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Insucesso escolar. O caso português (página 3)

José Alberto Afonso Alexandre
Partes: 1, 2, 3, 4, 5, 6

9.º ano de escolaridade (antigo 5.º ano)

66

20,8

40

11,5

Ensino Secundário (12.º ano)

27

8,5

24

6,9

Ensino Médio

2

0,6

2

0,6

Ensino Superior

4

1,3

3

0,9

Total

317

100

347

100

Fonte: Secretaria da Escola.

Verifica-se que a habilitação dos pais mais frequente é a correspondente à instrução primária (46,7 %).

Importante seria comparar a distribuição em função de cada ano de escolaridade de forma a chegar a uma possível conclusão, ou seja, se efectivamente a sua distribuição se mostra de uma grande regularidade com valores percentuais muito semelhantes em todos os anos.

Os dados respeitantes às habilitações das mães apresentam aspectos com bastante interesse, devendo aqui sublinhar-se o facto de, actualmente, o grau de habilitação das mães se apresentar ainda sistematicamente inferior à habilitação dos pais.

4.1.4.1.2 - Habilitação escolar dos pais e rendimento escolar

O rendimento escolar dos filhos varia em função da habilitação escolar dos pais de uma forma muito significativa.

Com efeito, a probabilidade de os filhos de pais com formação universitária terem reprovações no seu currículo é bastante inferior à situação dos filhos de pais com instrução primária.

Tal como se verificou com os dados respeitantes à relação entre o rendimento escolar e a habilitação do pai, também os dados respeitantes à influência da habilitação da mãe sobre o rendimento escolar dos filhos apontam claramente no sentido de uma influência favorável.

Com efeito, quanto maior for a formação escolar da mãe maior é o rendimento escolar dos filhos.

Todavia, a relação estatística existente entre a habilitação escolar dos pais e o rendimento escolar dos filhos não pode ser interpretada como uma relação causal.

Ora, se a inexistência de qualquer formação escolar dos pais funcionasse como causa de insucesso, este deveria decorrer dela como seu efeito; ou seja, dever-se-iam observar percentagens mais elevadas de insucesso do que de sucesso ou até mesmo inexistência de sucesso.

A explicação causal não se revela aqui adequada ao esclarecimento dos dados obtidos. A habilitação escolar dos pais constitui, sem dúvida, uma variável de importância decisiva no rendimento escolar dos filhos, mas os dados obtidos atestam também, de forma igualmente inequívoca, que a habilitação escolar dos pais actua como condição ou circunstância, cuja influência, favorável ou desfavorável, é susceptível de ser modulada por outras variáveis ou por outras condições, e não actua como causa, cuja presença acarretasse de per si o efeito.

A este propósito, importa chamar a atenção para o facto de a influência da habilitação escolar das mães sobre o rendimento dos filhos se mostrar muito mais importante do que a influência da habilitação escolar dos pais.

O facto de a habilitação escolar das mães se apresentar significativamente mais influente sobre o rendimento escolar dos filhos do que a habilitação escolar dos pais revela-nos que a influência desta variável global, tida como macro-sociológica, deve ser interpretada não apenas em termos de condições ou de circunstâncias externas (disponibilidades de livros e de acesso a meios complementares de formação, etc.) mas também em termos de processos psicológicos directamente ligados aos comportamentos interpessoais, à comunicação de atitudes, de expectativas e de aspirações, processos psicológicos de comunicação interpessoal que teriam nas mães agentes mais eficazes do que os pais.

4.1.4.2 - Rendimento escolar e características da população န análise global dos dados

4.1.4.2.1 - Idade dos alunos

O número total de alunos inquiridos foi de 99, estando repartidos por 5 turmas dos 7.º, 8.º e 9.º anos.

Como se pode verificar no quadro e figura seguintes, grande parte dos alunos tem mais de 13 anos de idade.

Quadro X - Idade dos alunos

Idades

7A

7B

7C

8A

9C

Total

11

2

0

0

0

0

2

12

13

8

2

0

0

23

13

3

8

2

15

0

28

14

4

3

3

5

9

24

15

1

1

5

2

5

14

16

1

0

0

1

4

6

17

0

0

0

0

0

0

18

0

0

0

0

1

1

Total

Figura 11 - Distribuição dos alunos por idades

4.1.4.2.2 - Aproveitamento dos alunos

Dos 99 alunos inquiridos, 49, ou seja 49%, não tinham no seu currículo escolar qualquer reprovação, 23 (23%) tinham uma, 16% tinham duas e 10% tinham mais do que duas.

Quadro XI - Aproveitamento dos alunos

Aproveitamento

7A

7B

7C

8A

9C

Total

Aprovado

20

16

6

21

19

Não aprovado

1

1

4

1

0

7

Repetente (noutros anos)

13

13

9

5

6

44

Figura 12 - Aproveitamento dos alunos

A análise da distribuição dos dados em função dos anos de escolaridade revela-nos a existência de duas configurações bastante diferenciadas, uma correspondente aos dados das turmas do 8.º e 9.º anos, cujos alunos não aprovados são somente 1 no 8.º ano e foram todos aprovados no ano transacto na turma C do 9.º ano.

Ao contrário, nas turmas do 7.º ano, os alunos que já tiveram repetências no seu currículo é bastante elevado, ultrapassando os 60%, como se pode ver no Quadro XI. Dentro deste último grupo, mais grave é ainda a situação do 7.ºC, onde 40% dos alunos estão a repetir o 7.º ano e 90% já tiveram repetências no seu currículo.

Figura 13 - Alunos não aprovados

Figura 14 - Alunos repetentes noutros anos

Na globalidade, 9% dos alunos não foram aprovados no ano transacto e 40% já foram repetentes noutros anos.

4.1.4.2.3 - Distribuição dos alunos por áreas de residência

Considerámos três grupos ou categorias de análise:

  1. residência suburbana (localidades situadas num perímetro à volta da cidade de Coimbra até 10 km, constantes no mapa da Figura 2, p.5) န não se considerou a residência urbana, pois nenhum aluno é proveniente das freguesias propriamente ditas da cidade de Coimbra.
  2. residência rural (localidades cujo afastamento de Coimbra é superior a 10 km);
  3. residência dos pais no estrangeiro.

Na Figura 16 encontram-se registados os dados respeitantes à distribuição dos alunos pelos diversos grupos de residência considerados.

Na globalidade, verifica-se que, a maior parte dos alunos reside nas freguesias suburbanas, excepção à regra é a turma do 8.º A, onde cerca de 60% dos seus elementos residem em freguesias ditas rurais. Em relação ao 7.º C, a totalidade dos seus elementos constituintes reside nas freguesias suburbanas (Figura 16).

Quadro XII - Residência em lugares

Turma

7A

7B

7C

8A

9C

Total

N.º

5

6

4

10

3

%

21

26

31

43

16

28

Figura 15 - Residência em lugares

Interessante é também a análise do Quadro XII e da respectiva Figura 15, que apresenta o facto de cerca de 45% dos alunos do 8.º A, residir em lugares.

De facto, a área de influência desta escola limita-se à freguesia onde está implantada e às freguesias limítrofes, embora em menor grau, tal como se pode observar no Quadro XIII.

Quadro XIII - Residência actual

Freguesia

7A

7B

7C

8A

9C

Total

Ribeira de Fr.

1

1

3

4

12

Ameal

3

3

0

8

1

15

S. M. do Bispo

2

5

5

2

3

17

Taveiro

14

4

4

2

1

25

Arzila

3

0

0

4

1

8

Antanhol

0

0

0

0

1

1

Condeixa

0

0

0

1

0

1

 

88

Figura 16 - Residência actual

No que respeita à distribuição dos dados em função dos anos de escolaridade, deve sublinhar-se que a ordem de grandeza dos contingentes de alunos por cada grupo de residência, o 8.º ano sobressai-se da tendência geral, uma vez, que a residência rural supera a residência suburbana.

Em relação à residência dos pais no estrangeiro, retomaremos este assunto mais adiante.

4.1.4.2.3.1 - Residência e rendimento escolar

Quadro XIV - Residência e rendimento escolar

Freguesias

Ribeira de Frades

Ameal

São Mart. Bispo

Taveiro

Arzila

Antanhol

Condeixa-a-Nova

Aprovado

18

78%

16

100%

15

88%

25

100%

9

100%

1

100%

1

100%

Não aprovado

5

22%

0

0%

2

12%

0

0%

0

0%

0

0%

0

0%

Repetente ntr. anos

7

30%

2

13%

11

65%

11

44%

2

22%

0

0%

0

0%

Total

23

100%

16

100%

17

100%

25

100%

9

100%

1

100%

1

100%

Os dados obtidos revelam-nos que entre a residência e o rendimento escolar existe uma dependência estatisticamente significativa, válida para situação que opõe as freguesias rurais às freguesias suburbanas, uma vez que estas últimas são mais propícias à ocorrência do fenómeno do insucesso escolar, pois é nas freguesias suburbanas de Ribeira de Frades, São Martinho do Bispo e Taveiro, que a percentagem de repetentes noutros anos é superior.

4.1.4.2.4 - Residência no estrangeiro dos alunos e familiares emigrados

Quadro XV - Residência no estrangeiro dos alunos

7A

7B

7C

8A

9C

Total

Residiu

0

0

0

0

1

1

Nasceu

0

0

0

0

0

0

Frequentou escola

0

0

0

0

()

0

Só 2 alunos residiram no estrangeiro, no entanto tiveram aproveitamento no último ano lectivo e só um foi repetente noutro ano, tendo este último frequentado escola no estrangeiro.

Quadro XVI - Familiares emigrados

7A

7B

7C

8A

9C

Total

Padrinhos

Fr; Lu

Sui

-

-

Ale

4

Tios

Fr3; Br4

Al; Fr2; Es

Fr

Fr3 EU Al Br

Ale; Ca

20

Primos

Br5; Fr5; Lu

Fr2; Ca

-

EU

Al; Br; Fr

18

Avós

Br

-

-

Fr

-

2

Pai

Fr

Al

-

Ma

-

3

Bisavós

Br

-

-

-

-

1

Total

23

9

1

9

6

Figura 17 - Familiares emigrados

Figura 18 - País de emigração

 

4.1.4.2.5 - O agregado familiar dos alunos

Como se pode ver pela análise do Quadro XVII e Figura 19, cerca de 74% dos alunos vive com os pais, embora nalguns casos os avós também façam parte do agregado familiar.

Quadro XVII - Com quem vive actualmente

7A

7B

7C

8A

9C

Total

Pais

16

16

11

15

15

Mãe

1

0

0

2

0

3

Pais + Avós

7

2

1

2

3

15

Avós

0

1

0

1

0

2

Tios

1

1

0

0

0

2

Não familiares

0

0

1

0

0

1

Figura 19 - Reside com os pais

4.1.4.2.6 - O percurso de casa até à escola

Quanto à duração do percurso de casa até à escola dos alunos inquiridos é, em termos médios de 15 minutos e 10 segundos, havendo todavia muitos alunos que demoram mais de meia hora para chegar à escola (Quadro XVIII).

Aqueles que demoram menos de 5 minutos ou residem na freguesia de Taveiro, ou utilizam um meio de transporte mais rápido, como seja o automóvel, que é utilizado por cerca de 32% dos alunos (ou seja, são os pais ou outros familiares que acompanham os alunos à escola) (Quadro XIX).

Quadro XVIII - Duração do percurso até à escola

 

7A

7B

7C

8A

9C

Total

Até 5’

2

4

3

2

3

6 a 15’

18

7

5

15

5

50

16 a 25’

1

2

1

3

2

9

26 a 35’

3

2

0

1

7

13

36 a 45’

0

0

1

0

2

3

Superior a 46’

0

0

1

1

0

2

Total

Quadro XIX - Meio de transporte para chegar à escola

7A

7B

7C

8A

9C

Total

A pé

10

4

4

3

10

Automóvel

6

9

6

6

5

Autocarro

13

10

3

16

4

A pé / autom.

4

0

3

2

4

A pé / autocar.

2

3

1

2

3

Biciclieta

5

6

5

1

2

Motorizada

0

0

0

1

1

 

Mas, o meio de transporte de eleição é o autocarro com 46% de utilizadores. Utiliza-se também a bicicleta como forma de locomoção e muitos alunos vão a pé para escola, sendo somente 2 que utilizam a motorizada, como se pode descobrir pela análise atenta do Quadro XIX.

Relacionando o meio de transporte utilizado e o rendimento escolar dos alunos atente-se no quadro seguinte:

Quadro XX - Meio de transporte e rendimento escolar

Meio de transporte

A pé

Automóvel

Autocarro

A pé / Automov

A pé / Autocarr

Bicicleta

Motorizada

Aprovado

28

88%

31

97%

44

94%

12

92%

11

92%

15

83%

2

100%

Não aprovado

4

13%

1

3%

3

6%

1

8%

1

8%

3

17%

0

0%

Repetente ntr. anos

13

41%

15

47%

21

45%

5

38%

7

58%

12

67%

2

100%

Total

32

100%

32

100%

47

100%

13

100%

12

100%

18

100%

2

100%

 

4.1.4.2.7 - Hábitos de estudo e vivência diária dos alunos

Quadro XXI - Hábitos de estudo

N.º

Questões

7A

7B

7C

8A

9C

Total

8

Tem um lugar fixo para estudar?

22

18

10

20

18

9

Estuda numa divisão afastada de ruídos, televisão, etc.?

10

15

7

17

16

10

Tem um horário fixo de repouso, estudo e tempos livres?

9

10

5

8

11

11

Participa na actividade comum da turma ou da escola?

16

14

9

18

16

12

Gosta de estudar?

20

18

9

17

14

13

Considera a sua escola um lugar agradável?

23

18

9

22

16

14

Costuma faltar às aulas?

1

2

3

1

3

15

Utiliza o refeitório da escola?

12

17

9

22

15

16

Se Sim: todos os dias

0

7

3

10

5

 

quando tem aulas todo o dia

10

9

2

9

9

 

Ocasionalmente

2

2

3

4

8

Comparando os resultados constantes no Quadro XXI, verifica-se que os hábitos de estudo são quase inexistentes, existindo uma diversidade contrastante de situações, pois se uns têm locais próprios e fixos para estudar, não têm um horário definido, ou aquele local, é muitas vezes a sala onde se localiza a televisão e onde as interferências ao estudo são múltiplas, como se pode depreender pela análise dos quadros seguintes:

Quadro XXII - Tem um lugar fixo para estudar?

7A

7B

7C

8A

9C

Total

Sim

22

18

10

20

18

88

Não

2

2

2

3

1

 

Quadro XXIII - Estuda numa divisão afastada de ruídos, televisão, etc.?

7A

7B

7C

8A

9C

Total

Sim

10

15

7

17

16

65

Não

14

5

5

6

3

 

Quadro XXIV - Alunos que têm lugar fixo para estudar por freguesias de residência

Freguesias

Ribeira de Frades

Ameal

São Mart. Bispo

Taveiro

Arzila

Antanhol

Condeixa-a-Nova

20

16

13

23

4

0

0

Aprovado

81

Não aprovado

7

Repetente ntr. anos

36

Em relação aos alunos que não têm um lugar fixo para estudar, que são 10: 2 não gostam de estudar, 5 estudam numa divisão afastada de ruídos, só um tem um horário fixo de repouso, estudo e tempos livres, 3 participam na actividade comum da turma ou da escola, 8 gostam de estudar, 10 consideram a escola um lugar agradável e 2 costumam faltar às aulas.

Aqueles que estudam numa divisão afastada de ruídos, 5 não têm um lugar fixo para estudar.

Dos alunos que têm um horário fixo de repouso, estudo e tempos livres, 14 não estudam numa divisão afastada de ruídos.

Quadro XXV - Tem um horário fixo de repouso, estudo e tempos livres?

7A

7B

7C

8A

9C

Total

Sim

9

10

5

8

11

Não

15

10

8

15

8

Posto isto, os pais não devem tornar-se professores particulares dos filhos. Isto não quer dizer que, ocasional e temporariamente, não possam ajudá-los nos seus trabalhos. Tão-pouco impede que tomem algumas medidas que lhes proporcionem hábitos de estudo.

Convém que o aluno tenha um lugar fixo de trabalho, afastado de ruídos perturbadores, como o rádio ou a televisão. Contudo, não é preciso que o lugar de estudo esteja completamente isolado e fechado, porque uma comunicação de vez em quando, interessando-se pelo andamento dos trabalhos ou por assuntos com eles relacionados, longe de perturbá-la, permitem-lhe sentir a presença do adulto, captar o acompanhamento e suportar melhor o isolamento.

Outro aspecto tem a ver com a distribuição do tempo. Este deve organizar-se de tal maneira que fiquem perfeitamente definidos os limites horários das tarefas escolares e do tempo livre de que o aluno dispõe como quiser.

No entanto, é conveniente ajudar o aluno a adquirir técnicas de estudo, em vez de lhe resolver os problemas que não consegue ultrapassar. Verificar se sabe descobrir as ideias principais de um texto, fazer fichas-resumo, se é capaz de estabelecer relações entre elas, se sublinha ou se se apercebe do que não compreende, se formula a si mesmo perguntas para tentar responder-lhes.

Quadro XXVI - Participa na actividade comum da turma ou da escola?

7A

7B

7C

8A

9C

Total

Sim

16

14

9

18

16

79

Não

8

5

3

5

3

Quadro XXVII - Gosta de estudar?

7A

7B

7C

8A

9C

Total

Sim

20

18

9

17

14

78

Não

4

2

3

6

5

Cerca de 79% dos alunos inquiridos participa nas actividades comuns da turma ou da escola, não existindo grandes disparidades inter-turmas (Quadro XXVI). Isto é o que os alunos responderam, só que na realidade a situação é bastante díspar, pois existem alunos pouco cooperantes, ou até mesmo turmas inteiras, pouco empenhadas na realização daquelas tarefas e actividades.

Por paradoxal que pareça a maioria dos alunos gosta de estudar, como se pode observar no Quadro XXVII.

Quadro XXVIII - Considera a sua escola um lugar agradável?

7A

7B

7C

8A

9C

Total

Sim

23

18

10

22

15

Não

1

2

3

1

4

Quadro XXIX - Costuma faltar às aulas?

7A

7B

7C

8A

9C

Total

Partes: 1, 2, 3, 4, 5, 6


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