As alternativas para o gerenciamento dos resíduos sólidos em Curitiba - PR, e sua contribuição com a melhoria da qualidade



  1. Resumo
  2. Introdução
  3. Localizando Curitiba - PR, Brasil
  4. Histórico da produção e gerenciamento dos resíduos sólidos em Curitiba - PR
  5. Como se dá o processo da Reciclagem
  6. O programa da coleta seletiva
  7. A contribuição dos carrinheiros no processo da coleta seletiva
  8. Reciclagem de lixo poupa árvores e contribui para projetos sociais
  9. Programa "Compra do Lixo"
  10. Benefícios do Programa
  11. O Programa Câmbio Verde
  12. Como funciona um aterro sanitário
  13. Considerações Finais
  14. Referências

RESUMO

O artigo trata exclusivamente sobre a forma de gerenciamento dos resíduos sólidos em Curitiba-pr, destacando as várias alternativas utilizadas para isto, bem como, salienta a necessidade de mudanças de hábito dos cidadãos para a contribuição na melhoria da qualidade de vida. A pesquisa foi realizada, tendo como fundamentação teórica as entidades dos órgãos públicos de Curitiba, bem como outros órgãos do governo que fornecem subsídios sobre o assunto.

Palavras- Chave: resíduos sólidos, gerenciamento e qualidade de vida

ABSTRACT

The article deals exclusively on how to manage solid waste in Curitiba-pr, highlighting the various alternatives used to this, and stresses the need to change habits of the people for the contribution in improving the quality of life. The survey was conducted, with the theoretical foundation of the public entities of Curitiba, as well as other organs of the government providing subsidies on the subject.

Key-words: solid waste, management and quality of life

INTRODUÇAO

Através das novas técnicas de industrialização, do aumento populacional e da febre de consumo que impera no mundo, onde cada pessoa busca incansavelmente satisfazer seus desejos e necessidades, estamos transformando cada vez mais recursos naturais em bens de consumo. E, nesse processo geramos de forma direta e indireta uma série de resíduos e criamos uma situação, que se não adotarmos medidas que visem a redução, a reutilização e a reciclagem desses resíduos, em pouco tempo não teremos mais recursos naturais necessários à produção de novos bens de consumo e transformaremos o mundo em um verdadeiro lixão.

A preocupação daqueles que habitam o meio urbano cresce a cada dia, pois os humanos sabem que o meio ambiente precisa de cooperação para produzir e fornecer qualidade de vida para a humanidade. Desta forma torna-se imprescindível saber que existem várias maneiras de diminuir o impacto ambiental e, sobretudo no que diz respeito aos resíduos sólidos, que aumenta a cada dia, como resultado das atividades humanas no meio. No contexto atual é inegável a necessidade de se pensar na resolução desse problema.

Um grande número de localidades urbanas e rurais, em todo mundo, vem sofrendo transformações ambientais danosas decorrentes dos crescimentos populacionais, industriais e da oferta de bens de consumo descartáveis, gerando o lixo e resíduos industriais diversos, que necessitam cada vez mais de vazadouros e/ou aterros sanitários para sua disposição, muitas das vezes inadequadas a esse fim. Sem a infra-estrutura necessária para oferecer a destinação adequada aos resíduos sólidos, muitos dessas áreas tornam-se freqüentemente soluções improvisadas ou emergenciais, que acabam por se transformarem em definitivas, gerando uma série de transtornos que por vezes se refletem em problemas graves de saúde pública.

De acordo com o IBGE/IPPUC (2002), o total de lixo gerado nos centros urbanos, calcula-se que algo entre 35% e 45% do que vai parar nos aterros sanitários, lixões controlados ou lixões a céu aberto, são compostos por materiais não degradáveis que podem ser reaproveitados. São resíduos que ocupam grandes espaços, enquanto que as áreas destinadas aos aterros estão cada vez mais escassas. Se continuar neste ritmo acelerado de geração de resíduos, segundo estatísticas, a montanha de lixo sobre a terra em 2.050 deverá chegar a um trilhão e 500 bilhões de toneladas.

São produzidas 241.614 toneladas de lixo diariamente no país, destes 54% são lançados a céu aberto, 16% em aterros controlados, 13% destinam-se ao aterro sanitário, 7% vão para o aterro de resíduos especiais, 2% para a usina de compostagem, 5% para a reciclagem e apenas 3% é destinado para a incineração (IBGE, 2002).


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