Os sujeitos LGBTs em ações sociais, afetivas e de conhecimento: na atuação docente



  1. Introdução
  2. Movimento Homossexual Brasileiro - MHB/LGBT
  3. Grupo Humanus e MHB/LGBT
  4. Pessoas LGBTs formando grupos sociais
  5. Os "outros", os diferentes e a família
  6. Práticas Culturais LGBT, na percepção da escola
  7. Conclusão
  8. Anexos
  9. Fotos
  10. Referências

1.- Introdução

A homossexualidade é um assunto polêmico em várias culturas e caminha lado a lado com a história da humanidade, pois os registros mais antigos da prática sexual vêm da história da Grécia. Cujos padrões sociais desta época, homens que tinham relações com o outro do mesmo sexo representava bem a sua masculinidade, já que a mulher era objeto subordinado ao homem, os gregos cultuavam tradicionalmente o prazer das festas e as orgias.

Na Idade Média o termo homossexualidade também era desconhecido, os praticantes do amor livre eram condenados pelo cristianismo, a pena aplicada pela Igreja para esse tipo de atividade variava de acordo com o "status" social do praticante. Os monges e outros eclesiásticos eram punidos com penas brandas, já os que não tinham nada a oferecer para o clero eram condenados à morte, podiam ser queimados vivos, torturados, castrados e enforcados.

O termo "homossexual" foi criado na Idade Contemporânea pelo médico Benkert para designar aqueles que sentem atração sexual por outro do mesmo sexo. Os eventos comemorativos do dia do Orgulho Gay vêm crescendo anualmente de uma maneira bem significativa, sendo comemorado em diferentes países no dia 28 de junho, e vem se consolidando como um movimento lúdico e político, com temas de luta contra o preconceito e em defesa da diversidade sexual.

A Batalha de Stonewall ou Rebelião de Stonewall em 1969 foi um evento catalizador que deu origem aos movimentos de celebraçaõ do orgulho gay, populamente conhecidas no Brasil como Parada Gay. De modo geral, os participantes da Parada apresentam um perfil politizado, consciente de suas ações e de seu papel na construção da sociedade comtemporânea, em que a família vem se constituindo de diversas formas e a escola como espaço formal de aquisição de conhecimento, não está preparado para esta família de pais do mesmo sexo.

A prática pedagógica não pode e nem deve negar a exitência desse conflito, a dialogicidade é fundamental para que possamos acolher o "outro diferente", voltando o nosso olhar para uma visão multicultural, de um sujeito sócio histórico em tempos e espaços diferentes, mas que é sobretudo construtor de uma história que exige mudanças comportamentais imediatas em relaçao ao diferente, ou, o que a sociedae impõem como desviante de conduta.

Apesar de tantos avanços na educação, quando se trata do tema homossexualidade, muitos educadores se sentem sem embasamento teórico, para discutir esse tema o mais abertamente possível, falta-lhe estratégias específicas que promovam o desenvolvimento afetivo de uma educação sexual, nas vidas dos educandos, na escola e na sociedade. A escola é um dos espaços escolares para se obter informação através de discurssões, paletras, pesquisas, seminários a cerca do assunto, erradicando o preconceito, o tabu e o medo do desconhecido. Segundo (MOTT, 2003), o ser humano ao nascer não traz a condição de ser heterossexual, a sociedade é que o faz ser homem ou mulher. É uma questão cultural que varia de povo para povo e que muda ao longo do tempo dentro de uma mesma sociedade, é algo natural, sem causa definida e encontrada em todos os povos.

A implementaçaõ de um projeto voltado para a educação sexual, deve partir de conhecimentos prévios bem trabalhados nas salas de aula, onde esteja inclusa a ética, a história mundial das práticas sexuais, fazendo reflexões que levem o aluno a conhecer e então respeitar e valorizar o outro, dessa maneira esclarecedora poderemos então ter uma educação inclusiva , em que o exercício da cidadania possa ser exercitado nas escolas que tanto falam de educação inclusiva, mas que na prática não a exercem, pois relações conflituosas continuaram a existir no contexto escolar e o aluno discriminado se sente inferiorizado podendo ter dificuldade no pocesso de aprendizagem e baixo rendimneto escolar, muitas vezes desistindo da escolaridade.

Graças aos avanços nas pesquisas no campo da educação e da medicina a OMS (organização mundial de saúde) retira o termo "homossexualidade" do CID (Código Internacional de Doenças). Em 1945, retirando o famigerado código 302.0, contudo o Brasil já estava nove anos a frente do mundo quando o Conselho Federal de Medicina, em 1984 , reconhece que a homossexualismo nada tem patológico, então não é doença.

O Conselho Federal de Psicologia publica resolução 01/99 em 03 de Março de 1999, que preconiza que nenhum psicólogo no Brasil ira se pronunciar de forma a incentivar ou disseminar o preconceito com relação aos homossexuais e o não tratamento da homossexualidade por não se tratar de doença, de cunho físico ou psíquico.

2.- Movimento Homossexual Brasileiro - MHB/LGBT


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