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Modelo Pedagógico Genética (página 2)

Ivanhoe González Sánchez
Partes: 1, 2, 3

Desenvolvimento

Métodos e a metodologia seguida

Desenho Métodológico

Estratégia Investigativa

Para desenvolver a investigação com a maior objectividade e concretização na prática, se fez a selecção prévia de uma estratégia dialéctica para a incorporação da dimensão Biotecnologia no processo de ensino e aprendizagem para profissionais de Biologia mediante um trabalho metodológico baseado nos pressupostos do modelo proposto, com o objectivo de chegar aos resultados desejados e expressos nos objectivos da tese.

Tipos de investigação

Segundo a finalidade utilizou-se a investigação aplicada; segundo profundidade ou objetivo, a descritiva e não experimental; segundo o carácter da medida, a qualitativa.

Enfoques ou paradigmas

Aplicaram-se os enfoques ou paradigma: qualitativo, ao realizar a aplicação e e interpretação dos resultados da investigação; assim também se aplicou o enfoque critico-social ou dialéctico, com uma investigação de carácter participativo, ao realizar a mesma com os estudantes do quarto ano de Biologia do ISCED do Lubango e consulta aos especialistas.

Para os devidos efeitos utilizou-se os seguinte métodos e técnicas de investigação científicas:

Métodos empíricos

- Análise documental

- Técnica de inqueríto aos estudantes

- Critério de peritos

- Guia de visita as industrias.

- Consulta aos professores do Sector de Biologia.

Métodos teóricos

Análise e a sintese: para caracterizar o campo de acção e o respectivo objecto de investigação.

A modelação: Para a construção do modelo pedagógico teórico formal.

Histórico-lógico: Para determinar as tendências do ensino e aprendizagem.

Sistémico-estrutural: Para caracterizar didácticamente o objecto da investigação e de modo a permitir a identificação da estratégia para a concretização do modelo.

Métodos estatísticos

Aplicaram-se os métodos estatísticos, Descriptive Statistic and Other Significance test (Difference between two percentages) segundo Soft inc (1995). Para a análise das variáveis se lhe determinaram os valores numéricos em conformidade com as respostas.

Aplicou-se o método de análises dos resultados com inquéritos aos estudantes de Biologia do quarto ano do ISCED, entrevistas aos responsáveis das áreas de produção nas industrias e a observação de alguns procesos Biotecnologicos.

Caracterização psicopedagógica do processo de formação do profissional da Biologia.

Localização

O presente estudo foi realizado na província da Huila, no Município do Lubango, na Cidade do Lubango no ISCED, nas industrias de Vinho, de Cerveja NGola e na Fazenda Jamba (Industria de iogurte).

População e amostra

População: A população atingida foi de 34 estudantes matriculados no 4o ano do curso de Biologia durante o ano de 2005.

Amostra: A mostra foi seleccionada aleatoriamente dentro de um total de 34 estudantes, do qual inquirimos 30 que representa-nos um (88.23%) conforme se observa na tabela asseguir, assim como 10 péritos.

Tabela 1: Caracterização da amostra.

INDICADORES

TOTAL

SEXO

Masculino

Feminino

%

%

%

Total de estudantes

34

100

12

35

22

65

Estudantes inquiridos

30

88.23

11

37

19

63

Novidade Científica

Esta investigação insere-se dentro do actual processo do melhoramento do processo de ensino dentro dos ISCED do nosso país com a finalidade de elevar a qualificação de professores e estudantes com as exigências actuais do desenvolvimento científico nacional e internacional.

Fundamentos teóricos. Consiste na realização de um desenho de modelo pedagógico teórico que integra a relação pedagógia-disciplina, baseado nos objectivos da Biologia os quais tem como essência os novos avanços científicos da Genética especificamente no campo da Biotecnologia

Fundamentos práticos. Consistem na formulação de uma proposta de um modelo pedagógico para professores e estudantes com conteúdos de Biotecnologia para ser utilizado no programa de Genética do ISCED do Lubango.

Significação prática. Prima pela presença de uma concepção prática renovadora do ensino da Genética com conteúdos de Biotecnologia que resulta na integração entre a lógica das Biociências e as actuais exigências científicas com o vínculo teórico-prático para a formação do profissional altamente qualificado.

Contribuição prática da investigação

Esta baseada na estuturação e apresentação de uma proposta de um modelo pedagógico para a incorporação da dimensão Biotecnologia na disciplina de Genética considerando o processo de ensino e aprendizagem como um precesso dinâmico e suceptivel a constantes tranformações.

Modelo pedagógico para a disciplina de Genética com conteúdos de Biotecnologia

A modelação científica permite-nos obter como resultado um modelo que media entre o sujeito e o objecto real que já tem sido modelado.

A modelação do processo pedagógico tem as suas próprias peculiaridades que fazem diferente o seu modelo de outros. A conceitualização do que é um modelo pedagógico, facilitará identificar, valorar e elaborar modelos pedagógicos com objectivos de obter novos níveis de eficiência educativa.

Todo modelo pedagógico tem o seu fundamento nos modelos psicológicos do processo de aprendizagem, nos modelos sociológicos, comunicativos, ecológicos ou gnoseológicos, dai o necessário para a análise desta relação para orientar adequadamente a pesquisa e a renovação de modelos pedagógicos.

Modelo pedagógico: Instrumento de investigação de carácter teórico criado para reproduzir idealmente o processo do ensino - aprendizagem. Paradigma que serve para entender, orientar e dirigir a educação (Berriga,1992).

A proposta do Modelo pedagógico que se apresenta a continuação tem a ideia de que os conteúdos propostos desenvolver-se-ão de modo teórico-práctico mediante a concretização da estrategia e de uma via metodologica baseada nos pressupostos teóricos.

Esquema 3: Proposta do modelo pedagógico para a incorporação da dimensão Biotecnologia na disciplina de Genética.

Objectivos Gerais do modelo

Fazem parte dos objectivos gerais deste modelo pedagógico, a incorporação da dimensão Biotecnologia no processo do ensino e aprendizagem para a obtenção de novos níveis de eficiência na disciplina de Genética para melhorar o desempenho do futuro professor da especialidade.

Pressupostos teóricos do modelo.

No contexto deste trabalho os pressupostos teóricos deste modelo fundamentem-se através da via metodológica, mediante as bases gnoseológicas do ensino e aprendizagem assim como dos enfoques psicopedagógicos construtivistas e histórico cultural.

Fonte: Tumitângua (2007).

Diante da perspectiva metodológica, considera-se que a Universidade é a instituição social que deve desenvolver e promover, difundir e preservar os melhores resultados de modo a garantir a sua missão com maior impacto, pertinência e optimização do processo docente educativo.

Na perspectiva psicopedagógica da educação (Biotecnológica), este deve ser um processo onde o ensino deve ser motivante e significativo, um espaço onde se proporcina métodos e procedimentos de aprendizagem de forma sistemática para garantir a transformação dos conhecimentos em sólidas convicções.

Neste âmbito o enfoque multidisciplinar e interdisciplinar da Biotecnologia deve presidir todo o conjunto de acções metodológicas dentro do processo do ensino e aprendizagem, considerando a controvérsias da Biotecnologia como; a Bioética, a Clonagem Humana, o programa Genoma Humano, a Biorremediação, Organismos Genéticamente Modificados, a melhoria da qualidade de vida para os seres humanos, etc.

Os processos de diagnóstico, de organização e planificação do trabalho metodológico, de controlo da incorporação sistemática de conteúdos de Genética vinculados a Biotenologia devem constituir o manifesto do processo formativo da dimensão científica e tecnológica.

Interessa realçar aqui, que os resultados esperados deste modelo serão determinados pela coerência dos objectivos, conteúdos, métodos, meios de ensino e os procedimentos que o docente terá que utilizar tais como:

- Conferências

- Aulas teóricas – práticas

- Actividades de laboratórios

- Seminários

- Actividades extraescolares

- Visitas as Industrias que realizam actividades Biotecnológicas

Meios e matériais de ensino

Em conformidade com o desenvolvimento actual é importante a exibição de programas simulados de Bioinformática em aulas teóricas-práticas, e para isso, é necessário equipamentos e matériais específicos neste exercício para facilitar a compreensão do processo ou fenómeno.

A eficência e efectividade da proposta deste modelo esta dada pelo diagnóstico e caracterização dos conteúdos da Genética vinculados a Biotecnologia, a sua forma de incorporação sistemática, organização e planificação, a sua execução e controlo, assim como dos meios e iniciativas disponiveis para o ensino da componente Biotecnologia.

Estratégia metodológica para a incorporação da dimensão da Biotecnologia na disciplina de Genética

Neste contexto particular entende-se por estratégia: como um sistema de processos pedagógicos organizados e planificados com objectivo de concretizar a implementação do modelo proposto, de modo a permitir as bases científicas para a incorporação da componente Biotecnologia no programa de Genética como forma concreta de operar para a concretização do modelo.

Os objectivos fundamentais desta estratégia consiste na incorporação da dimensão da Biotecnologia na disciplina de Genética.

Por sua vez a sua missão é de cumprir com a incorporação desta dimensão no plano temático de Genética considerando as necessidades de formação da Biotecnologia no momento actual.

Requisitos para a estratégia:

  1. O conhecimento da realidade Biotecnológica, a identificação dos seus problemas e a influência na vida diária das pessoas.
  2. O conhecimento das regularidades psicopedagógicas do processo formativo.
  3. A integração das componentes académica, laboral e investigativo dentro do processo de formação.
  4. O reforço do trabalho metodológico com um enfoque Biotecnológico.

Estratégia para o diagnóstico:

Tem como objectivo diagnosticar a problemática da inserção da componente Biotecnologia no processo de ensino e aprendizagem dentro do plano temático da Genética assim como o nivel de conhecimentos que possuem os estudantes de Biologia sobre a matéria em análise, e para tal necessita-se de um desenho com objectivos, contúdos, métodos, técnicas e fontes de informações bem definidas.

Para a execução deste diágnostico é necessário determinar as necessidades educativas dos sujeitos objectos de aprendizagem que consiste em processar todas as informações adquiridas, analisar os resultados e determinar as tendências.

Para a efectividade da assimilação dos conteúdos propostos para este modelo deve-se primar pela familiarização dos conceitos básicos da Biotecnologia, seguido da aplicação prática das habilidades intelectuais e posteriormente seguido pela aplicação criativa do estudante mediante a investigação científica.

Neste caso, para o professor resulta importante possuir um dominio profundo sobre a estratégia didáctica que vai permitir que o conteúdo proposto seja execuivel, que o nível de profundidade do contúdo seja aceitavel de modo a permitir as transformações dos conhecimentos dos estudantes em convicções que se pretendem.

Controlo e avaliação do Modelo

Este deverá ser feito em duas perspetivas; primeiro para avaliar o impacto de mudança (aprendizagem) dos estudantes com respeito ao novo conteúdo, segundo há que seguir de perto o desenpenho do profissinal formado para comprovar a efectividade do modelo.

Proposta de conteúdos

1. Conceito da Biotecnologia.

2. História.

2.1. Origem da Biotecnologia.

3. Genética vegetal, microbiana e animal na Biotecnologia aplicada a Agricultura, Medicina e Industria.

4. Desenvolvimento de plantas, animais e microrganismos transgênicos de alto valor Biotecnológico.

5. Actividades práticas.

Proposta de programa

Tema

Conteúdo

Objectivos específicos

Horas

1. Conceito da Biotecnologia.

1.1. Fundamentos da Biotecnologia.

1.2. Definição de Biotecnologia.

1.3. Importância da Biotecnologia para a vida humana.

Explicar os conceitos básicos da Biotecnologia.

Explicar a importância social da Biotecnologia.

2h

2. História.

2.1. Resenha histórica

Explicar a origem da Biotecnologia.

2h

3. Genética vegetal, microbiana e animal na Biotecnologia aplicada a Agricultura, Medicina e Industria.

3.1. Culturas e alimentos transgénicos.

3.2. Biotecnologia Animal.

3.2.1. Clonagem.

Destacar a importância das plantas, microrganismos e animais transgénicos para o desenvolvimento da sociedade moderna.

2h

4. Desenvolvimento de plantas, animais e microrganismos Transgenicos de alto valor Biotecnológico.

4.1. Aplicações na Industria e agricultura.

4.2. Aplicações na Saúde.

4.3. Aplicações na protecção ambiental

Dar a conhecer aos alunos o vinculo Genética-Biotecnologia.

Destacar como a Biotecnologia influi positivamente no desenvolvimento da Agricultura, Medicina, Industria e protecção ambiental.

2h

 

 

 

 

 

5.Actividades práticas.

Desenvolver nos alunos os hábitos e habilidades de manejo dos processos biotecnológicos e apresentação de relatórios.

Permitir vínculo teórico-prático (observação, experimentação e pensamento lógico)

6h

Actividade 1

5.1. Análise de alimentos.

Actividade 2

5.2. Como obter o leite azedo e manteiga tradicional.

Actividade 3

5.3. Estudo das leveduras.

Actividade 4

5.4.1. Visita a Fabrica de Cerveja NGola.

5.4.2. Visita a industria de Lacticínio e Iogurte.

Se esclarece que a docificação da carga horária proposta deverá ser ajustada nas Unidades I (capítulo III), Unidade II (capítulo I, III e VIII), Unidade III (capítulo II e III) e Unidade IV (capítulo II).

Também se esclarece que as horas propostas enquadram-se na sugestão para os estudos da possível reformulação do plano temático da disciplina de Genética.

Métodos

Os métodos propostos para o desenvolvimento dos contúdos identificados no quadro temáticos não limita ao docente em trabalhor com outros métodos que possa considerar sugestivos para as suas actividades, na medida em que estes estão sempre em função do aluno (Tito, 2006).

Método Expositivo e ilustrativo

O docente pode expor o matérial em forma de relato e o estudante dedica-se em apropriar-se da infomação ou tomar algumas notas durante a axposição do professor. A exposição pode ser ilustrativa, em forma de relato ou com auxílio de meios técnicos, apesar de que deixa-se em aberto a criatividade pontual do professor.

Método Investigativo

Este método consiste em que o estudante realize operações de consultas ou pesquisas refente a um determinado conteúdo ou fenómeno, e este pode ocorrer na sala de aulas ou fora desta, e o estudante deve apresentar os resultados da investigação para ser avaliado pelo professor.

Método de discussão ou diálogo

Consiste em um dialógo que envolve o professor e o aluno num determinado problema docente ou actividade orientada previamente pelo professor. Este dialógo é orientado, dirigido e controlado pelo professor permitindo que os alunos possam debater ideias em torno do tema ou dos resultados dos relatórios de forma entre si. Os procedimentos organizativos em como se realiza o debate de forma a chegar-se a conclusões satisfatórias é do critério do professor, apesar de que é habitual a divisão dos alunos em subgrupos mais pequenos onde cada subgrupo deve expor posteriormente as suas conclusões e debaterem entre si sob orientação do docente e finalmente resumir-se as conclusões mais acertadas.

Método Experimental

Este método consiste em que o professor orienta aos seus alunos os passos mais importantes em como proceder perante as técnicas experimentais e obter os resultados esperados.

Aqui a investigação por parte do aluno torna-se mais motivante porque os alunos normalmente têm a tendencia de explicar com os seus conhecimentos previos sobre o fenómeno em análise onde o professor deve dar a legitima oportunidade do aluno espelhar o que pensa a respeito do fenómento objecto da experimentação.

Pesquisa bibliográfica: é a base do fundamento téorico para o aprofundamento dos conhecimentos e permite o maior incentivo por parte dos estudantes em investigar. Deste modo os alunos deverão apoiar-se nas fontes bibliograficas, pesquisas na internet, programas científicos televisivos e não só, para produzirem os seus relatórios.

Trabalho extraescolar: Este deve realizar-se fora do tempo normal de aulas e permitirá o estudante enriquecer os seus conhecimentos e relacionar estes com a vida diária, de modo a produzir o seu relatório com conhecimentos obtidos na sala de aulas e fora desta.

Visita as Industrias.

Esta permitirá que o estudante constate na prática os processos Biotecnológicos que se realizam nas industrias locais tendo como referência os produtos de consumo existente no mercado local, o estudante deve realisar entrevistas aos responsaveis de produção sobre a intervenção de microrganismos na produção de bens, etc. Dai o estudante poderá destacar covenientemente a importância social da Biotecnologia na vida diária, regiatando alguns dados e produzir um relatório para defender as suas reflexões em torno do tema

Actividades práticas

Estrutura

Os relatórios das actividades práticas para permitirem a discussão e avalição final dos estudantes devem ser estruturados da seguinte forma:

  • Introdução
  • Desenvolvimento
  • Apresentação dos resultados
  • Discussão dos resultados
  • Coclusões

Instruções Gerais

Para o desenvolvimento das actividades práticas é sempre conveniente ter-se em conta algumas normas básicas que devem ser observadas com toda escrupulosidade.

  1. Antes de realizar uma prática, deve ler-se as instruções detidamente para ter uma ideia clara do seu objectivo, fundamento e técnica. Os resultados devem ser sempre anotados cuidadosamente.
  2. A ordem e a limpeza devem presidir as experiências do laboratório. Em consequência, ao terminar cada prática se procederá a limpeza cuidadosa do material que se utilizou.
  3. Cada grupo de práticas se responsabiliza pela sua zona de trabalho e do seu material.
  4. Antes de utilizar um composto tem que se identificar na etiqueta para ter segurança daquilo que se necessita e os possíveis riscos da sua manipulação.
  5. Não devolver nunca aos frascos de origem os restos dos produtos utilizados sem consultar o professor.
  6. Não tocar com as mãos e muito menos com a boca nos produtos químicos.
  7. Todo o material, especialmente os aparelhos delicados, como lupas e microscópios, devem manejar-se com cuidado evitando os golpes ou forçar seus mecanismos.
  8. Os produtos inflamáveis (gás, álcool, etc., etc.) devem manter-se afastados das chamas de esqueiros ou se tiver que aquecer tubos de ensaio com estes produtos, fá-los em banho-maria, nunca directamente a chama. Se tiver que manejar isqueiros de gás deve ter muito cuidado de fechar a passagem da chama.
  9. Quando se manejam produtos corrosivos (ácidos, álcalis, etc) deverá fazer-se com cuidado para evitar que salpiquem no corpo ou na roupa. Nunca se deve verter bruscamente nos tubos de ensaio, mas sim deixar resvalar suavemente através da sua parede.
  10. Quando se quer diluir um ácido, nunca se deve deitar água sobre ele, sempre ao contrário: ácido sobre água.
  11. Quando se verte um produto liquido do frasco que o contém se inclina de forma que a etiqueta caia para a parte superior para evitar que escorra líquido deteriorando a etiqueta e não se podendo identificar o conteúdo do frasco.
  12. Não pipetar nunca com a boca. Deve utilizar a bomba manual ou uma seringa.
  13. As pipetas agarram-se de forma que seja o dedo indicador que tape o seu extremo superior para regular a saída do líquido.
  14. Ao deitar o líquido com uma determinada divisão de escala graduada deve evitar-se o erro de paralaxe levantando o recipiente graduado a altura dos olhos para que ao visual o nível seja horizontal.
  15. Quando se aquece a chama dos tubos de ensaio que contém os líquidos deve evitar-se a ebulição violenta pelo perigo que existe de produzir salpicadeiras; o tubo de ensaio será cercado de chama inclinado e procurando que esta actue sobre a metade superior do conteúdo e, quando se observa que começa a ebulição rápida, se retira, aproximando-o novamente poucos segundos e retirando outra vez ou produzir uma ebulição, realizando assim um aquecimento intermitente. Em qualquer caso, se evita dirigir a boca do tubo a cara ou a outra pessoa.

16-Qualquer material de vidro não deve arrefecer bruscamente depois de ter sido

aquecido para evitar que quebre.

17-Os cobre objectos e porta objectos devem ser agarrados pelos bordos para

evitar que se engordurem Marciano (2006)

Actividades práticas

Actividade 1. Análise de alimentos.

Sabe-se que o ser humano é um ser social, transforma o meio para o seu benefício de modo a melhorar a sua qualidade de vida. Neste trabalho, consideramos que os conhecimentos sobre a análise de alimentos constituem uma base importante onde o estudante pode analisar as consequências que podem advir da má conservação dos alimentos, dos agentes cousadores da deteriração dos alimentos e aprender a determinar as condições sanitárias dos alimentos atravéz de microrganismos. Para tal é necesário que o estudante aprenda a manipular algumas técnicas como:

- A determinação de mesofilos totais, coliformes totais e facais, anaeróbios sulfito-reduores e fungos filamentosos.

- Aplicação das técnicas de incorporação, espalhamento à superfície e tubos multiplos (NMP).

Objectivos.

- Determinar as condições sanitárias dos alimentos.

- Determinar tipos de agentes patogénicos dos alimentos.

Matériais.

- Água peptonada estéril

- Homogeneizador

- Meio de cultura de nutriente agar

- Extracto de levedura

- Peptona de caseina incubada a 37ºC ⁄ 48h

- Microscópio

- Lamina e Lamela

- Caixa de Petri

- Agulha

Procedimentos.

Para determinar as condiçõe sanitárias dos alimentos, são utilizados microrganismos indicadores. Interessa situar que a maioria das bactérias patogénicas transmitidas por alimentos são principalmente mesófilas. Para o efeito a contagem de bactérias mesófilas aeróbias ou anaeróbias facultativas assume uma grande importância, porque ela tem a grande capacidade de se multiplicar em temperaturas proximas a do corpo humano.

Assim, a conagem aumentada destes microrganismos podem conduzir ou indicar falhas no processamento dos alimentos ou ainda na contaminação ambiental durante a sua manipulação.

Para esta aula prática apenas vão se empregar os métodos clássicos para a detenção e identificação das características fenotípicas. Se na altura as condições laboratoriais estiverem criadas serão empregues adicionalmente os métodos moleculares de indentificação e caracterização, baseados no genótipo para permitir que se ultrapassem algumas limitações dos métodos clássicos.

Todas as amostras são homogeneizadas em água peptonada esteril, em homogeneizador e feitas as diluições (10ֿ¹ até 10ֿ³). Para cada 1g ou 1ml de amostra utiliza-se 9ml de água peptonada. Aqui, a contagem das bactérias mesófilas aeróbias e anaeróbias facultativas é feita mediante a técnica de incorporação em meio de cultura de agar glucose, extracto de levedura e peptona de caseína, incubada a 37ºC durante 48 horas. Depois desse período, as colónias positivas com a cor (amarelas como a gema do ovo) são seleccionadas e a sua contagem é feita com o auxilio de contadores de colónias, e os resultados são expressos como unidades formadoras de colónias (UFC) por grama ou por mililitro.

O grupo de bactérias mesófilas pertencentes aos coliformes totais constituem um grupo de microrganismos da família Enterobacteriaceae, utilizadas como indicadores de contaminação ambiental ou fecal. Neste grupo de bactérias , para além da Escherichia coli, também resulta necessário pesquisar a Salmonella sp., agente de infecção alimentar através de contaminação animal ou humana.

Para a determinação de bactérias coliformes totais utiliza-se o método do número mais provavel (NMP), pala tecnica dos tubos multiplos que conciste em inocular com meio de cultura líquida de Mac ConKey, 3 tubos de ensaios para cada diluição (10 ֿ ¹ ,10ֿ ² e 10 ֿ³ ) cada um com um tubo de durham no interior para a recolha de gás. Depois da incubação da amostra a 37ºC durante 24 ou 48 horas, os tubos positivos apresentam turvação do meio (viragem de vermelho para amarelo) e formação de gás. Esta é a prova presuntiva.

Para a prova confirmativa são transferidas alíquotas dos tubos positivos para meio de cultura líquida de bílis verde brilhante a 2%, incubadas a 37ºC durante 48 horas. A partir dos tubos com resultados positivos (turvação do meio de cultura e formação de gás) é determinado o número mais provavel, com o auxílio da tabela de McGrady. Por exemplo usando a tabela de McGrady e havendo 3 tubos positivos para a diluição 10ֿ¹ , um por grama deste ou mililítro de amostra é igual a 43 o número mais provavel.

Para a determinação de coliformes facais, utiliza-se os tubos positivos da prova confirmativa anterior e inoculam-se em tubos de ensaio com meio de cultura liquida de triptona, e são incubados a 44ºC por 24 horas. O número mais provavel é igualmente determinado mediante a tabela de McGrady. Nos tubos positivos deitaçse 0,2 a 0,3 ml do reagente de kovacs para verificar a produção de indol (para os casos positivos há uma formação de um anel vermelho) isto para a pesquisa da Escherichia coli.

A presença de coliformes facais nos alimentos indica uma contaminação fecal recente; logo, esta presença constitui grande risco para a saúde humana e isto também significa que pode ser encontradas bactérias enteropatogénicas como a Salmonella sp.

Para a pesquisa da salmonella sp., devemos inocular as diferentes diluições em meio de enriquecimento de celenito-cistina ou de tetrationato e posteriormente passam-se as colónias para os meios selectivos XLD (xilose lisina desoxicolato), MacKonkey e SS (Shigella, Salmonella) agar.

As colónias positivas são inoculadas para tubos de ensaio com o meio KIA (Kliger Iron Agar) a 37ºC por 24 horas e os tubos positivos são submetidos a provas bioquímicas e sorológicas.

Torna-se importante a contagem de microrganismos anaeróbios estritos que podem provocar intoxicações ou infecções alimentares. A presença de bactérias sulfito-redutoras nos alimentos como é o caso do Clostridium perfrigens, pode ser o resultado de uma contaminção fecal ao contrario dos coliformes que se identificam por uma contaminação mais recente.

Para a pesquisa de microrganismos sulfito-redutores faz-se a inoculação das (diluições de 10ֿ¹ a 10 ֿ ³ ) em meio de cultura diferencial de Viande Levure agar (V.L. agar) e incubados a 37ºC durante 5 dias, em anaerobiase. Interessa referir que este meio de cultura tem baixo potencial redox, e isto permite o desenvolvimento de endósporos bacterianos, propicio para o crescimento de bactérias sulfitos redutoras onde as colónias apresentam-se escuras por causa da produção de sufureto de ferro. Aqui, existe uma previa inativação das amostras pelo calor a 80ºC para que todas as formas vegetativas sejam destruidas e as colónias formadas resultem de endósporos e não de células vegetativas.

Actividades de extensão.

- Realizar um trabalho ivestigativo sobre o rigor exigido perante o controlo de qualidade dos alimentos considerando os transgênicos e os não transgênicos.

- Pesquisar sobre a intervenção de fungos filamentosos na deteriolação dos alimentos e indicar vias de soluções Biotecnológicas (Silva,2002).

Actividade 2. Como obter o leite azedo e manteiga tradicional.

A Biotecnologia Tradicional remonta céculos onde os nossos ancestrais a utilizaram na melhoria das suas variedades de sementes agricolas, na seleção de animais melhoradas e com as características desejadas, na feitura de bebidas fermentadas e na melhoria da sua alimentação. Estes e outros procedimentos ainda persistem na nossa sociedade no exercício da Biotecnologia Tradicional.

Entre estas actividades destacaremos a melhora de alimentação em como obter o leite azedo e a manteiga tradicional consumido por muitos na nossa sociedade.

Objectivos.

Comprovar que as raizes e folhas de plantas aliadas a acção de microrganismos expostos ao ambiente são fundamentais na preparação do leite azedo e manteiga tradicional.

Matériais.

- Leite fresco de origem bovino.

- Uma cabaça ou recipiente semelhante com a capacidade de 15 a 20 litros

- Uma jarra de 1,5 litros

- 4kg de preparado de raizes de omunhudi ou folhas de uma palmeira com a capacidade de coagular o leite.

- Uma corda e um balde de 15 ou 20 litros.

Precauções.

As temperaturas por baixo de 14ºC inibem e retardam o processo de conversão do leite em azedo e consequentemente a produção da manteiga como produto final.

Procedimentos.

  1. Com o auxilio do funil e a jarra de 1,5 Lt, introduza o leite na cabaça ou recipiente semelhante. O leite a introduzir não deve ser superior a 20Lt.
  2. Introduza no recipiente que contem o leite, o preparado de raizes ou folhas.
  3. Coloque o recipiente na sombra em temperatura ambiente, tapa-o e deixar por (3) dias de modo a coagular-se o leite pela acção bacteriana ou pelo preparado de raizes e folhas.
  4. Transcurrido (3) dias toma o recipiente, é aconselhavel pendurar e bem amarrado.
  5. Agitar o recipiente fortemente durante (1) hora sem intervalos até criar uma emulsão de manteiga na superficie do leite.
  6. Tirar um pouco de leite e comprovar se a manteiga esta pegada entre si.
  7. Se observarmos o contrario do passo anterior devemos sumeter outra agitação até que se comprove o passo anterior.
  8. Retirar o leite do recipiente para um balde e aguardar por 1minuto.
  9. Lavar-se bem as mãos.
  10. Retirar toda a manteiga emulsionada na superficie do leite e colocalo em recipiente limpo.
  11. Guarde o leite é azedo e pronto para o consumo.
  12. Adicione 340ml de água potavel ao recipiciente que contem a manteiga.
  13. Com as mãos limpas massar a manteiga por 5minutos.
  14. Deixe que a água tome uma cor esbranquiçada.
  15. Retire a manteiga da água e coloque-a no recipiente anterior. Esta pronto para o consumo.
  16. Preparar e deixar limpo o seu posto de trabalho.

Prove em outras experiências que o passo (3) é muito decisivo já que sem a acção bacteriana ou do preparado de plantas o leite não se coagula, passo fundamental parra o sucesso deste processo.

Actividade de extensão.

- O estudante deverá realizar um trabalho investigativo na comunidade sobre esta prática de modo a desenvolver-se em um seminário docente.

- Pesquisar quais as possíveis propridades enzimáticas que devem possuir as plantas e raizes que se colocam no leite para se obter a manteiga.

- Classificar científicamente as plantas que forem identificas (Serafim,2006).

Actividade 3. Estudo das leveduras.

A Biotecnologia compreende uma ampla variedade de técnicas que utilizam sistemas biológicos, organismos vivos ou seus componentes, para a obtenção ou modificação de produtos ou processos para usos específicos. Integra as Ciências Naturais e a Engenharia para gerar produtos e serviços. No sentido mais amplo, a Biotecnologia se aplica desde a milhares de anos. O descobrimento de que os alimentos podiam ser "amadurecidos" (desde 6000 anos) produzindo-se uma mudança de gosto ou consistência, deu origem as fermentações para fazer vinho, cerveja, pão e queijos. Recentemente na segunda metade do século XIX, Louis Pasteur demonstrou que nestes processos se realizava uma fermentação microbiana.

Nesta edição apresentamos uma actividade relacionada com a Biotecnologia Tradicional a qual compreende as técnicas utilizadas nos processos de fermentação.

Concentremo-nos na levedura, um importante microrganismo na indústria alimentar que se utiliza para fermentar açúcar e assim produzir álcool no vinho e ou na cerveja e bolhas de gás para levedar o pão.

Matériais: Levedura prensada, farinha, açúcar, tubos de ensaio, porta e cobre objecto, microscópio e corante azul-de-metileno.

Tomar uma porção de leveduras prensadas e dissolvê-las em água com açúcar. Mantê-las 15 minutos num lugar tépido. Outra parte de leveduras diluí-la somente em água destilada. Observar as diferenças entre umas e as outras, explicar. Colocar umas gotas das leveduras entre um cobre objecto e porta objecto, observar as leveduras ao microscópio, desenhar o observado e buscar algumas que formam gema.

Experimentação: Preparar dois recipientes da seguinte maneira.

Recipiente 1: 1 colherzinha rasa de leveduras, uma colherzinha rasa de açúcar e ambas dissolvê-las numa taça de água tépida a 34ºC. Dissolver bem e juntar ½ taça de farinha comum.

Recipiente 2: 1 migalha apenas de leveduras, numa colherzinha rasa de açúcar, ambas dissolvê-las numa taça de água tépida a 34ºC. Dissolver bem e juntar ½ taça de farinha comum.

Colocar cada massa uma proveta diferente e registar a altura que alcança cada uma em intervalos de dez minutos.

Actividade de consolidação e extensão

1) Explicar os resultados obtidos

2) Estender a actividade a diferentes condições de temperatura, de quantidade de sacarose ou outras.

3) Buscar informações acerca das enzimas que participam na produção do pão(Serafim,2006).

Actividade 4. Visita a Fábrica de Cerveja N´Gola (Serafim,2006).

Actividade 5. Visita a Fábrica de Iogurte e Laticínio (Serafim,2006).

Cuando se realizam estas visitas os alunos estão envolvidos em varias tarefas ou em diversos aspectos da mesma tarefa. Efectuam activiades de pesquisa e activiades de observação, tendo em vista a resolução de uma tarefa específica previamente orientada.

O professor acompanha activamente o trabalho dos alunos.

Estas visitas servem para atingir objectivos educacionais de conhecinento, capacidade e valores; aqui se explorara as aplicações da Biotecnologia nos processos industriais e a sua relação com a sociedade; durante a visita os estudantes realizarão anotações que permitirão a elaboração do relatório final para a sua avaliação, quer dizer que o trabalho pode ser realizado durante o tempo da visita , mas a maior parte do trabalho decorre fora desse tempo.

A visita não deve constituir para os alunos uma forma de copiar um livro, fascículo ou enciclopédia; Deve estar ligado ao trabalho da visita e constituir uma ocasião para os estudantes explorarem as suas capacidades e finalmente produzirem os relatórios que serão avaliados no horário sob critério do professor.

Actividades de extensão:

Realizar uma pesquisa de como se pode observar o ADN de uma banana a simples vistas, utilizando materiais simples de uma cozinha doméstica, e explicar porque é que o ADN constitui a base de manipulações biotecnológicas nas industrias.

Sistema de avaliação das actividades práticas.

De modo a comprovar os níveis de assimilação destes contéudos nos estudantes, deve-se avaliar todas as actividades propostas neste modelo pedagógico de forma continua.

As formas e procedimentos, propomos que sejam do critério do professor.

Resultados

Visita à industrias.

Em primeiro lugar, interessa realçar que a industria angolana encontra-se na fase embrionária de desenvolvimento e reconstrução dai que ainda não oferece por excelência as condições potenciais do exercício de pesquisas científicas de carácter Biotecnológico. Porem visitou-se na cidade do Lubango as indústrias da Sovisul (Sociedades do vinho do sul) e a cervejeira N´gola, assim como a fazenda jamba (Industria de e iogurte). Entre os vários objectivos que levaram-nos a visitar estas industrias destacam-se a constatação na prática de como se implementa os processos Biotecnológicos para melhor nos instrumentar sobre esta matéria e perceber em como vão as realizações no país, de modo a estruturarmos melhor os protocolos contidos na nossa proposta de modelo pedagógico.

Interessa enfatizar que os lacticínios não fizeram parte do nosso interesse, logo concentramo-nos no iogurte. Verificamos que os microrganismos constituem a base da produção do iogurte destacando os lactobacilos.

Consideramos importante que o estudante deve saber que, a coagulação do leite, o bom aroma do iogurte e o ácidez é proporcionado pelas bactérias e estes processos podem ocorrer em temperatura ambiente a diferença dos processos industriais que deve ocorrer entre 42ºC - 46ºC e que estas bactérias devem conservarem-se a -2ºC à -4ºC ou ainda no gelo normal.

Ao visitarmos as industrias do vinho e da cerveja verificamos que o processo de fermentação é essencial para se produzir estes bens alcoólicos e mais uma vez as bactérias estão na base deste processo e em comum as leveduras, em particular existem vários tipos de microrganismos para a produção da cerveja que são cultivadas e conservados no laboratório de microbiologia nas industrias, e entre estes destacam-se o género das Sacaromyces.

Todas as industrias visitadas posuem laboratórios bem equipadas e com materiais e equipamento de biossegurança, importante para a prevenção de acidentes.

Análise dos resultados do inquérito aplicado aos alunos

Em conformidade com o nosso objecto de investigação, queremos reiterar que a concepção científica que possui cada estudante na compreensão dos fenómenos, constitui uma premissa fundamental para assimilação de conhecimentos e consequentemente da sua visão científica do mundo.

Em consonância com as tarefas desta investigação, valorou-se o nível de conhecimentos dos estudantes que constituiram a nossa amostra, sobre a matéria em análise, permitindo-nos agora demostrar a valides da nossa hipótese ao análisar as respostas dos estudantes do quarto ano através do inquérito aplicado, (ver anexo 4).

Perante a tubulação das respostas por cada pergunta do questionário, chegamos aos seguintes resultados:

Perante a análise da primeira pergunta referente ao conceito da Biotecnologia, constatou-se que num universo de 30 estudantes apenas foram 5 definições correctas, o que corresponde para o grupo 16,66%. Com as definições regulares apenas 2 estudantes o que corresponde para o grupo 6,66%, outros 22 estudantes não se aproximaram ao conceito o que representa para o grupo 73,33% e 1 estudante que não omitiu nenhuma opinião, o que corresponde a 3,35%, (ver a tabela 2). Isto nos demostra que os estudantes têm uma base débil sobre a Biotecnologia, justificando assim a proposta do nosso modelo pedagógico.

Tabela 2: O que é a Biotecnologia? Análise qualitativa e quantitativa.

PERGUNTA : 1

Avaliação

Correcta

Avaliação

Regular

Avaliação

Não Correcta

Avaliação

Sem Opinião

Como estudante do quarto ano de Biologia seguro que já abordou a máteria sobre a Biotecnologia a e sua importância no desenvolvimento do país.

1. O que é a Biotecnologia?

5 16.66%

2 6.66%

22 73.33%

1 3,35%

Tabela 3: O que é a Biotecnologia? Análise estatística, método das proporções.

Feitas as conclusões da primeira pergunta, sobre o que se entende por Biotecnologia, fez-se a análise estatística (método das proporções), comprovando as variáveis estudadas o que demonstrou-nos diferenças significativas (P <0,05) a favor da avaliação não correcta com (22) respostas o que represeta-nos um 73% entre todas as respostas analisadas. O que comprova o baixo nível de conhecimentos que possuem os estudantes sobre a Biotecnologia, ver (tabela 3).

Gráfico 1: O que entendes por Biotecnologia

O gráfico 1, corresponde a primeira pergunta e é bem observável a diferença entre as respostas o que coincide precisamente com a análise estatística realizada.

Tabela 4: Realização de exercícios práticos no laboratório

Análise qualitativa e quantitativa

PERGUNTA : 2

Sim

Não

Sem Opinião

2. Durante a abordagem desta matéria, já realizou exercícios práticos de Biotecnologia no laboratório de Biologia?

3

10%

27

90 %

0

Ao realizar o inquérito para avaliar a realização de exercícios práticos no laboratório, (tabela 4) verificamos que 3 estudantes afirmam ter realizado exercícios práticos de Biotecnologia o que representa-nos um 10% do grupo; e (27) estudantes afirmam nunca terem realizado esse tipo de exercício no laboratório o que representa-nos um total de 90% do grupo. Isto permite-nos predizer a necessidade de instrumentar um sistema de actividades práticas de Biotecnologia dentro do programa de Genética.

Partes: 1, 2, 3


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