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A investigação da pratica pedagógica com o projeto recreação e cidadania (página 2)

Lisete Maria Massulini Pigatto

- As Práticas Pedagógicas desenvolvidas com o Projeto Recreação e Cidadania na Escola Municipal de Ensino Fundamental Edy Maya Bertoia para a Inclusão Social identificam-se com o Perfil do (a) Professor (a) na Educação Emancipadora?

           Um problema trabalhado ao longo do estudo de caso, que se iniciou no ano de 2004 e se estende até 2008 em forma de projeto. O problema devidamente identificado aponta a necessidade da investigação. Segundo Moura e Barbosa (2007) quando o problema está bem colocado, o mesmo já se encontra praticamente resolvido. Essa idéia definiu a situação geradora, as relações de causa e efeito para alcançar os seus objetivos.

O Projeto desenvolve-se numa linha de pesquisa em: Teorias Educativas e a Educação Contemporânea. Um trabalho desenvolvido na área de Políticas Públicas que investiga uma metodologia de ensino aprendizagem e busca identificar o Perfil do (a) Professor (a) para atuar com a Inclusão Social no núcleo temático da Educação Social.

 A Educação Social constitui-se no novo paradigma da educação que se desenvolve no mundo. Segundo Haro, Andrés E. " La Educacíon Social en Marcha", Nau Llisbres Valencia, (1998). A Educação Social orienta-se á polivalência de modo a amenizar os problemas, contribuir com a evolução e a melhoria na sociedade. Sendo assim, o Educador Social intervem nas mais diversas faixas etárias, com crianças, jovens, adultos, idosos e nos mais diferentes contextos sociais, culturais, educativos e econômicos. Uma polivalência interventiva que favorece a Inclusão Social. Esse tipo de educação exige a construção da escola como um sistema aberto, "pois há um movimento constante de seus membros." (Oliveira 2004, p.15) Uma modalidade que oportuniza o acesso á educação para todos, respeitando a diversidade de inteligências existentes.

A metodologia utilizada é do tipo mista, de nível exploratório e descritivo na pesquisa-ação, numa relação dialógico-dialética. Caracteriza-se como um estudo de caso, realizada de acordo com as normas da APA - American Psychological Association. Na Metodologia Cientifica os estudos exploratórios se realizam "cuanudo se aborda um problema desconocido aún o poço estudiado antes, o que no existe literatura o teorias sobre el tema." (Alvarenga 2005, p.23) Sobre os quais existem poucos registros como no caso do Projeto Recreação e Cidadania[4] em estudo.

O Projeto investiga as experiências realizadas com práticas pedagógicas inovadoras na escola, fundamenta-se na LDB 9.394/96[5], nos PCNs[6] e no ECA[7]. O nível descritivo especifica as propriedades (Danhke, 1989) as características, o perfil das pessoas, os grupos, os processos, os objetos ou fenômenos que se submeta a análise.

O Projeto inicia-se com a metodologia Recreação e Cidadania e gradativamente vai tomando forma de Projeto. Desenvolve-se em consonância com o PPP[8] da escola e induz o (a) aluno (a) a buscar autonomia. Visa uma Educação Social por meio de práticas pedagógicas inovadoras que transpõem o paradigma do ensino ao paradigma da aprendizagem. A dinâmica favorece o aprendizado de temas sérios, de forma alegre, divertida e contextualizada. Estimula a participação dos alunos, motiva o autocontrole, oportuniza o desenvolvimento da responsabilidade social e da cidadania pró-ativa.

A Metodologia Recreação e Cidadania já existem há mais de vinte anos. Fundamenta-se em Piaget (1973) Wygotsky (1994), Wallon (1973), Ausubel (1980), Freire (1999), Morin (2001) e nas práticas pedagógicas inovadoras com os (as) alunos (as). A fundamentação teórica e prática aprimoram-se nos Cursos de Pós-graduação em: Pensamento Político, Gestão de Produção, Educação Infantil, Psicopedagogia, Gestão Educacional e Psicanálise. Assim como nos Cursos de Mestrado e Doutorado em Ciências da Educação. Na seqüência do trabalho, a metodologia transforma-se no Projeto Recreação e Cidadania para organizar melhor o processo de ensino aprendizagem com os temas, as ações e as atividades educativas com resultados.

Os bons resultados com o projeto estimularam os (as) Professores (as) a dar seqüência ao trabalho. No ano de 2005 por meio de passeios imaginários os (as) alunos (as) exercitaram a cidadania pró-ativa. Brincaram com a arrecadação dos impostos[9] e a aplicação no Plano social. Em 2006 trabalharam as questões relativas á Prefeitura, ao Banco e ao Empreendedor, onde se salienta o relacionamento humano para a Inclusão Social. Em 2007 dá-se seqüência com a formação do autor e o desenvolvimento do Projeto de Vida. Em 2008, trabalha-se a ética e a moral, em função do ano ser eleitoral. Num contexto propício para trabalhar os princípios, os valores e a superação social.

A escola atualmente é um sistema aberto, mas apesar de todos os esforços com as práticas pedagógicas inovadoras, ainda muitos Professores (as) centra-se no conteúdo como um fim em si mesmo. Fundamentam-se no tecnicismo, em métodos tradicionais que não oportunizam ao aluno (a) a aprender com o erro. De forma inconsciente e radical o impedem de buscar o novo, de criar, ousar, porque são obrigados a reproduzir.

Nessa perspectiva Morin (2001) propõe a dialógica dialética. De modo que o método seja mais flexível, para que os (as) alunos (as) não se intimidem, mas sintam-se estimulados a desafiar o novo. A correr riscos, a construir novas alternativas para aprender a aprender, aprender a fazer, a viver e a conviver com dignidade. (Dellors, 2001) A falta de flexibilidade bloqueia o emocional, salienta as dificuldades, impedindo-os de desenvolver as habilidades[10] e as competências[11] para a prática da inclusão social porque não tiveram oportunidade de vivenciar as experiências saudáveis. 

No projeto já existem avanços significativos. A escola reconquistou a confiança na comunidade. Os pais e alunos (as) voltaram a encantar-se pela educação, pois percebem que tudo o que se ensina na escola, aplica-se na prática, no seu dia a dia. A maioria dos (as) nossos alunos (as) são filhos de catadores, que sobrevivem da coleta e da venda de produtos recicláveis. Desse modo percebe-se a dimensão do nosso trabalho e a necessidade de investigar cada vez mais as práticas pedagógicas inovadoras desenvolvidas na escola e a sua eficácia para atuar com a Proposta de Inclusão Social.

A Lei n. 11.274[12], de 06 de fevereiro de 2006, institui o Ensino Fundamental de nove anos e a inclusão das crianças de seis anos de idade na escola. Uma medida que vai ao encontro dos objetivos da educação emancipadora. Deste modo, ampliam-se o número de alunos (as) no sistema educacional, especialmente as crianças mais pobres. Pertencentes á classe popular, carentes de estímulo, motivação e oportunidades.

A proposta do MEC[13] para o Ensino Fundamental de nove anos (2006, p. 7) diz a: "organização federativa garante que cada sistema de ensino é competente e livre para construir, com a respectiva comunidade escolar, seu plano de ampliação do ensino fundamental". Desse modo, fundamenta-se legalmente o trabalho, bem como o interesse em pesquisar métodos e técnicas no intuito de inspirar a formulação de Políticas Públicas Inclusivas. Trabalhar com a Inclusão Social requer um processo de ensino aprendizagem ampliado, no intuito de contemplar todas as pessoas envolvidas.

Necessita-se, desse modo, de Professores (as) capacitados, espaço físico e uma gestão adequada. Condições de trabalho, classes pequenas para grupos específicos e atendimento individualizado personalizado quando necessário. Não apenas para garantir o Direito ao acesso a sala de aula, mas para induzir a participação no processo inclusivo.

A Inclusão Social tem como objetivo na inclusão escolar, "assegurar a todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar com maiores oportunidades de aprendizagem." (E.F. nove anos, 2006, p.7) Uma educação acessível a todos independente das dificuldades e potencialidades apresentadas na escola e na sociedade.

Sendo assim, o sistema e as escolas precisam adaptar-se a subjetividade de cada um. No Brasil, a Educação Inclusiva é uma área nova, delicada que requer muita atenção e cuidado, devido há visão estreita que tem com a complexidade humana e o sistema. Sendo este o motivo da opção do Projeto pelo trabalho com a Inclusão Social.

O Projeto Recreação e Cidadania, desenvolvido para a Inclusão Social aposta numa educação emancipadora, que garanta ao aluno (a) o direito de freqüentá-la com acessibilidade na diversidade, sem adaptações. Com o devido acesso a todas as informações e conhecimentos como os demais. Sendo assim, o (a) aluno (a) deve adaptar-se a escola e a escola ao aluno (a), num processo que exige acordos e parcerias.

A Inclusão Social e a Educação Inclusiva sãode todas as ordens,ducacionais, pois dtto temas recentes, que instigam a necessidade de estudos e pesquisas sobre o assunto não apenas na classe regular de ensino, mas no processo de convivência como um todo. Desse modo, o MEC[14] prima pela formação continuada de Professores (as) em áreas de interesse. O novo paradigma visa á Educação Social, no intuito de atender a todas as pessoas e todos os (as) alunos (as) que necessitam de atendimento educacional de forma integral. Enquanto que a Educação Inclusiva no Brasil se atem com mais afinco apenas na área cognitiva.

A Educação Social fundamenta-se na Proposta de Uma Educação para Todos. Visa a Inclusão Social na escola e no sistema. Trabalha numa perspectiva saudável, respeitando as dificuldades e as potencialidades dos (as) alunos, incluindo-os de forma natural e gradativa. Em pequenas turmas, de forma individual ou coletiva com uma proposta de trabalho realizada de forma alternativa e interativa concomitantemente. Na sua dinâmica respeita a subjetividade humana. Enquanto que a Educação Inclusiva no Brasil tem como referencia para a inclusão, a idade cronológica ao ano escolar.

No paradigma inclusivo, ao Professor (a) não basta Ter apenas uma formação específica, é preciso tornar-se um Ser em constante aprendizagem. A Educação atual, não se fundamenta mais apenas nos conteúdos, "mas sim em saberes que disputam prazer, configurando uma relação positiva com a aquisição de conhecimentos." (Oliveira 2004, p. 20) De modo que sejam significativos e saudáveis. Sendo assim, para exercer a função de Professor (a) é preciso Ter acesso aos saberes. No intuito de se tornar um Ser social atuante, consciente de que somos iguais, porem diferentes.

Na complexidade do processo, "a teia inseparável de relações leva o sistema a caminhar como um bloco, agindo e interagindo para a sua evolução." (Oliveira 2004, p. 14) Desse modo, limita e aproxima as pessoas sem hierarquias, num mundo globalizado, sincrético e confuso que se volta aos aspectos econômicos e as incertezas. Numa contraproposta a esta Linha de Pensamento surge a Inclusão Social. [15] Um movimento de ação internacional no intuito de combater a exclusão social das pessoas de classe social menos favorecida, de nível educacional inferior, portadoras de deficiência física ou mental, idosas ou minorias raciais entre outras. Que têm o acesso negado devido a preconceitos e a falta de oportunidades oferecidas pelo sistema.

A Inclusão Social oferece aos mais necessitados a oportunidade de participar da distribuição da renda no País. O acesso a um sistema que beneficie a todos e não somente uma camada específica da sociedade. O movimento trabalha as questões sociais, econômicas e educacionais. Fundamentam-se em princípios, valores e na organização social, pois á medida que o pensamento modifica-se, o sistema se organiza.

Independente da época constata-se que o saber contribui na formação do ser, sendo esses os instrumentos que o educador deve favorecer ao aluno (a) para que desenvolva a aprendizagem e a cidadania pró-ativa. Sendo assim, o autor já alertava: "o principal objetivo da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente de repetir o que outras gerações já tenham feito. Homens que sejam criativos, inventivos e descobridores." (Piaget 1973 p.186) No intuito de que contribuam com a melhoria da sociedade. Para isso, precisa-se desenvolver no (a) aluno (a) "o senso da responsabilidade para que descubram o seu poder de agir sobre si próprio e não apenas para a vida profissional." (Thomal 2004 p. 33) A autonomia.

A educação social não tem espaço para teorias reprodutivistas, perversas e ultrapassadas, requer mudanças sociais. A dinâmica do novo paradigma induz as pessoas a um estado de consciência, ou seja, induz a desenvolver memórias com princípios e valores de forma individual e coletiva. Segundo Luria (1974) a organização dos elementos em estruturas semânticas, lógicas amplia a possibilidade de construir memórias novas e estáveis. Nisso reside á essência do trabalho do (a) Professor (a), ajudar os (as) alunos (as) e a comunidade a se melhorar, para transformar os cidadãos.

Num Cidadão consciente e participativo, capaz de aprender a organizar as suas memórias para interagir na sociedade com autonomia, autocontrole e responsabilidade. Isso significa que precisam aprender a desenvolver novas formas de organização interna para lidar com as informações e os conhecimentos. Para isso o (a) aluno (a), "precisa aprender a raciocinar, fazer análise e síntese, argumentar, contrapor, comparar, selecionar informações, formar categorias." (Lima, 2007, p. 14) Transformar tudo isso em princípios e valores no intuito de aplicá-los a sociedade para que se aprimorem.

O paradigma inclusivo resulta de um processo histórico. Visa uma nova forma de organização, de gestão para que os (as) alunos (as) possam atuar no micro e no macro-sistema com determinação e autonomia. Medidas e Atitudes a serem adotadas para facilitar a convivência, desse modo "amplia sua visão e lhe dá maior flexibilidade de atuação e compreensão da situação atual da organização." (Oliveira 2004, p. 15) Assim, percebe-se que a educação induz a organização social e permite ao ser humano inserir-se no mundo por meio de redes complexas de relações e interesses.

A pesquisa tem como Objetivo Geral: ampliar o estudo sobre a Prática Pedagógica com o Projeto Recreação e Cidadania na Escola Municipal de Ensino Fundamental Edy Maya Bertoia favorecendo o conhecimento sobre a Educação Emancipadora e a Inclusão Social no intuito de delinear o Perfil do (a) Professor (a).

Numa contraproposta a idéia de que o mundo está pronto e que nele reside á reserva do conhecimento. Um pensamento típico da Escola Tradicional que se manteve atuante durante muitos séculos. Uma proposta que se preocupava apenas com o ensino e não com a perspectiva da aprendizagem, num modelo arcaico e ultrapassado, que ainda reproduz situações inconvenientes para manter a elite no poder. Num paradigma, onde "o professor ensina algo inquestionável e o aluno reproduz exatamente o que aprendeu" (Furtado, 2007, p.03). Sem manifestar nenhuma criatividade e ousadia.

O Documento subsidiário á Política de Inclusão (2005, p.08) afirma que: "uma política efetivamente inclusiva deve ocupar-se com a desinstitucionalização da exclusão, seja ela no espaço da escola ou em outras estruturas sociais". De forma organizada no Paradigma Inclusivo o (a) Professor (a) passa a ser um facilitador para ajudar o (a) aluno (a) a desenvolver-se. Onde a sua função consiste em favorecer o desenvolvimento das habilidades[16] e das competências[17], vinculando a teoria e a prática.

          O Projeto justifica-se pela mudança do paradigma na educação, pois transpõe o paradigma do ensino ao paradigma da aprendizagem. Desse modo a escola precisa adaptar-se aos novos tempos e aos espaços sociais. Favorecer a aprendizagem de forma contextualizada, avaliar a prática pedagógica constantemente e delinear o perfil do (a) Professor (a) para atuar com a Inclusão Social no intuito de ajudar a sociedade a desenvolver-se de forma justa e democrática, com acessibilidade na diversidade.

No paradigma inclusivo existem várias correntes. Os emancipadores que trabalham para modificar a sociedade. No intuito de sensibilizar as autoridades sobre a necessidade de melhorar a estrutura do sistema social, instigando a uma tomada de atitude em todos os aspectos. Existe a linha dos que ainda insistem na ditadura, em manter a educação tradicional como sendo a única alternativa para a evolução humana. Nessa perspectiva é que se promove a discussão sobre o perfil do (a) Professor (a) Inclusivo. A Política Inclusiva requer um profissional, comprometido com o seu tempo e o seu espaço social, de modo que consigam atuar com os alunos (as) na escola.

 Na cultura global a essência do Ser reside no Ter. Mesmo assim a proposta da Inclusão Social visa á humanização. No intuito de que as pessoas possam tornar-se autônomas e participativas, com autocontrole e responsabilidade social. A proposta da inclusão social, "consiste em tornar toda a sociedade um lugar viável para a convivência entre pessoas de todos os tipos e inteligências na realização de seus direitos, necessidades e potencialidades." [18] Um lugar capaz de promover a interação de todos, respeitando a subjetividade, as potencialidades e a diversidade de inteligências.

Sendo assim, a escola busca um profissional não apenas capaz de lidar com métodos e técnicas, mas um ser humano para ajudar a desenvolver pessoas. A partir disso a metodologia no processo de ensino aprendizagem adaptou-se a realidade. A proposta didático-metodológica desenvolvida oportunizou ao Professor (a) ser o próprio investigador do seu trabalho e qualificar-se enquanto trabalhava com a Inclusão Social.

As discussões, observações e reflexões ocorreram em todas as etapas e indicam que a Prática Pedagógica dos (as) Professores (as) na Escola Municipal do Ensino Fundamental Edy Maya Bertoia na Cidade de Santa Maria, RS, Brasil condizem com o Perfil do (a) Professor (a) Emancipador, pois atuaram com muita competência na Gestão institucional, na Sala de Aula, nos Ambientes de Recreação e nas Oficinas.

No trabalho desenvolvido os (as) Professores (as) utilizaram há proposta do Projeto Recreação e Cidadania de forma sistematizada de acordo com a linguagem da criança valorizando o lúdico em todas as suas formas de expressão. No prognóstico, salienta-se a necessidade de continuar a ousar, a desenvolver práticas pedagógicas inovadoras que valorizem o conhecimento existente no brincar e no recrear. Percebe-se que o adulto que mantêm viva a criança interior tem mais sucesso na vida pessoal e profissional, pois carrega as experiências do brincar no corpo e na alma.

Uma pessoa com este perfil tem mais chances de transformar-se num cidadão autônomo e saudável.  Capaz de promover coisas boas, pois aprendeu a encontrar o caminho. Descobriu métodos e técnicas para chegar ao sagrado: na alegria de viver.

 Assim, conclui-se que o Perfil do Professor (a) para trabalhar com a inclusão social deve ser afetivo, capaz de acolher com alegria e amor, pois para muitos alunos (as) a escola é uma das poucas oportunidades de socialização saudável. Talvez o único meio de aprender a aprender, aprender a fazer, de aprender a viver e a conviver para ser feliz. No intuito de superar os desafios da vida e vencer o medo com solidariedade.

Comprova-se, que as práticas pedagógicas inovadoras desenvolvidas com o Projeto Recreação e Cidadania foram capazes de capacitar Professores (as) para atuar com a Inclusão Social de forma eficaz. Cada Professor (a) manifestou uma determinada liderança e desse modo conseguiram atuar com sucesso na escola. Independente do Perfil do (a) Professor (a) ser tradicional ou emancipador foi possível trabalhar em equipe de forma compartilhada comprovando a potencialidade do Projeto Recreação e Cidadania. Sendo assim, a proposta desenvolvida com a Gestão Institucional para a Inclusão Social na Escola e na Comunidade foi além das expectativas.

Do resultado da Tese de Doutorado elaborou-se um Projeto denominado Gestão Institucional para a Inclusão Social na Escola e na Comunidade. Um modelo de gestão que oportuniza o desenvolvimento integral do aluno (a), estimulando-o a superar as suas dificuldades, valorizando o seu potencial. Desse modo percebe-se na investigação que as dificuldades encontradas pelos (as) Professores (as) com a Inclusão Social encontram-se nas Políticas Publicas Inclusivas devido á falta de flexibilidade e diálogo com os (as) alunos (as), os (as) Professores (as), os Pais e a sociedade.

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Autora

Lisete Maria Massulini Pigatto

lisetepigattoaid[arroba]yahoo.com.br

Lisete Maria Massulini Pigatto é Doutora em Ciências da Educação. Atua como Psicanalista Humanista. Educadora Especial no Curso de Pedagogia EAD da UFSM, na Rede Estadual e Municipal de Santa Maria, RS, Brasil.


[1] Anexo 1 - Santa Maria localiza-se no centro do Estado do RS, Brasil. Cidade de porte médio com vocação universitária. População: Urbana: 230.468; Rural: 12.928
Fonte: IBGE -Censo 2000 - Contagem Populacional. Disponível em: http://www.santamaria.rs.gov.br Acesso em 15 de junho de 2006.

[2] Inclusão social é uma ação que combate a exclusão social geralmente ligada a pessoas de classe social, nível educacional, portadoras de deficiência física, idosas ou minorias raciais entre outras que não têm acesso a várias oportunidades. Inclusão Social oferece aos mais necessitados oportunidades de participarem da distribuição de renda do País, dentro de um sistema que beneficie a todos e não somente uma camada da sociedade. Disponível http://pt.wikipedia.org/wiki/Inclus%C3%A3o_social> acesso 02 de maio de 2008.

[3] Anexo 2 - Foto da Escola Municipal de Ensino Fundamental Edy Maya Bertoia. Disponível em fotos: http://br.groups.yahoo.com/group/recreacao-cidadania. Acesso 15 julho 2008.

[4] Projeto Recreação e Cidadania 2007. Disponível  https://www.monografias.com/pt/trabalhos3/recreacao-cidadania/recreacao-cidadania.shtml> acesso 01 de maio de 2008.

[5] LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Disponível em http://www.planetaeducacao.com.br/novo/legislacao/ldb.pdf, acesso em 02 de fevereiro de 2008.

[6] Parâmetros Curriculares Nacionais. Disponível <http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pcn_l.php?t=001> acesso 01 de maio de 2008.

[7] Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm> acesso 01 de maio de 2008.

[8] PPP - Projeto Político Pedagógico

[9] Impostos arrecadados a nível municipal, estadual e federal.

[10] As habilidades estão associadas ao saber fazer: ação física ou mental que indica a capacidade adquirida. Assim, identificar variáveis, compreender fenômenos, relacionar informações, analisar situações-problema, sintetizar, julgar, correlacionar e manipular são exemplos de habilidades. Vasco Moretto (2002), doutorando em Didática pela Universidade Laval de Quebec/Canadá.

[11] As competências são um conjunto de habilidades harmonicamente desenvolvidas e que caracterizam por exemplo uma função/profissão específica. As habilidades devem ser desenvolvidas na busca das competências." Ibid.

[12] Ensino Fundamental de nove anos. Disponível em http://coie.cpost.com.br/ori/ef9anos.pdf acesso em 27 de outubro de 2007.

[13] Ministério da Educação e Cultura do Brasil.

[14] Ministério da Educação e Cultura. Rede Nacional de Formação Continuada de Professores Disponível em< http://portal.mec.gov.br/seb/index.php?option=content&task=view&id=203&Itemid=228> acesso em 15 de outubro de 2007.

[15] Disponível http://pt.wikipedia.org/wiki/Inclus%C3%A3o_social> acesso 02 de maio de 2008.

[16] As habilidades estão associadas ao saber fazer: ação física ou mental que indica a capacidade adquirida. Assim, identificar variáveis, compreender fenômenos, relacionar informações, analisar situações-problema, sintetizar, julgar, correlacionar e manipular são exemplos de habilidades. Vasco Moretto (2002), doutorando em Didática pela Universidade Laval de Quebec/Canadá

[17] As competências são um conjunto de habilidades harmonicamente desenvolvidas e que caracterizam por exemplo uma função/profissão específica. As habilidades devem ser desenvolvidas na busca das competências." Ibid.

[18] Inclusão Social. Disponível em:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Inclus%C3%A3o_social acesso em 05 de junho 08



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