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Avaliação de fatores ergonômicos em postos de trabalho de motoristas de caminhões (página 2)

Luciana Castro Geraseev

Para CARVALHO (1984), a ergonomia propõe preservar o homem da fadiga, do desgaste físico e mental, colocando-o apto ao trabalho produtivo.

Houve um tempo que uma cabine de caminhão era vista como um local quente e desconfortável, onde motoristas se estressavam, suavam e se exauriam para acionar a embreagem e engatar as marchas. Hoje, cada vez mais, os caminhões estão incorporando itens de conforto, antes comuns aos carros de passeio: o ar condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricos, climatizador, câmbio automático e regulagens no banco -alguns com suspensão própria -e no volante são alguns dos equipamentos, que começam a fazer parte da realidade dos caminhões no Brasil.

Embora pratiquem a mesma atividade, existem variações nas exigências psicomotoras na categoria profissional de motorista, especialmente quanto ao tipo de veículo, caminhão e ônibus, ano de fabricação, vínculo de trabalho, empresa e particular, tipo de transporte, passageiros e cargas e o local em que desenvolve o trabalho, ou o transporte rural, urbano e rodoviário.

A atividade mental, que para a Ergonomia tem significado especial, engloba alguns aspectos que devem ser atendidos pelo motorista ou qualquer outro profissional que, em sua situação laboral, exija uma demanda mental considerável. GRANDJEAN (1998) descreve, como características que definem a atividade mental a recepção de informações, a memória e a vigilância. Estas, entretanto, são características comuns ao cotidiano, embora sejam mais exigidas em algumas situações. Assim, atividades laborais que implicam em receber e analisar informações, processando e emitindo respostas, memorização de controles, mostradores e botões, manter-se por longos períodos em estado de vigilância, podem ser entendidas como atividades que necessitam de elevada participação do sistema nervoso.

Neste sentido, o motorista deve manter a atenção constante, precisão na realização das ações, autocontrole, direção defensiva, análise e interpretação das informações fornecidas pelos equipamentos do veículo. Os sistemas auditivo e, visual, a percepção, a coordenação de movimentos e o raciocínio rápido para manipular os mecanismos e equipamentos do veículo, como estacionar, avançar e desviar, são solicitações que devem ser percebidas, analisadas e respondidas em fração de segundos. Talvez isto caracterize a exigência mental, aliada às exigências dos órgãos dos sentidos, fundamentais na profissão de motorista. Dessa forma, a profissão de motorista torna-se desgastante também devido à atenção e ao estado de alerta que o profissional deve manter constantemente.

O pouco espaço que possui para realizar as tarefas, o estar sentado, a atenção nos controles, os mostradores localizados no painel, no teto ou em outro local exigem do motorista a manutenção repetida de ações básicas para conduzir adequadamente o veículo. No entanto, as exigências motoras da profissão são específicas, pois, requerém que todo o corpo (cabeça, tronco, membros superiores e inferiores) seja solicitado de maneira coordenada, durante a realização das atividades.

A coluna vertebral suporta a compressão exercida pela sobrecarga imposta, em função da força da gravidade (trancos, vibrações e outros fatores externos) e, ainda, é solicitada em freqüentes rotações da cabeça e do tronco. Estas ações são leves, mas, em muitos casos, prejudiciais às estruturas da coluna, ombros e pescoço porque devem ser realizadas freqüentemente como forma de assegurar a eficiência da tarefa (PEGORIM & BALISTIERI, 1997).

No caso de dirigir caminhão em rodovias, no meio rural e em centros urbanos, as exigências mentais e motoras podem apresentar diferenças. Apesar de se adotar o mesmo princípio de atenção, alerta, troca de marchas ou outros, suas intensidade são distintas. Supõe-se que, dos motoristas de caminhão, é requerida, uma carga de trabalho físico maior que aquelas de outras categorias de motoristas, pois, são mais exigidos quanto à repetição de movimentos e vibrações.

Os estudos ergonômicos visam adaptar o trabalho ao homem, através da análise da tarefa, da postura e dos movimentos do trabalhador, assim como de suas exigências físicas e psicológicas, a fim de reduzir a fadiga e o estresse, proporcionando um posto de trabalho confortável e seguro. Com isso, pode-se reduzir o cansaço mental e físico dos operadores e, conseqüentemente, aumentar a eficiência no trabalho.

O conhecimento do perfil e das opiniões dos motoristas, a respeito do trabalho, é útil à implementação de técnicas de treinamento e de melhoria das condições atuais de trabalho, para aumentar a satisfação em trabalhar na empresa. As condições de vida dos trabalhadores (origem, grau de instrução, moradia, alimentação, renda familiar), condições de trabalho (assistência médica, duração da jornada de trabalho, salário), condições dos postos e ambiente de trabalho dentre outros, podem trazer conseqüências diretas à saúde desses trabalhadores.

A antropometria trata das medidas físicas do corpo humano, sendo classificada por (IIDA, 1990) em antropometria estática, dinâmica e funcional, conforme se segue

  • Antropometria estática: está relacionada à medida das dimensões físicas do corpo humano parado ou com pouco movimento. Aplica-se principalmente, em projetos de assentos e equipamentos individuais, como capacetes, máscaras, botas, ferramentas manuais e outros.
  • Antropometria dinâmica: mede os alcances dos movimentos. O movimento de cada parte do corpo é medido, mantendo-se o resto do corpo estático.
  • Antropometria funcional: as medidas antropométricas são associadas à análise da tarefa. Por exemplo, o alcance das mãos não se limita ao comprimento dos braços, pois ele envolve também o movimento dos ombros, rotação do tronco, inclinação das costas e o tipo de função a ser exercida pelas mãos. Estas medidas, relacionadas à execução de tarefas específicas, são chamadas de antropometria funcional.

A presença de fontes de tensão no posto de trabalho, como excesso de temperatura, ruído e vibração representa condição desfavorável de trabalho. Estes fatores causam desconforto, aumentam o risco de acidentes e podem provocar danos consideráveis à saúde (IIDA, 1990).

Material e métodos

O trabalho foi realizado em uma empresa do município de Ubá, Minas Gerais, durante período compreendido entre 08/11/2004 a 28/01/2005, sendo composto de 63 motoristas de caminhões, 100% da população.

As atividades desenvolvidas pela empresa envolvem o processo de transporte de cargas para todo o território brasileiro, sendo necessários caminhões da marca Mercedes Bens, modelo 1418 E, com o ano de fabricação variando de 1995 a 1999, modelo 1418 com o ano de fabricação variando de 1993 a 2000, modelo 1622 com o ano de fabricação 2002, modelo 1630 com ano de fabricação 1992, modelo 1634 com ano de fabricação 2002, modelo 1721 com ano de fabricação 1995, modelo 912 com ano de fabricação 1991 e caminhões da marca Scania, modelo AP 93 H com o ano de fabricação 1996, totalizando 63 veículos.

A população foi composta por trabalhadores, que exerciam a atividade de motorista.

A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista individual, avaliandose as condições de trabalho, saúde, treinamento, higiene e segurança no trabalho.

Foi caracterizado através de um relatório com o histórico médico dos motoristas e por intermédio de questionamentos realizados durante o levantamento do perfil dos motoristas.

Os níveis de ruído instantâneo e os níveis equivalentes de ruído foram obtidos no interior das cabines, utilizando-se um dosímetro de ruído marca Simpson modelo 897.

O nível de ruído equivalente, ou seja, a dose média de ruído recebida pelo motorista durante a jornada de trabalho foi avaliada por intermédio do dosímetro de ruído, instalando-se o microfone à altura do ouvido do motorista.

Foi feita uma avaliação audiométrica, utilizando-se uma cabine de audiometria e um audiometro da marca Amplaid modelo 315.

Os níveis de iluminação dos instrumentos e os faróis foram avaliados, qualitativamente, por meio de check – list previamente elaborada e por meio de questionários aplicados aos motoristas.

O conforto térmico dentro da cabine do caminhão foi avaliado qualitativamente por meio de check – list previamente elaborada e por meio de questionários aplicados aos motoristas.

Os dados antropométricos foram obtidos por meio das medidas diretas do corpo do motorista na posição em pé. As medidas foram tomadas utilizando-se uma trena graduada, com precisão de 1 mm, formulários para anotação das medidas e um esquadro para direcionar e facilitar a leitura na trena. Com a trena fixada na parede e o motorista junto à trena, foram feitas as leituras com a auxílio do esquadro.

Os dados antropométricos foram analisados com o uso de percentis, que é definido por SERRANO (1996) como uma separatriz, que divide a distribuição da freqüência ordenada em 100 partes iguais e o quadro 2 descreve os dados coletados. No cálculo dos percentis, foi utilizada a seguinte fórmula:

Pi = i/100 * N

em que,

i = percentil desejado; e

N = total da freqüência acumulada (n.º total de pessoas da amostra).

O clima da cabine foi avaliado, qualitativamente, por meio de check – list previamente elaborada e por meio de questionários aplicados aos motoristas.

As dimensões das cabines e as variáveis de acesso e assento dos caminhões foram avaliadas, quantitativamente, por meio de medidas diretas para verificação da adequação das mesmas às características motoristas e aplicação de check -list adequada.

Foi avaliada a visibilidade no painel e na parte frontal do veículo e a luminosidade dos faróis de forma qualitativa por meio de check -list, para verificar a presença de componentes internos e externos, que possam limitar a visibilidade dos motoristas.

Para a realização desta análise foram feitas medições diretas das forças para compressão e tração exercida na alavanca de cambio, compressão dos pedais do acelerador, freio e embreagem e, giro do volante.

Para a avaliação quantitativa, utilizou-se uma célula de carga da marca KRATOS, modelo IDDK com capacidade para até 2500 N, acoplada entre as mãos / pés do motorista e os comandos, por meio de pegas apropriadas e encaixes, desenvolvidos para tal finalidade. Os resultados foram baseados e comparados com os estudos de Dupuis (1959) e ISO 3748 (1978), que se baseiam na posição sentada para maior obtenção de força aos braços e pernas.

Resultados discussão

O conhecimento do perfil do motorista é de suma importância para o desenvolvimento de trabalhos referentes a treinamentos, orientações e interferências no ambiente de trabalho, entre outros.

De acordo com os dados obtidos e apresentados (quadro 1) tem-se que:

O tempo habilitação dos motoristas variou de 6 a 30 anos, sendo que 90% são motoristas há mais de 10 anos. Já o tempo na empresa variou de 2 a 21 anos, sendo que 17 % estão na empresa há mais de 10 anos.

Os exerceram outra atividade na empresa são 6,3 % e os que trabalharam, na função, em outra empresa, função são 98,4 %.

A faixa etária dos motoristas variou de 25 a 52 anos, sendo que 40% estão na faixa etária de 30 a 40 anos; 9% abaixo de 30 anos; e 51% acima de 40 anos.

Entre os entrevistados, 57,1% afirmaram fazer uso de bebidas alcoólicas, enquanto 20,6 % são fumantes.

De acordo com os dados levantados, apenas 9,5% possuem renda complementar à média salarial dos 4,5 salários mínimos recebidos.

Quadro 1.
Variáveis analisadas do Perfil dos Motoristas

Quadro 2.
Percentis, média, desvio -padrão, coeficiente de variação do levantamento antropométrico dos 63 motoristas na posição em pé e sentado

No relatório médico dos motoristas, foram relacionados: 19% obesos, 36% com sobrepeso, 10% hipertensos; e 3% diabéticos.

No relatório dos exames audiométricos, encontrou-se 19% dos motoristas com perda auditiva não ocupacional, mas nenhum caso de perda auditiva ocupacional.

Os problemas relatados, relacionados à dor nos últimos 12 meses, foram 7,9% no pescoço, 8% nos ombros, 1,6% nos cotovelos, 1,6% nas costas na parte superior, 4,8% nas costas na parte inferior, 34,9% na coluna, 1,6% nos quadril/coxas e 4,8% nos joelhos, enquanto aqueles que impediram a realização normal do trabalho, nos últimos 12 meses, foram -1,6% no pescoço e 9,5% na coluna, tendo como queixa de dor ao final da jornada, 60% no pescoço, 60% nos ombros, 100% nas costas, 72,7% coluna e 66,7% nos joelhos. Segundos os motoristas, as dores relatadas podem ser devido às dimensões e aos esforços realizados, apesar de a maioria dos caminhões analisados apresentarem um bom nível de conforto.

Os resultados das medidas antropométricas para os percentis de 5 e 95% dos motoristas encontram-se no (Quadro 2).

Os resultados mostram que 5% dos trabalhadores tinham estatura abaixo de 159 cm, como indica o percentil de 5% para esta variável, enquanto 5% dos trabalhadores possuíam estatura acima de 181 cm, de acordo com o percentil de 95%. Portanto, 90% dos trabalhadores estariam com estatura entre os valores de 159 e 181 cm. A mesma análise é considerada para as outras variáveis, descritas no quadro anterior.

Os efeitos do calor e do frio são complexos de serem avaliados, em virtude da multiplicidade de fatores ambientais e individuais, que influem na sensação térmica, pois, além da temperatura do ar a que está exposto o trabalhador, outras variáveis intervêm no ganho e na perda de calor pelo organismo, a saber, umidade do ar, velocidade do ar, calor radiante e tipo de atividade exercida pelo indivíduo (VIEIRA e PEREIRA JÚNIOR, 1997).

Na entrevista 98,4 % dos motoristas consideraram a temperatura da cabine do caminhão ideal, sendo que 77,8 % responderam que mesmo quando a temperatura da cabine estiver fora do ideal, não atrapalha na execução de suas atividades.

A iluminação adequada nos ambientes de trabalho é essencial, refletindo efeitos positivos no rendimento do trabalho, na segurança e na saúde do trabalhador.

Como vantagens da boa iluminação nos locais de trabalho, têm-se aumentos da produção; melhor acabamento do trabalho; diminuição dos desperdícios de materiais; redução do número de acidentes do trabalho; diminuição da fadiga ocular e geral; mais ordem e limpeza; e melhor aproveitamento do espaço (VIEIRA e PEREIRA JÚNIOR, 1997).

Após a coleta dos dados relativos à luminosidade no ambiente de trabalho, observou-se o descrito no (quadro 3), referente às respostas apresentadas pelos motoristas.

Quadro 3.
Variáveis analisadas da iluminação no ambiente de trabalho

Quadro 4.
Níveis de ruído, mínimo, máximo e LEQ, no interior das cabines dos caminhões dos modelos avaliados

O ruído está presente em qualquer ambiente; algumas vezes em níveis agradáveis ao ouvido humano. Entretanto, em níveis elevados, o ruído pode causar desconforto, irritabilidade e, em alguns casos, sérios danos ao aparelho auditivo, podendo levar à perda de audição.

Os níveis de ruído (equivalente, mínimo e máximo) registrados nas cabines dos caminhões são apresentados no quadro 4.

Para uma jornada de trabalho de 8 horas diárias, a exposição máxima permitida é de 85 dB (A), conforme a Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego NR-15 anexo 1 (SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO -Manuais de Legislação Atlas, 1998).

A exposição aos níveis de ruído superiores a 85 dB (A), de acordo com o item 1 do anexo 1 da NR-15, não é permitida sem proteção auricular adequada; entretanto, o código nacional de transito não permite o uso desta proteção. Neste caso, o motorista expost, a este nível de ruído durante, 8 horas, teria que ter a exposição a níveis abaixo de 85 dB (A).

Obteve-se, como resultado, que 61% dos motoristas relataram suas atividades como cansativa, com alta carga de trabalho.

Obteve-se, como resultado, que 93,7 % consideraram que a vibração gerada pelo veículo não causa desconforto.

Do ponto de vista ergonômico, o nível de esforço ao qual o motorista está exposto ao acionar os diversos comandos de caminhões, como freio, acelerador, embreagem, câmbio e volante. As forças foram medidas nos caminhões da marca Mercedes, modelos 912, 1418, 1622, 1630, 1634, 1721 e Scania modelo PH 93A, segundo (quadro 5).

A avaliação da intensidade dos esforços para o acionamento dos comandos foi baseada e comparada com os estudos de Dupuis (1959) e ISO 3748 (1978), que se baseiam na posição sentada para maior obtenção de força nos braços e pernas.

Quadro 5.
Intensidade das forças nos pedais, alavanca e direção

Para todos os comandos analisados, com exceção do freio, a intensidade de força exigida foi considerada satisfatória e abaixo dos níveis máximos descritos acima.

No freio os valores são acima as normas, decorrente da força no pedal que o motorista tem de exercer no sistema de freios, para vencer as forças dinâmicas do veículo.

Obteve-se, como resultado, que 100 % consideraram a visibilidade sem componentes internos e externos a limite a visão.

As dimensões das variáveis de acesso, assento e cabine dos caminhões atende às características antropométricas da população de motoristas.

Obteve-se como resultado que 98,4 % consideraram o acesso a cabine como sendo fácil, 95,2 % consideram o assento satisfatório e 76,6 % consideram de tamanho confortável.

Conclusões

Os dados utilizados na realização deste trabalho foram coletados em uma transportadora, localizada no Município de Ubá -Minas Gerais.

O estudo foi realizado com motoristas, por intermédio dos quais realizou-se a coleta de dados antropométricos e a caracterização do perfil desses motoristas. Juntamente a esses levantamentos, foi feita a caracterização do ambiente de trabalho dos caminhões, por intermédio de estudos de fatores ambientais, como níveis de ruído, luminosidade e conforto térmico.

Os resultados mostram que na transportadora o trabalho é realizado sob condições adversas à segurança e à saúde dos trabalhadores. A falta de treinamento e, principalmente, de conscientização dos motoristas a respeito de segurança e saúde é o primeiro problema a ser sanado, para que se possa conciliar produtividade e bem-estar no trabalho, beneficiando as principais partes interessadas, empregado e empregador.

Conclui-se que:

- O tempo de profissão é relativamente longo;

- A faixa etária dos motoristas é muito variável;

- A profissão de motorista é cansativa e oferecer riscos à saúde;

- O esforço físico no acionamento dos freios exige força acima do que determinam as normas;

- O trabalho causa aos motoristas cansaço, dores no pescoço, coluna, ombros, costa e joelhos, pois é realizado na posição sentada durante a jornada de trabalho;

- O trabalho de motorista oferece grandes riscos de acidentes, pois, os caminhões e o transito exigem muita atenção durante a jornada de trabalho;

- Os níveis de ruído estavam abaixo do nível de 85 dB (A) para uma jornada de trabalho de 8 horas diárias, permitido pelas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego NR 15 – Anexo 1.

Referencias bibliografia

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DUL, J., WEERDMEESTER, B. Ergonomics for beginners -a quick reference guide. London, Taylor & Francis, 1994. 133 p.

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IIDA, I. & WIERZZBICKI, H.A.J. Ergonomia; notas de aula. São Paulo, EPUSP, 1978. 282p.

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SERRANO, R.C. Novo equipamento de medições antropométricas. São Paulo, SP, FUNDACENTRO. 1996. 31p.

VIEIRA, S.I., PEREIRA JÚNIOR, C. Guia prático do perito trabalhista: aspectos legais, técnicos e questões polêmicas. Belo Horizonte, MG, ERGO. 1997. 428 p.

Renan Kilesse2, Haroldo Carlos Fernandes3, Amaury Paulo de Souza4, Luciano José Minette5 e Mauri Martins Teixeira3
haroldo[arroba]ufv.br



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