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Potencialidades internas do ser humano. A compreensão de nossas magníficas possibilidades internas a (página 2)

José A. Bonilla

Justamente esta é uma das causas mais comuns, pela qual multas pessoas fracassam tentando utilizar o Subconsciente, devido a que eles pensam ‑ seguindo o ensinamento de muitos livros comerciais sobre o assunto ‑ que é suficiente com repetir algumas frases durante certo tempo a e esquecendo que se durante o restante deste não se impede a entrada dos pensamentos contrários, são estes que acabarão ganhando a partida. Aconteceria a mesma coisa que ocorreu com Penélope, a esposa do legendárío grego Ulisses, a qual durante o desaparecimento de seu marido (vinte anos) e obrigada pela pressão de seus. pretendentes, prometeu escolher um novo marido, uma vez que terminasse certo tecido, que ela tecia de dia (mentalização), mas desmanchava á noite (penetração de pensamentos negativos). Na lenda, isto significa fidelidade ao marido; no mundo mental, significaria fidelidade aos pensamentos negativos.

A melhor forma de trabalhar harmoniosamente com a Lei dos Efeitos Dominantes é retirar força dos pensamentos negativos, esvaziando-os de seu poder emocional. Para isto, é necessário discriminar entre o Eu Postiço (Super Ego) e o Eu Genuíno (Eu Interior). Os pensamentos negativos e as emoções a eles associadas pertencem ao Super Ego, que é uma entidade alheia a nós, só que incrustada em nosso interior. Não é o Eu Genuíno, é apenas um Xis. Então, através do processo de auto‑-observação é que poderemos identificar aquelas cargas emotivas negativas como alheias a nós e trazendo-as á luz do dia, dissolvê-las.

Parte III

c) Lei da Ação ‑ Outra grande confusão entre os praticantes da "poder mental" e do "pensamento positivo" é a relação entre ação e mentalização.

Com efeito, muito. deles acreditam que é suficiente com visualizar certas coisas desejadas, para que estas se transformem em realidades concretas, visíveis e tangíveis. Mas também se mostram desorientados quando os resultados prometidos não aparecem e mais ainda quando pessoas que não acreditam no "poder mental" e sim na "realidade da vida" acabam tendo sucesso.

A Lei dos Efeitos Dominantes, anteriormente analisada, nos ensina que qualquer tentativa de transmitir idéias da Mente Consciente á Subconsciente, deve ser acompanhada com uma emoção forte, com um sentimento profundo, com uma confiança plena na sua realização. Do contrário, a visualização será destroçada pelas emoções contrárias, de caráter negativo e assim serão obtidos resultados contrários aos esperados; isto é também conhecido como a Lei do Esforço Inverso.

Acontece que é necessário mais um elemento: Ação. E a Lei de Ação diz que devemos agir em função do que pensamos, desejamos e a mentalizamos.

Imaginemos que alguém quer deixar de fumar e com essa finalidade aplique uma metodologia similar á que será discutida no próximo capítulo, baseada em relaxamento, afirmações e quadros mentais. Porém, essa pessoa continua fumando, esperando que graças ao seu Subconsciente, o hábito negativo desapareça em algum momento próximo. Vejamos que a ação (fumar) reforça o hábito negativo, de modo que os bons desejos e as mentalizações ficarão rodando no ar, sem apoio real; portanto só poderão conduzir ao fracasso.

Outra pessoa, indiferente racionalmente ao "poder mental" pode, perfeitamente, aplicá‑lo sem saber e assim obter resultados satisfatórios. Por exemplo, se convence de que o cigarro é ruim para a saúde e sem fazer uma mentalização explicita para reforçar esta idéia, simplesmente age implicitamente nessa direção, se negando a fumar um cigarro cada vez que a tentação chega a ela. Ou seja: por ação, por decisão consciente muda‑se o hábito; é claro que para isto se necessita de um forte motivo emocional, por exemplo uma angustiosa sensação de falta de ar e asfixia, produzida pela obstrução das vias respiratórias.

Do anteriormente expressado se deduz que com: atenção concentrada, controle de idéias negativas através da auto‑observação e pela execução de ações concretas associadas, e partindo de uma idéia base construtiva definida em forma consciente, poderemos alcançar resultados específicos no mundo concreto, graças â manifestação da Lei de Causa e Efeito.

Mas todos estes processos, válidos em sua essência, operarão em diferentes graus segundo o nível de evolução das pessoas. (Os matizes desta evolução são os que levarão ao êxito, completo ou parcial ou ainda ao fracasso. Sendo o fator emocional a estrutura básica do processo, nunca é demais insistir no papel fundamental cumprido pela Fé (veículo energético), assim como pela Imaginação Criadora (intensificadora daquela energia). Na medida que colocarmos grande fé nos resultados e de que nossa mente fique como incendiada por uma imaginação cativante - as quais agindo conjuntamente expulsarão os sentimentos e pensamentos contraditórios ‑ a probabilidade de chegar até os objetivos, cresce exponencialmente.

Segundo os autores mais experimentados nesta área, o mais eficiente é desenvolver uma imaginação criadora tão vivida, que as pessoas sintam como se aqueles objetivos já se concretizaram, como se já fossem um fato neste mundo físico.

 

 

Autor:

José A. Bonilla

Criador do Programa Educação para a Vida

bonilla.bhz[arroba]terra.com.br

URL: www.educacaoparaavida.com.br 

Professor aposentado do departamento de ciências administrativas  da faculdade de ciências econômicas da UFMG

Ex-coordenador do nempo (núcleo de estudos e pesquisas sobre mudança de postura gerencial e humana)

Ex-consultor do banco mundial

Ex-instrutor e consultor da fundação Christiano Ottoni

Consultor em gestão da qualidade da imprensa oficial de minas gerais

Consultor da fundação ibero-americana



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