Potencialidades internas do ser humano. A compreensão de nossas magníficas possibilidades internas através de algumas leis mentais fundamentais

Enviado por José A. Bonilla


  1. Parte I
  2. Parte II
  3. Parte III

PACOTE I  LOTE 3 (PISH-3)

Parte I

Antes de tudo, um conceito básico, expressado por Maltz em apenas meia linha: "Se você pode concebê-lo, você pode realizá-lo". Medite profundamente nesta idéia e verá que ela lhe abre uma base imensa para trabalhar criativa e construtivamente.

Em capítulos anteriores temos feito referencia, de uma forma ou outra, á Lei de Causa e Efeito como um princípio básico para compreender a vida e as potencialidades que jazem em nosso interior.

A Lei de Causa e Efeito define claramente que não pode existir um resultado sem um motivo definido. Ou seja, se algo acontece (Efeito), deve existir um fator causador e não a simples casualidade. Se André e Maria são felizes, isto não se deve á sorte, capricho divino ou privilégio social. Se Javier e Marta são infelizes, tampouco pode‑se atribuir a esses eventos seu sofrimento e sua insatisfação.

As causas do que acontece são internas, estão dentro de nós. Se temos medo da vida, se temos inveja daquele que é bem sucedido no amor ou nos negócios, se temos ciúmes das pessoas mais jovens, mais bonitas ou mais inteligentes; se temos medo de nunca alcançar a felicidade, se estamos ressentidos com nosso parceiro, é claro que temos dentro de nós, causas mais que suficientes para gerar como resultado o desastroso efeito da infelicidade. Mas se derramarmos harmonia, e nos sentirmos transbordantes de alegria, se conseguimos impregnar nosso coração com a doce mel do amor, com a suave carícia da paz e com o delicado perfume da boa vontade, é claro que teremos dentro de nós, causas mais que suficientes para gerar como resultado, o fulgurante efeito da felicidade.

Não insistiremos mais, pois, com esta lei que é a principal chave de compreensão de nossas potencialidades internas. Discutiremos, isto sim, algumas outras leis importantes que são expostas logo a seguir .

a) Lei da Atenção Concentrada ‑ é um complemento da Lei de Causa a Efeito. Se bem que esta afirma que semeando um pensamento, colheremos um resultado correlato nas circunstâncias exteriores da vida, deve se compreender que o uso voluntário desta Lei ‑ que opera em nós tanto consciente como inconscientemente ‑ só será bem sucedido se dedicamos uma "atenção concentrada" a esse pensamento. Para tanto, será imprescindível estabelecer um programa definido e lhe dedicar o tempo necessário.

Parte II

b) Lei dos Efeitos Dominantes ‑ A corrente do pensamento é um rio impetuoso no qual se misturam águas de diferentes vertentes. Assim, quando enfrentamos um problema, várias idéias são geradas ao redor do mesmo, algumas tendentes a encontrar soluções; outras, tendentes a demonstrar a inutilidade de qualquer esforço a ser feito. Em conseqüência, a mente vaga de um lugar a outro, sem chegar, muitas vezes, a nenhum lugar.

A Lei dos Efeitos Dominantes nos ensina que: entre várias idéias que lutam por impregnar a Mente Subconsciente, sempre triunfará aquela que esteja ligada á emoção mais forte. Se nenhuma está aderida a uma emoção poderosa, a situação vai ficar indefinida, gerando‑se um conflito interno de natureza crônica.

Este é o motivo essencial pelo qual o raciocínio utilizado para definir uma idéia e, portanto, bases de ação, não é ‑ muitas vezes ‑ suficiente para a estimular e levá-la á prática. Isso já aconteceu com todo mundo alguma vez, como por exemplo com as tentativas de emagrecer, de deixar de fumar, de deixar de beber ou coisas desse tipo. Geralmente começa‑se bem, substituindo o hábito antigo por um novo, supostamente melhor; mas idéias agradáveis, lembranças prazerosas associadas com o primeiro acabam se introduzindo na mente e como eles estão ligados a experiências reais que traíam alguma emoção satisfatória acabam sendo mais fortes que os meros desejos racionais de mudança.

é fundamental sublinhar a importância desta Lei, porque é impossível evitar totalmente o choque entre as idéias e emoções pré‑existentes, armazenadas no Super Ego e as novas que desejamos implantar para atingir os altos objetivos de "plenitude, harmonia e auto‑realização". Como a Anti-Vida está ligada a experiências "reais" vividas por nós, é portanto uma fonte permanentemente geradora de emoções. De modo que se não exercermos um controle especial, a lei dos Efeitos Dominantes nos afetará de forma negativa, em vez de positiva.


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