Novas Tecnologias, Comunicação e Educação

Enviado por Estevam de Toledo


  1. Introdução: importância do tema e abordagem metodológica
  2. Justaposição 
  3. Conclusões
  4. Minha Opinião
Atividades de Avaliação

2.0 Consulte o capítulo Educación y Comunicación em el Final de Milenio, do CDROM "Nuevas Tecnologias, Comunicación y Educación". Faça uma análise comparativa de cada das opiniões expostas pelos especialistas nesse capítulo e acrescente seu próprio ponto de vista em texto que não ultrapasse dez linhas.

NOVAS TECNOLOGIAS,COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO

I - Introdução: importância do tema e abordagem metodológica

O tema "novas tecnologias, comunicação e educação" tem sido exaustivamente analisado e debatido em âmbito universitário e por ocasião de encontros nacionais e internacionais, promovidos por organizações ligadas ao planejamento e execução de programas educacionais em todas as partes do mundo.

Do ponto de vista metodológico, neste trabalho, pretendemos tratá-lo em três etapas. Na primeira, faremos a justaposição das opiniões dos especialistas, acrescentando a estas, de forma sintética, alguns comentários que são fruto de nossa própria percepção ou de leituras que tenhamos feito sobre o assunto. Na segunda, trataremos de estabelecer conclusões, a partir das considerações feitas na fase de justaposição. Na terceira, para finalizar, e tal como solicitado no enunciado do exercício que nos é solicitado, daremos nosso próprio ponto de vista.

II - Justaposição   

 Colocando lado a lado as reflexões feitas pelos especialistas, perceberemos que, com raras exceções, cada um deles focaliza um dos vários aspectos deste amplo tema denominado "novas tecnologias, comunicação e educação".

Comecemos por Afonso Gutierrez, que indaga se os professores estarão preparados para, de sua parte, preparar os indivíduos a serem livres e autônomos nesta nova sociedade, onde as tecnologias de informação assumem papel cada vez mais relevante. Uma questão realmente relevante, já que como veremos mais adiante, a formação de professores aparece como uma das ações mais críticas enquanto parte integrante da área de planejamento educacional. Por ora, basta afirmarmos que a formação que tem sido oferecida a nossos professores requer reformulação profunda, resultante justamente dos impactos provocados pelos avanços das novas tecnologias de informação e comunicação aplicadas a educação.

Gianatelli entende, por sua vez,  que a educação deve contemplar atenção á cultura do povo e não tratar de enfatizar aquilo que os dirigentes entendam devam ser os ingredientes. Estes geralmente ficam centrados no que foi produzido pelos nossos poetas, nossos filósofos. é como se Gianatelli disse: o povo, a gente, também tem seu próprio acervo cultural e ele deve ser explorado. Uma reflexão, diríamos, de fundo bastante freireana, já que Paulo Freire sempre insistiu na adoção de abordagem pedagógica centrada no universo específico do grupo de educandos.

Pablo Ramos propõe que a ênfase não deva estar tanto na questão de educação para os meios, mas para os fins e que há uma necessidade de se forjar valores no processo de comunicação. Conquanto Ramos não os especifique, ficamos a imaginar que em matéria de valores em comunicação, possamos incluir a transparência, a assertividade, a empatia, dentre outros.

Orozco preocupa-se com a necessidade de se capacitar a todos, no uso alternativo das tecnologia. Esta é uma questão que situa-se no campo da política educacional, de altíssima criticidade, já que sabemos que boa parte da sociedade poderá ficar excluída do uso das novas tecnologias, caso os governos não lhe dêem a devida atenção. Ao final do trabalho, voltaremos a ampliar um pouco mais este tema.

Geneviéve Jacquenot revela-se interessada na necessidade de se criar condições para que as pessoas aprendam a escutar o outro e serem capazes de aceitar a posição do outro. Esta preocupação de Mme. Jacquenot, remete-nos de alguma forma a uma das conclusões contidas no Relatório da Conferência de Jontien (Unesco/Tailândia)  que propõe que a educação tenha como pilares  básicos o aprender a ser, aprender a conhecer e aprender a conviver.

Gustavo Hernandez, entende que a construção do conhecimento deva ser feita de forma participativa e não de forma separada ou passiva. À primeira vista, o comentário de Hernandez parece ter conotação apenas de fundo pedagógico. Examinando-o de forma mais aprofundada, poderemos perceber que seu comentário também possa ser levado para o âmbito institucional. Neste caso, poderemos colocá-lo, por exemplo, das relações de cooperação entre as instituições educativas. Aí incluem-se as possibilidades de vincular a escola sob a forma de redes, e a rede, diferentemente dos sistemas hierárquicos tradicionais, pode ser mobilizada em função das iniciativas de cada um dos participantes e não somente a partir da cúpula da organização. No caso das instituições educativas, o desafio consiste em incorporar o desafio democrático da rede sob o ponto de vista dos vínculos entre instituições, sem perder a função de coesão social, de resposta aos interesses gerais, que ..... a organização educativa baseada no conceito de sistema. Esta possibilidade está muito bem registrada pelo Professor Juan Carlos Tedesco em seu artigo "La educación y las nuevas tecnologias de la información", in http://www.edudistan.com


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