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Ecologia e espiritualidade franciscana (página 2)


Keywords: Franciscans, justice, human, nature, ecology, preservation, protection, life.

Introdução

O Franciscano defende um desenvolvimento sustentável alternativo que vai muito além do econômico, que procura promover uma qualidade de vida para todas as pessoas, sem explorar o meio ambiente, buscando de forma responsável os recursos de sustentação da vida humana. Um desenvolvimento que seja economicamente viável, politico – socialmente justo e ecologicamente sustentável, levando em conta que o mundo não é só nosso, mas de todas as criaturas que hoje coabitam a terra e das que virão no futuro. Mas, com certeza, não podemos ficar apenas no discurso, é preciso muita luta. Porque não são apenas as boas intenções que movem o mundo. As boas intenções valem mesmo quando elas se tornam presenças voluntarias e efetivas que somam forças nas boas ações. Ter boa intenção é um bom começo, é o primeiro passo para ajudar o mundo. Mas quando uma boa intenção não fizer o passo seguinte, que é a pratica, a boa ação, então, ela acaba indo para o começo do fim, no precipício. A ecologia nos exige o desafio de pensar e olhar de forma ampla, global em longo prazo, mas requer um agir local e cotidiano.

Filho de comerciantes, Francisco Bernardone nasceu em Assis, na Úmbria, em 1182. Nasceu em berço de ouro, pois a família tinha posses suficientes para que levasse uma vida sem preocupações. Não seguiu a profissão do pai, embora este o desejasse. Alegre, jovial, simpático, era mais chegado às festas, ostentando um ar príncipe que encantava.

Mas mesmo dado às frivolidades dos eventos sociais, manteve em toda a juventude profunda solidariedade com os pobres. Proclamava jamais negar esmola, chegando a dar o próprio manto a um pedinte por não ter dinheiro no momento. Jamais se desviou da educação cristã que recebeu da mãe, mantendo – se casto.

Francisco logo percebeu não ser aquela a vida que almejava. Chegou a lutar numa guerra, mas o coração o chamava para a religião. Um dia, despojou – se de todos os seus bens, até das roupas que usava no momento, entregando – as ao pai revoltado. Passou a dedicar – se aos doentes e aos pobres. Tinha vinte e cinco anos e seu gesto marcou o cristianismo. Foi considerado pelo papa Pio XI o maior imitador de Cristo em sua época.

A partir daí viveu na mais completa miséria, arregimentando cada vez mais seguidores. Fundou a primeira ordem, os conhecidos frades franciscanos, em 1209, fixando residência com seus jovens companheiros numa casa pobre e abandonada. Pregava a humildade total e absoluta e o amor aos pássaros e a natureza. Escreveu poemas lindíssimos homenageando – a, ao mesmo tempo em que acolhia, sem piscar, todos os doentes e aflitos que o procuravam. Certa vez, ele rezava no monte Alverne com tanta fé que em seu corpo manifestaram – se as chagas de Cristo.

Achando – se indigno, escondeu sempre as marcas sagradas, que só foram descobertas após a sua morte. Hoje, seu exemplo muito frutificou. Fundador de diversas ordens, seus seguidores ainda são respeitados e imitados.

Franciscanos, capuchinhos, conventuais, terceiros e outros são sempre recebidos com carinho e afeto pelo povo de qualquer parte do mundo.

Morreu em quatro de outubro de 1226, com quarenta e quatro anos. Dois anos depois, o papa Gregório IX o canonizou. São Francisco de Assis viveu na pobreza, mas sua obra é de uma riqueza jamais igualada para toda a igreja católica e para a humanidade. O pobrezinho de Assis, por sua vida tão exemplar na imitação de Cristo, foi declarado o santo padroeiro oficial da Itália. Numa terra tão profundamente católica como a Itália, não poderia ter sido outro o escolhido senão São Francisco de Assis, que é sem duvida, um dos santos mais amados por devotos do mundo inteiro.

Assim nada mais adequado ter ele sido escolhido como padroeiro do meio ambiente e da ecologia. Por isso que no dia de seu festa é comemorado o " Dia Universal da Anistia", o " Dia Mundial da Natureza", e o "Dia Mundial dos Animais", mas poderia ser, mesmo, o Dia da Caridade e de tantos outros atributos. A data de sua morte foi, ao mesmo tempo, a do nascimento de uma nova consciência mundial de paz, a ser partilhada com a solidariedade total entre os seres humanos de boa vontade, numa convivência respeitosa com a natureza.

A grande transformação nos santos não acontece, em geral, com a imediata experiência de Deus. No caso de Francisco, também foi assim. Depois de fazer a dolorosa experiência dos leprosos, ele se encontrou com o crucificado na pequena igreja de São Damião. O Cristo da cruz, então, se fez palavra para Francisco, porque os leprosos tinham calado fundo em seu coração. Com seus amigos reergueu a igreja. Francisco deixou – se então tomar "por um grande amor pelo crucificado" e pela humildade de Cristo. Não se encantou tanto com o Jesus dos milagres e das pregações, mas pelo Jesus humano, filho da Virgem Maria. Esta experiência foi tão grande, que irrompeu em seu corpo em forma de estigmas, tendo – se tornado "um Cristo quase redivivo" (Pio XII).

Jovem abastado, Francisco vivia chocado com a situação social de Assis, que expulsara os leprosos para fora de seus muros, por medo de contagio com uma doença que, naqueles tempos, ainda não tinha os sulfatos de hoje para cura-los. Vivia chocado e incomodado. E como decidira atingir "o pico da perfeição", abandonou a casa de seus pais e foi viver com os leprosos. Não foi fácil. Confessou que os leprosos lhe causavam repulsa, até que os abraçou e beijou. Então, aquilo que lhe parecia amargo se transformou em doçura do corpo e do espirito. Não se pode entender a trajetória espiritual de Francisco sem ressaltar sua experiência com os leprosos. Foi por beijar suas mãos e boca, que Francisco "se dispôs corajosamente para o que ainda estava por vir", segundo seu biografo Tomâs de Celano (2CEL5).

Esta pesquisa tem por objetivo apresentar a perspectiva franciscana acerca da preservação do meio ambiente e dos ecossistemas e de que forma esta ordem ascética propõem um novo olhas sobre o meio ambiente e os habitats naturais. Partindo do pressuposto que os próprios nichos ecológicos são vistos como parte integrante da criação a sua preservação é consequentemente necessária para a própria contemplação do divino manifestada na criação. Como pode o homem buscar venerar a divindade se causa danos ao meio natural parte integrante dos seres celestes ¿ (Chico Alencar, Cântico das Criaturas: Ecologia e juventude do mundo. Ed. Vozes, 2000).

Esta pesquisa tem por objetivo apreciar a perspectiva franciscana acerca da preservação do meio ambiente e dos ecossistemas e de que forma esta ordem ascética propõem um novo olhar sobre o meio ambiente e os habitats naturais. Partindo do pressuposto que os próprios nichos ecológicos são vistos como parte integrante da criação a sua preservação é consequentemente necessária para a própria contemplação do divino manifestada na criação. Como pode o homem buscar venerar a divindade se causa danos ao meio natural parte integrante dos seres celestes¿ (Chico Alencar, Cântico das criaturas: Ecologia e juventude do mundo, Ed. Vozes, 2000.).

A sociedade Franciscana desde suas origens remotas propôs novas ideias, novos projetos e novas perspectivas, Francisco de Assis em sua simplicidade afirmava "As árvores, as flores e os animais, se somos todos parte da mesma criação, somos todos irmãos". ( Walter Nigg, O Homem de Assis – Francisco e o seu mundo, Ed. Vozes, 1975.)

Diante de uma sociedade materialista que tem por objetivo o imediato e o agora, vem a ser interessante ressaltar a visão de um homem que estava a frente de seu tempo, um homem que a 800 anos que já tinha um olhar ecológico no sentido literal da palavra sobre a interação dos seres vivos, o homem e a preservação do meio natural, despertar e resgatar esta ótica visionaria deste líder religioso visando contribuir para um resgate de consciência para a sociedade de maneira a associar a necessidade de preservar com a de sobrevivência não só do homem mais de todas as formas de vida, como fundamental para a sobrevivência deste planeta. (Boff, Leonardo – Ecologia, Mundialização, Espiritualidade, Ed. Recorde, 2008).

Apresentar a visão de preservação e proteção ambiental num âmbito religioso e espiritual de forma a apresentar uma nova visão e perspectiva sobre o meio ambiente e a sociedade, conceituando a visão franciscana com a forma de preservar a vida humana e os nichos ecológicos. A sociedade necessita despertar e reacender os valores espirituais diante da necessidade de proteger os espaços do planeta e seus ecossistemas para que de acordo com as perspectivas espirituais o homem possa despertar para um contexto real da importância da sua casa, a terra.

A Evolução e visões ecológicas e espirituais de São Francisco.

  • Senhora Dona pobreza

Francisco teve um sonho no qual encontrou "uma mulher pobrezinha, mas bonita, que morava no deserto" (2Cel 11). Um rei, encantado por sua formosura, uniu – se muito feliz a ela e teve com ela filhos muito bonitos. Esta parábola, Francisco a contou ao Papa, explicando – lhe que o Rei Jesus e os filhos bonitos seriam os que aceitassem ter como mão a Senhora e Dona Pobreza. O Papa não teve como não abençoar o sonho e a intuição de Francisco, incentivando – o a viver pobremente como Cristo vivera. Ele não só abandonou tudo, como passou a viver da providencia de Deus. Trabalhava sem exigir salario, comia do que lhe davam sem reclamar. Entristecia – se quando encontrava alguém mais pobre do que ele. Passou para a história como o "Povorello", o Pobrezinho de Assis.

  • O Senhor me deu irmãos

Francisco não quis fundar uma ordem, mas uma Fraternidade. Queria que ninguém, entre os frades, fosse chamado de Prior ou Superior, mas que todos fossem simplesmente irmãos. Atualmente, o superior dos frades é chamado de guardião, o que cuida dos outros. Entendia que os frades eram um presente de Deus e afirmava: "Deus, o Senhor, me deu irmãos". Ninguém que batesse à porta dos conventos, não importa o grau de cultura ou aptidões humanas que tivesse, deveria ser rejeitado, se quisesse ser irmão. O grande pecado, por isso, que podiam cometer era o pecado contra a fraternidade. Só isto deixava Francisco triste e irritado. A quem falava mal de um irmão, mandava que lhe pusessem esterco sobre a língua. A tal ponto prezava a fraternidade que exaltou o sol como irmão e a lua como irmã. Chamou a morte de irmã e os ladrões de irmãos.

  • O Cântico das Criaturas

São Francisco cantou as criaturas e chamou – as de irmãs somente no fim de sua vida (irmão sol, irmã lua, irmão fogo, irmã água, humilde, casta e pura), depois de ter feito a experiência dolorosa dos leprosos e de Cristo crucificado. Embora seja o patrono da Ecologia, ele não foi um ecologista no rigor do termo. Não ia para a floresta para curtir o verde nem defendia os regatos para que suas águas não fossem contaminadas. Tanto a floresta quanto os regatos lhe falavam de Deus e, com eles, Francisco se sentia mais uma criatura junto com elas. Na espiritualidade franciscana, as criaturas não estão a serviço do homem, mas o homem, com elas, louva e exalta o Criador de todos. Deus é o Senhor e só ele merece honra e louvor. Por isso, cada estrofe do seu cântico das criaturas começa com a invocação: "Louvado sejas, meu senhor!".

  • Dança e Alegria

São Francisco é o santo da alegria, é o santo do grande abraço que não rejeita a nenhuma criatura. É o santo da paz, desarmado e simples, capaz de acolher a autoridade do papa e o poder do sultão. Fez – se o encantado poeta da Senhora e Dona Pobreza e quis ser menor e o mais pobre entre os pobres. Amou o Cristo crucificado e o reverenciou nas palhas do estabulo de Belém (é o criador do presépio como o temos hoje). Quis ser irmão de toda humilde criatura, beijando as mãos até dos sacerdotes indignos. Viveu encantado pela irmã Clara, que foi clara de nome, mais clara por sua vida e claríssima por suas virtudes. São Francisco foi alegre e dançou porque não quis ser senhor de ninguém nem mandar em nada. Ele amou a vida e a vida foi à música que o fez dançar e que ele, feliz da vida e alegremente, dançou.

  • Olhar Ecológico

No dia e São Francisco, reflitamos sobre sua atitude ecológica que muitos nos inspiram na luta em defesa da vida.

Percebe – se que nos últimos tempos a sociedade, por várias razões, vem tendo uma maior preocupação com as questões ambientais, com a promoção da justiça dos direitos humanos e da paz. E nós franciscanos, com toda certeza, podemos e devemos dar a nossa contribuição numa escala progressiva, ou seja, aumentar e qualificar ainda mais a nossa presença e atuação em defesa da vida. Faz parte do nosso carisma, temos como herança e São Francisco de Assis: o cuidado para com a vida, o respeito pelas criaturas e a fé na Trindade criadora. Pode – se dizer que é por intuição franciscana que a igreja vem se aproximando cada vez mais da Ecologia e introduzindo – a na sua atividade pastoral.

A contribuição franciscana à ecologia despertou a sociedade, não só para a ecologia em si, mas para a sua transversalidade. A ecologia, no modo franciscano de ser, é uma ciência e uma causa universal que se relaciona com outras causas da humanidade como, por exemplo, os direitos humanos, a justiça social e a paz. A ecologia, com espirito franciscano de fazer ecologia. A ecologia que relaciona o meio ambiente com o ser humano e todas as dimensões da vida humana e da sociedade. Ecologia tem a ver com a questão da paz, da saúde, da economia, da politica. E tem tudo a ver com a religião. Hoje, pela gravidade da crise ecológica, ninguém pode se omitir em colaborar com a grande luta de todos que é a ecologia. Se ninguém deve ficar de fora da soma de esforços em defesa da vida no planeta, muito menos a religião, que deveria ser protagonista na luta ecológica. Porque além da preocupação com a crise, a religião tem a ver com ecologia pela fé no criador e na criação de Deus.

Podemos ter São Francisco de Assis como um verdadeiro exemplo de ser humano que soube respeitar e valorizar todas as criaturas. A justiça, a paz e a ecologia foram bandeiras erguidas por Francisco de Assis. Ele soube ser justo e promover a justiça, soube ser fraterno com os outros e se relacionar com as pessoas tendo a paz como um pressuposto. Foi amigo e irmão da natureza, como demonstra no cântico das criaturas, onde todos os seres são tratados como irmãos e irmãs. Para São Francisco as criaturas não tinham apenas um valor utilitário, mas um valor simbólico e sacramental, que lhes é inerente. No carisma franciscano está bem presente a dimensão do cuidado ético para que as gerações futuras não pereçam com a escassez causada pelo consumismo e pela degradação dos recursos naturais.

O franciscanismo defende um desenvolvimento sustentável alternativo que vai muito além do econômico, que procura promover uma qualidade de vida para todas as pessoas, sem explorar o meio ambiente, buscando de forma responsável os recursos de sustentação da vida humana. Um desenvolvimento que seja economicamente viável, politico – socialmente justo e ecologicamente sustentável, levando em conta que o mundo não é só nosso, mas de todas as criaturas que coabitam a terra e das que virão no futuro, Mas, com certeza, não podemos ficar apenas no discurso, é preciso muita luta. Porque não são apenas as boas intenções que movem o mundo. As boas intenções valem mesmo quando elas se tornam presenças voluntarias e efetivas que somam força nas boas ações. Ter boa intenção é um bom começo, é o primeiro passo para ajudar a mudar o mundo. Mas quando uma boa intenção não fizer o passo para ajudar a mudar o mundo. Mas quando uma boa intenção não fizer o passo seguinte, que é a pratica, a boa ação, então, ela acaba indo para o começo do fim, no precipício. A ecologia nos exige, mas requer um agir local e cotidiano.

O franciscanismo é um modo particular de ver e de relacionar – se com Deus, certamente; mas é também um modo concreto e especifico de ser, de estar no mundo e de tratar as criaturas. Isto se articula em uma imanação universal, na qual as relações com as coisas, com as plantas e com os animais são personalizadas. Pode – se – á falar, então, de um verdadeiro "humanismo franciscano", quando o contato com o mundo é vivido a partir de uma ética de responsabilidade que aponta para a consecução da paz não somente no campo social e inter – humano, mas também no meio ambiental, dando assim à paz uma expressão universal (ordem dos frades menores, 2009, p.96).

E para completar o conjunto da Amazônia brasileira temos uma boa quantidade de pessoas que migraram para a Amazônia de todas as partes do Brasil. Olhando para o retrato dela nos dias de hoje, percebe – se que ela precisa de cuidado, assim como a mãe cuida do filho, e não percebemos o quanto a região amazônica do Brasil deve ser cuidada, assim como a mãe cuida do filho, é o mesmo que não amaro que demais belo Deus fez para os seres humanos desta terra. Cuidar da Amazônia não é apenas não devastar as matas, poluir os rios e igarapés, mas cuidar de toda a biodiversidade que ela tem, e cuidar em primeiro lugar da vida das pessoas que são imagem e semelhança de Deus.

A floresta Amazônica é considerada o pulmão do mundo, pois possui uma grande importância para a estabilidade ambiental do planeta. Nela estão fixadas mais de uma centena de trilhões de toneladas de carbono. Sua massa vegetal libera algo em torno de sete trilhões de toneladas de água anualmente para a atmosfera, via evapotranspiração, e seus rios descarregam cerca de 20% de toda a água doce que é despejada nos oceanos pelos rios existentes no globo terrestre.

Além de sua reconhecida riqueza natural, ela abriga expressivo conjunto de povos indígenas e populações tradicionais que incluem seringueiros, castanheiros, ribeirinhos, entre outros, que lhe conferem destaque em termos de diversidade cultural. A Amazônia é o patrimônio do mundo com suas riquezas socioambiental brasileiro que chega aos dias de hoje com suas características originais relativamente bem preservadas. Acredito que essa visão deve permanecer, pois dá a impressão de que ela é um lugar intocável, no entanto, lá é o lugar que tantos povos vivem e tiram seu sustento. É um lugar habitado por seres humanos que buscam cada dia viverem com mais simplicidade e tranquilidade que a vida possa oferecer. As riquezas naturais oferecem possibilidade de sustento, sem ser preciso devastar a floresta e poluir os rios.

Nesse contexto que foi apresentado, é útil e fundamental lembrar – se de algumas pessoas que vestiram a "camisa da Amazônia", que deram sua vida em defesa desta região como: Chico Mendes, Frei Hugo Mense, Frei Edmundo Bonkosch, D. Frei Floriano Loewenau, Frei Arthur Agostini e tantos outros franciscanos que se doaram em prol da defesa da Amazônia. Esses a mídia não chegou a conhecer e muito menos a divulgou. Portanto eles devem ser para todos os brasileiros e principalmente para os amazonidas como luz para continuar a missão na defesa da região amazônica. E que a vida seja olhada com mais carinho e que o chamado "desenvolvimento" não coloque em risco a vida de tantas pessoas humildes e simples que moram nesta imensa Amazônia, que é o maior dom que Deus deixou neste mundo. Olhemos todos para ela, com mesmo olhar que Deus olhou para sua criação e viu que tudo era bom.

Contudo fecho esse artigo dizendo que a mística ecológica e a mística da integração, tal como a viveu São Francisco de Assis e tantos outros, permite – nos fazer ressoar o "eco da vida", motivados pela esperança de um mundo e uma Amazônia é possível com a responsabilidade de salvaguardar o futuro de nossas vidas e do planeta. No qual a mística ecológica fundamentará toda a ação a favor da vida e da esperança, de mãos dadas com o franciscanismo e a bioética, para juntos construir uma ética amazônica globalizada.

Humanismo Franciscano e a Ecologia

Humanismo como doutrina dos humanistas do renascimento, nem vou tratar da ecologia como tratado do meio ambiente. Aqui entende – se por humanismo franciscano a visão do homem e da mulher inspirados em S. Francisco e em Sta. Clara. Entende – se por ecologia a visão as atitudes dos franciscanos no relacionamento com a irmã mãe natureza. Segundo José Antônio Merino (José Antônio Merino, Vision Franciscana de La Vida Quotidiana, Ediciones Paulinas, Madrid – 1986), em quem me inspirei em 7 pontos a maneira como o homem, ao longo da história, se relaciona com o mundo: Pânico, assombro, respeito, racionalização, desencanto, exploração e finalmente redescoberta de que o mundo é a nossa casa.

Neste trabalho tratei de ver como deve ser o nosso relacionamento e comportamento com a irmã Mãe Natureza, tendo em conta a nossa visão e a nossa experiência franciscana do que é ser homem. Como nos foi sugerido dividirei em três pontos a nossa reflexão:

- O homem como relação;

- O homem e o seu corpo;

- O homem e a natureza.

A visão franciscana do homem é certamente original, comparada com as diversas interpretações humanistas ao longo da história. Francisco foi e propôs um novo tipo de homem a partir da sua original experiência de Deus e de modo original de tratar com todos os seres. Francisco foi um homem estruturalmente "simpático" a Deus, a todos os outros homens e a todas as criaturas. Podemos dizer que a "simpatia" por tudo é a primeira nota construtiva do homem Francisco, de espirito aberto e fraterno, que vive convive com tudo e com todos. Francisco é um especialista da arte de viver, pois consegue fazer a experiência de todas as formas de vida desde o nascimento até a morte. Ele nasce, sente, vive, ama, trabalha e morre em comunhão com Deus, com os homens e com o univers. Ele não fica a ver a procissão dos seres a passar, mas vemo-lo totalmente imerso no mais íntimo da vida de toda a criação, em marcha. Ele sintoniza, ele está em simpatia com todas as expressões ou formas de ser, pensar e de viver. A sua experiência de humanista está profundamente marcada pela presença de Deus, que ele vê em tudo e em todos. Estremece de ternura, de admiração e de espanto ao surpreender em si e nos acontecimentos, na história, nos homens e em todas as coisas animadas ou inanimadas, sensíveis ou insensíveis, a presença encantadora do maravilhoso criador.

O homem não é rival dos homens nem dos seres da criação. É um irmão universal. Devido à sua estrutura ontológica e psicológica de simpatia por tudo e todos, e à sua abertura à presença total, Francisco é e propõe um projeto de homem como um ser em relação: em relação dinâmica com Deus, com os irmãos, com os demais homens, com os seres irracionais e a própria vida.

Para S. Boaventura e Duns Escoto, os teólogos franciscanos que melhor souberam traduzir, em pensamento, a forma de ser de Francisco, a relação é um constitutivo essencial da pessoa. No humanismo franciscano, a pessoa humana é um ser para outrem. É como um som que soa e ressoa em reciprocidade com todos os outros sons. Nesta relação vital, em que entram todas às vivencias do espirito e do corpo, vencessem todos os egoísmos e distanciamentos. Sendo assim estruturalmente relacionado, o homem franciscano, a exemplo de S. Francisco, é um homem confiante. Nunca pode desconfiar de ninguém e de nada. Se tudo quanto é mundano, humano e divino está em consonância com o homem, este não pode suspeitar mal de ninguém, nem fugir seja de quem for ou do que for. E como a confiança é sempre recíproca, há, entre o homem e a mulher franciscanos e os demais seres, uma verdadeira partilha de confiança. A confiança profunda e sem reticências traz consigo uma necessidade e um desejo de encontro. Tudo e todos se encontram em S. Francisco: Deus e toda a criação (homens e mulheres e habitantes do céu, da terra e do mar).

E para que este encontro seja sempre renovado, Francisco lança – se numa busca constante de novos horizontes cósmicos, humanos e divinos. Francisco avança de surpresa em surpresa, até à beleza infinita. Nada é estranho ao humanismo franciscano. Tudo lhe fala de afeto e de amizade. Por isso no humanismo franciscano não pode faltar a gratidão por tantos e tantos dons. Desde o encontro consigo mesmo até ao encontro com o altíssimo, onipotente, bom Senhor, Francisco vai experimentando todos os outros encontros desde os mais insignificantes, como o das pedras do caminho, até aos mais extasiantes, na estigmatização do Alverne

No seu itinerário para Deus, o humanismo franciscano celebra com alegria a festa de todos os encontros com todas as criaturas, que são outros tantos degraus para subir à montanha do Senhor. E dado que estes encontros do humanismo franciscano são radicalmente sinceros e plenos de verdade, têm forçosamente de desabrochar em acolhimento. Por isso Francisco acolhe, com jubilo e gratidão, a revelação do amor de Deus e da amizade das criaturas. Acolhe os socialmente enfermos, os ladrões, os salteadores, os leprosos, os pobres, os poderosos, os irrelevantes. Acolhe a criação inteira, não apenas com sentimentos de poeta, mas com entranhada amizade fraterna. Acolhe tudo e todos, mas acolhe, sobretudo os que não são acolhidos, assume as misérias humanas para transformá-las. A sensibilidade e o acolhimento franciscanos podem transformar como diz Antônio Merino "O universo do temor num universo de aproximação exultante". A consequência de todo este humanismo franciscano, no que se refere à ecologia, é evidente: uma "irmanação universal".

O humanismo franciscano torna – se fraternidade cósmica e universal. A cortesia do humanismo franciscano, tão proverbial entre os homens, transforma – se também ela em cortesia cósmica e em afabilidade para com todas as coisas. Para o humanismo franciscano todos os outros seres se revestem de algum modo, da dignidade de pessoas. Não se pode estragar, ferir, ofender, conspurcar ou esbanjar nada, porque tudo faz parte do nosso ser humano. O ser humano, homem e mulher, têm de encontrar uma nova forma de existir e de habitar num mundo mais humanizado e familiar. É urgente que nos revistamos de grande respeito e de extasiante admiração por todos os seres nossos irmãos. Antes de os conhecermos já os amamos, porque é parte integrante da nossa vida e componente necessária do nosso projeto de felicidade.

O homem e o seu corpo

O tema do corpo continua ainda hoje a ser um enigma incompreensível para o homem. Há quem o deprima e rebaixe a condição de "pesada mochila" que a alma tem de suportar, e quem o exalte a ponto de identificá-lo com o "eu" humano, onde não há lugar para o espirito. Na história do pensamento sempre assistimos ao dualismo irredutível entre o espirito e a matéria. O corpo é matéria e a alma é espirito, de modo que o corpo e a alma estiveram sempre em conflito.

No franciscanismo, o tema do corpo também não está definitivamente elaborado. Quando os escritores não franciscanos aludem ao tema do corpo em S. Francisco, não vão muito mais além do que uma simples referencia genérica ao irmão corpo e ao "irmão asno". No entanto, entrando em cheio nos escritos de S. Francisco, a visão do corpo aparece – nos revestida de certa novidade e surpresa. É verdade que S. Francisco não disse muito acerca do corpo e o que disse tem de serem quadrado na visão optimista de toda a criação. No capítulo 23 da I regra, S. Francisco alude à criação do homem como imagem e semelhança de Deus, segundo a visão bíblica do gênesis. Mas é na exortação V, onde aparece a visão mais bela e positiva do corpo. Diz S. Francisco: ó homem, considera a quanta grandeza o Senhor te levantou, pois te criou dando – te um corpo à imagem do seu Filho dileto, e dando – te um espirito à sua própria semelhança. (Gên. 1,26).

Se o homem é semelhança de Deus, deve – o ao espirito, e se é imagem de Deus, deve – o ao corpo. Mas o corpo deve a sua dignidade de imagem de Deus por ser imagem do Corpo de Cristo. Cristo é que é o modelo e a referência do homem, também no tocante ao corpo. A dignidade do corpo humano, para S. Francisco, não se reduz a um conteúdo físico biológico. Mais: o corpo humano, criado à imagem do filho, é para S. Francisco a memoria e a recordação do corpo que a palavra do Pai assumiu na encarnação. A verdade humana do corpo assenta na verdade teológica do corpo de Cristo. A grandeza do homem também se encontra no seu corpo. A humanidade de Cristo revela a humanidade do homem. Como a Paixão de Cristo foi o modelo da paixão e das chagas do serafim do Alverne. S. Francisco não só se distancia dos hereges Cátaros, mas até de alguns grandes teólogos, como Santo Agostinho, uns e outros negativos e pessimistas em relação ao corpo. Os textos dos escritos de S. Francisco que denotam um sentido negativo acerca do corpo, é preciso entende – lós tendo em conta que corpo é assumido como inimigo da alma: "a carne", segundo a expressão de S. Paulo. É a esta luz que devemos interpretar algumas expressões, como esta: "odiemos o nosso corpo com os seus vícios e pecados, porque vivemos nós segundo a carne, quer o diabo roubar – nos o amor de Nosso Senhor Jesus Cristo e a vida eterna" (I Reg.22,5). Ou então as mesmas expressões das exortações: "devemos aborrecer os nossos corpos com seus vícios e pecados" ((Ex.1,6; 10,2; 12,2.)). Aqui não se trata do corpo enquanto tal, mas do corpo com seus vícios e pecados.

O crente Franciscano não pode deixar de ver o corpo no horizonte da criação, da redenção e ressureição. O corpo, além disso, tem um valor cosmológico, ou seja, um valor de relação com o mundo, já que é através dele que o homem comunica a criação. O homem do cântico tem uma perfeita consciência da sua corporeidade, pela qual confraterniza com todas as criaturas. A solidariedade cósmica só é possível através do corpo.

Para S. Boaventura, alma e corpo não são duas realidades separadas mas complementares na unidade do ser humano. O corpo é a única possibilidade de a alma ter uma existência concreta e temporal. Ou seja: o corpo corresponde à vocação do homem à comunhão com todos os seres criados que existem no mundo. A própria existência do corpo, também ele micro – cosmos é a afirmação da solidariedade e da fraternidade do homem com as outras criaturas.

Para Duns Escoto o corpo está em relação com a alma como a matéria está em relação com a forma e neste ponto é igual a S. Tomás e a toda a escolástica. Mas vai longe e dá ao corpo uma perfeição chamada forma de corporeidade, pela qual mesmo sem alma o corpo tem uma dignidade que não se pode reduzir a uma Inter – ação física – química. Isto é, o corpo mesmo sem alma é superior aos elementos físico – químicos de que é composto, e participa da dignidade do "eu".

Dessa dignidade do corpo participam também os outros seres vivos e, por simpatia ontológica, todos os outros seres, mesmo inanimados. Esta visão global de Escoto dá a todas as criaturas uma dignidade que as faz participantes da própria dignidade do homem. Assim, através do corpo, a alma entra em comunhão com as coisas da natureza, e todos os seres da natureza entram em comunhão com o homem participando do seu valor espiritual. Daí que o relacionamento com o universo criador deve ser tão respeitoso como o relacionamento da alma como corpo. Assim o corpo precisa das outras criaturas para serem instrumentos e complementos da alma. O corpo humano, funcionando como condição da possibilidade de o homem ser homem no mundo da natureza, faz com que todos os seres da natureza participem da dignidade do homem, através do corpo. O corpo, através dos seus sentidos, tem uma relação estruturalmente relacional, não só com as pessoas, mas também com todo o universo. Graças à vista, ao ouvido, ao olfato, ao gosto e ao tato o homem entra em contato com todo um universo de experiências, de vivencias e de comunicação.

Segundo S. Boaventura o homem, que é considerado micro – cosmos tem cinco sentidos que são como cinco portas pelas quais entra na nossa alma o conhecimento de todas as coisas que existem no mundo sensível (Itnin. C. 2, N.3). A visão humanista do corpo da escola franciscana apela a que restituamos ao corpo a sua dignidade verdadeiramente humana e faz com que prestemos a todas as criaturas que com ele convivem o obsequio de um dialogo fraterno e amigo, que exclui toda a tentação de exploração e as promove à dignidade de fraternidade universal.

O homem e a natureza

Pelo seu corpo o homem está radicalmente em comunhão com a natureza. O homem não pode estar em relação com os seres que o envolvem. A natureza ou o mundo fazem parte do nosso ser humano e do nosso projeto de vida. Nós somos um ser no mundo. O ser humano e o mundo – natureza forçosamente está em comunicação reciproca. "A natureza constitui aquelas circunstancias que integram o meu "eu" na expressão feliz de Ortega y Gasset: eu sou e as minhas circunstancias". Podemos dizer que a vocação do ser humano é humanizar a natureza e deixar – se mundanizar ou naturalizar pela natureza, não no sentido moral vulgar, mas no sentido cosmológico e psicológico. Temos de tomar consciência do nosso dialogo "eu – mundo" não só na dimensão exterior e objetiva, de duas realidades que estão frente a frente em reciprocidade existencial, mas também na dimensão interior e subjetiva, dando – nos conta que é todo o nosso ser – corpo e alma – que entra em comunhão com a natureza, para dar e receber. Entre o homem e a natureza pode e deve haver uma verdadeira harmonia de existência de vida. Para isso o homem não pode considerar a natureza só como um objeto, mas ou menos útil, mais ou menos necessário, mas tem de aceitá-la como parte integrante do seu ser.

A natureza não está à frente de vós: "vive conosco"! Não é um instrumento ou objeto manejável, segundo o nosso capricho, mas uma dimensão essencial do nosso espaço vital. O homem torna – se vil e grosseiro e perde a sua nobreza de homem quando usa e abusa dos seres da natureza. Parafraseando S. Paulo, que afirmava que o marido não amar a sua esposa é pecar contra o seu próprio corpo, podemos dizer: o homem que não ama, mas ofende a natureza peca contra o seu próprio corpo. E porque o corpo está indissoluvelmente unido à alma, peca também contra a própria alma. Ou seja: ofender a natureza – poluindo – a, esbanjando –a, destruindo – a, - é um pecado em sentido ético e teológico. O homem não pode ser o rei despótico da criação, mas o irmão universal, o grande irmão, o irmão mais velho de todos os homens, animais, plantas, e coisas. A vida do homem sobre a terra tem sido difícil, ao longo da história e tem exigido muita luta para garantir a sobrevivência e o progresso da humanidade. Esta luta é legitima e podemos e devemos socorrer – nos da técnica para vencer os obstáculos que a própria natureza nos oferece. O mal está no exagero da ambição e da cobiça que levam os homens a criar, através da técnica, um mundo artificial, com grave prejuízo do mundo natural.

A técnica veio a criar outra natureza que embora materialmente ajude o homem no seu bem estar, veio também separa –ló e desgarra – ló da irmã mãe natureza. No seu afã insaciável de domínio e de gozo, o homem deixou de contemplar o mundo da natureza para se entregar quase só à tarefa materialista e desumana da fabricação e da produção consumista. Com estes exageros da exploração desregrada da natureza, o homem quebrou a relação vital com a natureza e criou um desequilíbrio que lhe pode ser fatal. A natureza, porque é o prolongamento do próprio homem não pode ser só campo de ocupação, mas também a casa de habitação.

Hoje assiste – se, em muitos lugares, ao assassínio da terra, ao que já se chama "terricidio". Quantos rios, mares, fontes, florestas, campos, cidades, alimentos e o próprio ar que respiramos estão a ser vitimas da sôfrega ambição do homem. O humanismo franciscano deve voltar-se para a ecologia, e em nome do próprio homem, ou seja, da dignidade da pessoa humana, deve defender e promover a integridade, a beleza e o encanto da nossa casa comum que é o mundo, onde todos querem habitar em paz, alimentar – nos racionalmente e vestir com elegância das e das cores da irmã mãe natureza. Ao menos como os lírios do campo e as aves do céu!

Em síntese: o nosso relacionamento com a natureza tem como principio inspirador a fé num único Deus, que é a fonte de toda a criação e de toda a vida. Donde procede ao homem e a natureza. Não aceitamos o dualismo do espirito e da matéria. O nosso relacionamento com a natureza inspira – se também na relação do Espirito de Deus que se manifesta na criação e nos faz respeitar valores superiores aos que o positivismo descobre, na sua investigação puramente experimental. O nosso relacionamento com a natureza, finalmente, inspira – se na sabedoria eterna do Divino artista, donde procede toda a verdade, bondade e beleza das criaturas. Superamos todo o utilitarismo, pobre e redutor, da arvorada tecnologia em deusa do progresso e da felicidade humana. O nosso relacionamento com a natureza é de simpatia, de admiração, da comunhão celebretativa, de gratidão, sem domínio nem possessão, vendo, como num espelho, nos outros seres criados, mesmo irracionais, inanimados e insensíveis, o reflexo da sublime dignidade humana e da infinita beleza de Deus.

Considerações Finais

Sabendo que a ecologia é o estudo do meio ambiente como um todo onde uma analise ambiental no tempo pode – se perceber que o maior ecólogo do nosso tempo da era cristã foi São Francisco de Assis basta analisar o seu amor espiritual e material em relação aos animais, vegetais, os astros, onde chamava de irmãos e até hoje a ordem franciscana mostra a humanidade e ao mundo a sua espiritualidade com todos os seres viventes e o meio ambiente.

Referencias

Boff, Leonardo – Ecologia, Mundialização, Espiritualidade, Ed. Record,2008.

Chico Alencar, Cântico das criaturas: Ecologia e juventude do mundo, Ed. Vozes, 2000.

Everton Paulo Ferreira Lopes (Especialista em Biótica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro). Graduado em Filosofia pela faculdade salesiana Dom Bosco – Manaus – AM, Membro do grupo do seminário nacional juventude e bioética, promovido pela CNBB. Membro do Grupo de debate sobre Biopiratia. E – mail: evertonilopes.pauxis[arroba]gmail.com

Frei Neylor, irmão menor e pecador. https://www.freineylor.net

Ordem dos Frades Menores. Peregrinos e Estrangeiros neste mundo. Subsidio para formação permanente sobre o capitulo IV das constituições gerais da OFM. Tradução de Celso Márcio Teixeira. Belo Horizonte: Gráfica do Colégio Santo Antônio, 2009. P84-85.

Lago e Pádua. O que é Ecologia, Ed. Brasiliense, 1989, 8ª edição.

Peregrinos e Estrangeiros neste mundo: Subsidio para a formação permanente sobre IV das constituições gerais da OFM. Tradução de Frei Celso Márcio Teixeira. Belo Horizonte, MG: Gráfica do colégio Santo Antônio, 2009, p.96.

Walter Nigg, O Homem de Assis – Francisco e o seu Mundo, Ed. Vozes, 1975.

Dedicatória

A meus pais pelo incentivo constante na busca pelo saber.

Agradecimentos

Agradeço imensamente a esta instituição de ensino por ter me acolhido e incentivado no desenvolvimento de meus estudos ao Prof. Carlos Marcos pelo seu auxilio, apoio e atenção, a minha família e a minha companheira; sem o apoio de todos jamais teria alcançado meus ideais.

 

Autor:

José Carlos Berti Júnior

juniorberti26[arroba]hotmail.com

Trabalho monográfico a ser entregue e apresentado no Núcleo de Pós Graduação da FUNESO, para obtenção do titulo de Especialista em Análise Ambiental e Gestão Territorial.

Fundação de Ensino Superior de Olinda – FUNESO

União das Escolas Superiores da FUNESO – UNESF

Pós Graduação em Análise Ambiental e Gestão Territorial

Olinda

2015



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