Partes: 1, 2, 3, 4

QUADRO 02 – DEMONSTRATIVO DA PRODUÇÃO X CONSUMO

Fontes de Produção

Tipos de Produtos

Situação Evidenciada

Quantidade Produzida (t)

Evidência de Consumo

1. Agricultura

Abacate

-

Evidenciado

 

Abacaxi

-

Evidenciado

 

Alface

-

Evidenciado

 

Alho

-

Evidenciado

 

Banana

-

Evidenciada

 

Batata-doce

-

Evidenciada

 

Batatinha

-

Evidenciada

 

Beterraba

-

Evidenciada

 

Cenoura

-

Evidenciada

 

Castanha de caju

561

Evidenciada

 

Coco-da-baía

315 mil frutas

Evidenciado

 

Feijão

3

Evidenciado

 

Mandioca

30

Evidenciada

 

milho

20

Evidenciado

2. Pescado

 

572

 
 

Agulha

-

Evidenciada

 

Agulhão

-

Evidenciada

 

Albacora

-

Evidenciada

 

Ariacó

-

Evidenciado

 

Arraia

-

Evidenciado

 

Bagre

-

Evidenciado

 

Camarão

-

Evidenciado

 

Cangulo

-

Evidenciado

 

Cavala

-

Evidenciada

 

Cioba

-

Evidenciada

 

Garajuba

-

Evidenciada

 

Lagosta

-

Evidenciada

 

Pescada

-

Pouco Evidenciada

 

Polvo

-

Evidenciado

 

Serra

-

Evidenciado

 

Xareu

-

Evidenciado

3. Caça

     
 

Avoante

-

Pouco Evidenciada

 

Marreca

-

Pouco Evidenciada

 

Nambu

-

Pouco Evidenciada

 

Peba

-

Pouco Evidenciado

 

Preá

-

Pouco Evidenciada

 

Tatu

-

Pouco Evidenciado

 

veado

-

Pouco Evidenciado

       

4. Sal

     
 

Sal de Cozinha

2.475.783,5

 

FONTES: IBGE/IBAMA in: Anuário Estatístico do Rio Grande do Norte 1999/2000. Agência Marítima de Areia Branca-RN LTDA.

De acordo com os dados apresentados no presente quadro, associados a ele o número de habitantes de Areia Branca que são 22.350, existe uma grande disparidade, ou seja, insustentabilidade na relação produção/consumo.

Embora não tenha sido mencionada no quadro, a pecuária também aparece como uma das fontes de produção de alimentos em Areia Branca0RN. Segundo dados do IBGE, a pecuária areiabranquense é formada por rebanhos bovinos (1.200 cabeças), porcinos (510 cabeças), caprinos (2.500 cabeças), ovinos (2.660 cabeças) e galinhas (5.100 cabeças).

Os mencionados dados do IBGE, são confirmados pelas entrevistas feitas aos comerciantes. Segundo suas informações eles compram e revendem os seguintes produtos pecuários produzidos em Areia Branca-RN: galinha e ovos caipira, carne de bode e de carneiro e em menor quantidade a carne bovina. Além desses, comprova-se também a produção e revenda de produtos como o sal, feijão macássar, verde e seco, bem como, peixes diversos.

É comprovado também a existência de gêneros alimentícios vindos de outras localidades, tais como: feijão mulatinho e feijão preto, vindos do Estado da Bahia; macarrão (Paraíba e Ceará); farinha de mandioca (Brejinho-RN e Bahia); batata-doce (Mossoró-RN); batatinha (Bahia e São Paulo); coentro, beterraba e cenoura (Mossoró); frutas (Mossoró-RN, Fortaleza-CE e Bahia) e açúcar (Estado de Pernambuco).

De fato evidencia-se que a relação produção/consumo fica comprometida, devido ser a maioria do que é consumido oriundo a outras localidades.

4. METODOLOGIA

Caminhos percorridos na investigação

A atividade de pesquisar nos conduzem a momentos de alegrias, dúvidas e especialmente, de reflexão: há momentos em que o pesquisador sente-se dominando a situação, tendo todas as certezas. Noutras à dúvida permeia e perde-se a noção da relação pesquisador – pesquisado, onde este último parece assumir o lugar do primeiro. A título de esclarecimento vejamos o que diz o fragmento em destaque:

Alternativamente, a pesquisa pode e deve ser o momento em que se reflete sobre essas variadas possibilidades de relacionamento entre pesquisador e pesquisado, sobre os diferentes impactos que qualquer pesquisa sempre provoca no grupo pesquisado, tomando-se com pano de fundo uma alteridade nunca resolvida nem dissolvida nos encontros e desencontros que a pesquisa traz (ZALUAR in CARDOSO, 1997, p. 115).

O olhar do outro nos faz refletir sobre sua situação social, de modo a tratarmos a questão da alteridade com uma visão mais reflexiva, mais humana de forma a pensar que os papéis poderiam estar invertidos, isto é, a posição dos atores sociais poderiam estar invertidas, de onde se conclui que deve-se ter todo cuidado na interpretação do que se vê e ouve.

No que tange à tipologia da pesquisa, é mister dizer que ela é do tipo exploratória, ou seja, a partir do que já se sabia procurou-se descobrir mais informações sobre o tema. Quanto aos procedimentos de coleta dados usamos o levantamento, através de questionários e entrevistas aplicados ao público-alvo. Foi usada também a pesquisa bibliográfica, onde utilizamos material bibliográfico com informações sobre o assunto. De acordo com as fontes de informação utilizamos o campo, de onde colhemos informações primárias e a bibliografia, de onde colhemos informações secundárias e terciárias.

5. RESULTADO E DISCUSSÃO

Com as pesquisas efetuadas conseguimos os seguintes resultados: no café da manhã se utiliza com maior freqüência pão, café, leite e bolacha e com menor freqüência temos o pastel, o cuscuz, os bolos, a tapioca, os sucos e ovos, conforme se observa o gráfico 1.

GRÁFICO 01 – ALIMENTOS DO DESJEJUM

Desde o século XIV, na Europa, o pão assume um importante papel para aqueles que o consomem: representa o sofrimento, a fome; é comida que suscita grande respeito, sendo "quase sagrado", constituindo um sacrilégio jogá-lo no chão (cf. Mayol in Certeau, Giard e Mayol, p. 133-4). Além disso significa uma forma de distinção de classes sociais, ou seja, o pão branco, feito de trigo é destinado às classes abastardas devido o alto preço do trigo; já o pão de centeio, o pão negro, é destinado às classes menos favorecidas, por ser o centeio mais barato e acessível a todos (cf. Braudel, 1997 e Montanari, 1993).

Hoje em dia, apesar das flutuações do mercado ante aos preços dos diversos produtos alimentares, existe maior acessibilidade do pão, do café, do leite, etc., aos membros das classes sociais abastadas, como aqueles das classes sociais menos favorecidas.

GRÁFICO 02 – ALIMENTOS DO ALMOÇO

 

De acordo com Cascudo (1983, p. 506/510), a farinha é o complemento principal do feijão, sendo ele puro ou escoteiro ou na forma de feijoada (com carne seca e/ou fresca, toucinho e outros miúdos), a farinha é sempre atrelada ao feijão (ou feijoada); seja na mais modesta residência ou na mais abastarda mansão. O arroz é outro alimento suplementar que combina de modo perfeito na junção do feijão com a farinha, constituindo, assim, três alimentos que não podem faltar na mesa do brasileiro, por ser parte integral do cardápio nacional.

No jantar evidencia-se o costume de se comer pão, sopa, leite, café, por serem alimentos de mais fácil digestão. Mas há ainda aqueles que costumam comer carne, macarrão, peixe, cuscuz e outros tipos de alimentos como mortadela, salsicha, sardinha; de forma que, para eles, no almoço e na janta, deve-se com a mesma intensidade, que nos elucidar o gráfico 3.

GRÁFICO 03 – ALIMENTOS DO JANTAR

 

Fazendo um balanço sobre as comidas mais consumidas, obteve-se o seguinte resultado: arroz, outros que é a junção de vários alimentos que aparecem aqui e ali, feijão, carne, mortadela e frango. O consumo do macarrão e do peixe, mostram-se em menor escala, como nos corrobora o gráfico 4.

GRÁFICO 04 – ALIMENTOS QUE MAIS CONSOME

 

Apesar de o peixe ser um alimento gostoso e autócne à Areia Branca, não é "rendoso", segundo opinião de alguns entrevistados, visto que, depois de tiradas as suas vísceras, o que sobra não rende; além disso, o seu preço é relativamente alto em relação à carne e ao frango, que são alimentos que tem maiores chances de serem multiplicados, isto é , podem tornar-se mais rendosos que os alimentos já mencionados.

Quando indagados se existia algum alimento que era consumido no passado, e que agora, no presente, não era encontrado, a maioria respondeu que alguns alimentos consumido antes e ano encontrados agora eram um doce chamado alfinin, um crustáceo por nome taiobar e outro por nome lagostim, fato que nos elucida o gráfico 5.

GRÁFICO 05 – ALIMENTOS QUE NÃO SÃO ENCONTRADOS AGORA

No que tange a não-existência dos crustáceos, pode-se atribuir isto, em grande medida, à degradação feita aos manguezais, que a rigor, têm grande importância no desenvolvimento da vida marinha. Segundo Lima (1990, p. 117), existia alguns tipos de mangues tais como, mangue sapateiro, ratim, manso e canoé, que eram utilizados com freqüência na construção civil; fato este que deve ter contribuído em grande medida para a sua progressiva extinção, trazendo como conseqüência uma gradual diminuição de alguns tipos de crustáceos, até chagar a completa extinção.

Quanto às refeições de festa-aniversários, casamentos, festas juninas, semana santa – o bolo bateu o recorde, acompanhado da categoria outros, que nada mais é do que os alimentos que aparecem esporadicamente, a cangica e a pamonha - especialmente nas festas juninas - , também o milho verde. Os alimentos de festas que menos apareceram foram o pastel, o munguzar (ou mucuzar), o algodão doce e a coxinha, como é possível se observar no gráfico 6.

GRÁFICO 06 – TIPOS DE ALIMENTOS CONSUMIDOS EM FESTAS

Embora tenham aparecido em menor escala, principalmente a coxinha, o pastel e o canudinho, são vistos com freqüência nos aniversários e festas de casamento.

Quando indagados cerca da refeição que mais gostavam obtivemos o seguinte quadro: a categoria outros – formada por alimentos como carne, pão, frango, que aparecem esporadicamente e juntaram-se para formar uma só opinião - , macarronada e feijão. A sopa e o bolo aparecem como aqueles que não estão entre aqueles que a população mais aprecia, conforme nos mostra o gráfico 7.

GRÁFICO 07 – TIPOS DE ALIMENTOS QUE MAIS GOSTA

Nota-se que o gosto desses entrevistados está muito limitado ao trivial. E este por sua vez caracteriza-se por ser composto de alimentos que não são produzidos em Areia Branca-RN.

Em entrevista realizada com donas de casa obtivemos o seguinte resultado: quando indagamos a fazer um paralelo sobre a alimentação consumida há 30 anos e a que se consome atualmente, computou-se a seguinte situação: a maioria mencionou que no passado, os pratos mais consumidos eram o feijão, o arroz, a farinha e a carne, isto na semana; nos finais de semana era comum se comer galinha caipira, carne de criação ou fígado bovino. Atualmente, além de se consumir o que já foi citado há grande consumo de enlatados e embutidos, saladas, massas (pizzas, lasagnas, macarronada), por uma questão de praticidade, isto é, frisarão que a correria da atualidade obriga que cada vez mais se invista na "alimentação rápida". Este fato nos é confirmado através da citação a seguir:

E não estamos tratando, [...], da maioria absoluta da população, que se envenena com o que a industria alimentar produz – impondo hábitos de consumo que, pela necessidade de praticidade na sociedade moderna, acabam sendo absorvidas através da propaganda. No entanto, é bom não nos esquecermos de que a gravidade está só nisso: está principalmente no que nem ao menos comem (CHIAVENATO, 1991, p. 31)

A rigor, além de existir a necessidade de se comer uma alimentação rápida, observa-se a ideologia plantada pela indústria alimentar, especialmente, nos programas televisivos, espalhados pelos diversos canais.

A maioria dos entrevistados afirmaram que a alimentação degustada no passado era mais saudável que a de hoje; de acordo com elas o teor protéico era maior e não se corria o risco de se ingerir agrotóxicos, substância comum nos almentos que se consome hoje.

Quando perguntou-se a cerca dos costumes alimentares apresentados pela televisão, algumas acharam importante, porque iria incrementar as receitas que já utilizavam, vendo como negativo o fato de não conseguir encontrar todos os ingredientes repassados pela televisão. Algumas, porém, são da opinião elencada no fragmento a seguir: "prefiro as receitas regionais, que já estou mais acostumada. Além de ser difícil se encontrar os ingredientes, as receitas passadas pela televisão, nem sempre gostamos, pois o nosso paladar é diferente do paladar das pessoas do Sul do país" (Relato de Conceição Batista, colhido em 18/09/02).

Além de ser patente a imposiçao de costumes alimentares mostrados pela televisão, é imprescindível dizer que nem sempre a indústria alimentar se preocupa em garantir a saída de seus consumidores; todavia, a garantia da saúde é condição primeira para que se ingira alimentos com segurança.

...existe um domínio onde os produtores devem respeitar os regulamentos estabelecidos pelos poderes públicos: o da inoguidade dos alimentos (ou seja, a ausência de compostos tóxicos), das qualidades higiênicas e nutritivas dos produtos alimentícios. Ao adquirir um alimento, o comprador deve assegurar-se de que não exerce nenhum efeito desfavorável para a saúde [...], mas que apresenta as características desejados (FRANÇOIS, 1984 apud SASSON, 1993, p. 94)

A rigor, o alimento só deve ser consumido mediante garantias de que foi feito obedecendo os padrões de higiene, bem como, o consumidor deve ser informado das qualidades nutricionais do que está consumido.

6. CONCLUSÕES (considerações finais)

De acordo com o que foi discutido e analisado não há sustentabilidade nas práticas alimentares de Areia Branca-RN, no que tange à cereais, orti-fruti-granjeiros e carne bovina que são consumidos pela maioria da população, visto que, os alimentos consumidos pelos areia-branquenses não são produzidos no município e sim em Assu, Mossoró, etc. O frango, as farinhas de trigo e de milho também englobam o rol dessa insustentabilidade.

Sobre a produção pesqueira, pode-se dizer que: 1º) "Os peixes mais caros são vendidos aos marchantes" (relato da maioria dos pescadores). Nesse grupo estão a cavala, a sioba, o agulhão de vela, dentre outros e os crustáceos lagosta e camarão; 2º) Mesmo sendo pescado em quantidade suficiente, o peixe não é o alimento principal da população de Areia Branca-RN. Esta afirmativa encontra respaldo no fato de que o peixe ocupa o último lugar dentre os alimentos mais consumidos pelos areiabranquenses.

Logo, mesmo sendo fácil de se conseguir em boa quantidade, o peixe não está entre os alimentos mais consumidos pela população local. Portanto, apesar de sua produção ser suficiente, não há sustentabilidade cultural-relativa ao gosto e consumo das pessoas pelo citado produto – nem sustentabilidade na forma de captura do pescado; nem respeito ao seu período de defesa, ocasionando assim uma pesca predatória.

Mesmo reconhecendo que pesquisas dessa natureza podem ser realizadas com mais facilidade se for escolhido um ou dois produtos alimentares a seres pesquisados, os resultados ora expostos têm significativa contribuição para impulsionar o debate em torno das práticas produtivas e de consumos, no tange à alimentação no cenário investigado.

Porém, para haver um melhor entendimento da realidade recomenda-se:

a) Novas pesquisas sobre:

a.1) Os padrões culturais passados de pais para filhos;

a.2) As práticas alternativas de alimentação que possam contribuir para a melhoria dos padrões nutricionais.

b) Aplicação dos resultados desta dissertação:

b.1) Utilização dos resultados desta pesquisa pelos gestores das políticas públicas de Areia Branca-RN;

b.2) Que a população em geral busque práticas alimentares em consonância com os padrões de qualidade calórico-protéico dos produtos, ora expostos têm significativa contribuição para impulsionar o debate em torno das práticas produtivas e de consumos no que tange á alimentação no cenário investigativo.

7. LITERATURA CITADA

ANDRADE, Manuel Correia de. O desafio ecológico: utopia e realidade. São Paulo: HUCITEC, 1994.

ARON, Jean-Paul. A cozinha – um cardápio do século XIX. In: LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre. História: novos objetos. 4. ed., Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995.

ARRUDA, José Jobson de A; PILETTI, Nelson. Toda História. 2. ed., São Paulo: Ática, 1998.

BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e meio ambiente. 2. ed., Petrópolis-RJ: Vozes, 1998.

BASTOS FILHO, Jenner et. al. (orgs.). Cultura e desenvolvimento. Maceió: PRODEMA-UFAL, 1999.

BORGES, Vavy Pacheco. O que é história. 2. ed., São Paulo: Brasiliense.

BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. 2. ed., Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.

__________. A economia das trocas simbólicas. 3. ed., São Paulo: Perspectiva, 1992. (Col. Estudos – v. 20)

__________. Gostos de classes e estilos de vida. In: FERNANDES, Florestan (coord.), ORTIZ, Renato (org.). Pierre Bourdieu. 2. ed., São Paulo: Ática, 1994.

BRAUDEL, Fernand. As estruturas do cotidiano. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

CAMPOS, Raymundo. Estudos de História do Brasil. São Paulo: Atual, 1998.

CARDOSO, Ciro Flamarion S. Uma introdução à História. 10 ed., São Paulo: Brasiliense, 1994.

CASCUDO, Luís da Câmara. História da alimentação no Brasil. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/EDUSP, 1983. v. 1 e 2.

CASCUDO, Luís da Câmara. Notas e documentos para a história de Mossoró. 5. ed., Mossoró: Fundação Vingt-um Rosado, 1996. (Coleção Mossoroense, série C, v. 849)

CAVALCANTI, Clóvis. Sustentabilidade da economia: paradigmas alternativos de realização econômica. In: ___________ (org.). Desenvolvimento e natureza: estudos para uma sociedade sustentável. 2. ed. São Paulo/Recife: Cortezz/Fundação Joaquim Nabuco, 1998.

CHIAVENATO, Júlio José. A alimentação capitalista. In: O massacre da natureza. São Paulo: Moderna, 1991.

COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. 5. ed., São Paulo: Saraiva.

CMMAD. Nosso futuro comum. 2. ed., Rio de Janeiro: FGV, 1991.

DAMATTA, Roberto. Sobre o simbolismo da comida no Brasil. In: O Correio. Rio de Janeiro/Paris: FGV/UNESCO, Julho, 1987, p. 22-23, ano 15, n. 7.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 12. ed., Rio de Janeiro: Graal, 1996.

GARINI, Igor de. Alimentação, culturas e sociedades. In: O correio. Rio de Janeiro/Paris: FGV/UNESCO, julho, 1987, p. 4-7, ano 15, n 7.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.

GIARD, Luce. O prato do dia. In: CERTEAU, Michel de, GIARD, Luce, MAYOL, Pierre. A invenção do cotidiano. 2. ed., Petrópolis-RJ: Vozes, 1998. t 2. Morar, cozinhar.

GUERRA, Paulo de Brito. A civilização da seca. Fortaleza: DNOCS, 1981.

GOODLAND, Robert. Sustentabilidade ambiental: comer melhor e matar menos. In: CAVALCANTI, Clóvis (org.). Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas. São Paulo/Recife: Cortez/ Fundação Joaquim Nabuco, 1997.

GUILLEN, Isabel Cristina Martins. Seca e migração no Nordeste: reflexões sobre o processo de banalização de sua dimensão histórica. [Recife], n III, ago., 2001. Acesso em: 10/01/2002.

HOBSBAWM, Eric J. Notas sobre consciência de classe. In: Mundo do trabalho. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

JACOB, Pedro. Meio ambiente urbano e sustentabilidade: alguns elementos para a reflexão. In: CAVALCANTI, Clóvis (org.). Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas. São Paulo/Recife: Cortez/Fundação Joaquim Nabuco, 1997.

JOAQUIN, Nick M. Reflexões sobre a batata. In: O correio. Rio de Janeiro/Paris: FGV/UNESCO, Julho, 1987, p. 14-16, ano 15, n. 7.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 2. ed., São Paulo: Atlas, 1991.

LAPLANTINE, François; TRINDADE, Liana. O que é imaginário. São Paulo: Brasiliense, 1997.

LÉVI-STRAUSS, Claude. O pensamento selvagem. Campinas-SP: Papirus, 1989.

LE GOFF, Jacques. História e memória. 4. ed., Campinas-SP: Editora da UNICAMP, 1996.

LIMA, Nestor. Municípios do Rio Grande do Norte: Areia Branca, Arez, Assú e Augusto Severo. Mossoró: Coleção Mossoroense, 1992. (Série C – Vol. DXCV).

LOBATO, Irma B. Alimentação e saúde. Rio de Janeiro: Vip, 1969.

MACIEL, Maria Eunice. Churrasco à gaúcha. In: Horizontes Antropológicos. Porto Alegre: UFRGS, ano 2, n 4, p. 34-48, jan./jun., 1996.

MAYOL, Pierre. O pão e o vinho. In: CERTEAU, Michel de, GIARD, Luce, MAYOL, Pierre. A invenção do cotidiano. 2. ed., Petrópolis-RJ: Vozes, 1998. t 2. Morar, cozinhar.

MARQUES, José Geraldo. Dinâmica Cultural e Planejamento ambiental: sustentar não é congelar. In: BASTOS FILHO, Jenner et. al. (orgs.) Cultura e desenvolvimento. Maceió: PRODEMA-UFAL, 1989.

MEDEIROS, Luiz Fausto. Minhas memórias de Areia Branca. Mossoró: Coleção Mossoroense, 1978. (Série C, vol. LXVI).

MENDES, Benedito Vasconcelos. Plantas e animais para o Nordeste. Rio de Janeiro: Globo, 1987.

________. Biodiversidade e desenvolvimento sustentável do semi-árido. Fortaleza: SEMACE, 1997.

MONTANARI, Massimo. El hambre y la abundancia. Barcelona: Crítica, 1993.

MURRIETA, Ruy Sérgio S. O dilema de papa-chibé: consumo alimentar, nutrição e práticas de intervenção na Ilha de Itaqui, baixo Amazonas, Pará. In: Revista de Antropologia. São Paulo: USP, p. 96-147, v 41.

NOVAIS, Fernando A. O Brasil nos quadros do antigo sistema colonial. In: MOTA, Carlos Guilherme (org.). Brasil em perspectiva. 18. ed., Rio de Janeiro: Bertrond Brasil, 1988.

OLIVEIRA, Francisco de. Elegia para uma Re(li)gião. 6. ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.

PETRICH, Perla. Homens de milho, homens de carne. In: O correio. Rio de Janeiro/Paris: FGV/ UNESCO, Julho, 1987, p. 10-13, ano 15, n 7.

PRADO JR., Caio. Formação do Brasil contemporâneo. 25. ed., São Paulo: Brasiliense, 2000.

PRYNS, Guryn. História oral. In: BURKE, Peter. A escrita da história. São Paulo: Editora da UNESP, 1992.

RAPPAPORT, Roy A. Natureza, cultura e antropologia ecológica. In: SHAPIRO, Harry L. Homem, cultura e sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1982.

REVISTA USP. São Paulo: USP, set/out/nov, 1994.

RIBEIRO, Berta G. O índio na cultura brasileira. 2. ed., Rio de Janeiro: Revan, 1991.

ROSADO, Vingt-un; ROSADO, América. Os holandeses nas salinas do rio Mossoró. Mossoró: Fundação Guimarães Duque, 1987. (Coleção Mossoroense, vol. 333)

SANDRONI, Paulo (org. e sup.). Novo dicionário de economia. 4. ed., São Paulo: Best Seller/Círculo do Livro, 1994.

SASSON, Albert. Alimentando o mundo de amanhã. Rio de Janeiro/Paris; Imago/UNESCO, 1993.

Seitz, Jonh L. A política do desenvolvimento: uma introdução a problemas globais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1991.

SOARES, Antonio. Dicionário histórico e geográfico do Rio Grande do Norte. Mossoró: Coleção Mossoroense, 1988.

SOUZA, Itamar; MEDEIROS FILHO, João. Os degradados filhos da seca. 2. ed., Petrópolis-RJ: Vozes, 1983.

SOUZA, Francisco Fausto de. História de Mossoró. 2. ed., Mossoró: Fundação Vingt-Un Rosado, 1995 (Coleção Mossoroense, série c. vol. LXVI)

TERRON, Eloy. España, encrucijada de culturas alimentárias: su papel en la difusíon de los cultivos americanos. s.l.: Ministério de Agricultura, pesca y alimentacion.

Totemismo. In: GARCIA, Hamilcar, NASCENTES, Antenor. Dicionário contemporâneo da língua portuguesa Caldas Aulete. 5 ed., Rio de Janeiro: Delta, 1970, v V, p. 3611.

VELHO, Gilberto, CASTRO, E. B. Viveiros de. O conceito de cultura e o estudo de sociedades complexas: uma perspectiva antropológica. Mimeo., s/d, 19 p.

VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpado. História do Brasil. São Paulo:Scipione, 1998.

RUDIO, Franz Victor. Introdução ao prometo de pesquisa científica. 21. ed., Petrópolis-RJ: Vozes, 1997.

SANTOS, Antonio R. dos. Metodología científica: a construção do conhecimento. 2. ed., Rio de Janeiro: DP&A, 1999.

________. José Luiz dos. O que é cultura. 12. ed., São Paulo: Brasiliense, 1993.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodología do trabalho científico. 21. ed., São Paulo: Cortez, 2000.

SILVA, Benedito (Coord). Diccionario de ciencias sociais. Rio de Janeiro: FGV, 1986.

ZALUAR, Alba. Teoria e prática do trabalho de campo: alguns problemas. In: CARDOSO, Ruth (org.). A aventura antropológica: teoria e pesquisa. 3. ed., São Paulo: Paz e Terra, 1997.

RIO GRANDE DO NORTE. Secretaria do Planejamento. Fundação Instituto de Desenvolvimento do Rio Grande do Norte. Anuário estadístico do Rio Grande do Norte. Natal: IDEC, 1974. v. 5

RIO GRANDE DO NORTE. Secretaria do Planejamento. Fundação Instituto de Desenvolvimento do Rio Grande do Norte. Anuário estadístico do Rio Grande do Norte. Natal: IDEC, 1981. v. 1

RIO GRANDE DO NORTE. Secretaria do Planejamento. Fundação Instituto de Desenvolvimento do Rio Grande do Norte. Anuário estadístico do Rio Grande do Norte. Natal: IDEC, 1999. v. 26

RIO GRANDE DO NORTE. Secretaria do Planejamento. Fundação Instituto de Desenvolvimento do Rio Grande do Norte. Anuário estadístico do Rio Grande do Norte. Natal: IDEC, 2000. v. 27.

IBGE – Cidades a) – Areia Branca-RN. Síntese. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/xtras.php?nomemun=Areia%20Branca&codmu. Acesso em 17 jul. 2002.

IBGE – Cidades a) – Areia Branca-RN. Lavoura temporária. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/xtras.php?nomemun=Areia%20Branca&codmu. Acesso em 17 jul. 2002.

IBGE – Cidades a) – Areia Branca-RN. Pesquisa pecuária municipal. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/xtras.php?nomemun=Areia%20Branca&codmu. Acesso em 17 jul. 2002.

IBGE – Cidades a) – Areia Branca-RN. Lavoura permanente. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/xtras.php?nomemun=Areia%20Branca&codmu. Acesso em 17 jul. 2002.

Dissertação foi apresentada pelo Bacharel em História FRANCISCO JOSÉ PEREIRA DA SILVA à Coordenação do curso de Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA/UERN, como um dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Meio Ambiente na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN Campus I de Mossoró. Orientada pelo Dr. Sc. Patrício Borges Maracajá Professor da UFERSA – Universidade Federal Rural do Semi árido (Mossoró-RN) e a Co-orientação da Dra. Sc. Taniamá Vieira da Silva Barreto da professora da UERN (Mossoró-RN).

ANEXO 1: Manguezal em estado evolutivo de degradação

ANEXO 2: Sal passando pelo lavador

ANEXO 3: Sal após ter passado pelo lavador

ANEXO 4: Palha de caranguejo. Esse crustáceo está ficando difícil de ser encontrado devido à degradação dos manguezais

ANEXO 7: Banca de feijão verde no Mercado Público

 

 

Prof. D. Sc. Patricio Borges Maracajá  

UFERSA (Universidade Federal Rural do Semi Árido)

Mossoró Estado do Rio Grande do Norte no Nordeste do Brasil

patricio[arroba]ufersa.edu.br

Partes: 1, 2, 3, 4

 
As opiniões expressas em todos os documentos publicados aqui neste site são de responsabilidade exclusiva dos autores e não de Monografias.com. O objetivo de Monografias.com é disponibilizar o conhecimento para toda a sua comunidade. É de responsabilidade de cada leitor o eventual uso que venha a fazer desta informação. Em qualquer caso é obrigatória a citação bibliográfica completa, incluindo o autor e o site Monografias.com.