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Juízo final (página 2)


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JUÍZO FINAL É PARA QUEIMAR O JOIO

36 Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus para casa. E chegaram ao pé dele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo. 37 E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente, é o Filho do homem; 38 O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno; 39 O inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos. 40 Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação deste mundo. 41 Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniquidade. (Mateus 13.36-41)

O Juízo Final ocorrerá na consumação do mundo, isto é, será o último evento do planeta Terra. No tempo em que a terra estará sendo consumida pelo fogo, onde os elementos ardendo se desfarão, ocorrerá à colheita do joio. Conforme a parábola de Jesus, no mundo existe dois tipos de semente: A boa e a má. No transcurso da história, os anjos quiseram por muitas vezes acabar com o joio, punindo com a morte as pessoas malignas e toda sorte de criminosos, mas Deus em sua infinita sabedoria e misericórdia, disse para os anjos deixarem o trigo e o joio crescerem, ou seja, deixar a história desenrolar com o mínimo de intervenção possível, permitindo que os maus prosperassem, pois o desígnio divino queria dar total liberdade aos homens para que a humanidade tivesse total liberdade de se autogovernar e ao final ficasse provada à incapacidade humana de se autogovernarem sem Deus, por esta razão Deus está sendo tão paciente, é preciso que toda forma de governo fracasse. Na parábola do joio e do trigo Jesus dá ênfase na sua explicação ao destino do joio. No final o joio será queimado no fogo. O inferno a qual os ímpios estão destinados a passarem a eternidade é de fato um lugar de fogo. A Bíblia fala do inferno como uma fornalha ou um lago de fogo. Um lugar que queima, que arde, que causa dor e sofrimento. Em todas as parábolas sobre o destino eterno da humanidade Jesus deixa bem claro que nem todos os homens serão salvos, mas somente uma parte, e esta parte é somente um remanescente. Os líderes do cristianismo não devem ficar preocupados em ser a maior religião do mundo, devemos sim, preparar um povo zeloso, especial e de boas obras para entrar no reino dos céus.

ANÁLISE DO JUÍZO FINAL

I - DIA DO JUÍZO (Mateus 10.15; II Pedro 3.8)

Não será um dia de 24 horas, mas um período de tempo ou uma era. Será um dia segundo o relógio de Deus. Não será um dia terrestre, em que o planeta Terra dá um giro completo em seu próprio eixo, perfazendo um dia terrestre. O Dia do Juízo é um dia sem pressa, ninguém terá outros compromissos que poderá justificar sua ausência. Tanto os salvos que estarão presentes, como os condenados que estarão sofrendo o julgamento, já estarão com corpos indestrutíveis. Os salvos, na verdade, com corpos incorruptíveis. Nestas condições os salvos assistirão ao julgamento mais demorado da história sem ficarem cansados, já os réus sentirão o sofrimento a cada sentença dos seus pares.

As Testemunhas de Jeová erroneamente confundem milênio com Juízo Final e ainda dizem que o Juízo Final será um período de desfrutar benção! Um leigo lendo o Apocalipse percebe que o milênio antecede o Juízo Final e que são eventos distintos.

O Dia do Julgamento será um período de mil anos no qual os humanos terão a oportunidade de recuperar o que Adão e Eva perderam... Não há motivo para ter medo. O Dia do Julgamento não será apenas um período de instrução da parte de Deus, mas também um período para os vivos aplicarem o que aprenderam e desfrutarem das bênçãos resultantes disso. (http://www.jw.org/pt/publicacoes/revistas/g201001/que-e-dia-do-julgamento/)

II - LOCAL DO JUÍZO FINAL (APOCALIPSE 20.11)

Conforme Apocalipse 20, verso 11 "... fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles." Isso indica que o julgamento ocorrerá no espaço sideral. Enquanto ocorre o Juízo Final, o Planeta Terra estará sendo totalmente destruído: "Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe." (Apocalipse 21.1).

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Os mortos ressuscitarão e logo o mundo é destruído, o Juízo Final ocorre enquanto o Planeta Terra é dizimado. No vácuo do universo ocorrerá o Dia de prestar contas a Deus.

10 Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão 12 Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?13 Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça. (II Pedro 3.10, 12 e 13)

III - MORTOS GRANDES E PEQUENOS – (APOCALIPSE 20.12)

Entendemos como "mortos grandes", aquelas pessoas que foram em vida ricas, famosas e poderosas. Mas o Juízo também atingirá aqueles "mortos pequenos" que viveram nas áreas rurais, em favelas, os pobres, os iletrados e os deficientes físicos e até mentais desde que tinham certo nível de entendimento e eram capazes de discernir o Bem do Mal e podiam optar por servir a Cristo, e não o fizeram em vida. Isso indica que a posição social, financeira, intelectual e física não serão fatores de inclusão ou exclusão do Juízo Final.

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"Em pé." Os mortos estão em posição de réus diante do Juiz. No judiciário é comum na hora da sentença o réu ouvi-la em pé. Esta posição indica que o réu presta respeito ao juiz. Naquele dia, as pessoas ímpias sentirão profundo temor de Deus. Pena que já será tarde demais.

IV - LIVRO DA VIDA (APOCALIPSE 20.12)

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No Dia do Juízo Final, ninguém será absolvido, os salvos constam seus nomes no Livro da Vida, os ímpios não têm seus nomes inscritos neste livro. Então por que o Livro da Vida estará sendo aberto no Dia do Juízo? Justamente para confirmar que todas as pessoas que estão sendo ali julgadas não constam seus nomes no Livro. Muitos que aceitaram Jesus em suas vidas terrenas, muitos que foram batizados, e que eram membros de congregações, e até mesmo muitos ministros do Evangelho estarão no Juízo Final para serem condenados, e antes que protestem dizendo que tinham seus nomes no Livro da Vida e que deve ter ocorrido algum engano, o Livro da Vida será aberto para conferir que no local onde deveria constar seu nome, não consta.

Cristãos, evangélicos, crentes ou quaisquer pessoas que professavam em vida que serviam a Deus, mas não viviam de acordo com a vontade do Senhor, também serão julgados e condenados, inclusive o nome de uma pessoa pode ser escrita no Livro da Vida, quando a pessoa se decidiu para Jesus, mas no transcurso da vida se desviou ou vivia no pecado, e seu nome acabou sendo apagado do Livro.

33 Então disse JAVÉ a Moisés: Aquele que pecar contra mim, a este riscarei do meu livro. (Êxodo 32.33)

V - OS OUTROS LIVROS (APOCALIPSE 20.12)

Devemos entender que a palavra LIVRO seja uma figura de linguagem que significa um local de registro de fatos e nomes. Não devemos pensar que seja literalmente um livro de papiro, pergaminho, ou papel, um livro encadernado, nem mesmo um Ebook. No mundo espiritual as formas das coisas são mutáveis e muitas vezes dinâmicas, ou realidades alternadas, onde uma pessoa vê de um jeito e outra pessoa vê de outra forma. Mas todos que estiverem ali no Juízo Final entenderão que aqueles registros são os livros.

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A pergunta que se faz é: Que livros serão estes que estarão sendo abertos no Dia do Juízo Final? Podemos apontar alguns livros que provavelmente serão usados para demonstrar que os que estão sendo julgados se encontram como infratores dos artigos penais destes livros. No nosso mundo, alguém só é levado a julgamento se ele infringiu alguma lei. Em muitos países estas Leis fazem parte de alguns livros como a Constituição Federal, também chamada de carta magna, Código Penal e outras Leis Extravagantes.

Russel Norman Champlin comenta sobre estes outros livros:

Os judeus tinham a crença realista e válida de que a retribuição moral será uma certeza absoluta; e para garantir que isso seria assim, imaginavam livros onde eram guardados registros sobre todos, de tal modo que nada seria olvidado no juízo, quer dos justos, quer dos injustos. (Ver Jubileus 30; Enoque 89 - 90, quanto ao simbolismo dos «livros». O trecho de Enoque 47:3, diz: «E naqueles dias vi o Cabeça de dias, quando ele se assentou sobre o trono de sua glória, e os livros dos vivos foram abertos diante de si»).

1 - LIVRO DA CONSCIÊNCIA

O ser humano é dotado de uma consciência que aprova e condena os seus atos. Quando alguém faz algo errado, uma maldade, conta uma mentira, engana alguém, trai seu cônjuge, rouba, mata e outras coisas mais, é natural que no seu íntimo, em determinado momento, ela refletirá e uma voz no seu interior a reprovará. Está voz que fala conosco, muitas vezes durante o dia, se trata do nosso próprio espírito acusando-nos da falta que cometemos. A consciência é uma evidência que possuímos um senso natural que nos corrige, repreende como também nos elogia e nos afaga quando fazemos o bem.

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Os animais não possuem a consciência, mas podem se sentirem culpados quando são condicionados a certas situações ou quando adestrados ou domesticados. Muitas pessoas vivem por toda a vida tentando enganar suas consciências, argumentando com ela e justificando seus erros e pecados. Cuidado, não tente enganar sua consciência, ela é o nosso maior ponto de contato com Deus. Muitos serão condenados porque viveram sufocando suas consciências e calando sua voz!

2 - LIVRO DA NATUREZA

Muitas pessoas se pegam confabulando consigo mesmo sobre o destino eterno daquelas pessoas que viveram afastados da sociedade, em tempos que não havia o Evangelho chegado a sua comunidade, e em lugares que o Evangelho não chegou mesmo a ser anunciado a bom tempo. Qual o destino destas pessoas? Bem, a Bíblia e o cristianismo não chegaram a todos os povos, em todos os tempos e nas mesmas condições de clareza. Muitos morreram sem ter a oportunidade de conhecerem sequer o nome de Jesus. Estas pessoas não serão condenadas por infligirem aos mandamentos da Bíblia, mas elas serão réus das suas consciências, e se elas não adoraram a Deus alegando desconhecimento que havia um Deus Todo-Poderoso que tudo criou, o LIVRO DA NATUREZA será aberto no Juízo Final mostrando que se as pessoas parassem para analisar o mundo em sua volta, elas chegariam ao conhecimento de Deus pelas obras da criação. Os nossos cinco sentidos nos dão capacidade de compreender que este universo que nos cerca não é obra do acaso, mas de um Ser Superior, e que as pessoas deveriam adorá-lo, mesmo sem conhecê-los pela Bíblia.

As evidências da existência de Deus pela natureza podem ser percebidas pelos:

A - VISAO: Quem tem o privilégio de enxergar, não pode ser escusável de que não tinha como saber que Deus existia, pois o brilho do sol, a beleza das cores que permeiam a natureza, o formato magnífico das montanhas, a marcha das nuvens nos céus com suas mais variadas formas, tudo isso aponta que há um criador. Quando vemos a variedade da fauna e da flora, não podemos atribuir isso a uma estúpida e irracional teoria da evolução. Tudo isso é fruto da criação divina. No Dia do Juízo Final, a natureza será uma testemunha algoz e voraz contra os incrédulos.

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A visão nos permite ver as obras de Deus na natureza.

B - AUDIÇAO: Por este sentido podemos ouvir o barulho do vento, o estrondo das ondas do mar, o cântico dos pássaros, o som do trovão, a voz das outras pessoas, o barulho da chuva, o mugido do gado, em fim, quem ouve pode perceber que há um Criador.

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A AUDIÇAO nos dá percepção dos sons da natureza criada: ondas, trovões, pássaros etc.

C - PALADAR: Deus nos dotou da capacidade de sentir o gosto das coisas: o azedo, o amargo, o doce, o salgado e dentro de cada categoria de paladar, podemos identificar milhares e milhares de sabores. O paladar nos dá a habilidade de reconhecer o gosto das mais variadas frutas, mesmo que nossos olhos estejam fechados. Percebemos o sabor inconfundível da goiaba, banana, mamão, jaca, maça, uva. Estas maravilhas da natureza indicam que houve um criador supremo que organizou o universo em milhões de produtos, todos perfeitos. Não há obra inacabada no mundo. Como você pode dizer que não tinha como saber que havia Deus?

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PALADAR – Através das papilas gustatórias percebemos os sabores do universo.

D - TATO: A sensibilidade do nosso sistema nervoso nos dá a capacidade de obter várias sensações como o frio e o calor, de perceber a forma das coisas, de saber se o estado da substância é sólido, líquido ou gasoso. O tato nos faz perceber a grandeza da natureza, e a natureza é o espelho que reflete o poder criador de Deus.

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O tato nos faz perceber formas (sólido, líquido e gasoso) e temperatura.

E - OLFATO: As milhares de células nervosas do nosso olfato nos dá a capacidade de distinguir o cheiro e odor do universo em nossa volta. Tudo o que solta moléculas de cheiro pode ser captada pelos sensores do nosso olfato e podemos classificar como perfumado ou fedido, em um leque de milhares e milhares de odores. A percepção do universo pelos nossos sentidos tem o propósito de mesmo sem ver Deus, nos dá a convicção de que Ele existe. Acontece que muitas pessoas não param para refletir e vivem apenas buscando saciar seus desejos naturais como fome, sede, sono, e sexo, esquecendo de pensar e refletir sobre o sentido da vida.

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O olfato nos faz perceber os cheiros das coisas criadas. Segundo a tradição judaica, Abraão teria conhecido Deus por este raciocínio ao observar a natureza. Abraão observando a natureza teria concluído que havia um Deus que tudo criou.

3 - LIVRO "A BÍBLIA"

Os que tiveram a oportunidade de conhecer e ter uma Bíblia, serão julgados também pelas Escrituras Sagradas. Serão horríveis os gritos e prantos dos cristãos que tinham uma Bíblia em sua estante e frequentemente as carregavam debaixo do braço quando iam para os cultos, todavia, negligenciaram em ler e em praticar seus ensinamentos. Muitos ministros que sabiam manusear a Bíblia com tanta destreza, recintando com fidelidade os textos bíblicos, citando o livro, capítulo e versículo, mas que não viviam o Evangelho de verdade, vivendo de aparências, praticando o que não convinha, sendo um hipócrita, também enfrentarão o trono branco. O Dia do Juízo Final vai mostrar quem é quem. Naquele dia entenderemos que o importante é o quanto obedecemos e não o quanto conhecemos. Fico imaginando muitos cristãos pondo a culpa nos seus líderes que não lhe pregaram o Evangelho de santidade como deveriam, mas estes cristãos não serão escusáveis, porque tinham a Bíblia na mão e não procuraram viver intensamente para Deus. Estes deixaram de por em prática as últimas advertências do livro do Apocalipse capítulo 22, versículo 11: "quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda."

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A Bíblia será usada para julgar os que conheceram a Palavra de Deus.

4 - O LIVRO DA MEMORIA

A memória completa com a lembrança de todos os atos, palavras e pensamentos será uma virtude de todos os ressuscitados, ninguém poderá alegar que não se lembra deste ou daquele pecado. Na verdade todos nós carregamos no nosso subconsciente todas as lembranças de tudo o que fazemos. A nossa dificuldade hoje é trazer estas lembranças para a consciência. Através do método da hipnose, se consegue, em muitos casos, trazer lembranças da infância e lembranças de detalhes insignificantes ocorridos há muito tempo. O desesperador do Juízo Final, entre tantas coisas, é que todos os réus lembrarão com perfeito detalhes todos os seus pecados.

VI - O MAR DEU OS MORTOS (APOCALIPSE 20.13)

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Existem muitas confabulações sobre o significado desta passagem. Porque João, na visão do Juízo Final, fala que o mar deu os mortos que nele havia? Alguns supõem que as pessoas que morrem no mar iriam para um lugar diverso dos que morrem na terra. Mas não haveria lógica para isso. Até porque a Bíblia não faz qualquer menção sobre a maneira que a pessoa morre, isso é irrelevante para o destino eterno de cada pessoa. O que a Palavra de Deus adverte é sobre as condições espirituais e morais que a pessoa morre, isto sim, pode influenciar nosso destino para sempre. Achar que as pessoas que morrem em determinado lugar vai ter um destino diverso é totalmente assimétrico com a Palavra de Deus. Local da morte não serve de parâmetro para o destino das almas. Por que haveria de alguém morrer no mar afogado ir para um destino diferente de quem morre na terra? E mais, e quem morre em um rio, um lago não vai para o mesmo lugar do que morre no mar? Por quê? É certo que o mar desperta no imaginário humano os mais diversos temores, histórias dos deuses mitológicos que habitam as águas, em especial, o mar, crenças em fantasmas que caminham sobre o mar, regiões assombrosas do mar, como o Triangulo das Bermudas, tudo isto gera um cisma sobre o mar, mas não pode nos levar a supor em destino diferente para os que morrem no mar.

O mar citado aqui deve ser literal:

Não importa como ou quando ou onde alguém morreu. Isso será achado no julgamento do grande Trono Branco. O mar literal, entretanto, tem servido de sepulcro para muitos marinheiros e outros. No entanto, devolverá a todos eles, não ficando ali oculto qualquer indivíduo. As nações perturbadas e pecaminosas têm produzido um número imenso de mortos, mas nenhum deles será olvidado. Todos serão conduzidos à presença de Deus." Assim também Pirke Aboth iv.32 declara: «Não permitas que tua imaginação te assegure que o sepulcro é um asilo». (Champlin, 2002)

A interpretação desta passagem está na análise simples do texto. Imagine você assistindo a ressurreição dos condenados de todos os tempos, desde Adão e Eva, o que mais chamaria a atenção de João? Milhões de pessoas ressuscitando e saindo das águas, especialmente do mar, e pessoas, aos bilhões, saindo dos cemitérios de toda a terra, mesmo dos cemitérios pequenos ou abandonados. Acho que a visão de milhões de pessoas saindo do mar e tomando conta das praias em todo o mundo chocou João, até porque em algumas culturas havia o hábito de sepultar os mortos no mar. Até hoje muitos cadáveres são cremados e as cinzas jogadas nas águas. Outras religiões tinham muito cuidado em conservar os cadáveres, preocupados com as condições do corpo para a ressurreição, evitando lançar os cadáveres no mar.

O mar é provavelmente mencionado para mostrar que todos os mortos não salvos serão levantados para serem julgados, mesmo aqueles que morreram no mar e que não têm local de sepultura. (http://solascriptura-tt.org/Sermoes/E9C-julgamentoGrandeTronoBranco-DCloud.htm)

VII - SEGUNDO AS SUAS OBRAS (APOCALIPSE 20.13)

"... e foram julgados cada um segundo as suas obras." (Apoc 20.13)

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Podemos dizer que somos salvos pela fé, mas também podemos ser condenados no Juízo Final pelas nossas obras. Ninguém se engane, só a fé não salva, se as suas obras não corresponderem com a fé que você professa você está engando a si mesmo.

A doutrina da Graça e da salvação pela fé é um baluarte da doutrina protestante, porque as Escrituras falam da salvação como uma produção de Deus, pelo sacrifício expiatório de Jesus que morreu por nós na cruz. Mas a partir do momento que aceitamos pela fé o sacrifício de Jesus, devemos viver de acordo com esta fé, produzindo naturalmente obras dignas de arrependimento. Na epístola de Tiago 2.14-26 há uma extensa explicação sobre a necessidade das obras acompanharem a fé. Em diversas passagens das Escrituras falam do julgamento divino baseado na conduta e prática das pessoas durante suas vidas.

Não erreis; nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os afeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. (I Coríntios 6.10)

O texto acima nos fala de algumas condutas e práticas, isto é, obras, que não permitirão que os seus praticantes entrem no reino de Deus, assim, por dedução, os que tais atos praticam são fortes candidatos a estarem em pé diante do Trono Branco sendo julgados e condenados por Deus. O contexto de I Coríntios no capítulo cinco e seis mostra que o apóstolo Paulo está preocupado com aqueles que se dizem cristão e praticam tais coisas. O que eu mais temo no Dia do Juízo Final é que muitos cristãos evangélicos que em vida estavam tão seguros que seriam salvos, porque faziam parte de uma igreja, se vejam condenados, recebendo a sentença de castigo eterno, por não viverem uma vida santa.

"Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." (Hebreus 12.14).

Sinceramente eu fico assustado com a possibilidade do Senhor Jesus colocar em prática a ameaça que consta em Mateus 7.21-27:

21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. 22 Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? 23 E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade. 24 Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; 25 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. 26 E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; 27 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda. (Mateus 7.21-27)

Esta advertência é para aqueles cristãos pentecostais, carismáticos que acreditam que, pelo fato de suas igrejas serem conhecidas na comunidade, ou no país como uma igreja de poder, eles estarão salvos e que entrarão no reino de Deus. Os milagres, expulsar demônios, profecias e revelações são manifestações relacionadas com a fé, mas a salvação tem relação com uma conduta cristã exemplar, pelo repúdio a iniquidade. Prestem atenção no final do versículo 23: "apartai-vos de mim, vós que PRATICAIS a iniquidade." É a conduta e a prática do cristianismo puro que determinará o seu destino eterno. Será terrível escutar Jesus enxotando-o no Juízo Final, mandando-o para escuridão eterna.

Russel Norman Champlin em seu comentário da Bíblia diz:

«...segundo as suas obras...» Isso é dito novamente no versículo seguinte, para efeito de ênfase. Isso também é declarado em Rom. 2:6, onde aparece a nota expositiva expandida sobre esse tema. (Ver II Cor. 5:10 acerca do fato que o crente também será julgado segundo as suas obras. Isso pode ser comparado ao conceito da lei da colheita segundo a semeadura, em Gál. 6:7,8) [...] O fato que os homens serão julgados segundo suas obras não faz contradição com o principio neotestamentário da salvação pela fé. Pois a fé é a fonte das obras retas; de outro modo, as obras nada valem, exceto que serão levadas em consideração no tocante à extensão do juízo, ou no tocante à sua natureza em geral. Espiritualmente falando, obras e fé são sinônimos, porquanto as verdadeiras obras são feitas pelo Espirito Santo em nós, e não coisas feitas mediante o poder e o mérito humano. (Ver Fil. 2:12,13 quanto a esse conceito, juntamente com Efé. 2:8-10).

VIII – A MORTE E O INFERNO (APOCALIPSE 20.14)

A mitologia apresenta a Morte como uma pessoa, um personagem sombrio, vestido de preto, com uma gadanha na mão. Nesta passagem bíblica a Morte e o Inferno são arremessados no lago de fogo, a Geena eterna. O texto figurativamente representa a Morte e o Inferno como pessoas. Em Jó A Perdição (Inferno) e a Morte são novamente citadas como personagens que falam:

A perdição e a morte dizem: Ouvimos com os nossos ouvidos a sua fama. (Jó 28.22)

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Fenômeno e lugar, não são pessoas.

A Morte e o Inferno são os dois maiores temores do ser humano. Todos os homens devem morrer UMA SÓ VEZ, se a pessoa não servia a Deus, ela sofre o Juízo imediato após a morte e é lançada no Hades (Inferno). No dia do Juízo Final, todos os que morreram sem a salvação serão expelidos do inferno (Hades), ressuscitarão, serão julgados e lançados no inferno eterno (Geena).

E como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo. (Hebreu 9.29).

A história do rico e Lázaro representa o Juízo imediato após a morte. Lázaro foi levado para o seio de Abraão (paraíso temporário) e o rico foi lançado no inferno temporário (Hades). Este rico, como os demais que não são salvos ressuscitarão após o milênio, no Juízo Final.

O hades é o mundo dos espíritos desencarnados, e é um mundo intermediário. Esse também entregará todos os seus habitantes para o juízo. A morte e o hades são companhias constantes no Apocalipse. (Ver também Apo. 1:18; 6:8; 20:14). Em Mat. 16:18, as «portas do hades» ou «portas do inferno», apontam para o poder da morte, biológica ou espiritual. (Quanto ao «hades», no Apocalipse, onde há notas expositivas, ver Apo. 1:18 e 6:8. Ver também Atos 2:27,31; Mat. 11:23; 16:18; I Cor. 15:55 e I Ped. 3:18, acerca da descida de Cristo àquele lugar). Conforme diziam as tradições judaicas, o hades era o lugar dos mortos, embora houvesse ali dois campos separados. O N.T. reflete essa ideia. Mas, desde a ressurreição de Cristo, os crentes não vão mais para aquele lugar, ao falecerem, e, sim, diretamente, ao mundo" celestial (ver Efésios 1:3). Contudo, no caso dos incrédulos, esse lugar intermediário de punição não foi eliminado. (Champlin, 2002)

Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. (Apocalipse 20.5).

Ao dizer que a Morte e o Inferno serão lançados no lago de fogo, a Palavra de Deus nos garante que estas duas ameaças estarão para sempre aniquiladas, que não serão mais um motivo de preocupação para nós. Contudo, para os que experimentaram a morte e o inferno (Hades), o sofrimento será eterno. Assim, podemos entender também que a "morte e o inferno" são aqui citados para dizer que todos os ímpios que passaram pela morte e pelo inferno serão lançados no lago de fogo.

O termo Hades é usado no Novo Testamento como sendo o lugar dos mortos e não sepultura, pois no Antigo Testamento o termo hades alterna entre sepultura e mundo espiritual dos mortos.

Alguns estudiosos pensam que a «morte» significa estar «sepultado na terra»; e que o «mar» indica estar «sepultado no mar». Mas ambos os lugares, que perfazem a «terra», entregarão seus mortos, por meio da ressurreição, nas mãos do Juiz sentado no grande Trono Branco. «Hades» poderia significar apenas «sepulcro», conforme algumas vezes se lê no A.T. Mas dificilmente isso tem tal significado, nas mãos de um autor sagrado do N.T., e nem está em consonância com as tradições do judaismo helenista, desenvolvidas em tomo desse lugar espiritual. Alguns homens morrem felizes, pensando que não sobreviverão a ela. Imaginam que a morte os protegerá do juízo. (Champlin, 2002)

IX – LAGO DE FOGO (APOCALIPSE 20.14)

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O lago de fogo é a Geena, o inferno eterno, no hades a alma fica em sofrimento aguardando a ressurreição. Após a ressurreição, ocorre o Juízo Final, a condenação, e a alma e o corpo indestrutível ressurreto é lançado no inferno eterno, a Geena. Quem mais pregou sobre a Geena foi Jesus, ele sempre falava do corpo e da alma lançado na Geena. As duas passagens bíblicas a seguir falam de algo pior do que a morte. Ora o inferno de sofrimento eterno é pior do que a morte, mas se o inferno é aniquilamento, inexistência, e estado de inconsciência o inferno não é pior do que a morte, mas a mesma coisa! Se Jesus nos advertiu que devemos temer a Deus porque Ele lançará na geena os corpos e almas dos infiéis, então, a geena é bem pior do que a morte. Jesus também ensinou que um assassino só tem poder de matar o corpo, não pode matar a alma. As Testemunhas de Jeová falam que com a morte do corpo, a alma não sobrevive, ficando a pessoa em estado de inconsciência, em outras palavras, a alma morre... Portanto, acreditar que o inferno é um lugar de aniquilamento e não de sofrimento é um engodo de Satanás.

E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno, a alma e o corpo. (Mateus 10.28).

Mas eu vos mostrarei a quem haveis de temer: Temei aquele que, depois de matar, tem poder de lançar-vos na geena. Sim, digo-vos: Temei a este. (Lucas 12.5)

Muitas pessoas com mente pequena, que pensam como humanos e não com a compreensão do universo e da eternidade, acha a doutrina do inferno uma das coisas mais estúpidas produzidas pela religião. Ok, Minhoca pensa como minhoca, humanos pensam como humanos. Mas Deus em sua infinita sabedoria sabe que a infinidade de criaturas e seres celestiais que estão espalhados por todo o universo verão no castigo eterno dos condenados, uma lição de moral e exemplo para todos que a rebelião contra Deus resulta em muito sofrimento. Passados bilhões de anos depois do Juízo Final, se alguma criatura racional do universo, anjos, homens e outros seres que desconhecemos, pensar em novamente incitar outra rebelião como a de Lúcifer, e como a desobediência de Adão e Eva, eles verão que o resultado será terrível. O medo do castigo é um freio para os impulsos pecaminosos e criminosos. Na esfera humana, muitos países adotam a prisão perpétua como forma de inibir as pessoas a cometerem crimes hediondos. A geena também terá esta função de desestimular novas rebeliões no decorrer da eternidade. Deus nos garantiu livre arbítrio, mas impunidade não!

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A prisão perpétua é um instituto para desestimular as pessoas a cometerem crimes. Assim também a geena, ficará de exemplo eterno para quem ousar se rebelar contra Deus.

Reflita bem no texto de Apocalipse 14.11 para depois não se lamentar eternamente. Fico bestificado ao ler textos das literaturas das Testemunhas de Jeová dizendo que o Juízo Final é um momento de receber benção e que Deus é bom e não vai permitir ninguém sofrendo para sempre no inferno.

11 E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome. (Apocalipse 14.11)

X - A SEGUNDA MORTE (APOCALIPSE 20.14)

«Assim como há uma vida superior, depois desta, assim também haverá uma segunda e mais profunda morte. E já que após esta vida não há mais morte (ver Apo. 21:4) assim também, após essa morte não haverá mais vida (ver Apo. 20:10 e Mat. 25:41)» (Alford, in loc.).

Os sentenciados no Juízo Final serão lançados no lago de fogo e ali sofrerão a segunda morte. As Testemunhas de Jeová acreditam que as pessoas lançadas no lago de fogo voltarão a morrer, razão porque o texto diz: "Segunda morte." Todavia, o contexto bíblico nos revela que o sofrimento no inferno é eterno. Se a pessoa deixa de existir, ela também para de sofrer. Então, a segunda morte não pode ser a extinção da pessoa, mas a separação eterna do condenado que nunca mais poderá retornar a Deus. A palavra morte, no grego é: "thanatos" e esta palavra significa "separação." Portanto, segunda morte, é a separação eterna de Deus. O homem sem Deus está morto espiritualmente, mas quando ele aceita Jesus, este é vivificado. Interessante que, o inferno pregado pelas Testemunhas de Jeová equivale ao nirvana, o céu dos budistas. Deixar de existir é a meta dos budistas e o temor infernal das Testemunhas de Jeová.

A expressão segunda morte, embora encontrada somente no Apocalipse, em todo o N.T., é de origem RABlNICA. «Que Rúben viva nesta era e não morra a segunda morte, com a qual morrem os ímpios no mundo vindouro». (Targum sobre Deut. 33:6). O Targum sobre Jer. 61:39,57 diz: «Que eles morram a segunda morte e não vivam no mundo vindouro». Curiosamente, o trecho do Targum sobre Isa. 22:14 diz: «Esse pecado não te será perdoado, até que morras a segunda morte», subentende que haverá o perdão do pecado, por intermédio da segunda morte. Em Enoque 99:11 e 108:3, os espíritos dos ímpios são declarados «mortos no Seol». Isso, é claro, não é o aniquilamento, mas uma morte espiritual, a perda espiritual, a falta de participação na verdadeira vida, segundo ela é definida na Bíblia. (Champlin, 2002)

Outro detalhe sobre o lago de fogo, é que ao final da batalha de armagedom, a Besta e o Falso Profeta serão lançados no lago de fogo, sendo estes os primeiros a serem lançados na geena. Mil anos irão se passar e no final do milênio, o Diabo e os seus anjos serão lançados na geena, e lá estarão a Besta e o Falso Profeta vivos e sofrendo, e mais, o texto de Apocalipse 20.10 diz que eles continuarão atormentados para todo o sempre. Segunda morte não é aniquilamento, pense bem nisso!

«Não há espaço para o sono da alma, para algum estado intermediário, para uma segunda oportunidade, ou para o aniquilamento dos ímpios» (Robertson)

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Morte não significa aniquilamento, deixar de existir. Deus falou para Adão que se ele pecasse, iria morrer. Uma tradição antiga da literatura judaica diz que Eva após comer do fruto do bem e do mal, teria dito para Adão que ela não havia morrido como Deus havia advertido, e que ele também poderia comer, assim, seduzindo Adão a comer do fruto proibido. Eles não morreram fisicamente naquele dia, mas morreram espiritualmente. A palavra morte significa separação. A morte que Adão sofreu naquele mesmo dia foi a separação de Deus, a quebra da comunhão. Quase mil anos depois, aconteceu a separação da alma e do corpo de Adão. Quando a Bíblia fala da segunda morte na geena, esta se referindo a separação eterna de Deus, separação irreversível.

XI – GRAUS DE SOFRIMENTO

No céu e no inferno não haverá igualdade, Deus não criou a igualdade, igualdade é um imaginário humano. Os homens constituem leis para os regerem e TODOS SAO IGUAIS PERANTE A LEI. Mas não é assim que funciona no mundo espiritual. Cada pessoa será julgada com exclusividade, não se levando somente em conta o que dizia o mandamento, mas as condições pessoais do pecador e o grau de tentação sofrido.

"E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites; Mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou muito mais se lhe pedirá." (Lucas 12.47-48).

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Quem ficará açoitando os condenados no inferno? As Escrituras Sagradas não falam de demônios torturando pessoas, mas falam que haverá torturadores. Quem são eles? Pode ser que os demônios fiquem espancando as pessoas na Geena, mas outra possiblidade plausível é que os próprios condenados em meio a tanta dor se espanquem mutuamente e os merecedores de mais açoites, ficarão em situação de inferioridade, apanhando mais do que batendo. Outra possibilidade é que Deus crie mecanismo automático para açoitá-los. A Palavra de Deus não dá detalhes, por isso devemos crer no que está escrito e o que não está explícito, somente conjecturar.

O texto supracitado mostra que o grau de conhecimento de Deus e da sua vontade será determinante para cada um passar em um julgamento pessoal e particular com Deus. Quem sabia muito da vontade de Deus, mas não obedecia, sofrerá mais no inferno, mas aqueles que conheciam pouco a vontade de Deus, também serão condenados, mas sofrerão no inferno em menor intensidade. Uma das regras do Juízo de Deus é que a quem mais for dado mais será cobrado; isto inclui não somente o conhecimento teológico, mas a experiência pessoal com Deus, se a pessoa era batizado ou não no Espírito Santo. Esta passagem bíblica do livro de Lucas nos fala de pessoas que conhecem e não obedecem, se tornando mais grave o fato da pessoa conviver no meio cristão, sendo membro de uma igreja e persistindo no pecado.

Russel Norman Champlin acredita em graus de punição, mas também acredita que depois de algum tempo a condição do condenado ao inferno possa ser melhorada. Esta ideia é consoladora, mas não encontro apoio bíblico.

Este versículo [Apoc 20.12] ensina que haverá graus de punição. (Comparar com Mat. 11:21-24). Cremos que nos lugares dos perdidos, não haverá estagnação. Em outras palavras, quando alguém houver pago suas dividas, sua condição é melhorada. O alvo é que ate mesmo as almas perdidas possam redundar em glória para Cristo, encontrando nele o centro de toda a sua vida e existência, certamente isso fica implícito em I Ped. 4:6 e no primeiro capítulo da epístola aos Efésios, «apesar que aos perdidos não é prometida a participação na vida dos eleitos. Aqueles estão perdidos, e a sua perda será infinita, porquanto não participam da vida e da imagem de Cristo (ver II Cor. 3:18) que é o alvo infinito da existência humana. Estar «perdido» é muito mais do que o sofrimento eterno, embora isso também seja um fator importante. (Champlin, 2002)

XII - JULGAMENTO DOS ANJOS DEMONÍACOS

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3 Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais às coisas pertencentes a esta vida? (I Coríntios 6.3).

Os cristãos julgarão os anjos caídos (I Coríntios 6.3). No texto central do livro do Apocalipse nada se fala do momento em que os servos de Deus irão julgar os anjos. Acreditamos que logo após a Batalha Final, o Diabo é lançado no Lago de Fogo, onde já se encontra a Besta e o Falso Profeta, é neste momento que os anjos demoníacos serão também julgados e lançados com o Diabo no lago de fogo, veja que este acontecimento ocorrerá antes do julgamento dos infiéis (Apocalipse 20.10). Acreditamos que os anjos caídos sofrerão muito mais que os humanos infiéis, afinal, os anjos tiveram contato mais íntimo com Deus e baseado no princípio de "a quem mais for dado, mais será cobrado," Os anjos caídos serão severamente punidos. Além do mais, estes anjos se tornaram demônios e durante toda a história da humanidade, eles tentavam os homens, colocando armadilhas em suas vidas. Portanto, os demônios cometeram muitas maldades para serem punidos.

Os nefilins, anjos que nos dias anteriores a Noé, materializaram corpos humanos, tiveram filhos com as mulheres, desta relação nasceram os gigantes da antiguidade, chamados de titãs, ciclops e por outros nomes de acordo com as tradições antigas. Na Bíblia eles são chamados de os filhos de Deus que tiveram relações com as filhas dos homens. Desta relação proibida nasceram híbridos gigantes que corromperam moral e geneticamente a humanidade, provocando a decisão divina de destruir aquela espécie com o dilúvio, restando somente Noé sua família. O livro de Enoque conta com detalhes sobre este evento e que ao final, Deus capturou os anjos rebeldes que tiveram a audácia de deixar seus principados para terem relação com as mulheres e os encarcerou em prisões eternas até o dia do juízo. Estes anjos rebeldes não vivem tentando os homens, porque se encontram preso no abismo, ou tártaro. Quando Jesus morreu, Ele esteve em espírito no tártaro (Abismo) e lá pregou o juízo a estes espíritos. Quando o apóstolo Pedro fala que Jesus foi e pregou aos espíritos em prisões, alguns pensam que ele foi salvar as pessoas que já morreram, como acreditam os mórmons, ou os católicos com a doutrina do purgatório. Mas a triste realidade é que após a morte não há nova oportunidade de salvação. A palavra grega usada para "pregar" não é "eveggeliste" que quer dizer pregar o evangelho, as boas-novas, mas pregar o juízo, levar a sentença de condenação. Portanto para estes anjos o Dia do Juízo já começou com a morte de Jesus.

4 Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama.(Gênesis 6.4)

E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia; (Judas1:6)

18 Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito; 19 No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão; 20 Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água; (I Pedro 3.18-20)

A vinda de Jesus em carne a este mundo também deu início ao julgamento dos demônios e de Satanás.

Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo. (João 12:31)

E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado. (João 16:11)

XIII - JULGAMENTO DE TODOS OS NAO SALVOS

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Os justos ressuscitarão em duas etapas: Uma no arrebatamento (I Tessalonicenses 4.16-17) e outra no início no milênio (Apocalipse 20.4). Os ímpios irão ressuscitar ao final do milênio, logo após a Batalha Final, isto é, no Juízo Final (Apocalipse 20.5). O Juízo Final é um julgamento destinado aos ímpios, a todos os que não se converteram a Deus e não foram fiéis. Não haverão salvos, ou absolvidos neste julgamento.

7 Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios. (II Pedro 3.7)

XIV – AUDIÊNCIA ABERTA A TODOS

Os pecados de todos serão expostos publicamente para todas as pessoas, os salvos, os condenados e os anjos assistirão ao infame espetáculo, na qual os pecados mais secretos serão vistos por todos para vergonha e desprezo eterno.

22 Porque nada há encoberto que não haja de ser manifesto; e nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto. (Marcos 4.22)

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As fugas para encontros sexuais proibidos, as conversas indecorosas, os pensamentos malignos, os pecados nunca confessados, as maldades nunca vistas, as práticas imorais secretas, os acessos aos sites pornográficos da internet, os crimes nunca solucionados, as intrigas contra o próximo, os furtos jamais descobertos, nada, absolutamente nada que fizemos de errado e não foi resolvido, perdoado e abandonado, ficará escondido. Finalmente será revelado para todos, em transmissão em tempo real para todos os seres celestiais do universo.

XV – A BESTA E O FALSO PROFETA

29 vezes o livro do Apocalipse fala da pessoa da Besta, inúmeros livros e artigos já foram publicados por estudiosos e curiosos tentando identificar a pessoa da Besta e do Falso Profeta. Pessoa ou instituição, não faltam argumentos contra a Igreja Católica. Algumas nações também são apontadas como sendo a Besta ou o Anticristo, como os Estados Unidos, Inglaterra, e o Império Romano. Pessoas como Hitler, Napoleão, Nero e Maomé também fazem parte dos que são especulados como sendo o Anticristo. Em todos estes e outros mais, há indícios que encaixam com a descrição da Besta (Anticristo). Os textos do Apocalipse reforçam-me a ideia que a Besta e o Falso Profeta são espíritos malignos que sempre atuaram na história, mas que no fim dos tempos alcançarão o apogeu do seu poder e influência sobre a terra. Provavelmente estes espíritos possuirão duas pessoas no fim dos tempos.

13 E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs. (Apocalipse 16.13)

"E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre." (Apocalipse 19:20)

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10 E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. (Apocalipse 20.10)

O texto bíblico fala que a Besta e o Falso Profeta tinham dois espíritos malignos que os possuíam, e no fim da Grande Tribulação, estes espíritos serão presos e lançados no lago de fogo. Ao que parece o Anticristo (A Besta), e o Falso Profeta (Segunda Besta) são humanos que se entregaram com tal intensidade ao Diabo (Dragão) que no Armagedom, tanto os personagens humanos como os respectivos espíritos malignos semelhantes a rãs que os possuíam serão lançados os quatro no lago de fogo (geena), pois o texto bíblico fala que os dois serão lançados vivos no lago de fogo (Apoc 19.20). Se estão sendo lançados vivos, isto quer dizer que são os dois homens possuídos, porque se fossem os demônios que os possuíam não falaria em lançados vivos, já que não há o que se falar em demônios mortos ou vivos. Os adjetivos "vivos" ou "mortos" são aplicados para pessoas e não para demônios. Mas porque eu creio que os espíritos que os possuíam também estão incorporados nos corpos da Primeira e da Segunda Besta?

Por mais que as Bestas do Apocalipse farão barbaridades, não há como seres humanos serem igualados em maldades com os espíritos malignos. Porque os homens possuem poucos anos para atuarem, e os espíritos malignos estão influenciando a humanidade para o mal, desde o princípio. Afinal, foram os ex-anjos que tentaram e derrubaram os humanos do seu estado perfeito que tinham no princípio. Agora, se a Besta e o Falso Profeta serão os primeiros a inaugurarem o lago de fogo, presume-se que estes sejam as mais altas patentes do reino das trevas. Nem mesmo Lúcifer será lançado na geena após o Armagedom. Lúcifer ao final do Armagedom vai ser preso no Abismo, que é outro lugar, e ao final do milênio é solto por um pouco de tempo, e só depois da Batalha Final é que Lúcifer é lançado na geena, onde ainda estão sofrendo a Besta e o Falso Profeta. (Apoc 20.10).

Sintetizando este capítulo podemos dizer que:

1 – Duas Bestas, mas se tratam de quatro espíritos, os espíritos dos dois homens possuídos e dos dois demônios possuidores.

2 – As Bestas Apocalípticas dão entrada na geena antes do milênio, e o Diabo e os seus anjos após o milênio e a Batalha Final.

3 – As Bestas, o Diabo e os demônios serão julgados e condenados no Dia do Juízo Final, mas estes não precisarão ficar diante do trono branco como os homens ficarão. (Apoc 20.11-12).

XVI – O JUÍZO DAS NAÇÕES

31 E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; 32 E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; 33 E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. 34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; 35 Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; 36 Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. 37 Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? 38 E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? 39 E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? 40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. 41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; 42 Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; 43 Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. 44 Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? 45 Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. 46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna. (Mateus 25.31-45).

Após a Grande Tribulação, Jesus voltará para estabelecer o reino milenar na terra, e para isso haverá a guerra do Armagedom, na qual a maioria das nações do mundo lutará contra Israel (os pequeninos irmãos de Jesus). Todos os que tiveram atitudes antissemitas e antisionistas, serão considerados bodes e serão mortos, já sabendo que irão para o tormento eterno. Aquelas nações, povos ou pessoas que trataram condignamente os judeus e o Estado de Israel herdarão o reino de Deus, podendo entrar no reino milenar com todas as bênçãos preditas para este tempo.

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Algumas considerações sobre esta passagem:

1 – Este texto fala do Juízo das Nações e não do Juízo Final.

2 – As ovelhas estão sendo agraciados não por sua atitude com relação a Jesus, mas com relação aos judeus e ao próximo em geral. Muitas destas pessoas ditas ovelhas provavelmente nem são convertidos a Cristo, mas agora terão oportunidade de servi-lo. Estas ovelhas não estão entrando no céu, mas no reino messiânico na terra.

3 – Os bodes são as pessoas, nações e povos que se mantiveram contra Israel e os judeus, e por isso serão mortos (Apoc 19.21) e já destinados ao inferno. Devemos lembrar que o evento de grande proporção que estamos tratando neste texto é o Armagedom, que em síntese é a maior guerra da humanidade, na qual Israel e os seus aliados lutarão contra a Besta e os seus aliados. No ápice da guerra, Jesus Cristo voltará e vencerá a guerra como está predito no capítulo 19 do Apocalipse.

XVII - O BICHO NAO MORRE E O FOGO NAO APAGA

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42 E qualquer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma mó de atafona, e que fosse lançado no mar. 43 E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno (Geena), para o fogo que nunca se apaga, 44 Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga. 45 E, se o teu pé te escandalizar, corta-o; melhor é para ti entrares coxo na vida do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno (Geena), no fogo que nunca se apaga, 46 Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga. 47 E, se o teu olho te escandalizar, lança-o fora; melhor é para ti entrares no reino de Deus com um só olho do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno (Geena), 48 Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga. 49 Porque cada um será salgado com fogo, e cada sacrifício será salgado com sal. (Marcos 9.42-49)

Esta passagem bíblica é uma das mais sérias advertências contra o pecado. Jesus foi a pessoa que mais pregou sobre o inferno. Os membros do corpo que mais usamos para se dirigir na direção do pecado são as mãos, os pés e os olhos. Com as mãos pegamos em coisas que não deveríamos pegar, com os pés nos dirigimos para lugares que não deveríamos ir, e com os olhos vemos coisas que não deveríamos olhar. Se a nossa disposição de evitar o pecado não for com tal zelo como se fosse a própria amputação dos membros, estaremos correndo sérios riscos de sermos condenados ao inferno. Sobre a relação do pecado com o inferno um articulista comentou esta passagem do livro de Marcos:

Um ponto mais do que importante tem que ser ressaltado: o texto nos diz que a condenação é resultado do pecado, exclusivamente. Ninguém vai para o inferno por causa de Satanás (até porque ele também será jogado lá), mas unicamente por seus próprios atos. O Diabo não tem nenhum poder de nos condenar, mas apenas de nos influenciar para que caiamos em condenação. É por isso que o tema do estudo é "a seriedade do pecado": devemos temer mais o mal que cometemos do que o próprio Satanás. (ADM São Carlos)

O FOGO

Os sentenciados no Juízo Final estarão lá, diante do Trono, sabendo que foram seus atos que o levaram a ruína. A desgraça do inferno (geena) é semelhante ao Vale de Hinon que havia em Jerusalém, nos tempos de Jesus. Este local era uma espécie de lixão na qual se jogava lixo e resto de carne podre, animais mortos e criminosos que em vez de sepultados eram jogados no fogo para serem consumidos. O enxofre era jogado no local para manter o fogo sempre aceso. O enxofre é um elemento químico perigoso que em contato com o oxigênio pode causar explosão. Sua fumaça, o dióxido de enxofre é altamente tóxica. Quando a Bíblia fala do inferno como um lago de fogo enxofre, a Palavra de Deus quer dizer que é realmente um lugar de dor que não acaba.

O BICHO

No Vale de Hinon era comum em meio aquela imundícia, os vermes ficarem passeando em meio aos cadáveres. Aqueles gusanos tornavam o lugar mais tenebroso. Muitos teólogos ficam se perguntando o que significa o "bicho não morre"; alguns acham que se trata da consciência do condenado que durante toda a eternidade ficará revolvendo, pensamentos que ficam passando prá lá e para cá na mente do condenado, não se conformando como pode deixar escapar a salvação por causa de míseros prazeres temporais. Acredito na literalidade dos bichos assim como o fogo também é literal, e como os corpos ressurretos também são reais.

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XVIII – A SEVERIDADE DO JUÍZO DIVINO

O que vai surpreender muita gente é com certeza a severidade do Juízo Final. Segundo algumas estimativas já passaram pelo planeta terra cerca de 107 bilhões de humanos, imaginemos que segundo as próprias previsões de Jesus, a maioria escolheria o caminho da Porta Larga e que na verdade poucos se salvariam. Ao longo de toda a Bíblia lemos que muitos dos que eram contados como sendo do povo de Deus serão condenados. Examinando a nós mesmos e as nossas fraquezas, nós temos uma ideia como a nossa hipocrisia é uma séria ameaça a nossa salvação. Ninguém quer pensar e muito menos admitir que sua vida não corresponde com a vontade de Deus. Passamos a viver confiando na misericórdia de Deus, mas à medida que o temor de Deus vai diminuindo, mais e mais passamos a viver à moda do mundo. Passamos a aceitar o errado como certo, começamos a nos conformar com o mundo para não sermos aborrecidos e odiados por todos. Para não sermos taxados de fanáticos passamos a nos comportar como as pessoas sem Deus. Em nossas mentes se desenvolvem um intrincado sistema lógico que está sempre nos absolvendo e justificando nossos atos impuros e pecaminosos, e assim, milhões de cristãos vão pelo caminho da perdição. Se Deus nos abençoa com alguma benevolência, passamos a acreditar que Deus está concordando com a nossa vida errada, ou no mínimo está nos perdoando e aceitando-nos como estamos. Uma vida de pecado e sem fervor espiritual... Até que chegue o dia fatídico da morte. Quando abrimos os olhos no mundo espiritual, ficamos estarrecidos, nada de luz, nada de Jesus, nada de anjos, um silêncio sepulcral, escuridão, logo, passamos a ouvir gritos e gemidos de dor, e mais um pouco passamos a sentir um calor insuportável. A verdade parece inacreditável, mas não estamos no paraíso, estamos no inferno. Em meio a tanta dor de queimadura, os pensamentos são: o que deu errado? Por que Deus não me salvou? Milhões de cristãos que estavam contando com a salvação e a eternidade no paraíso, despertam do outro lado da morte no inferno, e ficam se perguntando onde foi que eu errei? Com o passar dos dias, meses, anos, décadas, logo vão se convencendo da triste verdade, eram cristãos hipócritas! Nunca morreram de verdade para o mundo, nunca viveram para Deus.

1 – BONDADE E SEVERIDADE

Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado. (Romanos 11:22)

Teólogos, religiosos e qualquer pessoa que reflete sobre o tema do juízo de Deus e condenação do inferno, sempre vai parar em uma encruzilhada onde a bondade e a severidade, a justiça e a misericórdia precisam se tornar distintas e bem definidas. Acho uma missão muito difícil para o ser humano conseguir entender todos os meandros da fronteira entre a bondade e a severidade de Deus. A bondade de Deus é sem limites, até que esta chegue às fronteiras da justiça divina. Deus, pela sua natureza santa e perfeita não pode tolerar o pecado.

O livro Pseudo-apógrifo de Gênesis encontrado nas cavernas de Qumrãn nos revela o grande dilema de Deus que amava suas criaturas angelicais com divino amor, que tudo vez para persuadir Lúcifer para desistir da rebelião. Várias vezes Deus teria chamado Lúcifer para conversar e mostrar para ele que o universo estava em ordem e todos os seres felizes, que a tentativa de Lúcifer de instaurar um reino independente de Deus só iria causar dor, mas Lúcifer cada vez mais estava convencido da sua teoria sobre o bem e o mal. Deus teria reunido os anjos e disse que não abriria mão de dar livre arbítrio as suas criaturas, mesmo sabendo dos riscos da rebelião, pois segundo este escrito antigo, Deus preferia ser amado pela livre vontade das suas criaturas do que por uma imposição predeterminada. Após advertir Lúcifer e os anjos rebeldes quais seriam as consequências finais, deu-lhe autonomia para conduzir as coisas ao seu jeito, mas só por um tempo determinado. Este tempo está esgotando. O Dia do Juízo Final encerrará as atividades demoníacas no mundo. A bondade de Deus chegará à única fronteira que ela conhece: A justiça divina. Deus é bom e ama a todos, mas sua natureza perfeita o obriga a impor limites ao mal.

2 – O JUÍZO DESPERTA TEMOR A DEUS

Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso todas as nações virão, e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos. (Apocalipse 15:4).

Se tem uma coisa que devemos sentir por Deus é temor. O temor é o princípio da sabedoria. O temor é o instinto básico que preserva toda a vida animal na terra. O instinto de sobrevivência é acima de tudo um temor de perecer. Se criaturas irracionais sentem medo e por isso tem as reações que garantem a preservação das suas respectivas espécies. Os homens como criaturas racionais e espirituais sempre trouxeram em sua herança genética o temor de Deus. Por razões culturais, este temor em muitos povos se tornou superstição e instrumentos para sacerdotes religiosos manipulares as massas. Mas o temor de Deus é algo latente, que os homens já nascem com este instinto e que devem preservá-lo e desenvolve-lo na forma de respeito e devoção para que sirva de freio moral para que controlemos a tendência ao pecado. Todos os cristãos devem sempre pensar no juízo divino, e agradecer quando sentir que estão sofrendo castigos neste mundo, é bem melhor ser castigado agora, do que no mundo vindouro.

3 – PECAM E NAO SAO CASTIGADOS NESTA VIDA

Os pecados de alguns homens são manifestos, precedendo o juízo; e em alguns manifestam-se depois. (I Timóteo 5:24)

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Quem explorou o próximo vai pagar no Dia do Juízo.

Muitas pessoas cometem graves crimes, vivem no luxo à custa de fortuna acumulada de maneira desonesta, desviando dinheiro público, ou explorando trabalhadores, ou mesmo por furto e roubo. Em tempos antigos, outros com títulos nobres como reis, barões, duques, califas, marajás, sacerdotes, príncipes também viveram com todo o luxo e a glória que o ouro pode proporcionar, viveram em orgias sexuais, bebendo os vinhos mais caros, morando em mansões e outros em castelos. Debochavam dos pobres, dos miseráveis, dos iletrados, dos plebeus, do povão. Ainda muitos destes tiveram saúde e viveram longos anos sobre a Terra. Não bastasse tudo isso, ainda são venerados pela posteridade como personagens importantes da história da sua nação, citados em livros, perpetuados em estátuas e honrados emprestando seus nomes as ruas, cidades, parques e etc. Verdadeiramente alguns pecam e cometem crimes e não são manifestas as suas iniquidades. Por causa destas injustiças da vida, alguns chegam a duvidar da justiça divina, mas a Bíblia nos revela que os pecados de alguns homens somente se manifestarão depois. Assim, o Dia do Juízo vai fazer equilibrar a balança e aqueles que fizeram o mal na vida e não foram castigados por Deus, irão receber com juros e correção por todos os malefícios que fizeram em vida.

Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal. (Eclesiastes 8:11)

O castigo de Deus nesta vida é uma benção, porque ela nos faz refletir sobre os nossos caminhos. Ainda que na hora do castigo, sofremos e choramos. O castigo do Pai é uma grande demonstração de amor. O corretivo é um instrumento de amor. Os psicólogos modernos que descartam o castigo como forma de educação não sabem nada da natureza humana. Quando o mal feito não é rapidamente punido, o pecador se dispõe a fazer ainda mais perversidade. Mas aqueles que não são filhos, Deus os abandonam as suas próprias vontades. Quando você vê alguém vivendo fazendo o mal e não é punido, Deus não executa juízo sobre sua vida, aí deste homem! Deus está reservando-o para o Juízo Final.

4 – OS ÍMPIOS NAO SUBSISTIRAO

"Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos." (Salmos 1:5)

No Dia do Juízo os ímpios não serão poupados, Deus trará a conta de seus atos impiedosos. Muitas pessoas brincam com os sentimentos do próximo. Homens que seduzem mulheres, e mentindo dizendo que as amam, apenas querendo leva-la para cama, depois de usá-las sexualmente por um tempo as descartam, não tinham nenhum sentimento sincero, apenas queriam sexo. Outras pessoas são conquistadoras por pura vaidade, para se sentirem com o ego lá em cima, jogam charme sobre outras pessoas, só para despertar o interesse daquele coração, e logo, faz questão de dizer que não quer nada. Mulheres que se vestem para provocar a libido sexual dos homens, apenas pela vaidade de se sentirem desejadas pelos seus atributos físicos. Provocar o sexo oposto pela sensualidade, pela roupa curta, pela roupa decotada, pela roupa transparente, pela roupa apertadinha estimulando o outro a pecar (se masturbar) e mesmo a cometer loucuras. Tais homens e mulheres que brincam com os sentimentos dos outros não subsistirão no Dia do Juízo. A sensualidade e a sedução é só uma das centenas de formas de impiedade, mas o Dia do Juízo porá fim a toda sorte de impiedade.

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Seduzir, provocar, excitar a libido.

5 - OS HOMICIDAS SERAO RÉUS NO JUÍZO

"Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo." (Mateus 5 : 21)

No Brasil as taxas de homicídios são altíssimas, ocorrem cerca de 60 mil homicídios por ano, em pleno século XXI. Mas em muitos outros países a criminalidade também é alta, principalmente na América Latina. Ao longo da história da humanidade o homem sempre tem matado o seu próximo por diversos motivos como ciúmes, inveja, para roubar, para se vingar, para punir um devedor. Os latrocínios são crimes horríveis, ladrões que saem as ruas para roubar e que no transcurso do roubo decide matar a vítima, ou por que a vítima reagiu, ou fez algum movimento brusco, e outros matam por prazer e para se sentirem poderosos. Muitos homicídios são previsíveis, pessoas que vivem no mundo das drogas e vivem em gangues de criminosos, facilmente eles se desentendem entre eles, ou por causa de dívida de drogas, ou por causa de partilha do produto do roubo, ou por simples antipatia que surge entre os marginais. Em todas as hipóteses, o mandamento de Deus expressamente proíbe um homem de matar outro. Somente se tolerando quando o Estado tem previsão legal de pena de morte e uma pessoa investida com a função de executor mata o criminoso sentenciado, ou o agente do Estado (policial) em troca de tiro mata o criminoso que resistiu a prisão, ou qualquer cidadão por legítima defesa própria, da sua família ou de terceiros.

Matar um ser humano é algo sério, Deus deu ao Estado o poder e autoridade para executar o homicida como está escrito em Gênesis 9.6: "Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem." Todavia, a maioria dos países nos dias de hoje não prevê pena de morte aos homicidas, mas isso não quer dizer que o assassino estará livre do juízo de Deus. Muitos dos que matam, acabam no transcorrer da vida, sendo assassinados porque a Justiça Divina não o deixa viver. Contudo, alguns escapam da mão do vingador e da mão da justiça humana, mas no Dia do Juízo Final Deus trará o tal para sentar no banco dos réus. Não esqueçamos, porém, que mesmo o pecado de homicídio pode ser perdoado por Deus, se em vida, o criminoso se arrepender profundamente e convencer Deus do seu arrependimento. Uma demonstração verdadeira de arrependimento é se entregar a justiça.

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Todo sangue inocente derramado será punido no Juízo.

6 – MAIOR SEVERIDADE PARA OS EVANGELIZADOS

20 Então começou ele a lançar em rosto às cidades onde se operou a maior parte dos seus prodígios o não se haverem arrependido, dizendo: 21 Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza. 22 Por isso eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para vós.23 E tu, Cafarnaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje. 24 Eu vos digo, porém, que haverá menos rigor para os de Sodoma, no dia do juízo, do que para ti. (Mateus 11.20-24)

Aqueles que foram evangelizados, ou que frequentavam os cultos das igrejas, ouvindo os sermões e pregações cristãs, mas não optaram em ter um compromisso real com Cristo, e muitas vezes deixam de frequentar a igreja, falando mal dos líderes e dos irmãos. Estes terão julgamentos mais severos no juízo. No texto acima, Jesus exorta severamente as três cidades onde ele mais operou milagres, e o Senhor disse que Corazim, Betsaida e Cafarnaum serão julgadas rigorosamente no dia do juízo. Jesus chegou a dizer que mesmo a má afamada cidade de Sodoma, capital da depravação sexual e homossexualismo nos tempos antigos, esta será tratada no Juízo Final com menor rigor do que as cidades que viram os milagres de Jesus. Então, vejam bem como o Juízo Final é complexo, algumas pessoas que em vida cometeram graves pecados podem ter penas mais brandas, sofrendo menos no inferno, do que aqueles que conheceram Jesus e não o seguiram.

7 – A ÚLTIMA BALADA SERÁ NO INFERNO

Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo. (Eclesiastes 11:9)

O sábio Salomão com ironia fala aos jovens, dizendo que eles podem curtir a vida, fazendo o que querem, beberem, passarem a noite na balada, se flertarem, as moças podem passar a noite beijando. Façam tudo o que der vontade, se quiser usem drogas ou energéticos para ficarem ligadão, e só voltem para casa quando o dia amanhecer. Vai, vivam com quiser, mas saibam de uma coisa, este tipo de vida de hábito noturno, como os espíritos malignos da escuridão, se entregando aos prazeres da carne, irão leva-los para a última balada, organizada no inferno. Todas estas coisas te trará Deus a juízo.

8 – O INFERNO É QUESTAO DE JUSTIÇA

Justo és, ó Javé, e retos são os teus juízos. (Salmos 119:137)

A ofensa do pecado é algo tão grave, que o homem natural que vive no pecado, acha que a condenação do inferno é desproporcional e injusta. Alegam que os erros cometidos em alguns anos, não podem ser punidos com castigos por bilhões e bilhões de anos, por toda a eternidade. Pensando humanamente eu também concordo. Queimar no inferno eternamente é sofrimento demais por causa das faltas cometidas neste mundo. Todavia, a glória que está reservada aos salvos também é desproporcional. Alguém entrega uma mísera vida curta de algumas décadas para servir a Deus, e como recompensa ganhará uma vida eterna ao lado de Deus para viver com todos os prazeres do mundo celestial, sem nunca mais sofrer, chorar, ou passar por privações. Assim a balança esta equilibrada e aferida. Aos rebeldes haverá recompensa inversamente proporcional ao galardão que os fiéis receberão. Com já disse, a severidade do juízo tem finalidade pedagógica, os seres celestiais que assistirem os sofrimentos do inferno, ficarão temerosos de se rebelarem, porque agora verão que as consequências da rebeldia são terríveis. Nem tudo entendemos dos propósitos de Deus, mas o que Ele nos pede é somente obediência. A nossa mente humana não tem estrutura para entender todos os desígnios de Deus.

Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. (João 16.12)

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Bandas de Rock chamando para Festival no Inferno

9 – NA IGREJA HÁ MUITOS ÍMPIOS

Dentro das igrejas existem muitos que são cristãos só nominalmente, professam a fé cristã, conhecem os dogmas do cristianismo e os aceita como verdades eternas, mas vivem de acordo com o mundo. Mais do que nunca, vemos nos dias atuais crentes que vivem como os ímpios, praticam as mesmas coisas, falam das mesmas coisas, concordam com as mesmas coisas, se divertem com as mesmas coisas, e por ai vai. A Palavra de Deus adverte que tais crentes iriam viver no pecado, alegando que estão debaixo da graça e não debaixo da Lei, por isso, o apóstolo Judas, inspirado pelo Espírito Santo disse que os tais iriam converter a doutrina da graça, em pretexto para viverem no pecado. A maneira como a igreja esta agindo, somente pensando no crescimento da membresia está destruindo a integridade moral da igreja cristã que havia em outros tempos.

4 Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo (Judas 4)

10 – PIEDOSOS SE LIVRAM DO JUÍZO

Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados; (II Pedro 2:9)

A palavra "piedade" aparece cerca de 40 vezes na Bíblia, sendo duas palavras gregas mais empregadas para descrever a piedade cristã, são elas: Euzebeia e hosios. Estas palavras querem dizer que um piedoso é uma pessoa devota a Deus, pura e que vive em santidade. Os que procuram viver na presença de Deus, em constante oração, abandonando os costumes das nações para se separarem para Deus, amando a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo, estes são piedosos, aos tais Deus não deixará que sejam castigados no Dia do Juízo. Quanto aos injustos, isto é, aqueles que não viveram segundo a justiça de Deus, estes já estão reservados para serem castigados no Dia do Juízo. O Dia do Juízo começou ao mesmo tempo que surgiu o pecado, com a expulsão de Satanás das hostes celestiais, depois se estendeu para a humanidade com a queda da humanidade e sua consequente expulsão do paraíso, e as outras etapas do juízo se seguem até o dia da ressurreição dos mortos, depois com a sentença final e depois entrará eternidade adentro, porque o castigo dos injustos será um dia sem fim.

11 – O CONHECIMENTO PESA NO JUÍZO

MEUS irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo. (Tiago 3.1)

O apóstolo Tiago chega mesmo a aconselhar que muitos cristãos não queiram ser mestres, sabendo que receberão mais duro juízo. Aqui ele quer nos dizer que aqueles que tem poder e autoridade sobre a doutrina pregada na igreja devem ter especial atenção, porque se o tal ensinar erradamente a Palavra de Deus, o mesmo será julgado rigorosamente, porque um mestre da Palavra pode levar a perder todo um rebanho. A falta de preocupação com a doutrina e com o ensinamento da Palavra de Deus levará muitos líderes cristãos ao juízo. Esta ganância em constituir uma igreja grande com muitos adeptos e não se preocupar com a vida moral e espiritual da igreja, pode servir apenas para aumentar ainda mais a condenação de muitos e principalmente dos que tinham poder para impor a doutrina na sua igreja ou denominação evangélica e alargaram demais a porta das suas igrejas, esquecendo eles que não tem poder para alargarem a porta de entrada no céu.

12 – CONDENAÇAO DO JUÍZO POR CAUSA DAS ATITUDES

17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. 18 Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. 19 E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. 20 Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. 21 Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus. (João 3.17-21)

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A fé em Jesus é o princípio da salvação, quem não crê em Jesus já está condenado. Quem teve oportunidade de ouvir falar de Jesus e não creu nele já está condenado. Contudo quem crê em Jesus deve demonstrar isso vindo para a luz. Não adianta de boca confessar Jesus como salvador e continuar praticando as obras das trevas. Não adianta falar que ama Jesus e crê no sacrifício expiatório na cruz, mas no seu dia-a-dia pratica o mal. Jesus deixou bem claro que a pessoa que faz o mal odeia a luz. A fé professada pela boca deve andar em sincronia com as atitudes. Não engane a si mesmo. Todo ser humano no seu mais profundo íntimo sabe o que são boas obras e más obras. Só para refrescar a mente de quem quer ouvir a verdade devo dizer que matar, roubar, mentir, enganar, adulterar, praticar atos homossexuais, odiar o próximo, explorar os outros, fraudar, se corromper, provocar a libido sexual se vestindo de maneira provocativa, adorar barro, pedra, servir ídolos mortos, invocar espíritos, em vez de invocar a Deus, ser preguiçoso, ter apetite sem moderação, praticar rixas, competições, inclusive competições ditas esportivas, invejar, prejudicar o próximo, fofocar, consumir drogas, se embriagar, desprezar o próximo, xingar palavrões, se divertir com filmes, novelas e peças teatrais que desdenha das virtudes e enaltece o pecado e muitas outras coisas como esta que qualquer um, no fundo do seu coração, principalmente quem conhece a Bíblia e tem o Espírito Santo, sabe que estas são obras das trevas.

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