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A Maternidade: A Construção de Um Novo Papel Na Vida da Mulher (página 3)

Juliana Toledo de Faria
Partes: 1, 2, 3

E 1 "Fui adiando, mas o fator idade começou a me preocupar, comecei a ter medo de esperar mais tempo e não poder ter filho ou mesmo prejudicar o bebê".

E 8 "Sempre quis ter pelo menos três filhos, mas como já estava nos trinta, comecei a me preocupar se daria tempo de ter todos".

A preocupação com a idade parece representar medos de não conseguir a confirmação da sua feminilidade, medo de não se tornar verdadeiramente uma mulher, buscando preencher-se. Na visão de Ribeiro (2002) não estaria atendendo a responsabilidade de gerar um outro ser semelhante a si, dando continuidade à vida humana ou Darwin apud Hrdy (2001) ao colocar que a maternidade deve ser a principal função social da mulher como no século XVII.

Observa-se que os motivos conscientes estão intimamente relacionados à pressão social, Brazelton (1992) aponta que o desejo de ser mãe é realmente algo influenciado socialmente, uma vez que se tende a cobrar da mulher a maternidade como uma confirmação da sua condição de mulher e Hrdy (2001) complementa este pensamento colocando que concretizar uma gestação dá o status da certeza da sua feminilidade, dando uma conotação de patológico a quem se afasta deste modelo. Como expressos claramente nas falas abaixo:

E 2 "Já estávamos casados há um certo tempo, o meu marido sempre quis muito ter um filho, e também tem as cobranças da família perguntando: Quando vem o bebê? Eu também queria muito ter um filho, mas queria esperar um pouco mais, mas de tanto insistir acabei aceitando".

E 3 "Tanto eu quanto o meu marido sempre quisemos muito ter um filho, já estávamos casados há um bom tempo, a família já começava a pressionar, o meu casamento estava meio em crise, achamos que ter um filho naquele momento iria ajudar".

Entre os motivos conscientes encontra-se a pressão social, principalmente em relação à família como observado nas falas a cima , em que a família busca continuidade da tradição familiar, continuidade dos seus genes, porém, como discutido ao longo do trabalho, o desejo de ter um filho e o comportamento de concretizar uma gestação se relaciona também a fatores internos, apontados por Brazelton (1992) como elaboração de fantasias originadas durante relações primarias como o desejo fundir-se ao outro se remetendo a simbiose à própria mãe e o retornando ao útero materno, o desejo de sentir-se completa e onipotente, a esperança de realização de oportunidades perdidas e renovação de antigos laços, representa o desejo de separar-se da própria mãe.

As entrevistadas em sua totalidade apontaram o fator financeiro como uma grande preocupação quando pensavam em ter um filho, alegando o trabalho e a busca de uma estabilidade como motivos para adiarem uma gestação, porém, apenas duas mencionaram a conquista financeira como determinante na decisão, como pode se observar nas falas a seguir:

E 7 "Achamos que já estava na hora, tínhamos certa estabilidade financeira".

E 9 "Foi bem planejado, mas pensamos mais no lado financeiro, fizemos muitos cálculos para escolher aquele momento".

O que permite comprovar a idéia proposta à cima de Brazelton (1992) de que existe motivos inconscientes e estes são os verdadeiros determinantes na decisão de ter um filho. Podendo ser ilustrada também pelas falas a seguir.

E 4 "Não programei, aconteceu, não nos cuidamos, a gente sempre acha que não vai acontecer conosco"

E 6 "Tinha me separado há pouco tempo, um dia nos encontramos e aconteceu, no embalo da saudade não nos cuidamos".

A modernidade trás uma grande gama de opções para a mulher, oferecendo numerosos meios contraceptivos, dando-lhe a opção de escolher o momento para se ter um filho, mesmo assim algumas mulheres ainda engravidam sem ter escolhido conscientemente o momento, o que confirma o pensamento também de Brida (2000) ao mencionar que existem motivos inconscientes para buscar de modo "acidental" uma gestação.

4.1.3 A gravidez

Ao serem questionadas sobre a reação ao receber o resultado do teste de gravidez positivo, de modo geral relataram não acreditar no resultado, sentindo-se perdidas e inseguras, e levantando questionamentos sobre se aquele seria o melhor momento, se saberia cuidar do bebê e se estava preparada, sentindo necessidade de dividir com alguém aquele momento, como pode ser observado nas falas.

E 1: "Quando peguei o resultado não acreditei muito, estava com minha irmã, eu ficava perguntando para ela, mas é positivo para estar ou positivo de estar tudo bem comigo. parecia que eu não queria ver, era uma coisa que eu queria muito , mas quando você vê o exame vem um monte de coisas na cabeça, eu pensava será que pode acontecer comigo, será que já estou pronta, você esta esperando mas quando vê que está grávida realmente é diferente, dá uma balançada, ai depois de uns dias você começa a curtir, mas quando pega o resultado leva um choque, fica pensando será que vai correr tudo bem, será que o neném vai nascer normal"

E 3 "Quando recebi o exame não acreditei lia e relia, pensava e agora o que faço será que estou preparada, queria chegar em casa e contar para alguém, só acreditei de verdade depois que o meu marido olhou e disse você está grávida"

E 6 "Quando peguei o resultado eu chorava e dava risada, me sentia totalmente perdida, minhas colegas de trabalho me abraçavam dando os parabéns, mas eu não consegui ver o papel do exame, no acreditava no exame, ficava será que estou preparada, o que faço agora".

Zimmermann e Colaboradores apud Eizerik (2001) trazem que a satisfação de estar grávida nem sempre é imediata, apontando que ao receber a confirmação de uma gestação a mulher vivencia sentimentos de dúvidas por que a certeza desperta a consciência da responsabilidade e conseqüências boas e más de se ter um filho.

Passando as inseguranças iniciais geradas pela certeza da gravidez, desde o inicio da gestação a mulher passa por profundas mudanças. Mudanças corporais, seios que se tornam pesados e doloridos, ganho de peso, sonolência e enjôos que podem interferir nas suas atividades e afetar a sua auto- estima, existem as mudanças que não são tão visíveis, mas que passam a operar em silêncio na mulher alterando a sua forma de pensar e agir, o que pode ser observado nas seguintes falas:

E 3 "Depois que fiquei grávida tudo mudou, a minha forma de pensar, passei a me sentir mais mulher, mais importante, passei a me preocupar mais com minhas ações, porque serei um exemplo para minha filha, e quero que aprenda só coisas boas"

E 1 "Depois que fiquei grávida passei a me cuidar mais, por que sabia que não estava sozinha, que tinha um bebê dentro de mim, comecei a dirigir mais de vagar, passei a me arriscar menos".

E 4 "Com a gravidez passei a me sentir mais forte, completa, era como se o resto do mundo não fizesse mais diferença, só conseguia ver o que se relacionava ao bebê".

Conforme coloca Moura e Araújo (2004) o contato entre mãe e filho na atualidade está sendo antecipado, através da ultra-sonografia que permite antes mesmo do nascimento a mãe ter a certeza de que gera uma criança através da visualização, sendo possível identificar características físicas e psicológicas, tornando-a mais afetiva em relação à maternidade assim como uma conscientização maior da sua responsabilidade. Contudo a maternidade em si ao permitir a elaboração de conflitos, como coloca Brazelton (1992) , provoca um grande amadurecimento da mulher.

4.1.4 Ser mãe e ser mulher

O retorno ao trabalho é inevitável. Após os meses de licença maternidade, começa-se a sentir falta do trabalho, sentindo-se dividida a mulher acaba tendo que voltar ao trabalho, mas sente-se culpada por ter que deixar o filho, vivenciando sentimento de perda, por outras pessoas estar exercendo o seu papel de mãe. Este sentimento mostra-se constante na fala das entrevistadas.

E 2 "Retornei ao trabalho quando estava com seis meses, deixei em uma escolinha, mas ela não comia, chorava muito, eles não cuidavam bem dela, me sentia muito culpada, pensei at"em sair do trabalho para ficar cuidando dela, mas acabamos contratando uma babá para cuidar apenas dela, e tem sido assim até hoje, percebo que estou perdendo muito queria trabalhar apenas meio período para ficar mais tempo com ela".

E 4 "Me sinto muito culpada, por ter que deixá-la, mas sei que é necessário, ela depende mim, às vezes tenho vontade para de trabalhar , sinto muita falta dela, me sinto de fora, como se estivesse perdendo ela para as outras pessoas, sou sempre a ultima a saber o que fez no dia, nos vemos praticamente só aos finais de semanas"

E 6 "Ela fica com minha mãe, sei que esta sendo bem cuidado, isso me deixa mais segura, mas percebe que a perdi para minha mãe, ela me chama de mãe, mas quando acorda no meio da noite é a avó que quer, já cheguei a ouvir não quero você quero minha avó, eu estou perdendo muito, mas preciso trabalhar"

E 9 "Acho que o retorno ao trabalho foi mais difícil para mim do que para ele, batia uma sensação de abandono, como se estivesse deixando uma parte de mim".

Ao mesmo tempo em que a modernidade auxilia nos cuidados gera sentimentos de culpa e de perda por contribuir para o afastamento entre mãe e filho, ao colocar em choque o modelo tradicional proposto no século XVIII no qual pregava a devoção e presença vigilantes da mãe, Moura e Araújo (2004).

Com a maternidade as mulheres se sentem mais fortes, responsáveis e realizadas, experimentando sentimentos de ter se tornado verdadeiramente uma mulher,uma vez eu conforme coloca Zimmermann e Colaboradores in Eizerik (2001) a maternidade da sentido e equilíbrio a vida da mulher, como pode ser observado pelas falas:

E 9 "" Ter um filho mudou tudo na minha vida, me sinto mais responsável, o meu casamento melhorou ficando mais organizado e primeiro o meu filho depois o mundo".

E 3 "Passei a me questionar mais sobre o mundo só dá para saber realmente o que ser mãe quando nos tornamos mãe, não da para explicar, mas muda tudo"

E 1 "Percebo que deixei um pouco de lado o meu lado mulher, fiquei menos vaidosa, o bem estar do meu filho vem sempre primeiro, acho que só depois de ter filho conseguimos entender o verdadeiro amor, um amor incondicional que nada faz diminuir, ele só aumenta, é diferente do amor de homem mulher que pode se desgastar e até acabar".

E 4 "Depois que tive minha filha nunca mais me senti sozinha, parei de me preocupar com coisas pequenas".

E 2 ""Acho que não adianta tentar explicar só da para entender sentindo".

E 7 "Só sendo mãe para saber"

Winnicott (1999) coloca que durante os intercâmbios com o bebê a mãe vai aprendendo de modo muito particular o que é ser mãe, uma vez que se adaptam e aprendem a se comunicar através do contato, como um reage à presença do outro.

O que ocorre segundo Spitz (2000) porque a mãe tende a se identificar como bebê e seu estado frágil e dependente, permitindo uma comunicação direta com as necessidades do bebê.

Conclusão

A gravidez e a maternidade embora sejam temas populares sobre o qual todos possuem algo a dizer, trata-se de assunto polêmico, por relacionar um modelo ideal com condições reais. Observa-se na atualidade muitas mudanças relacionadas à mulher e à família, o modelo tradicional de mãe "zelosa" responsável apenas pelos cuidados com o lar e com os filhos sede lugar a uma mãe batalhadora, que além destes cuidados ainda ajuda ou mantém o sustento das necessidades da casa.

Conforme discutido ao longo do trabalho, a sociedade contemporânea está evidentemente marcada pela presença da mulher no mercado de trabalho. Ela tem estudado mais e se destacado profissionalmente. No que se refere à maternidade, durante muito tempo a única função da mulher, observa-se que hoje ela tem adiado este momento, na busca das condições adequadas, o que é caracterizado pela estabilidade financeira. Embora mostrem satisfação de ter filhos revelam o interesse por apenas um, demonstrando uma preocupação com a qualidade da criação, o que já era observado durante o século XVII conforme coloca Hrdy (2001), período em que as mulheres preferiam centralizar os cuidados em um ou dois filhos para que estes tivessem um desenvolvimento com êxito.

Observa-se na atualidade mudanças relacionadas à interação da família de modo geral, uma vez que tendem a se diferenciar da família tradicional, onde o pai deveria trabalhar manter economicamente a família, e a mãe responsabilizar–se pelas atividades do lar, assim como o cuidado com os filhos. Nessa família tradicional (resultante de um casamento indissolúvel) mães e filhos permaneciam quase por período integral juntos. Porém predomina hoje um novo modelo, no qual as crianças deixam de ser criadas num núcleo familiar, ao lado de uma mãe e um pai , e passam os seus primeiros anos de vida em locais onde seus parceiros mais comuns são outras crianças, desta forma a mãe como outros adultos deixam de ser as figuras mais constantes e representativas na sua subsistência, de modo que as crianças tendem a explorar e aprender o mundo através do contato empírico, e não mais sendo apresentado exclusivamente pela mãe. Ocorrendo desta forma uma nova forma de organização da díade mãe e filho. Santos & Moura (2002)

As mulheres na atualidade estão vivenciando a gravidez de modo muito próxima ao estado não grávido, amparado por cuidados médicos, a gravidez deixa de ser observada como "doença" ou motivo de medo e fantasias, sintomas desagraveis são prevenidos ou medicamentados, não sendo motivo de queixa de nenhuma das entrevistadas.

Com este trabalho observa que a principal dificuldade da mulher está em conciliar o tempo para ficar com os filhos e a atividade profissional, relatam sentimentos de perda por passarem pouco tempo com estes, o que demonstra que a preocupação atual em relação à mulher não esta na gravidez e suas mudanças mas na dificuldade de estruturar um vinculo assim como as conseqüências do tipo de vinculo estabelecido entre mães e filhos na atualidade sendo de grande importância desenvolver estudos relacionados a estes temas .

Referências

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Apêndice a termo de consentimento livre e esclarecido

  • I- TITULO DO PROJETO

SER OU NÃO SER MÃE? A MATERNIDADE PARA A MULHER CONTEMPORÃNEA

Estamos interessados em estudar as interfaces da maternidade para mulher atual, buscando compreender desta forma, como vê e vivência a maternidade. Para isto estaremos entrevistando mulheres que foram mãe há aproximadamente 3 anos e gostaríamos de ter a sua colaboração. A sua participação será muito importante para conhecermos quais os sentimentos despertados com a maternidade assim como as mudanças ocorridas após o nascimento do bebê na vida da mulher. Esperamos com isto conhecer mais sobre como planejar serviços de atendimento à mulher e à família nesta fase de adaptação.

A sua participação é voluntária e a sua colaboração é indispensável. Caso você concorde precisaremos de mais um encontro onde responderá a um questionário relacionado à sua vivência materna. Esta atividade será gravada, em fita-cassete, mediante sua autorização.

Esta atividade não lhe traz riscos nem exposição. Você não será identificada. Tomaremos todos os cuidados para garantir o sigilo das informações. Resultados individuais não serão divulgados, a não ser para vocês mesmas, por solicitação direta.

Você não terá qualquer tipo de despesa com atividades ou material.

A qualquer momento você poderá desistir da participação neste estudo, sem nenhum prejuízo. Você terá direito de receber a resposta a qualquer pergunta ou esclarecimento a qualquer duvida acerca dos procedimentos, riscos, benefícios e outros relacionados à pesquisa.

Agradecemos a sua colaboração

Eu_________________________________________________________________, após ter lido e entendido as informações e esclarecido todas as minhas dúvidas referentes a este estudo com a Professora Ms. Rute Grossi Milani CONCORDO VOLUNTARIAMENTE, em participar do mesmo.

______________________________________________ Data: ____/_____/_____

Assinatura do participante

Eu, Professora Ms. _________________________________________ ,declaro que forneci todas as informações referentes ao estudo ao participante.

Para maiores esclarecimentos, entrar em contato com os pesquisadores nos endereços abaixo relacionados:

Nome: Rute Grossi Milani

Endereço: Av Guedner n 1610

Bairro: Jardim Aclimação

Cidade: Maringá UF: Paraná

Fones: (44) 3027-6360

APENDICE B - ROTEIRO DE ENTREVISTA

Parte –I

Idade: _________

1. Estado Civil:

2. Escolaridade:

3. Ocupação atual:

4. Como era a sua vida antes de resolver ter um filho? (O que fazia o que pensava sobre filhos, sua profissão, quais eram os seus projetos).

Parte –II

5. Como foi à decisão de ter um filho?(Como foi à gravidez, dificuldades, facilidades e mudanças).

6. Como é para você a experiência de ser mãe?(Como ocorreram os primeiros contatos, dificuldades e facilidades encontradas nas primeiras comunicações com o bebê).

7. Quando e como foi o seu retorno ao trabalho?Com quem a criança ficou?

8. E quanto a você como mulher o que mudou na sua vida após o nascimento do seu filho?

 

Autor:

Juliana Toledo de Faria

juliana_toledo_faria[arroba]yahoo.com.br

Partes: 1, 2, 3


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