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A influência da nutrição no desenvolvimento cognitivo da criança e a educação pré–escolar (página 2)

Maria Chica José João
Partes: 1, 2, 3, 4

Sem a compreensão cabal e a observância dos problemas e questões atinentes à correcta alimentação e mesmo nutrição em geral é impossível a aquisição de um bom desenvolvimento cognitivo.

Não se padece dúvida de que a maioria dos achaques e mazelas que afligem a humanidade têm suas raízes profundamente plantadas nos domínios de questão nutricional a fim de preocupar – se com o seu filho ser calmo e ser sensato.

As famílias devem criar condições aceitáveis para a sobrevivência dos seus filhos; para uma construção multilateral do homem novo.

No desenvolvimento e crescimento da criança, desde a aurora da existência, até à complexa maturidade, a nutrição está sempre em 1º plano, reflectindo–se profundamente na qualidade de trabalho que se possa efectuar.

O trabalho, a actividade lúdica da criança, a cognição dependem também da natureza do organismo. Jamais alguém ignorou que se possa apresentar a resistência necessária ao consenso provocado pela actividade quando se está em estado de desnutrição: Ninguém pode trabalhar com fome; "A criança de 3 a 5 anos não consegue exercer com eficiência qualquer actividade com fome".

O período dos 3 aos 5 anos de idade, é chamado de diferentes modos pelos Pscólogos do desenvolvimento, de acordo com o aspecto que destacam, ou as conquistas que consideram relevantes: 2ª infância (Piaget) pré-escolar (A.Gessel) 2ª infância, idade pré-escolar. Para Erik H. Erikson, 2ª infância é um período de iniciativa.

A criança deve gozar de protecção especial e ter oportunidade e facilidade, para desenvolver-se, de maneira sadia e normal em condições de liberdade e dignidade. A criança física e mentalmente diminuída ou socialmente desfavorecida, deve receber o tratamento, a educação e cuidados especiais que o seu estado ou situação exigem.

A criança em tempo de perigo, deve estar entre os primeiros a receber protecção e socorros.

A criança tem necessidade de amor e compreensão para o desabrochar harmonioso de sua personalidade. A criança deve beneficiar da segurança social, ter direito à alimentação adequada, a alojamento, a distracções e a educação que deve ser gratuita e obrigatória pelo menos ao nível pré-escolar. Deve ser educada em espírito de compreensão, de tolerância, de amizade entre os povos, de paz, de fraternidade universal e sentimento que lhe é próprio, de consagrar a sua energia e o seu talento, ao serviço dos seus semelhantes.

O presente trabalho investigativo tem como objectivo contribuir para a escolarização futura de milhares de crianças assim como para a melhoria de condições motivacionais de educação pré – escolar, na creche, na família, no centro infantil, na comunidade e na sociedade.

A importância fundamental está em fazer análise da situação problemática, muito importante para desenvolver plenamente nas crianças da etapa pré-escolar as capacidades, habilidades, hábitos, aptidões e qualidades para aquisição da noção do conhecimento cognitivo da actividade dirigente. Para tal, é preciso descobrir quais são os métodos educacionais, as técnicas, os modelos, os meios de ensino, as tarefas, sua aplicação e selecção, vistos que não são, nem serão de modo nenhum os mesmos para todas as crianças. Isto é importante em todas as idades. As crianças não são joguetes, são pessoas com sentimento, interesses, direitos, personalidade, em suma, e por isso necessitam de boas relações humanas, criadas pelos familiares, governo, pessoal especializado, igrejas, para o desenvolvimento evolutivo da criança na infância.

Esta investigação é pertinente, visto que proporciona o diagnóstico do estado actual da influência da nutrição no desenvolvimento cognitivo da criança na etapa pré-escolar, no município do Huambo, no bairro da Chiva zona B.

É neste fundamento que se coloca o seguinte PROBLEMA CIENTIFICO.

- Como fazer para melhorar o desenvolvimento cognitivo da criança na etapa pré-escolar no município do Huambo, na comuna Comandante Vilinga, no bairro da Chiva zona B?.

OBJECTIVOS DO TRABALHO

Nenhum investigador poderá ter êxitos no seu trabalho se antes não tiver

definido as metas a atingir. Deste modo, para o nosso trabalho, traçamos os seguintes objectivos:

- OBJECTIVO GERAL:

Estabelecer a influência conjunta duma estrategia nutricional e uma

Série de acções educativas no desenvolvimento contínuo das crianças na etapa pré-escolar no município do Huambo, na comuna Comandante Vilinga, no bairro da Chiva zona B.

- OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

- Enquadrar teoricamente a influência do estado nutricional e o

desenvolvimento cognitivo das crianças na etapa pré-escolar no município do Huambo, na comuna Comandante Vilinga , no bairro da Chiva zona B.

- Determinar o estado nutricional das crianças na etapa pré-escolar

no município do Huambo na comuna Comandante Vilinga, bairro da Chiva zona B.

- Diagnosticar o desenvolvimento cognitivo das crianças na etapa

pré-escolar no município do Huambo, comuna Comandante Vilinga, bairro da Chiva zona B.

- Estabelecer a relação entre o estado nutricional e o desenvolvimento cognitivo das crianças na etapa pré-escolar no município do Huambo, comuna Comandante Vilinga, bairro da Chiva zona B.

Hipóteses Afirmativa

A melhora no estado nutricional influi no desenvolvimento cognitivo da criança, e na educação pré – escolar no município do Huambo, comuna Comandante Vilinga, bairro da Chiva zona B.

- crianças com nutrição normal, apresentam maior nível de desenvolvimento cognitivo comparativamente as crianças com nutrição precária.

Hipótese Condicional

Se se melhora o estado nutricional das crianças e se executam uma série de acções educativas na etapa pré – escolar, então favorecera seu desenvolvimento cognitivo, no município do Huambo na comuna Comandante Vilinga bairro da Chiva zona B

Capítulo I

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1 Reflexão dos Nutricionistas. - A sociedade enquanto instituição, está em mudança e requer ela própria um apoio psico–educativo particular referente à influência nutricional para o desenvolvimento cognitivo. (REVISTA :SINAIS DOS TEMPOS "EVANGELISMO VIA SATÉLITE", 1996, p.1).

Segundo o presidente da associação portuguesa de psicólogos, "não é possível esperar melhor desenvolvimento das nossas crianças e de forma global no nosso país esquecendo esta célula fundamental no processo de cada um de nós se tornar pessoa".(Idid)

SEGLAS (1894) Assinala influência, ideias, quando um sujeito crê estar submetido a uma força interna ou externa que dirige os seus pensamentos, modula os seus actos o seu comportamento.

INFLUÊNCIA(do Latim): Acção que uma pessoa exerce sobre a outra; acção de um corpo ou de um órgão sobre o outro; preponderância; predomínio; crédito; entusiasmo; indução electrostática.

A Nutrição, como termo, significa transformação da matéria; conjunto de transformações, por que passam os alimentos no organismo desde a sua absorção até à eliminação de seus detritos. São inerentes a seres organizados – do mais simples ao mais complexo – constante processo de composição, assimilação, compreendido na denominação geral do metabolismo, termo que significa transformação da matéria, segundo Professor Dr Golden, Consultor das Nações Unidas (Triagem de Nutrição, p.1).

Em todas as esferas do conhecimento humano, o século XX marcou os mais vastos progressos, contudo, nenhuma outra ciência além dos estudos de intuição tem-se relacionado tanto com a vida, a saúde e felicidade do homem. O alimento é uma das mais vitais necessidades do ser humano. É pelo alimento que se mantém a vida, se previne a moléstia e se move a saúde.

Tão velhos quanto a própria humanidade são estes factos que, consideramos agora sob novo aspecto, assumem importância tal que E.V.Mccollum, notável nutricionista americano, chegou a afirmar o seguinte: "Não tenho a menor dúvida em dizer que o regime vegetariano acrescido de boas quantidades de leite é o mais satisfatório que o homem possa ter".

Desta maneira, tais conhecimentos de nutrição considerados como modernos são a realidade, tão velhos quanto a humanidade, visto que constituem o regime alimentar dado ao homem pelo Criador no princípio deste mundo: "Eis que vos dou todas as ervas com semente que existem sobre a superfície da terra, assim como todas as árvores de fruto com semente, para que vos sirvam de alimento" (Gn, 1, 29)

O corpo humano constitui a obra prima do criador e foi designado para ser o templo vivo do seu Santo Espirito. "O desejo de Deus é que cada pessoa vá bem em todas as coisas, e que tenha saúde . Feito do pó da terra, segundo leis físicas, químicas, psíquicas e fisiológicas que são leis de Deus, tão verdadeiramente os preceitos da lei moral.

"Deus não tomou um pouco de barro e moldou em figura humana, como faria uma criança brincando; ordenou aos elementos que constituem o corpo humano que se unissem de acordo com leis fixas. Estes elementos minerais ligaram–se em compostos definidos que entraram na formação das diversas células e tecidos do corpo humano". "Soprou – lhe então nas narinas e deu-lhe o Espirito da Vida".(Gn 2, 7, citado por E.V.McCollum, nuticionista americano).

Afim de perpetuar a vida, o Criador proveu o homem com alimentação adequada que consistia de frutas, cereais e nozes.

Depois foi ordenado ao homem que incluísse verduras, folhas e hortaliças em sua alimentação.

Todos esses alimentos, na realidade, crescem da terra, isto é, do pó de que foi formado o corpo do homem.

A análise química mostra que na composição do corpo humano entram 19 ou mais elementos diferentes que são os mesmos que se encontram constituídos nos compostos orgânicos do solo.

As plantas apoderam–se destes compostos inorgânicos e com auxilio da luz solar e da água os transformam em substâncias orgânicas que serão utilizadas pelo organismo humano como alimento.

Foi desta maneira que o Criador Omnisciente providenciou um regime alimentar bem equilibrado para o homem. Provavelmente referia–se a este facto o Sábio Salomão quando dizia: "Deus fez o homem recto, mas eles buscaram muitas invenções". Muitos dos métodos modernos de preparação dos alimentos são invenções humanas que despojam os mesmos alimentos tais como as vitaminas e os minerais essenciais à saúde e ao bem-estar físico, mental e social do organismo.

Se bem que há muito o homem tenha sabido que a vida depende dos alimentos e que a morte resulta da falta completa da alimentação, ainda que a humanidade falhou em compreender que tanto a nutrição como todos os graus de desnutrição se relacionam bem de perto com a quantidade e a qualidade dos alimentos ingeridos.

Segundo o Anuário do Departamento da Agricultura dos Estados Unidos da América do Norte, "oitenta por cento da população norte americana não recebeu na alimentação frutas, verduras e produtos lácteos suficientes para comunicar ao organismo saúde e vigor completos".(Nutrição Vigor)

Ainda nos EUA, diz o serviço de saúde pública, que as deficiências de nutrição "sem dúvida constituem o maior problema médico da Nação, considerado não do ponto de vista de óbitos, mas do ponto de vista da incapacidade física e perda financeira". Henry C. Sherman, Science of Nutrition, pág. 16, diz que usando este padrão alimentar, muitos nutricionistas recomendam que se deve observar o seguinte:

"Comer primeiramente os alimentos de que se necessita, depois, o que prover, segundo o apetite".

M.H.N. Golden, assinala que a Nutrição ( em conjunto com a constituição genética ) determina a qualidade e a quantidade de substâncias do corpo – "o solo no qual as sementes" da doença germinam: A interacção entre o "solo" nutricional e dotação genética, interactua com os agentes etiológicos de forma a causar ou impedir a doença; por conseguinte, para todo o aspecto da doença é determinante o papel duma má nutrição. Na má nutrição grave verifica–se uma insuficiência dietética capaz de comprovar a doença.

Uma boa nutrição conduz à saúde e a uma resistência à doença; uma nutrição deficiente afecta a saúde e aumenta a susceptibilidade a muitas doenças.

Frequentemente a manifestação e o desenrolar da condição inicial, assim como a resposta ao tratamento são afectados pelo estado nutricional.

Na verdade, observa-se muitas vezes que a má nutrição associada é o principal factor de morbilidade e a mortalidade é o factor susceptível de tratamento de anorexias e uma indicação não só para o tratamento activo de má nutrição associada como para a mudança do regime do tratamento instituído para o diagnóstico inicial cerca de metade dos doentes hospitalizados sofrem de má nutrição, em maior ou menor grau .

O Banco Mundial (1993) assinala uma boa nutrição como parte essencial de uma boa saúde.

Uma má nutrição por si só ou associada a doenças infecciosas contribui para uma grande parcela dos índices de doenças mundiais. conta a idade.

O déficit de crescimento é frequentemente o resultado de uma ingestão

As condições ambientais e económicas, que estão relacionadas com a pobreza, contribuem para o baixo consumo de nutrientes especialmente aqueles que são necessários para um bom nível proteico como vitamina A, vitamina C e Ferro .

Humphrey et al, ( 1992) Assinala que um dos efeitos de má nutrição é o déficit ou desenvolvimento e crescimento, ou baixa estatura e peso, tendo em de alimentos que não fornecem a energia suficiente porque não contêm as proteínas necessárias ( Banco Mundial)(1993), uma vez que os alimentos ricos em proteínas são muitas vezes mais dispendiosos do que aqueles que possuem muitas famílias; elas reduzem ou eliminam.

Unicef considera a influência de nutrição no desenvolvimento como base fundamental que afecta o déficit da saúde de todas as pessoas. Um bom nível nutricional é crescer, desenvolver , trabalhar, brincar e resistir às infecções e aspira realizar o nosso potencial completo como indivíduo e sociedade(Seminário de capacitação aos Técnicos de Infância e Social, ano 2000).

Pelleter indica que mais de 50% de todas as mortes no mundo têm conotação com a má nutrição que provoca emagrecimento e atraso no crescimento e desevolvimento, como causa encoberta (Nelson, Princípio de Pediatria, Vol I ).

Dernever II teste (1990) é um instrumento de triagem largamente usado para as crianças desde o nascimento até à idade de 5 anos.

As Nações Unidas caracterizam o seu pressuposto em crianças de 3 - 5 anos com as necessidades energéticas diárias aproximadamente em 1600 Kcal, incluindo os seguintes elementos nutricionas :

Proteinas - construtores; energéticos – hidratos de carbono;

Protectores - vitaminas; oligoelementos – verduras. Anexos tabelas dos alimentos.

Por conseguinte, compreendemos que a nutrição não é só quantidade, tem a ver com o equilibrio para satisfazer as necessidades diárias, a criança não deveria receber só a quantidade mas também a variedade e a frequência necessária de alimentos para assegurar no seu corpo os elementos essenciais (conjunto de nutrientes).

Goldem (1993) classifica os nutrimentos segundo a sua deficiência e uma deminuição de contração nos tecidos.

A CLASSIFICAÇÃO DE GOMMES Caracteriza a criança de acordo com o seu peso relativo ao de uma criança normal da mesma idade; criança normal igual a percentagem da mediana 90 – 100%; criança com má nutrição leve(75 – 90%); criança moderada(60 –70%; criança grave<60%.

Segundo WELLCOME foi induzida para ultrapassar a dificuldade de classificar as crianças com edemas.

As crianças estão agrupadas segundo dois critérios: a presença ou a ausência de edemas, e como no sistema de Gommes o deficit de peso da criança para a idade. A criança é avaliada independentemente por cada um dos dois critérios, de forma que podem obter-se quatro índices possíveis. A introdução desta classificação teve uma consequência nefasta na medida em que restringiu a "dificiência de Kwaschiorkor apenas a crianças defectológicas com edema nutricional; crianças com 60 – 80%, apresentam subnutrição – Kwaschiorkor; criança com < 60% - marasmo – Kwaschiorkor – marasmo(Ibid).

O Wellcome inclui tanto as crianças pequenas e magras (ver na classificação) de WATERLOWE

É importante compreender bem como mudou o uso dos termos kwaschiokor marasmo. Ao usar o critério de peso por idade, as classificações de Gommes e de Welcone não permitem diferenciar entre a falência crónica do desenvolvimento mental e a perda aguda de peso.

Agora o termo kwaschiokor usa–se com dois sentidos diferentes: um como sinónimo de má nutrição e dematose" e o outro para referir o sintoma descritivo por Williams, que inclui as alterações da pele, cabelo, temperamento e o fígado gordo.

Um outro infeliz resultado é que, ao definir o marasmo em termos de uma criança com peso por idade inferior a 60% de média, independentemente da configuração do corpo, inclui–se na definição tanto as crianças magras como as pequenas, quando apenas se procurava incluir as crianças emagrecidas.

O segundo Waterlowé apresenta o deficit em termos de múltiplo do desvio – padrão da população de criança normal.

O resultado é designado por pontuação -2

A pontuação -3 é muito mais difícil de calcular, mas relativamente independente da idade, e exprime pequenez e emagrecimento da mesma unidade relativa .

Uma pontuação

+2 e-2 estão dentro do normal .

-3 têm má nutrição grave.

A reabilitação de uma criança emagrecida pode levar à restauração do tecido perdido. Contudo, a abordagem duma criança pequena dependerá mais provavelmente de medidas de saúde pública do que das condições da família.

Perímetro da parte média do braço em crianças de 1 aos 5 anos:

Crianças com <14cm – normal; crianças com 12,5 – a 12cm – má nutrição leve e moderada; crianças com <12,5 – má nutrição grave

Entre 1 e 5 anos a variação do perímetro branquial é muito pequeno na criança normal. Por isso, esta medida constitui uma estimativa antropométrica simples da magreza que é quase dependente da idade.

É, de facto, científicamente provado e mesmo não foge à observação popular que as crianças bem influenciadas pela nutrição crescem mais rapidamente do que aquelas que a alimentação não lhes fornece todo o material de que necessita o organismo infantil para se desenvolver.

É na ignorância dos postulados de nutrição ou na desatenção às leis de boa alimentação que reside a causa mais comum da maioria das molestias da humanidade. A criança absorve tudo na família, sentido religioso, as preferências, valores, o sentido de honestidade e de hospitalidade, o espírito de sacrifício de partilhar e da colaboração, a mentalidade dos pais, os ideais da vida e todas as experiências que a criança irá realizar na escola e com os companheiros; ser condicionados pela primeira experiência vivida durante a primeira fase do seu desenvolvimento social.

1.2-Relação entre nutrição normal e nutrição precária (Nelson, "Princípio de Pediatria, Vol I e II 1998, 94 – pag. 26

Boa nutrição em crianças com um desenvolvimento.

Sinais evidentes de influência normal na área corporal:

  1. Aparência geral
  2. Alerta; responsivo

  3. Peso
  4. Normal em relação à altura

  5. Postura, músculo
  6. Postura erecta, braços e pernas alinhadas.

    Músculo bem desenvolvido, pernas alinhadas.

    Bom tonus muscular

  7. Controlo do sistema nervoso
  8. Bom esqueleto de atenção; ausência de irritabilidade, irritação; reflexos normais -estabilidade psicológica.

  9. Funções gastro - intestinais
  10. Bom apetite e digestão, eliminação regular e normal; sem órgão ou cerelica normal; ausência de murmúrios; pressão arterial normal em relação à idade.

    Resistência; energia, bons hábitos de sono; esperto, vigoroso.

  11. Cabeça
  12. Aparência brilhante, bistose; firmese; as pautas não são facilmente inabatidas, couro cabeludo sadio.

  13. Pele ( geral )
  14. Pele lisa e livremente humedecida com boa coloração.

  15. face e pescoço
  16. Coloração uniforme; aparência rosada, sadia, rósea ausência de edemas.

  17. calvios
  18. Vacies; boas colorações; hidratas sem rachadura ou edemas.

  19. Boca
  20. Membranas orais

    Mucosa e membranas rósea-avermelhadas em cavidade oral.

  21. Genjivas
  22. Boa coloração rósea; aparência avermelhada e sadia; ausência de edemas ou seguimento.

  23. Língua – Boca
  24. Coração rósea ou vermelha prurido presença de bubuilas de superfície.

  25. Dentes
  26. Ausência de cavidade e dor; aspecto ou cavalamento normalidade bem mal dada.

    Aspecto limpo sem descoloração.

  27. Olhos
  28. Aspecto brilhante, claro bustroso ausência de feridas nos cantos das membranas. Pálpebras de coloração rósea saudável e húmida. Ausência de vasos sanguíneos provenientes ou carinho de tecido ou esclera.

    Ausência de círculo de fadiga sob os olhos.

  29. Pescoço (glândulas)
  30. Sem aumentos

    Aparência firme e rósea

  31. Pernas e pés
  32. Falta de dor, fraqueza ou edemas; boa coloração.

  33. Esqueleto

Ausência de malformações

1.3-Sinais de influência de nutrição precária

Área corporal

  1. Aparência geral
  2. Indiferença, aparência apática, cequetica, inegeza.

  3. Peso
  4. Obesidade ou aparência à busca do peso, ( preocupação espacial com peso baixo).

  5. Postura
  6. Ombros encurvados; tórax afundado; costas erquecedo.

  7. Controlo do sistema nervoso
  8. Detenção ; irritabilidade, caminhar adequadamente. Confusão, queimação e baqueteamentos das mãos e dos pés , perda de sentido de posição e de vibração; fraqueza sensibilidade.

  9. Funções gestão – intestinal
  10. Anorexia; indigestão constipação ou diarreia, aumento do fígado ou baço.

  11. Funções cardiovascular
  12. Frequência acelerada ( acima de 100 batimentos por minuto. Coração aumentado, ritmo anormal, pressão arterial elevada).

  13. cabelo
  14. Fatigado facilmente arrencidas.

  15. Pele
  16. Aparência: engordurados, descolorados, escamose, e dermacidade; pele escura sob os musculares e olhos, descamação ou floculacão de pele em torno do nariz e da boca.

    Pele escura, escamose

  17. Face e pescoço
  18. Aparência seca, escenose edemecida; vermelhidão e edema ( xilose ) lesões. Angulares nos cetros da boca, fissuras ou escermes ( estomatites )

  19. Cílios
  20. Membranas orais e demacidas espamebrases

    Gengivas esbramoases que surgem facilmente vermelhidão ( ou hibertoficos; pebiles atrobicos.

  21. Boca
  22. Gengivas escamosas edemas

    Náuseas orais e derivados.

  23. Dentes
  24. Cárie, abertos ou ausência de edema, ausência de dentes.

  25. Olhos
  26. Membranas oculares embranquiçadas, conjuntivite palidez vermelhidão e fissura dos cantos de pálpebras.

    Palpermite angular triste.

  27. Língua
  28. Esfralonse, seca

    Descorda

    Confusão na linguagem

    Presença de ferimentos

  29. Pescoço
  30. Cor amarela

    Com dor, fraqueza com edema, má colorarão.

  31. Pernas e pés

Edemas, sem edemas

1.4-Relação da influência da nutrição e desenvolvimento cognitivo

Existe uma relação estreita entre a nutrição e o desenvolvimento visto que os alimentos de que nos nutrimos têm principalmente as seguintes três finalidades:

- Fornecer a energia necessária ao organismo para se mover, para trabalhar, desempenhar as suas funções internas complexas (digestão, respiração, etc) e produzir o calor necessário à manutenção constante da temperatura corporal (termo regulação).

- Construir, durante a infância e adolescência, os vários tecidos e órgãos num crescimento contínuo do organismo e substituir constantemente os tecidos e órgãos, consumidos, com células e tecidos novos, quer na criança quer no adulto, construção essa que vai permitir o desenvolvimento físico, moral, da linguagem, sócio emocional e desenvolvimento cognitivo.

- Fornecer ao organismo substâncias protectoras contra as várias doenças infecciosas ou de outro tipo.

Por isso o organismo precisa de uma alimentação complexa, isto é, que contenha todos os princípios necessários a estas finalidades e mais exactamente 5 tipos diferentes de substâncias nutritivas, além da água que são os seguintes:

- Os Hidratos de carbono ou Glícidos (chamados também em açúcar), substâncias essencialmente energéticas, contidas na farinha, pão, cana-de-açúcar, mel, arroz, batata, mandioca, banana.

- As gorduras ou lípidos também, energéticos constituídos por óleo (óleo de palma, de amendoim, de semente, azeitonas) manteiga, margarina, banha, contidas também em queijo, amendoins, abacate e semente de varias plantas;

-As proteínas ou proteidos, substâncias essencialmente construtoras presentes nas carnes, peixes, galinhas, ovos, leite, queijo, insectos comestíveis, assim como em alguns vegetais: feijões, ervilhas, amendoins, soja;

- Os sais minerais, substâncias necessárias a algumas funções especiais ( coagulação do sangue, resistência dos ossos e dentes, funcionamento da tiróide, composição regular dos globos vermelhos etc); estão presentes no leite, queijo, ovos, verduras, fígados, carne, peixe, semente do embondeiro, nozes, uvas, coco e arroz etc.

O organismo consome quantidades mínimas destes sais (miligramas ou fracções ainda menores). Apesar disso são substâncias indispensáveis e não substituíveis por causa de suas funções e que o organismo muito necessita.

- As vitaminas, substâncias protectoras, com funções específicas na economia do organismo. Elas também são muito consumidas em pequeníssimas quantidades, mas são necessárias à vida e não substituíveis por outras substâncias. Entre as mais importantes temos:

Vitamina A, vitaminas do complexo B (vitamina B1, B2, B6, B12, vitamina PP, Ácido fólico e outras), Vitamina C, Vitamina D. Com mais detalhes, informações referentes às funções, deficiência, excesso, fonte e considerações gerais nos anexos.

- As calorias chamam-se a unidade de medida para definir quanta energia um alimento pode dar ao organismo humano. A caloria corresponde à quantidade de calor necessária a elevar de um grau a temperatura de um litro de água. Calcula-se que 100gramas de proteínas ou glícidos produzem 400 calorias enquanto 100 gramas de lípidos produzem 900 calorias.

Segundo a idade, a actividade desenvolvida pelo organismo humano precisa de mais ou menos calorias seguintes para a criança de 3 aos 5 anos igual 1200-1600 calorias por dia.

Nesta conjuntura, a nutrição constitui o alicerce básico para o desenvolvimento cognitivo, operando os processos cognitivos de evolução da memória, da linguagem, da percepção, da cessação, do pensamento, da imaginação.

Sem a nutrição não há desenvolvimento cognitivo, visto que eles inter-actuam-se um ao outro.

1.5-Reflexo do desenvolvimento cognitivo:

A Psicologia do desenvolvimento explora um vasto número de processos que regem o funcionamento do organismo do ser humano. Estes processos incluem o comportamento motor, cognição, aprendizagem, linguagem e processos sociais; sendo uma área de tópico direccionada ao estudo destes comportamentos em pleno desenvolvimento, desde a concepção até à maturidade.

O desenvolvimento também pode ser visto como um refinamento progressivo da estrutura do sujeito, através de transformações que a efectuam e autoregulam dentro do próprio sistema da estrutura da pessoa; o qual pode ser referido de duas mudanças: contínua e descontínua(Piaget, Erikson, Brown), 1932, 1947.

O uso de marcos para avaliar o desenvolvimento baseia–se em comportamentos distintos que podem ser observados pelos psicólogos educadores ou pessoal de tutela aceites como presentes, a partir da relação com os pais. O método consiste na comparação do comportamento da criança com nutrição normal e precária, cujos comportamentos envolvem uma sequência uniforme e dentro de faixas etárias específicas. Comportamento é a resposta do sistema neuro–motor a determinada situação, e o desenvolvimento deste determinado basicamente pela detecção genética. O ambiente influencia o desenvolvimento principalmente pela desfiguração do padrão normal.

As normas para o desenvolvimento definido, fornecem um meio conveniente para monitorar o mesmo; e a secção de avaliação, adiante, nos constituem um quadro incompleto, embora numa sequência de comportamento específico facilmente algumas áreas do desenvolvimento (exemplo área motora grosseira, área motora refinada, linguagem ), não são avaliadas adequadamente.

Além disso, os marcos do desenvolvimento de fácil avaliação estão bem estabelecidos somente até os 5 anos de idade. Muitos outros tipos de avaliação, incluindo testes de inteligência, testes de realização, perfis de personalidade e estimativas do desenvolvimento neurológico, que expandem os marcos do desenvolvimento até aos 5 anos de idade, estão disponíveis para todas as idades, mas, geralmente exigem tempo e habilidade na administração e/ou na interpretação dos que não estão disponíveis nas instituições de assistência primária.

Os Psicólogos, Pediatras, Educadores, portanto, devem completar sua triagem dos marcos de desenvolvimento com uma investigação menos precisa, porém, possivelmente mais importante, de questões psicossociais que sejam pertinentes a cada idade.

A breve descrição a seguir de algumas teorias do desenvolvimento serve como introdução a essas importantes áreas.

O desenvolvimento cognitivo é conceituado como desenvolvimento das aptidões mentais, das estruturas e dos processos intelectuais; que é, na maioria das vezes, descrito como uma sequência ordenada de estádios. Enquanto na psicologia desenvolvimental, se considera geralmente que o desenvolvimento cognitivo se desenrola desde o nascimento até o período de inserção na vida social; uma tendência recente aplicada a esta noção, as transformações dos processos de elaboração dos conhecimentos afectam o conjunto da vida humana.(DICIONÁRIO de Pscologia, Doron, Roland, Parot, Francoise; p. 225, citado por Leboyer)

Para alguns autores inspirados, em Al Gessel, o desenvolvimento cognitivo é um produto de maturação do sistema nervoso que constitui um puro desenrolar de aptidões mentais inatas; ele não dependeria, portanto, dos mecanismos da aprendizagem.

Para Leboyer o desenvolvimento cognitivo, apresentar–se–ia como sequência irreversível destas vezes sensíveis: a influência do meio, sempre orientado para um estádio final, marcando o estádio, um salto qualitativo relativamente ao precedente.

Para Leboyer assinala o desenvolvimento cognitivo como um processo de mudanças que conduz a níveis mais elevados de diferenciação de maturidade atingido pela interacção com o meio.

Nesta perspectiva de estruturo – funcional a mudança temporal, não pode ser identificada com o processo cognitivo (Idid).

Na psicologia norte americana esta expressão remete com muita frequência para a teoria de estádios elaborados por Jean Piaget.

A Cognição - é definida como o processo de aquisição de conhecimentos no sentido mais amplo, incluindo a percepção, memória, discernimento e raciocínio.

Piaget afirmou que o desenvolvimento da capacidade cognitiva dá–se numa sequência fixa de estágios qualitativamente diferentes, isto é, a mente de uma criança, funciona de modos diversos em cada estádio. Expectativas reais dos pais frequentemente resultam da incapacidade de compreender como a lógica de uma criança difere da de um adulto. Muitas vezes, pode–se minorar um problema do comportamento, ajudando os pais a verem esse episódio a partir da perspectiva da criança.

Segundo Garduer e Kircher 1975 constataram que as crianças conceptualizam as artes de modo sustificado a medida que crescem. Este trabalho aponta para interface entre o desenvolvimento cognitivo e o apreço pela arte. Psicologia do desenvolvimento cognitivo.

A aprendizagem é importante porque amplia a capacidade cognitiva na etapa pré-escolar. Para Piaget a aprendizagem depende do estagio do desenvovimento atingido pelo sugeito, para Vigotsky, a aprendizagem favorece o desenvolvimento e as funcoes mentais.

Praticamente todo o comportamento humano é aprendido. A importância da aprendizagem é maior quando mais evoluída é a espécie .

E a capacidade de aprender que torna possível a gerações tirar proveito das experiências e descobertas das gerações anteriores, acrescentar sua própria contribuição e promover o progresso.

O desenvolvimento cognitivo é um produto de maturação do sistema nervoso e constitui um puro desenrolar de aptidões mentais inatas; Ele não dependeria, portanto, dos mecanismos de aprendizagem.

Para diferentes autores o desenvolvimento cognitivo apresentar–se–ia como uma sequência irreversível desta aprendizagem, quantas vezes sensível à influência do meio, mas sempre orientada para um estádio final. Marcando escala, um estádio dá um salto qualitativo, mas relativamente ao precedente.

Na psicologia americana esta expressão resulta, com muita frequência, para a teoria dos estádios elaborada por J. Piaget.

Na teoria Piaget também o conceito de equilíbrio compreende dois processos que são desencadeados quando uma pessoa se defronta com uma situação nova que ela não entende completamente.

  1. A Assimilação que envolve tentativas de remodelar a nova experiência para adequá–la aos modos costumeiros de pensar.

(2) Acomodação, que envolve revisões nos modos habituais de pensar para ajustar–se à nova experiência.

Quando o desequilíbrio produzido pela experiência nova é resolvido através de ambos os processos, um novo equilíbrio é alcançado a nível mais alto da organização cognitiva.

Piaget, realizou sobre a linguagem o raciocínio causal, as teorias sobre os fenómenos quotidianos, julgamento moral e outros tipos de julgamento da criança conduzidos no período de 1921 a 1925, ainda são os experimentos mais conhecidos. Sem dúvida, a evolução mais importante pela qual as pesquisas de Piaget passaram até este período, uma série de estudos sobre o desenvolvimento intelectual dos primeiros meses de vida. Com ajuda da sua mulher, Valontine Châtony, passou vários meses observando cuidadosamente o comportamento espontâneo e ilícito dos seus filhos. Para Piaget, existe na criança, formas diferentes de inter-agir com ambiente nas diversas faixas etárias! Para ele o desenvolvimento da inteligência é um processo de equilibração contínua e progressiva e os níveis do desenvolvimento constituem patamares sucessivos de equilibração(citado por António Gomes Penna "Introdução a Pscologia Cognitiva II Vol").

As crianças dominam o estágio pré–operacional da cognição. A primeira fase deste período, conhecida com pensamento pré–conceptual (3 a 5 anos), é caracterizada pelo pensamento limitado perspectivo, segundo o qual as crianças julgam as pessoas, os objectos e outros eventos por sua aparência externa ou o que parece ser. Piaget (1992), por exemplo, diz que as crianças podem concluir que 250 ml de um copo cheio de liquido, valem mais do que 250 ml de líquido, num copo de 300 ml, porque elas centram o pensamento no copo completamente cheio.

Mesmo que elas continuem a afirmar que o copo de 250 ml cheio contém mais liquido é porque ainda não são capazes de prestar atenção na transferência.

O pensamento é impedido por sua atenção limitada e não tem ainda a habilidade de prestar atenção.

Por conseguinte, o desequilíbrio é um estímulo necessário ao desenvolvimento.

A coibição de experiências novas ou desconhecidas limita as chances de crescimento cognitivo.

Um importante conceito relacionado é a dissonância cognitiva, o grau no qual um novo estímulo difere do estímulo conhecido. A novidade atrai as crianças, mas se a dissonância cognitiva for grande demais elas sentir-se-ão assustadas ou frustradas e não alcançarão novo equilíbrio (crescimento cognitivo).

A teoria de Freud, contém vários conceitos proveitosos para a compreensão do desenvolvimento infantil. O principio do determinismo psíquico sustenta que nenhum evento psíquico acontece por acaso ou de modo erético, mas sim é determinado por eventos psíquicos precedentes.

Segundo Erikcson, a segunda infância é um período de iniciativa, tanto no fazer como ao aprender.

E ainda segundo o mesmo autor, a idade pré–escolar também costuma ser chamada de idade de graça, devido aos movimentos e ao ritmo gracioso da criança que encanta os que a observam. Para Gessel, o desenvolvimento em Psicologia, devia ser visto como um processo de construção progressiva de um organismo como sistema de acção, pela estruturação e pela diferenciação psicológica e comportamental; pode haver atraso, fixação, precocidade, regressão global ou selectiva, para certos sectores. A análise detalhada do desenvolvimento das condutas, concentra-se na dimensão diacrónica dos fenómenos (compreender adequadamente as condições pscológicas, aparição e evolução). E tenta destruir para lá das estruturas reduzidas pelos comportamentos e a termos. Pensar em termos de desenvolvimento pscológico supõe uma filosofia que reconhece as relatividades no círculo de vida (Gessel, 1945,citado pelo António Gomes Penna, Introdução Pscologia Cognitiva, Vol II).

H. Wallon assinala a inteligência pré–operatória como teste do pensamento intuitivo ou teste de símbolo.

1.6-PERSPECTIVA SOCIO-HISTÓRICA DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO: Embora a psicologia cognitiva tenha tradicionalmente dados, ênfase aos estudos individuais, alguns pscólogos alargaram deliberadamente esse enfoque, de modo a incluir a relação entre os indivíduos e as situações sociais, em que eles mesmos pensam. Esta é, a perspectiva sócio-histórica, em que o pensamento é social, historicamente situado, e, em que, o pensamento não pode ser compreendido sem referência ao seu contexto social. Mas, só a teoria socio-histórica dá ao contexto social, um lugar central no desenvolvimento cognitivo da criança e só ela explica como esse contexto é interiorizado significativamente pela criança.

Vygotsk chamou a Zona do Desenvolvimento Próximo(ZDP) o nível ao qual, uma criança acha um problema demasiado difícil para o resolver sozinha, sendo no entanto, capaz de o resolver com ajuda de um adulto ou de uma criança mais competente(Rogoff &Wertsch, 1984). Em determinado ponto do desenvolvimento, apertar os atacadores, por exemplo, pode ser frustrante para uma criança até aos 3 anos, que tente desempenhar esta tarefa sozinha. Porém, ao mesmo ponto do desenvolvimento, a criança, pode fazê-lo com sucesso, se receber ajuda nos pontos cruciais da tarefa como, por exemplo, formar uma das laçadas.

Na perspectiva de Vigotsky, a criança inicia a sua vida cognitiva socialmente, e só pouco a pouco vai avançando, para uma autonomia cognitiva. Cognitivamente, uma criança pequena inicia a vida sozinha e vai-se tornando gradualmente mais social e menos egocêntrica na sua perspectiva. Vigotsky assinala que a cognição surge como experiência partilhada. O conhecimento e as vária competências existem, em primeiro lugar, entre um adulto e uma criança em desenvolvimento, ou entre uma criança mais velha e uma mais nova. Só gradualmente, o conhecimento e as competências vão sendo interiorizadas pela criança. A transferência dá-se através de uma combinação entre observação, imitação e assimilação interna do conhecimento e das competências.

Albert Bandura, um proeminente psicólogo contemporâneo, sugeriu que uma parte significativa daquilo que um indivíduo aprende, ocorre através da imitação ou de modelagem. Bandura, tem sido referido como um tronco de aprendizagem social na medida em que se preocupa com a aprendizagem que ocorre no contexto de situação social. No decurso de uma alteração social o indivíduo poderá modificar o seu comportamento como resultado das respostas dos outros membros do grupo. A teoria da aprendizagem social de Bandura é uma psicologia verdadeiramente abrangente, retomando elementos tanto dos comportamentalistas como dos cognitivistas. Para Bandura o comportamento e as estruturas cognitivas internas são a maior interagem de forma a que cada um actue como determinante indissociável da outra.

As pessoas são, até certo ponto, produto do seu meio, mas também escolhem e moldam o seu meio. Não estamos perante uma rua de sentido único.

Embora reconhecendo a importância, Skinner e Bandura insistem que nem toda a aprendizagem resulta do esforço directo das respostas. As pessoas também aprendem imitando comportamentos de outros ou de modelos, e este tipo de aprendizagem ocorre menos quando as respostas imitativas não são reforçadas. Por exemplo, as crianças podem levantar–se quando ouvem o hino nacional a ser tocado por verem os pais a fazer isso. Bandura ainda observa que as pessoas podem dar novas respostas observando simplesmente o comportamento de outros. Deste modo, o reforço e a modelagem conjugados, podem proporcionar condições muito poderosas para a modificação do comportamento. Muitos dos nossos hábitos e atitudes persistentes resultam da combinação de forças poderosas.

1.7- Criança (de criar)

Ser humano que se está criando; menino ou menina; criação: cria. O primeiro grupo social da criança é a família e para a maioria. Este permanece o grupo mais importante onde as crianças vão adquirir não só o modelo do que ser, – se "Um pai", "Uma mãe" -, mas como lidar com situações do dia a dia e com os outros quando os pais são modelos desajustados, oscilando entre a passividade e a ameaça; a criança não desenvolve mecanismos de auto regulação nem estratégia de solução de problemas tendendo a desenvolver o que poderíamos chamar uma moral (oportunista). A forma como a criança evolui depende do meio que a rodeia, e a partir deste, a criança aprende as habilidades e os valores necessários para uma vida social.

A criança solicita o sentido de identidade do género e começa a diferenciar o comportamento apropriado ao género definido socialmente.

Segundo Nelson (Princípios Fundamentais de Pediatria), este processo de aprendizagem acontece no decurso de interacção normal adulto - criança, por meio de brinquedos dados à criança.

Segundo o programa do ICRA a criança também observa o comportamento do adulto, começa a limitar as acções do genitor do mesmo sexo e mantém ou modifica o comportamento com base no feed back proveniente dos pais. A descoberta do corpo continua nesta idade a incluir o auto acariciamento e a manipulação genital, a brincadeira com bonecas; os animais de estimação, ou pessoal e outras experimentações sexuais.

Uma das respostas tem como base a comunicação emocional entre a criança e os pais ou pessoas que dela se ocupam nos primeiros tempos de vida. Esta interacção e auto regulação respeitando as necessidades emocionais de cada interveniente e quando é positiva para ambos basta–se a si para segurar a continuação da interacção mesmo na ausência de qualquer factor motivacional externo como por exemplo: "Cuidados alimentares"(MNARS, UNICEF), 2000.

Falta de nutrimentos completos, como: alimentos construtores, protectores e carbohidratos.

Quando esta melodia interactiva é rompida, por exemplo, por um dos intervenientes intruso, torna a interacção negativa para outra e a fonte de conflito entre ambos.

1.8-EDUCAÇÃO PRÉ – ESCOLAR

Educação (Education): Acto ou efeito de educar; aperfeiçoamento de dificuldades humanas; cortesia ;instrução; ensino e disciplinamento. É o conjunto de influxos do meio social. É um processo organizado consciente que orienta o desenvolvimento da personalidade.

Actividade consciente é exigência para a transformação das disposições em capacidade no seu desenvolvimento.

Segundo Papi, se nós pretendermos desenvolver na criança o trabalho, a sociedade, a economia, temos de desenvolver o factor humano.

Educação pré–escolar: É um período compreendido antes do período escolar; a pessoa a ser preparada para o período escolar.

Na educação pré–escolar, a criança vai-se ver pela primeira vez comparada com um grupo social de pares, face aos quais vai confrontar o conceito que tem das suas habilidades para a sua aceitação social no grupo.

A criança em idade pré-escolar é contrastada com colegas com função de tarefas pré – escolares, vai – se evidenciar a sua competência.

Erikson (1963) defende que as crianças precisam de aprender que se pode confiar em outras pessoas para satisfação de suas necessidades.

Erikson (1963), a sua alta eficácia é orientada em termos de que a criança se reconhece .

"Saber ou Saber Fazer". "Ou sou capaz", como na eficácia em termos de resultado, isto é, probabilidade de tal comportamento produzir os resultados desejados.

"Eu sou capaz de... e por isso vou conseguir..."

A importância desta entrada no infantário, onde a criança pela primeira vez vai ser avaliada por si mesma, ou seja, pela primeira vez vai ser rejeitada ou aceite por um grupo de pares.

Cassidy (1988) já defende que as crianças com uma vinculação segura parecem radicar – se muito melhor na vida social no que diz respeito às tarefas cognitivas, parecem desde um ano e meio mais envolvidas no jogo simbólico, mais entusiastas, mais fáceis de ensinar, com mais resistência a frustrações, mais capazes de coordenar soluções de problemas com a mãe, o pai, amigos, são ainda crianças mais populares com iniciativa de estabelecer contactos sociais e mais competentes a ajudar os outros.

Bowlby (1951 IH Schaffe 1981), defende que a criança separada precocemente dos familiares se torna angustiada, dependente, ou incapaz de estabelecer com os outros mais do que relações afectivas superficiais.

Quando as consequências de uma privação precoce acontecem é necessário atender, não só ao período no qual a separação se dá, mas também as circunstâncias em que tal acontece, uma vez que as separações são muitas vezes agregadas por outros factores (Doença, morte, divórcio, instabilidade emocional, economia, etc.).

Sendo ainda de considerar que a criança é um objecto de indiferença ou de rejeição por parte da mãe, apesar desta manter na sua proximidade espaço – temporal, o que pode implicar que a criança não consiga vincular – se nem estabelecer laços alternativos.

Estas características reflectem – se na sua auto-estima e na sua auto-avaliação da competência cognitiva e popularidade.

Meadows (1986, defende que as competências cognitivas e sociais da criança interactuam. As crianças pequenas são demasiado egocêntricas, exprimindo – se com dificuldade através da linguagem e limitadas na sua compreensão de intencionalidade, o que as limita nas suas relações sociais.

Janeky e Hissch 1992, Wedell e Raybold 1922, apontam como condições de risco no atraso psico – motor as seguintes:

  1. Problemas Sócio – emocionais.
  2. Frágil auto - suficiência, fraca independência, evitamento interactivo com o adulto, pobre auto estima, impulsividade, restrita comparatividade com outras crianças, etc.

  3. Problemas Psico – linguísticos

Dificuldade de compreensão, discriminação fonética, hesitante e

confusional, limitação pragmática e reduzido instrumento verbal, etc.

Problemas Cognitivos

Problema de atenção, fraca curiosidade pela aprendizagem pré- escolar,

Problemas Perceptivos, a fraca captação de dados, observação, sequencialização, ausência de conceptualização e de resolução de problemas, etc.

O Psicólogo Israelita – Feuerstein (Seminário de capacitação de Técnicos Sociais e de Infância– MNARS, 2000) - diz que as crianças adquirem funções cognitivas através da aprendizagem, não só por uma exposição directa aos estímulos e ao meio ambiente, incluindo "feed – back" (ambiental), mas através de um processo de ensino conhecido como experiência de aprendizagem mediatizada.

E.A.M. – Experiência Aprendizagem Mediatizada(Programa Nacional de Infância, MNARS, 2000) – As crianças são guiadas pelos avôs, pais, irmãs, irmãos mais velhos ou pelos seus professores. Portanto, as condições associadas a um desenvolvimento cognitivo inadequado é com aprendizagens ineficazes e com possibilidades de resolução de problemas também: ineficazes, antes a falta de experiência de aprendizagem mediatizada em número suficiente, em vez de ser o produto de possíveis deficiências da criança.

Uma vez que a experiência de aprendizagens mediatizadas inadequadas são mais prováveis de ocorrer quando certas condições estão presentes, é bastante razoável assumir que se deve fornecer mais experiência de aprendizagem mediatizada às crianças que estão mais pré- dispostas a riscos ou dificuldades.

Na nossa sociedade a educação pré – escolar chega ao primeiro ano de escolaridade sem qualquer preparação para aprendizagem simbólica de leitura, da escrita e de cálculos.

Muito frequentemente grande número delas, na sua maioria desfavorecidas em termos de experiências contextuais, acabam por ser segregadas e encaminhadas para situações de exclusão ou mesmo, para classe de educação especial.

Apesar das experiências nas crianças em idade pré – escolar envolverem uma vasta área de diferenças intra e extra – individuais, muitas vezes são ignoradas, e não só, negligenciadas nos currículos regulares.

Muitas das crianças que não aprendem bem nos primeiros anos escolares não têm baixos conscientes intelectuais, nem dificuldade de aprendizagem.

De facto, muitas delas têm maior capacidade para aprender do que o seu desempenho escolar possa evocar, então porquê é que estas crianças apresentam aprendizagens ineficazes e problemáticas que confundem muitos técnicos médicos, psicólogos, professores e especialmente muitos pais?

Na opinião de Victor Fonseca é que elas não sabem como lidar ou processar informação simbólica, quer simultaneamente, quer sequencialmente, nem tão pouco visual ou auditivamente, para não falar táctilo – quinestesicamente, elas não sabem pensar sistematicamente ou mesmo como utilizar processos neuro- psicomotores na Escola, bem como noutros domínios de suas vidas quotidianas, por exemplo, num jogo ou actividades sociais.

Para pensar de forma eficaz, elas necessitam de um currículo especialmente dirigido aos processos específicos de pensamento ou aos processos cognitivos que sustentam qualquer aprendizagem e de resolução de problemas tornarem – se alunos mais eficazes não só no aspecto escolar, mas também noutros domínios.

A educação pré – escolar tem sido muito baixa e provavelmente uma das múltiplas causas das elevadas taxas de insucesso escolar e obviamente uma das feridas mais dolorosas do direito à igualdade de oportunidade que tal ensino proporciona é claramente uma bolsa, de riscos de democracia cognitiva que lhe deve estar inerente.

A percentagem de crianças que não cumprem com o mínimo aproveitamento escolar está implicitamente associada com uma E.P.E.(Educação Pré-Escolar), que não tem em conta o desenvolvimento das funções cognitivas que possam prevenir o fracasso escolar.

Segundo Victor Fonseca, a maioria das dificuldades de aprendizagem que as crianças apresentam no primeiro e segundo ano apesar de muitas crianças terem o potencial intelectual necessário para aprendizagem escolar, pois possuem um quociente intelectual normal – coeficiente de inteligência igual ou maior a oitenta -, o seu rendimento é crítico e de risco na maioria das vezes, sendo de destacar nela as características de fraca maturidade psicomotora e psico - linguística de informação essencialmente, falta ou fracas funções cognitivas.

Na maioria da E.P.E., os conteúdos são ensinados isoladamente e perspectivados para uma pretensa memorização e repetição, não subsiste nela uma preparação prioritária para desenvolver funções cognitivas, nem a facilitação de generalização de princípios e estratégias que possam mobilizar metas cognitivas visando a sua transferensibilidade para as tarefas de aprendizagem simbólica de leitura, de escrita, cálculo, tendo em vista criar nas crianças hábitos de organização de independência de atenção, de curiosidade e de motivação intrínseca, dado que se tem de reconhecer uma grande mudança em termos de pré-requisitos cognitivos entre a pré – escolar e a escolaridade básica.

O insucesso escolar na educação básica são as disfunções cognitivas, as fracas habilidades para resolver problemas e ausência de abordagem sistemática, as fracas habilidades, capacidades de verbalização e de antecipação, o fraco controlo de regulação, de atenção, a permicidade geral e a fraca motivação face às aprendizagens escolares.

1.9-DESENVOLVIMENTO INFANTIL 3 AOS 5 ANOS

(Segundo Potter Perry Guanabara Koogan 1997, 1998 Vol 1 Pag. 494, 498)

As etapas do desenvolvimento das crianças passam todas por fases durante o seu crescimento e desenvolvimento, as quais podem ser denominadas da seguinte maneira:

  • Desenvolvimento físico.
  • Desenvolvimento moral.
  • Desenvolvimento da linguagem.
  • Desenvolvimento sócio – emocional.
  • Desenvolvimento cognitivo.
  • Características gerais do desenvolvimento Infantil de 3 – 5 anos
  • São crianças mais sociáveis.
  • Mostram indícios de independência.
  • Aumentam o vocabulário.
  • Aprendem e cumprem regras.
  • Imitam os adultos em várias situações.
  • Já começam a ter noção do certo e do errado
  • Brincam com outras crianças.

Desenvolvimento Físico

A brincadeira dá oportunidades para que a criança exercite os seus músculos, pratique equilíbrio e coordenação do seu corpo.

Desta forma as suas habilidades físicas podem desenvolver – se. Actividades de trepar, rastejar, balançar, usar tesouras, andar de triciclos ou bicicletas são importantes. Cuidados básicos do seu corpo, higiene pessoal, cabelo.

Desenvolvimento Moral

O desenvolvimento moral também deve ser estimulado. O objectivo da disciplina é o de ajudar a criança a identificar as exigências da sociedade. A criança deve ser suportada e guiada para que actue com maior responsabilidade perante as exigências que a vida faz dela. Ela deve gradualmente aprender que ela é responsável pelas suas exigências que a vida faz. Ela deve gradualmente aprender que ela é responsável pelas suas decisões. Entre outras coisas ela deve aprender a falar a verdade de maneira a ganhar o respeito e consideração dos outros.

Desenvolvimento da Linguagem

A linguagem é um meio básico para expressar emoções e comunicar, é importante que as crianças aprendam a usar a linguagem simples mas correcta em termos de conversas, canções, poemas, brincadeiras e representação.

A comunicação entre o professor e a criança, mesmo com os mais pequenos, deve ser feita com bastante regularidade. A parte de ser essencial para várias habilidades e aptidões do desenvolvimento, ela proporciona a auto confiança e o sentimento de esperança.

Desenvolvimento Sócio Emocional

Este envolve a aquisição de habilidades de dividir os objectos e brinquedos com as outras crianças, a atitude de respeitar os outros, o facto de lidar com as emoções, controlar conflitos, resolver problemas, e o desenvolvimento de uma auto estima saudável, o aceitar as normas de comportamento e da disciplina.

Durante a brincadeira as crianças têm a oportunidade de aprender todas estas aptidões e expressar os seus sentimentos.

Desenvolvimento Cognitivo

O desenvolvimento cognitivo da criança é fundamental e deve ser destacado; através do uso de brinquedos apropriados, de várias formas, cores e texturas é desenvolvida a actividade de distinguir. Ao mesmo tempo a criança adquire uma compreensão de conceitos abstractos como o peso e o número.

O propósito de ensinar isto à criança é para que esta possa escolher e decidir.

Também serve para promover a habilidade de concentração e aperceber – se dos conceitos que possui. A actividade de construção com blocos, por ex., é um factor importante desse desenvolvimento.

Criança com atraso no desenvolvimento mental

As crianças atrasadas mentais em grau leve tendem quase sempre a realizar as instruções seguindo – as palavra por palavra.

Elas não compreendem a realidade da situação, suas acções constituem uma prova de baixo nível de análise ante situações e assimilam pouco a ajuda, ao passo que depois de receber ajuda, as crianças com atraso desenvolvimento obtêm resultados bastante aproximados aos das crianças mais válidas da mesma idade e muitas mais soluções positivas que as crianças mentais de grau leve

Todas as crianças com atraso no desenvolvimento psíquico apresentam característica de redução de atenção; em algumas crianças o rendimento máximo de atenção se manifesta ao começar a tarefa e diminuem durante o desenvolvimento do trabalho, noutros a concentração da atenção apresenta – se precisamente quando levam certo peso e realizam alguma actividade; ou também podem apresentar uma concentração periódica durante a realização da tarefa.

Os processos de percepção e processamento de uma informação sensorial transcorrem lentamente ao passo que as crianças com mais valia pela reduzida velocidade com que recebem e processam uma informação sensorial, o que pode considerar – se como uma das causas do déficit de tempo que estas crianças registam quando solucionam os exercícios.

A memória é caracterizada por insuficiente objectividade e pela redução do auto controlo, pelo que memorizam melhor materiais gráficos que os verbais.

A produtividade da memória, a solução de tarefas simples, corresponde com a das crianças com um desenvolvimento normal mas quando são complexas o nível corresponde com a das crianças atrasadas mentais de grau leve. Por isso, a produtividade da memória depende em grande medida do carácter do material que tenham que memorizar.

Aprecia – se imadurez emocional e intelectual e características de pouco desenvolvimento físico.

Se querermos melhorar as condições da criança em termos educacionais, devemos dar os meios, condições aceitáveis, é preciso ponto comum. Toda a criança persegue ou determinado objectivo.

Toda a sociedade deve idealizar de alguma coisa que queremos atingir a determinada etapa.

Segundo o Camarada Presidente Doutor António Agostinho Neto, (O homem aprende e aprende sempre. Angola será por vontade própria trincheira firme da revolução em África).

Roura Parella dizia (4 Forças de Influências educativas)

"O indivíduo educa o indivíduo"

"O indivíduo educa a comunidade"

"A comunidade educa o indivíduo"

"A comunidade educa a comunidade"

O homem segundo Parella. É modelado por ela; que acção penetra até as camadas mais profundas da sua alma. Não só influência aos seus gestos e em seu modo de andar e em todos os fenómenos da sua vida como também determina seu modo de pensar. Seu sentimento de vida e suas mais profundas crenças. A educação é vida e vida é educação.

O lema desta fórmula não realça a necessidade de educação e atender as condições reais da vida mais o que ela avisa no seu sentido puramente biológico; reduzido o processo educativo e simples desenvolvimento orgânico sem nenhuma finalidade exterior desligando de qualquer valorou ideias de transcendem a natureza.

  1. Ora a vida em si não tem significação educacional.
  2. Os vegetais e animais irracionais não se educam.
  3. O que valoriza a vida é a observação moral com que ela é vivida.
  4. Os homens têm sentimentos morais.

Portanto, segundo R.R. Pedley, nas influências familiares e sociais são mais poderosas do que as da escola que de facto são levadas para a escola e o meio familiar da criança afectará profundamente as suas percepções; antes deve ser um elemento activo nessa comunidade real.

Consciente e intencionalmente porque participa na consciência e na compreensão.

CAPITULO II

METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS

2.1.- Tipo de Investigação Experimental.

Pois que o investigador realiza a sua investigação, sem manipular a variável independente. A experiência é realizada em detrimento da natureza dos grupos em correspondência com a variável dependente e a variável independente.

O método de investigação é uma combinação do modelo quantitativo a fim de poder estabelecer relações entre as variáveis, que são objecto de estudo.

2.2 - Métodos Empregues

2.2.1- Variável dependente – Desenvolvimento cognitivo;

Variável independente – Estratégia nutricional e acções educativas.

Variável controlada – Modo de administrar a nutrição as crianças mal nutridas.

Métodos do nível teórico:

  1. Análise, permite estudar a influência de cada factor; a divisão mental de todo em suas múltiplas relações e componentes. Este método foi considerado, nas perspectivas possíveis desfibradas, ou elementos comparados, o contexto ao mesmo tempo que se vão entrevendo hipóteses de solução.
  2. Síntese, possibilita descobrir as múltiplas relações e características gerais
  3. Análise e síntese, são dois conjuntivos que cumprem funções muito importantes, permitem fazer o estudo da bibliografia consultada, o estudo diagnóstico das crianças na avaliação nutricional, na interpretação dos dados obtidos.

    - Dedução, é uma forma mediante a qual se passa de um conhecimento geral a outro de menor nível de generalidade. Foi utilizado para demostrar o modelo das soluções dos problemas que permitem conhecer uma via complexa para chegar verdade. O mestre coloca o problema e resolve ele mesmo, para demostrar às crianças suas amplas contradições e via para resolver, as vezes devem resolver o avanço nas soluções dos problemas, mostrando modelo raciocinar cientificamente;

  4. Indução, é um processo através do qual, se passa do conhecimento de casos particulares para um conhecimento geral que reflecte o que há de comum, nos fenómenos individuais; utiliza-se para familiarizar as crianças com actividade criadora destinado a ensinar as crianças, aplicar os conhecimentos e habilidades a uma situação conhecida à um modelo desconhecido. O mestre, organiza o trabalho, independente das crianças, propondo-lhes tarefas que só exigem memorização, cujo procedimento da realização também é conhecido pelas crianças.

A dedução e a indução completam-se mutuamente no processo de desenvolvimento do conhecimento científico. Na actividade, estes métodos apresentam uma unidade dialéctica e o seu papel reflecte-se no enlace objectivo do singular ao geral e o geral na realidade mista por modificações de tais contrários e transformarem-se uns aos outros.

Comparação, quando se diferencia a simbologia das formas utilizadas na investigação.

Generalização, utiliza-se para a síntese e análise da investigação, em termos gerais.

Métodos do Nível Prático

- Observação, utilizou–se quando se faz a visita às famílias para conhecer as condições de vida nutricional das crianças e o desenvolvimento cognitivo na etapa pré-escolar no bairro da Chiva zona B, obedecendo o plano de observação em anexo 1.

Indicadores do estado nutricional:

Área corporal, aparência geral, peso, altura, postura muscular e controlo do desenvolvimento cognitivo.

– Resistência energética.

Expressão do rosto, pele, cabelo, pescoço, lábios, língua, gengivas,

olhos e esqueleto.

Entrevista – Foi utilizada para a obtenção de dados que interessam a investigação; através deste método, conseguimos comprovar, enriquecer os dados colhidos mediante um diálogo com as famílias das crianças, permitindo conhecer a alimentação básica que se oferece às crianças. E o mesmo método, permite-nos explorar algumas verdades, troca de impressões e opiniões aos educadores sociais e de infância, médicos do Hospital Central do Huambo, especialistas de nutrição da Delegação Municipal de Saúde do Huambo e líderes da comunidade do bairro da Chiva, conforme anexo 2.

Técnica de Análise de documentos, com objectivo de conhecer o desenvolvimento físico, o estado de nutrição das crianças, analisar os documentos , cartão de saúde infantil para determinar as características do desenvolvimento e crescimento da criança, com o apoio da tabela mediana.

Adaptação do Teste de símbolos (Experiência Comparativa), ajuda-nos a pesquisar através do modelo icónico uma reprodução a escala do objecto real de forma a que as crianças consigam observar a figura identificando a forma simbólica, proporções, características, considerando como actividade dirigente de educação que aparece pela primeira vez na vida do indivíduo.

Dentro desta actividade dirigente, a criança cria êxitos novos para o seu desenvolvimento cognitivo.

Método Estatística, este método, ajuda-nos a interpretar os dados

matemáticos, de forma científica. Ainda, é empregue para organizar, desenvolver e interpretar os dados.

Técnica de Avaliação Nutricional, serve para conhecer o nível do crescimento, desenvolvimento das diferentes etapas, dentro da faixa etária (peso, altura e %), bem como conhecer os desvios padrões do crescimento e desenvolvimento que são indicadores específicos dos distúrbios médios, agradáveis, que fornecem o primeiro indício de que algo está errado, na relação das crianças, empregadas pelos especialistas de saúde e UNICEF, por vezes até, os pais não suspeitam de nenhum problema.

Partes: 1, 2, 3, 4


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