluir que o uso das imagens na Igreja Católica é distorcido e pecaminoso, e em tudo são iguais aos pagãos da antiguidade e aos idólatras das religiões como hinduísmo e umbanda.

DEUS MANDOU FAZER UMA IMAGEM

8 E disse Javé a Moisés: Faze-te uma serpente ardente, e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela. (Número 21.8)

Os comentaristas católicos em um senso geral dizem que "Deus não somente permite usar imagens para auxiliar a adoração, como até mesmo ordenou a fabricação delas, portanto, as imagens religiosas são úteis no serviço sagrado." Verdade? Não! Primeiro porque nenhum monumento, escultura ou material era usado no culto judaico para auxiliar a adoração, como fazer uma imagem de Deus para adorá-lo por intermédio daquela imagem, servindo para visualizar o invisível. Segundo, esta serpente não tinha fins de auxílio na adoração dos judeus, ela era um tipo de Cristo como está escrito:

E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; (João 3.14)

Ter uma imagem como decoração ou como uma tipologia como ocorreu neste caso é bem diferente de ter uma imagem para venerá-la ou adorá-la. Esta mesma escultura da serpente de metal tempos depois passou a ser usada na adoração, o que desagradou a Deus, como está escrito:

3 E fez o que era reto aos olhos do Javé, conforme tudo o que fizera Davi, seu pai. 4 Ele tirou os altos, quebrou as estátuas, deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera; porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram Neustã. (II Reis 18.3-4).

Quando o rei Ezequias restabelece o culto a Deus, fazendo a sua vontade, o rei destruiu as imagens com fins idolátricos, inclusive a serpente que Moisés levantou no deserto por ordem de Deus, pois nos dias de Ezequias aquela imagem estava sendo usada na adoração, inclusive queimando incenso para a imagem, como os católicos fazem de forma semelhante, queimando velas. Se os sacerdotes católicos estivessem fazendo a vontade de Deus não permitiria estas práticas na paróquia e advertiria os fiéis a não se prostrarem diante das imagens.

DOS ÍDOLOS AO DEUS VIVO

Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro, (I Tessalonicenses 1.9)

Primeiro devemos observar que os primitivos cristãos não se converteram dos ídolos para servirem as imagens dos santos e madonas carregando-os em procissões, acendendo velas e guardando-os em oratórios ou capelas, mas se converteram para servir o Deus vivo. Em segundo lugar notamos que os cristãos da antiguidade eram antigos pagãos idólatras que abandonaram a idolatria. Terceiro ponto importante é que era algo comum naquela época o ato de curvar-se perante ídolos, e como os cristãos não adoravam a Deus por meio de imagens, eles eram acusados pelos pagãos de serem ateus, e quando não eram menosprezados por este tipo de religião sem estátuas os mesmos eram perseguidos e condenados a morte. Se os cristãos dos três primeiros séculos fossem católicos não seriam perseguidos pelo Império Romano, porque haveria estátuas de santos em seus templos e isso era corriqueiro na religião greco-romana.

TROCANDO DEUS POR UM SIMULACRO

E converteram a sua glória na figura de um boi que come erva. (Salmos 106.20, versão católica 105.20).

Neste Salmo, o autor faz uma retrospectiva de certos eventos que marcaram a história de Israel, e dentre estas, ele faz referência ao ocorrido com o povo de Israel quando saiu do Egito e aos pés do Sinai fizeram uma imagem de ouro, um bezerro a qual foi apresentada ao povo com sendo "o Deus que o tirou do Egito".

1 MAS vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu. 2 E Arão lhes disse: Arrancai os pendentes de ouro, que estão nas orelhas de vossas mulheres, e de vossos filhos, e de vossas filhas, e trazei-mos. 3 Então todo o povo arrancou os pendentes de ouro, que estavam nas suas orelhas, e os trouxeram a Arão.4 E ele os tomou das suas mãos, e trabalhou o ouro com um buril, e fez dele um bezerro de fundição. Então disseram: Este é teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito. 5 E Arão, vendo isto, edificou um altar diante dele; e apregoou Arão, e disse: Amanhã será festa a Deus Javé.

Infelizmente este capítulo da história dos hebreus se repetiu na história do cristianismo, se tem feito representações de seres celestiais e apresentado ao povo, como "o Deus vivo e verdadeiro". O catolicismo é grandemente responsável por estes males, já desde o século dezoito se ouve frase como estas ditas pelo maior teólogo católico da Idade Média:

"A mesma reverência deve ser mostrada tanto para uma imagem de Cristo, como para o próprio Cristo. Adora-se a cruz da mesma maneira como se adora a Cristo, isto é, com a adoração de LATRIA, e por essa razão dirigimo-nos e suplicamo-nos a cruz do mesmo modo, como fazemos ao próprio crucificado." (Tomás de Aquino).

Que comentário podemos fazer depois de uma aberração como esta? Que tal uma paráfrase assim do Salmo 106.20: "E trocaram a sua glória pelo simulacro de uma cruz que é feita de madeira e metal".

PROIBIÇAO DE CULTO COM ESTÁTUAS

15 Guardai, pois, com diligência as vossas almas, pois nenhuma figura vistes no dia em que Javé, em Horebe, falou convosco do meio do fogo; 16 Para que não vos corrompais, e vos façais alguma imagem esculpida na forma de qualquer figura, semelhança de homem ou mulher; 17 Figura de algum animal que haja na terra; figura de alguma ave alada que voa pelos céus; 18 Figura de algum animal que se arrasta sobre a terra; figura de algum peixe que esteja nas águas debaixo da terra; 19 Que não levantes os teus olhos aos céus e vejas o sol, e a lua, e as estrelas, todo o exército dos céus; e sejas impelido a que te inclines perante eles, e sirvas àqueles que Javé teu Deus repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus. (Deuteronômio 4.15-16).

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Usando de sofisma, o teólogo católico Eurípedes Cardoso de Menezes no seu livro "Aos irmãos Separados" comenta esta passagem assim:

Qualquer pessoa inferirá... Que foi terminantemente proibido; fazer imagens, pintar estampas, tirar retratos, levantar estátuas, erigir monumentos, construir obeliscos, estudar zoologia, estudar astronomia, olhar a lua e etc... (AOS IRMAOS SEPARADOS)

Com esta interpretação Eurípedes argumenta que se é errado ter imagens também é errado ter as demais coisas descritas no texto, vejam bem queridos leitores como maliciosamente ele tentou criar uma contradição. Parece que o teólogo Eurípedes não entendeu o espírito do mandamento, pois a intenção de Deus ao proibir figuras e gravuras era precavê-los contra a idolatria, tão comum naquela época, onde a religião natural estava no estado politeísta. O escritor Boulenger diz:

Os povos da Ásia adoravam o sol, a lua e as estrelas, os egípcios adoravam os animais: gatos, crocodilos e o boi ápis. Os gregos e romanos prostravam-se diante das estátuas e das imagens de falsos deuses que personificavam, para eles, tanto os vícios com as virtudes; Mercúrio era protetor dos ladrões, e Baco o deus dos bêbados. No Egito tributaram-se igualmente os reis, na Grécia, aos heróis. Em Roma aos imperadores. A idolatria mais reles e grosseira foi o fetichismo, ou adoração das coisas ordinária, e ainda hoje se pratica este culto em muitas tribos da Ásia e da África. (DOUTRINA CATÓLICA)

Lendo esta declaração do Boulenger podemos entender porque Deus proibiu toda sorte de imagens, pois irreversivelmente os judeus iriam cair na idolatria do politeísmo que reinava naquela época. Também temos que considerar que a religião natural evoluiu para um ponto mais monoteísta principalmente com o surgimento no século VII d.C. do islamismo. Assim sendo, ter imagens, estampas, retratos, estatura, monumentos, obeliscos, estudar zoologia e astronomia e olhar a lua não é pecado de idolatria, desde que não ADORES E PRESTES CULTO. Os verdadeiros cristãos não prestam culto diante de imagens religiosas, e nem cruzes para que não venham mais tarde a cair no erro dos cristãos do século III e IV que começaram a usar imagens dos apóstolos só para enfeitar e ilustrar nos ensinos, todavia, mais tarde, tornou-se culto a Maria, aos santos, aos anjos e culto às relíquias como os objetos e restos mortais dos santos.

DESCRIÇAO DAS IMAGENS CATÓLICAS

  • 1 NAO a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade. 2 Porque dirão os gentios: Onde está o seu Deus? 3 Mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que lhe agradou. 4 Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. 5 Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não vêm. 6 Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram. 7 Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. 8 A eles se tornem semelhantes os que os fazem, assim como todos os que neles confiam. (Salmo 115.1-8, versão católica 113.9-16)

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Este texto descreve a grandeza de Deus e a impotência das imagens religiosas. Aqui o salmista diz que Deus está nos céus e é capaz de ouvir e responder de acordo com sua vontade, na sequencia, ele critica o uso de imagens na adoração, principalmente quando a imagem figura um ser que não é Deus. Esta passagem é uma séria advertência ao culto católico, pois as próprias imagens que eles veneram não é o Deus vivo, mas sim de homens e mulheres que são considerados santos ou semideuses.

Os teólogos católicos com muitos argumentos tentam explicar a idolatria que permeia no meio do catolicismo, mas o grande público católico nem sabem dizer qual a diferença técnica do culto de Latria, Superdulia e Dulia. Porque na prática o que a imensa massa católica vive e pratica é a idolatria e a superstição. Um certo católico diferenciou assim a adoração evangélica do culto católico: "Vocês, os crentes, adoram o vento, nós católicos adoramos a estes santos e ao crucifixo e eu sou devoto de duas Nossas Senhoras: A Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora da Conceição." Por esta declaração, percebe-se como a grande massa de pessoas que professam o catolicismo, elas mesmas não entendem a doutrina católica e ainda são capazes de serem devotos de duas Nossas Senhoras!!!

ATRÁS DAS IMAGENS ESTAO DEMONIOS

19 Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? 20 Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. (I Coríntios 10.19-20)

Nesta passagem bíblica o apóstolo Paulo taxativamente diz que os que usam imagens na adoração são adoradores de demônios. Muitos católicos clamam aos seus ídolos (madonas, crucifixos, santos, relíquias) e recebem as bênçãos solicitadas, com isso acham que foram seus ídolos que responderam, mas a Bíblia é clara em dizer que são os demônios que agem como agentes espirituais para instigar as pessoas a ficarem devotas destas imagens, mas no fundo tais pessoas são adoradoras de demônios. O maior teólogo da Igreja no fim da antiguidade, considerado santo pela Igreja Católica, Santo Agostinho disse o seguinte sobre o uso de imagens no culto:

Há certo argumentador que se julga culto, e diz: Eu não adoro aquela pedra, nem aquela imagem sem sentido... Eu não adoro essa imagem, mas eu cultuo o que vejo e sirvo a quem não vejo; Por darem tal explicação a respeito de suas imagens, eles se consideram hábeis argumentadores, porque não adoram ídolos, não obstante, adoram demônios. (Agostinho de Hipona, IV século d.C.)

Comentando sobre a atitude católica quando são questionados sobre as imagens, um periódico cristão narrava: "Embora os teólogos católicos romanos não tenham hesitados em condenar a idolatria pagã, quando o assunto vem a ser o seu próprio uso de imagens, eles muitas vezes têm recorrido as mesmíssimas justificativas que os chamados pagãos têm usado."

QUEBRA SANTO

3 - E derrubareis os seus altares, e quebrareis as suas estátuas, e os seus bosques queimareis a fogo, e destruireis as imagens esculpidas dos seus deuses, e apagareis o seu nome daquele lugar. 4 Assim não fareis a Javé vosso Deus; (Deuteronômio 12.3-4)

Nesta passagem bíblica Deus ordena que fossem quebradas as estátuas e que fosse invocado o nome do verdadeiro Deus. Quando se invoca o nome de Maria ou dos santos, e ainda por cima usam imagens religiosas, o catolicismo opõe-se a ordem de Deus expressa nesta passagem.

Dificilmente os sacerdotes católicos teriam a ousadia de reconhecer que as imagens dos seus "santos" tem levado o povo a idolatria, e preferem se acomodar com os seus ídolos pagãos a propor uma reforma como fez Dom Paulo Roberto, de Gonaives, no Haiti, citado em uma das obras do bispo católico brasileiro, nascido na Alemanha Karl Josef Klopenburg, O.F.M. em que se pode ler que:

Partes: 1, 2, 3, 4


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