Notas sobre o processo urbano-regional brasileiro



  1. Resumo
  2. Introdução
  3. Bases teórica
  4. Urbanização no contexto do subdesenvolvimento
  5. O processo urbano-regional brasileiro na macrofase do capitalismo industrial monopolista
  6. Considerações finais
  7. Referências bibliográficas

Abstract

The Brazilian Urban-Regional Process under the focus Mercantil Capitalism and the Monopolist Industrial Capitalism. Territorial articulation process of the urban fact in Brazil since the structural conceptional in Geography. Spacial implications and historical descontinuations in question since the productize process structured and restructured in Brazil. Redimension Urban Brazilian Net in the historical regional plan and its implications of the urban space production in Brazil.

Key Words: Urban-Regional Process; Urban Brazilian Net; Urban Space in Brazil.

Resumo

O Processo Urbano-Regional Brasileiro sob o domínio do Capitalismo Mercantil e Industrial Monopolista. Processo de articulação territorial do fato Urbano no Brasil a partir da concepção estrutural em Geografia. Implicações espaciais e descontinuidades históricas em questão a partir do processo produtivo estruturado e reestruturado no Brasil. Redimensionamento da Rede Urbana Brasileira no plano histórico-regional e suas implicações na produção do espaço urbano no Brasil.

Palavras Chave: Processo Urabano-Regional; Rede Urbana Brasileira; Espaço Urbano no Brazil.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho deve ser considerado como uma tentativa e compreensão do processo urbano-regional brasileiro a partir da sucessão de transformações do modo de produção capitalista no Brasil.

A melhor síntese que podemos fazer do processo urbano-regional brasileiro é construí-lo no plano histórico a partir de suas respectivas implicações espaciais e sociais.

O processo de urbanização no nosso país está sob diversas formas, atrelado à economia internacional, assim como é a expressão concreta de um capitalismo dependente. Desta forma, as diversas estratégias institucionais referendadas pelo Estado nacional visavam e visam a articulação do Brasil com o modelo do capitalismo Internacional.

Levamos em conta também que o espaço apresenta uma realidade objetiva e é condição básica às transformações e desenvolvimento do processo urbano. A partir dos pressupostos colocados estruturamos este ensaio do seguinte modo: A primeira parte discutirá as bases teóricas gerais e a opção do trabalho como também apresentará as características da urbanização no contexto do subdesenvolvimento.

A segunda parte apresentará a estruturação do processo urbano-regional considerando sua participação em duas macrofases:

(i) A Macrofase do Capitalismo Mercantil;

(ii) A Macrofase do Capitalismo Industrial Monopolista.

Guardando as devidas proporções, não utilizaremos como base de análise considerações específicas em termos regionais, utilizando um pouco das mesmas, apenas no intuito de sustentar o nosso argumento quando necessário.

BASES TEÓRICA

Delinear as bases teóricas de interpretação da articulação da rede urbana, através do processo urbano regional é uma tarefa que requer o desenvolvimento de alguns pontos básicos e fundamentais.

A maioria dos trabalhos a respeito do tema restringem-se ao âmbito da descrição funcional. Consideramos que tentaremos na nossa análise transcender a este enfoque, buscando as essenciais absolutas que fornecem diretrizes e revelam a força matriz do processo em questão.

Ao discutirmos as bases de nossa análise nos reportamos primeiramente às questões de método. Como colocamos anteriormente, o espaço possui uma realidade objetiva e esta é condição fundamental ao caráter das transformações do processo urbano nacional.

O processo urbano é a expressão concreta da dinâmica social que vitaliza o espaço. Deste modo, o espaço está sendo considerado como uma totalidade, porém, este fato não impede que ao mesmo tempo que observamos esta totalidade, também fragmentamos o espaço em elementos passíveis ao resgate desta mesma totalidade.

Com base em SANTOS (1985), devem ser considerados os seguintes elementos na explicação do processo urbano em seu contexto espacial.

Os homens como praticantes do trabalho e sob diversas formas formadores e construtores do fato urbano.

As instituições e firmas que são receptoras dos indivíduos enquanto membros de uma sociedade, assim, como fornecedores de bens, idéias, serviços, normas e legitimaçõeso:


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