Página anterior Volver al principio del trabajoPágina siguiente 


Melhorando à qualidade de vida das pessoas com necessidades especiais através de terapias complement (página 3)

Adriana Soares Lourenço Dos Santos
Partes: 1, 2, 3

4 – O REIKI

Reiki é uma palavra japonesa que significa "energia vital universal" Rei = energia universal, à essência energética cósmica, que circunda todos os lugares. Ki = energia vital individual que circula pelo nosso corpo mantendo-o vivo, quando a energia Ki sai do nosso corpo, o corpo físico deixa de ter vida.

O Reiki então é o processo de encontro e equilíbrio dessas duas energias, a energia universal com a nossa porção física.

Quando fazemos uso da energia Reiki estamos aplicando energia-luz, visando recuperar e manter a saúde física, a mental, a emocional e a espiritual; é um método natural de equilibrar, restaurar, aperfeiçoar e curar os corpos.

O Reiki Hoje é um método consagrado, sendo reconhecido como terapia pela Organização Mundial de Saúde.

Nos Estados Unidos é aplicado em muitas instituições de saúde, como o The Medical Center of Massachusetts e o New London Hospital.

No Brasil temos o conhecimento que essa terapia está aplicada desde 1999, no hospital universitário Gaffrée e Guinle Unirio, situado na cidade do Rio de Janeiro.

4.1 - HISTÓRIA

Por volta de 1870, no Japão, o Dr. Mikao Usui era decano de uma pequena universidade cristã de Kyoto. Vivia-se então um período de grandes mudanças, devido à abertura ao Ocidente, à introdução da revolução industrial e ao regresso dos missionários cristãos, aumentando o ecletismo religioso existente. Por seu lado, o Dr. Mikao Usui adotara sem reservas o cristianismo, tornando-se sacerdote e, depois, decano de um seminário cristão.

No decorrer de uma discussão com os seus alunos, um deles perguntou ao mestre se ele interpretava ao pé da letra os ensinamentos da Bíblia. Tendo este respondido pela afirmativa, os estudantes lembraram-lhe as curas miraculosas de Jesus, sublinhando as palavras de Jesus Cristo: "Aquele que crê em mim fará as obras que eu faço. Fará até mesmo maiores."

O estudante perguntou então como explicava ele aquilo, uma vez que já não havia curadores em todo o mundo capazes dos mesmos atos. Cristo também ordenara aos Apóstolos que curassem as doenças e ressuscitassem os mortos. "Se assim é, por favor, ensine-nos o método".

Usui não soube o que dizer. Perante esta impossibilidade, demitiu-se e tomou a decisão de esclarecer este grande mistério. Ele recebera a sua instrução cristã de missionários americanos, por isso decidiu começar as suas pesquisas no seminário de teologia da universidade de Chicago. Após longos estudos infrutíferos, Usui resolveu continuar a sua pesquisa noutro lugar.

Tendo tido conhecimento de que também Buda fora famoso pelas suas curas milagrosas, Usui tomou a decisão de voltar ao Japão na esperança de aí descobrir qualquer fato novo sobre a questão das curas espontâneas. Talvez se encontrasse alguma coisa nos sutras japoneses. Recorreu a vários mosteiros budistas, expondo as suas preocupações. Recebeu sempre a mesma resposta, isto é, que nos nossos dias interessavam mais as curas espirituais. Desiludido mas determinado acabou por encontrar um mosteiro Zen onde foi encorajado a continuar a procura: o velho superior concordou com ele que devia ser possível curar o corpo físico, como Buda fizera, dizendo que o que fora realizado numa época também tinha de ser possível noutra. Porém, nada encontrou, assim como nos sutras chineses. Viajou então ao Tibete, e depois de ter estudado os sutras tibetanos Usui pensou estar na posse da verdade sobre as curas de Cristo. Restava agora pô-la em prática.

Visitou então o seu amigo sacerdote zen para que este o aconselhasse e os dois chegaram à conclusão que Usui deveria ir para a montanha sagrada (o monte Kuri Yama), nos arredores de Kyoto, para aí praticar o jejum e a meditação.

Subiu ao monte e amontoou vinte e uma pedras que lhe permitiriam medir o tempo. Na madrugada do vigésimo primeiro dia do seu jejum, procurou tateando no escuro, pois estava Lua Nova, a sua última pedra. Nada acontecera, mas ele continuava a rezar com fervor. De repente, viu uma luz brilhante a crescer na sua direção à medida que se aproximava. Usui, muito assustado, ainda quis fugir, mas recompôs-se pensando que talvez fosse aquele o sinal que ele esperava há tanto tempo, e que não podia abandonar tudo tão perto do fim. Enfrentando o imprevisto, recebeu o impacto da luz em plena testa e julgou ter morrido. Viu então milhares de bolhas coloridas a dançarem diante dos seus olhos, tornando-se brilhantes e transparentes, contendo cada uma delas uma letra sânscrita dourada e tridimensional. Apareceram-lhe uma a uma, o que fez com que pudesse guardá-las na memória. Usui foi invadido por um sentimento de gratidão. Como estivera em transe, não se apercebera que, entretanto já era dia claro.

Impaciente por partilhar a sua experiência com o monge seu amigo, Mikao Usui começou a correr pela montanha, parecia que o seu corpo estava mais robusto, como que rejuvenescido, coisa surpreendente depois de um longo período de jejum. Era o primeiro "milagre" do dia. Na sua precipitação, tropeçou numa pedra e feriu o dedo do pé. Ao querer massageá-lo para acalmar a dor, apercebeu-se que a hemorragia estancara apenas em alguns instantes e que a ferida fechava rapidamente; dava-se o segundo "milagre". Ao continuar o seu caminho, chegou a uma estalagem onde parou para retemperar as forças. O estalajadeiro, ao ver o aspecto do monge percebeu que ele saía de um longo período de meditação e aconselhou-o a escolher uma sopa. Mas Usui declinou a oferta e exigiu uma refeição; depois de ficar satisfeito, sentiu-se bastante bem: o terceiro "milagre".

Antes de abandonar a estalagem, a neta do estalajadeiro, que lhe tinha servido a refeição e cuja face estava inchada há alguns dias, teve uma violenta dor de dentes. Como os modestos meios do avô não lhe permitiam consultar um dentista, Usui ofereceu a sua ajuda, colocando as mãos de cada lado do rosto da jovem e rapidamente a dor e a inflamação diminuíram: foi o quarto "milagre".

Quando chegou ao mosteiro, encontrou o superior com uma crise de reumatismo. Mikao Usui pôs-se a contar-lhe a sua aventura, ao mesmo tempo em que punha as mãos sobre as partes dolorosos do corpo dele, e a dor desapareceu imediatamente, o que deixou o sacerdote estupefato. Usui pediu-lhe conselho sobre a utilização que ele devia fazer do seu novo dom, e o sacerdote encorajou-o a continuar a sua meditação. Após um período de meditação e madura reflexão decidiu ir para um bairro pobre de Kyoto, para ali tratar os mendigos.

Nos bairros pobres tratou novos e velhos sem distinção. Obteve resultados notáveis e muitos ficaram totalmente curados. Mas cerca de sete anos mais tarde reconheceu rostos familiares. Tinham voltado à antiga condição.

Que erro teria ele cometido? Ao refletir, Usui percebeu que não tinha sabido comunicar-lhes o sentido das responsabilidades, a começar pela gratidão. Foi então que ele compreendeu que toda a cura física, para ser duradoura, devia ser acompanhada de um equilíbrio psíquico, e que ao dar o Reiki indistintamente ele não fizera mais do que reforçar as atitudes de vida dos mendigos. Neste sentido, a importância de uma troca de energia pareceu-lhe então vital. Todo o ato recebido exigia uma contrapartida sem a qual a vida era desprovida de valor.

Foi nesta altura que o doutor Usui estabeleceu os princípios fundamentais do Reiki. Abandonou os bairros pobres de Kyoto para ensinar em todo o Japão. Foi neste momento que os símbolos que lhe tinham sido revelados na sua visão adquiriram todo o seu sentido. Estes podiam servir-lhe para harmonizar os indivíduos, para lhes permitir assumir a responsabilidade do seu bem-estar. Aperfeiçoou o seu método e formou jovens discípulos. No virar do século, confiou ao doutor Chujiro Hayashi a responsabilidade de perpetuar a tradição do Reiki. Foi assim que Hayashi fundou a primeira clínica de Reiki em Tóquio.

Em 1935, Hawaya Takata, uma jovem originária do Hawai e de nacionalidade norte-americana, apresentou-se na clínica de Hayashi. Estava gravemente doente, sofrendo de diversas perturbações orgânicas e de uma depressão causada pela morte do marido. Pouco antes de se submeter a uma operação cirúrgica, ouviu a voz do seu falecido marido que aconselhava a recusar a operação. Confiou as suas dúvidas ao seu médico assistente e este lhe sugeriu que tentasse o tratamento pelo Reiki, e foi assim que ela foi tratada e, finalmente, curada.

Muito impressionada com estes resultados, a senhora Takata decidiu iniciar-se no Reiki. Apesar das dificuldades criadas pelo fato de ser mulher, perseverou e acabou por adquirir os ensinamentos do primeiro e do segundo grau. Quando voltou para os Estados Unidos, estabeleceu-se por sua conta. Em 1938, o doutor Hayashi e a sua família fizeram-lhe uma visita e a senhora Takata foi iniciada no grau de mestre pouco tempo antes dos seus visitantes voltarem para o Japão.

O doutor Hayashi, que era um grande místico, pressentiu a iminência da guerra com os Estados Unidos e tomou providências. A senhora Takata, sensível às suas preocupações, decidiu fazer a viagem ao Japão, onde foi imediatamente informada das suas premonições sobre os desastres vindouros. O Dr. Hayashi avisou a senhora Takata e instruiu-a acerca das providências que ela deveria tomar para proteger o Reiki. A senhora Takata continuou o seu ensino do Reiki na América do pós-guerra, isto é, durante o macartismo, um dos períodos mais intolerantes da história americana.

Nos anos setenta, a senhora Takata começou a formar outros mestres e à sua morte, que aconteceu em Dezembro de 1980, já eram 22. Hoje já há mestres de Reiki em todo o mundo.

4.2 - VANTAGENS E BENEFÍCIOS

O Reiki se encontra ao alcance de todos, inclusive crianças, anciãos e pessoas doentes. Todos pode ser um canal de Reiki, não existe limite de idade, nem condição prévia alguma exigida.

O treinamento da técnica não é demorado, podendo cada nível ser ensinado em seminários de apenas um dia. A técnica é segura, sem efeitos colaterais ou contra-indicações, sendo compatível com qualquer outro tipo de terapia ou tratamento. Não é um sistema religioso, filosófico, com restrições e tabus. Não usa talismãs, preces, mentalizações, visualizações ou qualquer objeto para sua aplicação prática. A técnica não fica obsoleta, é a mesma faz milhares de anos.

Após a sintonização energética ocorrida durante o seminário, O Reiki poderá ser aplicado, imediatamente, pelo resto da vida, mesmo que por um longo período não o faça, não havendo necessidade de nova ativação para o mesmo nível.

O Reiki rompe tempo e espaço, permitindo desta forma reprogramar eventos passados e coordenar eventos futuros. A energia não é manipulativa, o praticante simplesmente coloca as mãos e a energia flui na intensidade e na quantidade determinada por quem a recebe. Não é necessário despir o paciente durante a aplicação, pois a energia penetra através de qualquer coisa.

O terapeuta não precisa conhecer o diagnóstico da patologia para efetuar com sucesso o tratamento. Reiki energiza e não desgasta o praticante, pois a técnica não se utiliza do "chi" ou "Ki" do praticante, e sim da Energia Vital do Universo. Reiki é um ótimo recurso para equilibrar os sete principais chakras, que estão localizados da base da coluna ao alto da cabeça.

Reiki alivia rapidamente dores físicas.

A prática Reiki está inserida no contexto das práticas terapêuticas alternativas reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (O.M.S.). Serve igualmente para o autotratamento, e o tratamento de outras pessoas, plantas e animais.

4.3 – SEU FUNCIONAMENTO

Cada vez mais o pensamento ocidental afasta-se dos conceitos de análises estruturalistas onde se estuda as partes por níveis para chegar ao conjunto. A Física Quântica mostra que tudo pode ser reduzido a energia e a sua manipulação. Vemos que a energia precede a matéria, igualmente como os pensamentos e emoções precedem a ação. Assim, aproximamo-nos cada vez mais dos conceitos orientais que declaram a energia como o princípio que, condensado, forma a matéria. Esse fato cientificamente nos é apresentado pela fórmula de Albert Einstein (E=m x C²) que nos mostra a íntima ligação entre energia (E) e a matéria (M). Milernamente, a história mostra a transformação da energia moldando a matéria. Portanto, ENERGIA é a base de tudo, não existindo energia boa ou ruim.

Nos seres humanos a energia circula de forma livre pelos caminhos sutis: Chacras, Meridianos e Nadis. Também percorre nosso campo energético, nossa Aura. Essa energia alimenta órgãos e células, regulando ainda as funções vitais. Se há bloqueios na livre circulação energética, prejudicando o transito, advém o desequilíbrio e a conseqüência no corpo físico. Esses bloqueios ocorrem muitas vezes por excessos cometidos de naturezas diversas quando o corpo libera energias que produzem barreiras impedindo o fluxo de energia vital, atuando no corpo físico e criando a "doença".

O Reiki se utiliza da energia cósmica que é abundante no Universo. Após a iniciação, essa energia passa a ser captada e os Chacras passam a ser dinamizados. Imediatamente após a iniciação, o Reikiano passa a ser um canal de energia cósmica que passa a aplicá-la e a direcioná-la através das mãos, diluindo bloqueios energéticos e produzindo CURA.

A energia Reiki cura ao passar pelo bloqueio do campo energético, elevando o nível vibracional em todos os nossos corpos, dissolvendo barreiras formadas por nódulos originados em pensamentos e sentimentos prejudiciais, aumentando infinitamente a qualidade de vida.

Uma sessão de Reiki é um milagre de abundância. O recebedor puxa a energia que necessita, o Reikiano é o canal de ligação e o Cosmos doa infinitamente. Por isso, quem quantifica a energia a ser recebida é o receptor e não o canal.

4.4 – REAÇÕES DO REIKI

Durante os tratamentos, embora não seja comum a todas as pessoas, ocorreram casos em que aconteceram afloramentos de dores físicas, emoções e lembranças geradoras de traumas e bloqueios.

Estas possibilidades são perfeitamente explicáveis. Quando temos um ambiente escuro, não percebemos pontos de sujeira, devido à ausência de luz em seu interior. REIKI é Luz. Estende a Luz nos pontos escuros com o propósito de que aquela sujeira que causa danos à nossa saúde seja percebida e retirada a tempo. Isto é cura. Um exemplo que podemos citar é de menino, que por várias vezes teve espinhos encravados em seu pé. A sua atitude foi sempre de correr até a sua mãe, chorando. No entanto, quando ela se propunha a retirar o espinho do seu pé, ele corria em direção contrária à que ela estava.

Ora, sabemos que o espinho causa dor ao encravar na carne. Sabemos que causa dor ao ser retirado. Sabemos que se não for retirado, o organismo tentará encobrir o espinho, tornando possível a convivência. Sabemos também que um espinho na carne é um elemento estranho e pode causar uma infecção se não for tratado. Sabemos que se ele permanecer aí por muito tempo, pode ser até que nem nos lembremos mais de sua existência e, no entanto pode causar uma infecção generalizada, a ponto de nos conduzir à morte física, sem que possamos localizar a origem da infecção.

Os espinhos que guardamos e encobrimos, provenientes de traumas emocionais, físicos e mentais podem estar nos causando dano agora, sem que nos demos conta do que está acontecendo. Mágoas, ressentimentos, culpas, provenientes de erros, causados por atos, pensamentos, palavras, omissões, são como espinhos cravados na carne, os quais tentamos esconder de nós mesmos.

Fazemos isto pelo medo de que, ao retirá-los, isto nos possa causar dor. A mãe sabe que, retirando o espinho somente nos pode causar alívio, paz interior, libertação de nossos sofrimentos e a conquista da alegria inerente à criança. Sabe que o sofrimento é um erro, que a causa precisa ser dissolvida. No REIKI, tais fatos acontecem para que os espinhos possam ser retirados e dissolvidos, proporcionando assim a grande oportunidade da cura.

Alguns possíveis resultados das primeiras atuações do REIKI são:

  • Dores em regiões em desequilíbrio;
  • Dores de cabeça (é comum ter dores de cabeça, sobretudo se a pessoa apresenta ainda alguma resistência interna – a dúvida é um sinal de que há resistência);
  • Liberação do intestino com possível diarréia;
  • Aumento do fluxo urinário (como o REIKI primeiro age de forma a "limpar" o organismo, é comum e até natural que tanto a bexiga quanto o intestino sejam liberados, pois são os dois principais órgãos excretores do nosso organismo);
  • Aumento ou supressão do fluxo mestrual (o REIKI vai agir sobre o sistema reprodutor, em especial o feminino, de modo a equilibrar suas funções);
  • Sono exagerado (o REIKI provoca o restabelecimento físico de modo que as pessoas estressadas ou muito cansadas ou em desequilíbrio são tomadas por sono incontrolável, até voltarem a se equilibrar novamente);
  • Aversão a alguns alimentos (em muitos casos a carne vermelha, sobretudo a carne de porco, e individualmente os alimentos que são ingeridos em excesso – o REIKI promove equilíbrio como um todo);
  • Aversão a substâncias tóxicas (cigarro, drogas, alimentos com excesso de agrotóxico, inseticidas etc.);
  • Sensação de estar satisfeito, como se acabasse de fazer uma boa refeição (o REIKI não apenas cura, mas também alimenta.) As pessoas que absorvem REIKI constantemente devem diminuir gradativamente a quantidade de alimentos processados a serem ingeridos, para evitar que engordem demasiadamente;
  • Sensações de que "isso já aconteceu antes" ou "eu já vivi isso antes" (o REIKI elimina as sensações de tempo e espaço que separam o ontem, o hoje e o amanhã e também as distâncias, causando lembranças de fatos que tenham relação com o que você está vivendo agora, incluindo seus males físicos e psicológicos – lembre-se de que o REIKI atua nas causas);
  • Aumento de sensibilidade (as pessoas se tornam de imediato mais sensíveis; no primeiro momento, as emoções podem se manifestar de maneira descontrolada, fazendo com que a pessoa ria ou chore aparentemente sem motivo; com o tempo, conforme o REIKI vai agindo sobre você, suas emoções vão se controlando, mas mesmo assim você se torna mais sensível e mais perceptivo, conseguindo responder aos impulsos energéticos com maior prontidão, percebendo intenções alheias etc.).

Temos que olhar, no entanto a cura, e não os desconfortos transitórios inerentes ao processo. Por vezes o REIKI pode não produzir a cura física, no entanto, atua na cura da mente, produz relaxamento das tensões, dissolve o stress, é eficaz em estados depressivos, ansiedade e pânico, e muitas outras. O REIKI gera calma, amor e paz profunda.

4.5 - QUANDO NÃO APLICAR REIKI

A princípio não há como prejudicar alguém com o Reiki, não há como prejudicar alguém com o amor que vem de Deus. Existem poucas exceções. "Nunca aplique Reiki em pessoas anestesiadas. O processo anestésico é um coma induzido e o Reiki poderá acordá-la, complicando para a equipe médica" (CARLI, 1999, p.87).

Em casos de fraturas, o Reiki só deve ser aplicado sobre a região em caráter emergencial, para reduzir a dor.

No caso de um acidente no qual haja a amputação de um dedo, por exemplo, aplicar Reiki poderá colocar a região num processo de cicatrização rápida, o que dificultaria o implante do membro amputado.

Sobre a aplicação do Reiki sem o consentimento da pessoa CARLI (1999, p.88) afirma que cabe a cada um o desejo de melhorar. Desse modo, o terapeuta não deve insistir na aplicação quando não for desejada. Cada um tem direito ao modo de vida que preferir. Ao pedir o Reiki a pessoa se abre interiormente e declara sua intenção de se libertar da causa de sua doença. O ato de pedir possibilita o recebimento, a pessoa precisa querer receber a energia curadora. Forçar é totalmente antiético no Reiki, não devemos violar o livre-arbítrio de ninguém.

O Reiki não deve ser impingido a ninguém contra a sua vontade, é impossível "unir-se" a alguém que não deseja. O Reiki nunca deve ser "forçado", contrariando a vontade de outra pessoa. Diríamos que esta é a principal restrição. (CARLI, 1999, p.88)

Se o terapeuta ou aplicador de Reiki estiver com uma área infeccionada ou ferimento aberto na mão, use luvas esterilizadas ou não aplique Reiki enquanto não estiver recuperado. Da mesma forma, para reduzir o risco de infecções, jamais devemos colocar as mãos diretamente sobre um corte ou ferimento aberto.

A fim de evitar possíveis "contaminações", aplicação de Reiki deve ser evitada se o terapeuta ou aplicador estiver enfermo, abalado emocionalmente ou cansado. É mais fácil elevar o ritmo vibracional quando estamos assim, e, portanto terá mais dificuldades em eliminar as energias baixas que captar.

5 – A CROMOTERAPIA

A cromoterapia é a ciência que estuda as diferentes cores e sua ação energética para fins terapêuticos. Suas técnicas utilizam determinadas freqüências luminosas para restaurar, manter ou alternar as vibrações do corpo que resultam em saúde, física e mental, bem estar e harmonia. Quando há o excesso ou ausência de uma determinada cor, ocorre o que os cromoterapeutas chamam de desequilíbrio energético, levando o organismo a responder negativamente, gerando distúrbios físicos, mentais e emocionais.

Foi Albert Einstein que descobriu a relação entre matéria e energia, e definiu como: "Matéria é energia em estado condensado, e energia é matéria em estado luminosa".

Segundo o pesquisador e terapeuta holístico Paulo Sérgio Figueira, as cores têm uma influência constante e intensa em nosso dia a dia. "Estamos todos os tempos suscetíveis às mais diversas freqüências vibratórias da luz, que produzem reações mentais e geram estados emocionais distintos". Para comprovar o fato, Paulo Sérgio sugere que tentemos dormir com uma lâmpada vermelha próxima da cama: o sono será agitado e pouco reparador. Da mesma forma, uma lâmpada azul trará calma e tranqüilidade durante a noite toda.

O uso da cromoterapia com finalidades terapêuticas tem sua base no povo egípcio, que construía templos de modo a canalizar a luz solar em feixes controlados. As técnicas também foram utilizadas na Índia e na China, onde a cromoterapia adquiriu seu caráter propriamente medicinal, no diagnóstico e na cura de doenças em geral. A prática cromoterápica parte do princípio que o espectro solar se decompõe em sete cores, conforme foi enunciado pelo físico Isaac Newton no século XVIII, e cada uma dessas cores representa uma onda eletromagnética de vibração que começa no vermelho, passa pelo laranja, amarelo, verde, azul e índigo até o violeta.

Entende-se Cromoterapia como a ciência que utiliza as cores do Espectro Solar para restaurar o equilíbrio físico-energético em áreas do corpo humano atingidas por alguma disfunção.

As 7(sete) cores do Espectro são:

    • - vermelho
    • laranja
    • amarelo
    • verde
    • azul
    • anil
    • violeta

A Cromoterapia está fundamentada em três ciências:

  • Medicina - A arte de curar;
  • Física - Ciência que estuda as transformações da energia, em especial no capítulo dedicada à natureza da luz: sua origem no espectro eletromagnético e seus elementos, como comprimento de onda, freqüência e velocidade;
  • Bioenergética - Ciência que demonstra a existência do corpo bioenergêtico, analisando a energia vital.

A Cromoterapia traz benefícios aos portadores de qualquer disfunção, começando por aliviar as dores e finalmente pela recuperação dos pacientes, na maioria das doenças.

Salienta-se a eficácia da Cromoterapia no tratamento da enxaqueca, doença que atinge um terço da população mundial adulta, conforme estatística da OMS (Organização Mundial de Saúde). A causa principal da Enxaqueca é energética (entrada de energia cósmica pela região occipital), mas pode estar aliada a uma disfunção orgânica como tensão pré-menstrual, má digestão, sinusite, problemas de visão, obstrução das carótidas que conduzem o sangue até os neurônios, compressão das vértebras da coluna cervical, etc...

A Cromoterapia faz o equilíbrio do fluxo energético e trata a causa física, eliminando a dor e restabelecendo a saúde após uma série de aplicações, numa média de dez a quinze.

A cromoterapia consta da relação das principais terapias alternativas ou complementares reconhecidas pela OMS em 1976, de acordo com a Conferência Internacional de Atendimentos Primários em Saúde de 1962, em Alma-Ata. Essa relação foi ratificada pela OMS em 1983, através do Diretor Geral da World Health Organization-OMS, Dr. Halfdan Mahler, e pelo Diretor do Programa de Medicinas Tradiconais da OMS, Dr. Robert Bannerman.

Diversos foram os pesquisadores do uso das cores, dos quais citamos:

JOHN OTT - Médico e Diretor do Instituto Sarasota - Flórida/USA, que pesquisou o efeito das cores sobre tumores cancerosos. Autor do livro "Health And Light";

DINSHAH GHADIALI - Médico indiano, residente em New Jersey/USA, que estruturou a Cromoterapia em bases científicas. Autor de uma Enciclopédia, em 3 volumes, sobre a utilização das cores nas doenças;

NIELS FINSEN - Médico em Copenhague, Dinamarca.

Autor do livro "Propriedades Actínicas da Luz do Sol". Fundou o Instituto da Luz para a cura de pacientes com tuberculose. Realizou curas surpreendentes em cerca de dois mil pacientes com a aplicação da Cromoterapia, recebendo o Prêmio Nobel, em 1903;

RENÉ NUNES - Jornalista, Conferencista e Professor, de Brasília - Brasil (falecido em 1995), que se dedicou à pesquisa e aplicação da Cromoterapia em mais de dez mil pacientes, obtendo grande índice de recuperação. Autor de diversas obras, das quais cito "Cromoterapia Técnica". Foi o grande divulgador da Cromoterapia como ciência médica-energética no Brasil e no exterior.

5.1 – HISTÓRIA

Várias foram as civilizações antigas, como a egípcia, a grega, a indiana, a chinesa e outras que fizeram uso das cores para tratamento de saúde.

Na China e na Índia a cor era mais relacionada à Mitologia e à Astrologia. Na Grécia muitos filósofos-médicos foram absorver o conhecimento da ciência médica na fonte egípcia, com os sacerdotes-médicos.

Essa terapia

está intimamente ligada ao antigo Egito assim como a própria Medicina. O vínculo da Medicina ao Egito data de 2800 a.C. com IMHOTEP, considerado o Pai Universal da Medicina, pois foi ele quem escreveu os primeiros livros de Medicina, em rolos de papiros. E também foi ele quem fundou a primeira Escola de Medicina.

Séculos mais tarde, Hipócrates (460-377 a.C.), médico grego, esteve no Egito estudando a matéria Médica com os sacerdotes-médicos, durante três anos. De retorno a Cós, sua cidade natal, fundou a primeira Escola de Medicina da Grécia e elaborou o Juramento Médico baseado nos escritos de Imhotep.

Também o tratamento médico com o uso de cores iniciou no Egito, conforme pesquisas do Dr. Paul Galioughi, autor do livro "La Médicine des Pharaons", onde relata como os sacerdotes-médicos tratavam os doentes com as cores, utilizando-se de flores e pedras preciosas.

O Deus Egípcio "Thot" era o mestre nas cores. Cores estas usadas por ele para curar doenças e desenvolver os dons espirituais. Foi desenvolvido por eles o preparo e uso de água solarizada a partir de potes coloridos como um dos mais importantes da medicina egípcia.

Então, podemos dizer que a Cromoterapia nasceu no antigo Egito; adormeceu milênios; e ressurge como uma Medicina-energética, assim como a Homeopatia e a Acupuntura.

Na China as cores foram utilizadas pela medicina especialmente no diagnóstico dos desequilíbrios internos e na alimentação.

Nos dias atuais, as terapias que fazem parte da Medicina Tradicional Chinesa (como Acupuntura, o Do-In e o Shiatsu), levam em conta a observação das cores da pele, língua, etc. Na alimentação eles percebiam a importância da ingestão de alimentos de cores variadas. Conta à história que a terapia pelos raios solares (Helioterapia) era muito usada e receitada pelos médicos gregos, inclusive por Hipócrates, o "Pai da Medicina". Alguns documentos relatam o uso da cromoterapia pelos gregos, relacionando as cores à posição dos planetas no dia do nascimento do paciente (astrologia medicinal).

A Índia que ofereceu maior colaboração a respeito dos princípios energéticos que determinam à cura e, especialmente, da cromoterapia que na medicina indiana e chamada de Medicina Ayurvédica (ayur=vida e veda=conhecimento, ou seja, "conhecimento das leis da vida". Alem das cores, a medicina ayurvédica utiliza-se de cristais, sons, exercícios respiratórios, alimentos, massagem, mandalas e plantas medicinais que vão agir sobre as glândulas, os chakras (centros de energia) e a aura.

Na antiga Grécia, na "era de ouro", nos templos de Heliópolis já era empregada essa ciência. Assim como no antigo Egito, no templo de Karnak, Nemabon, era utilizada raízes com coloração diferentes para erradicar os males.

As cores exercem uma poderosa influência sobre nós, independentes de estarmos conscientes ou não. Cada cor tem sua velocidade de comprimento de onda de vibração. Na cromoterapia são usadas todas as sete cores do espectro visível da luz solar.

5.2 – AS CORES E SUA INFLUÊNCIA DIRETA

De acordo com Lourdes Jaine Franco Carvalho, estudante de cromoterapia desde 1983 e responsável pelo site "Recanto das Cores". a utilização de lâmpadas coloridas, por exemplo, consiste em escolher uma lâmpada de 25 Watts com a cor desejada e aplicá-la em movimentos circulares por um período de cinco minutos, a uma distância de cinco centímetros da pele.

"O tratamento através da cromoterapia pode se dar através de diversas técnicas: captação do espectro solar em um copo envolto em papel da cor desejada, exposição a lâmpadas coloridas, ingestão de alimentos naturais, uso de roupas, decoração e mentalização das cores",

A cromoterapeuta Fátima João afirma que, para diagnosticar o grau de desequilíbrio energético de uma pessoa, esta deve submeter-se a uma análise de chakras (pontos energéticos que permitem a troca de energias do corpo com o meio externo), a fim de corrigir seu padrão vibracional. "O tratamento cromoterápico é, no entanto, apenas um suporte para que o paciente cure-se mais rápido, o que não exclui uma visita ao médico convencional", diz Fátima.

Lourdes Carvalho dá alguns exemplos dos significados das cores e da sua influência na saúde das pessoas: a cor azul, por exemplo, ajuda a regenerar células de músculos, juntas e articulações. O violeta auxilia na eliminação das toxinas, além de reduzir os medos, angústias e irritações e o amarelo ajuda a desintegrar cálculos renais e trata doenças do fígado, intestino e pâncreas.

A seguir uma pequena relação das funções das cores:

Vermelho: libera adrenalina, ativa circulação sanguínea, indicada para pessoas enfraquecidas, anêmicos, raquíticos, etc.

Laranja: indicada para falta de apetite, depressão, anemia doenças do coração, cólicas espasmos, reumatismos etc.

Amarelo: indicada para estados de falta de confiança, doenças mentais, melancolia, atraso menstrual, etc.

Verde: indicada para depressão, pessimismo, prisão de ventre, falta de amor próprio, etc.

Azul: diminui o ritmo respiratório e pressão sanguínea. Indicada nos estados de estresse, recuperação de doenças, nervosismo, insônia, medos, ciúmes, esgotamentos nervoso etc.

Índigo: ajuda a expandir a mente. Indicada para reduzir hemorragias, estresse, afecções dos olhos, ouvidos e nariz.

Violeta: Indicada nos estados de carência afetiva, sentimentos de culpa, reumatismo, tumores, problemas de rins, doenças mentais, vícios, drogas etc.

5.3 - CROMOPUNTURA

A Cromopuntura tem como base a milenar acupuntura, onde a informação para o organismo é transmitida através dos pontos dos meridianos pela inserção de agulhas. Em cromopuntura esta informação também é transmitida via pele, mas sem agulhas, nos mesmos pontos de acupuntura, com pequenos feixes de luz colorida. Este método, comprovado há mais de 25 anos, já está sendo aplicado em várias partes do mundo.

É sabido que a pele, o nosso maior órgão por assim dizer, não é só o invólucro e a proteção de nosso organismo. Ela reage ao toque, à temperatura e a vários outros estímulos. Ela é também a antena transformadora de todas as vibrações que nos atinge e nos rodeiam, isto é especialmente relevante para algumas áreas da pele e pontos, que apresentam uma maior afinidade como antenas. E os pontos de acupuntura que apresentam menor resistência elétrica têm uma relação especial a todo tipo de estímulo e, consequentemente, também com as cores.

Os filósofos chineses atribuem o equilíbrio do corpo humano a uma força universal chamada "Chi". O Chi é dividido em Yin e Yang, sendo que os dois existem no corpo humano como antagonistas. Esta bipolaridade de Yin e Yang pode ser comparada aos pólos negativos e positivos da eletricidade.

  • O positivo Yang é associado ao dia, ao calor, à luz e ao masculino, tendo como suas cores quentes – o vermelho, o laranja e o amarelo.
  • O negativo Yin é associado à noite, ao frio, a escuridão e o feminino, tendo como suas cores frias - o azul, o Índigo, e o violeta.

Na medicina chinesa o excesso ou deficiência de Yin ou Yang provoca as doenças. Somente o equilíbrio eqüilateral da bioenergia garante um organismo sadio.

5.4 – AS CORES E SUAS PROPRIEDADES

Vermelho: Primeira cor do espectro eletromagnético visível. É a cor mais quente e mais densa. Associa-se à energia, saúde e vitalidade. Sintoniza-se com o primeiro chakra e exerce um poderoso efeito revigorante. Aquece, estimula a circulação. É energizador do fígado, do físico em geral e o sistema muscular. É estimulante para o hemisfério cerebral esquerdo, os nervos sensoriais, o fluído da espinha, o sistema nervoso simpático, a hemoglobina, a circulação sangüínea, as carências de olfato, visão, audição, tato e paladar. Descongestiona as mucosas e descontrai músculos.

  • Distúrbios que podem ser tratadas pelo Vermelho: apatia, desânimo, depressão, estado de indiferença, estado de melancolia, estado de abatimento, cansaço físico, preguiça, falta de vitalidade - anemia - doenças do sangue - deficiências circulatórias - pressão baixa - asma - bronquite - constipação - debilidade física - doenças do frio - paralisia - pneumonia - prisão de ventre - resfriado - fraqueza - problemas menstruais - tuberculose
  • Alimentos: beterraba, tomate, cará, carne, pimentão, cereja, melancia, morango, pimenta, rabanete, uva, ameixa, groselha, maçã,frutas e legumes de pele ou casca vermelha.

Laranja: Cor quente combina as qualidades físicas do vermelho com as mentais do amarelo. Possui efeito vitalizante, porém de forma mais branda do que o vermelho. Associa-se à alegria, jovialidade e prazer. Sintoniza-se com o segundo chakra e possui a característica de nos colocar em contato com as nossas emoções, aliviar repressões e nos impulsionar em direção à vida.

Estimula a criatividade e a assimilação de idéias novas para liberação de limitações e complexos de culpa. É tônica e energizadora, chamada de cor antifadiga. É estimulante da circulação sangüìnea, do metabolismo do cálcio, da tireóide, de hormônios em geral, da produção de leite materno. Age sobre o processo de assimilação de nutrientes, baço, pâncreas, fígado, vesícula, rins (areias e pedras) e alergias. Fortalece os pulmões e os ossos.

  • Distúrbios que podem ser tratadas pelo Laranja: falta de vitalidade, de motivação, tristeza, depressão, prostração, cansaço, inibição, repressão, timidez, situações de choques e traumas - asma - bronquite - cálculo biliar - cansaço mental - condições crônicas, como a de as-ma , de reumatismo, de artrite - doenças dos rins e bexigas - epilepsia - gota - hipotireoidismo - problemas menstruais - problemas dos pulmões - resfriados - problemas sexuais - problemas de intestinos - região lombar - tumores malignos e benignos.
  • Alimentos: abóbora, laranja, cenoura, damasco, frutas e legumes de casca ou pele laranja.

Amarelo: Cor quente. Associa-se à felicidade, sociabilidade, divertimento e também ao intelecto e à sabedoria. Sintoniza-se com o terceiro chakra e está ligada à auto-satisfação e realização pessoal. Estimula e purifica o fígado, os intestinos, o sistema linfático e a pele. Energiza o processo digestivo e o sistema nervoso. Estimula os nervos motores, a digestão, o fluxo da bílis e do pâncreas. Gera energia para os músculos.

  • Distúrbios que podem ser tratadas pelo Amarelo: desespero, melancolia, depressão, letargia mental, dificuldade de concentração, dificuldade de aprendizagem, esgotamento mental, insegurança, medos, preocupações, baixa auto-estima, falta de auto-confiança - baço - diabetes - eczema - esgotamento mental e depressão - fígado - flatulência - hemiplegia hemorróidas - indigestão - paralisia - prisão de ventre - problemas digestivos - problemas de fígados - problemas renais - diabetes
  • Alimentos: pimentão, cebola, pêra, banana, queijos, feijão, gema de ovo, laranja, limão, mamão, manga, manteiga, melão, milho, nabo, pêssego, tangerina

Verde:Quarta cor do espectro eletromagnético e considerada neutra em termos de temperatura. É a cor do meio, do equilíbrio. Associa-se à esperança e fertilidade; Sintoniza-se com o quarto chakra e exerce um efeito calmante sobre o sistema nervoso. Também exerce efeito regenerador sobre músculos, tecidos e ossos. Combarte infecções, inflamações e intoxicações. Alivia tensões e emoções. Estimula a hipófise.

  • Distúrbios que podem ser tratadas pelo Verde: doenças nervosas, esgotamento, estimulação excessiva, insônia, irritabilidade, tensão muscular, ciúmes, inveja, mágoas - problemas pulmonares - asma - bronquites - cólicas - doenças hepáticas - doenças venéreas -erisipela - hemorróidas - hipertensão - laringite - nevralgia - problemas do coração - dores lombares e nos quadris - sinusite - tifo - úlceras - virulências - câncer
  • Alimentos: Frutas e legumes de casca ou pele verde

Azul: Quinta cor do espectro eletromagnético. Cor fria. Associada à calma, harmonia, serenidade e paz. Sintoniza-se com o quinto chakra e possui efeito extremamente calmante e relaxante, ainda mais que o verde. Possui propriedades antisséptica, analgésica e bactericida. É refrescante e combate estados febris, úlceras, abscessos, e doenças infecciosas em geral. Aumenta a defesa do organismo. Diminui o ritmo cardíaco. Reduz o calor do corpo.

  • Distúrbios que podem ser tratadas pelo Azul: cólera, histeria, insônia, agressividade, raiva, agitação, inquietação, irritação, hiperatividade - coceiras - colapso - cólicas - dentes (inflamações) - diarréia - disenteria - doenças da garganta - amigdalites - doenças febris - doenças gastrintestinais - doenças renais - dor de cabeça - epilepsia - escarlatina - gastrite - glaucoma - hidrofobia - histeria - icterícia - inflamação dos olhos - laringite - menstruacão difícil - pele - poliomielite - queimaduras - reumatismo agudo - sarampo - sífilis - tifo - ulceras do duodeno - varicela - vômito - membros inchados e avermelhados - hemorragias - problemas de tireóide.
  • Alimentos: Ameixa, amora, uva, frutas e legumes de casca ou pele azul.

Índigo: Cor fria, resultante da combinação do violeta com o azul. Associa-se à psique e está ligada a processos mentais. Sintoniza-se com o sexto chakra e exerce efeito libertador e purificador da mente. É considerada excelente anestésico e coagulante natural da corrente sangüínea. Depressora da Tireóide. Aumenta a defesa imunológica. Purifica a corrente sangüìneas. Tonifica os músculos e acalma a respiração.

  • Distúrbios que podem ser tratadas pelo Índigo: insanidade, obsessões, doenças nervosas - amigdalite - apendicite - asma -bronquite - catarata - convulsões - coqueluche - delírios dos alcoólatras - dispepsia - doenças da garganta - doenças do nariz - doenças dos olhos - doenças do ouvido- olfato - paralisia facial - pneumonia - problemas dos pulmões - sangramento pelo nariz - problemas hormonais - hipertireoidismo

Violeta: Sétima cor do espectro eletromagnético visível. Possui o maior grau de vibração e é a menos densa de todas. Cor fria. Associa-se à inspiração espiritual. Sintorniza-se com o sétimo chakra e tem poder de purificação e transmutação de processos mentais. É estimulante do sistema imunológico, pois estimula a produção de leucócitos (glóbulos brancos) no sangue. É cicatrizante, desinfetante e purificadora. Ameniza os estados de irritação.

  • Distúrbios que podem ser tratadas pelo Violeta: perturbações mentais, perturbações nervosas, neuroses, obsessões, abalos, stress - cãimbras - ciática - crescimento dos ossos - problemas na bexiga - doenças do couro cabeludo - epilepsia - meningite - nevralgia - problemas de pele - reumatismo - rins - tumores - sistema imunológico enfraquecido - câncer - distúrbios hormonais em geral - problemas cerebrais
  • Alimentos: repolho roxo, batata-doce, alcachofra, berinjela, uva, frutas e legumes de pele roxa ou lilás.

Rosa: Associada ao amor incondicional, é considerada eficiente para colocar as pessoas em um estado de espírito afetuoso. Sintoniza-se com o quarto chakra, o do coração. Pode ser usada sozinha ou em conjunto com o verde. É considerada eficiente para aliviar sensações de coração machucado, como dor de cotovelo, rejeições e perdas afetivas.

  • Distúrbios que podem ser tratadas pelo Rosa: mágoas - ciúmes - egoísmo - possessividade - problemas de auto-estima relacionados a rejeições, abandonos, perdas afetivas, coração machucado, traição. distúrbios nos órgãos reprodutores.

5.5 - O USO INADEQUADO E CONTRA-INDICAÇÕES DO USO DAS CORES

A cromoterapia não é uma técnica de cura que apresenta efeitos colaterais, mas também tem suas contra-indicações.

O que é uma contra-indicação?

É aplicar uma cor, quando o paciente já há tem em demasia em seu corpo. Para este fato, dá-se o nome de saturação.

Em quais casos pode-se identificar este fato de saturação?

Primeiramente, sempre há a necessidade de estudar-se a cromoterapia, para que não cometamos nenhum erro, embora, o que se chama de erro nesta técnica alternativa, não tem a mesma conotação que aquela conhecida na Medicina Oficial. Para corrigir um erro na aplicação de uma determinada cor, pode-se utilizar das cores complementares, ou, dispersar aquelas aplicadas.

Posteriormente, dentro de uma correlação cor / efeito, não aplicar:

Vermelho: Não usar na cabeça, pressão alta, febre, gravidez, arteriosclerose, pertubações mentais, pessoas agitadas, agressivas ou histéricas, pessoas com histórico de problemas cardíacos (paciente safenado, com marca-passo, etc), derrame cerebral ou hemorragias.

  • É contra-indicado nos seguintes casos: pessoas consideradas mentalmente insanas, emocionalmente perturbadas, pessoas violentas, agitadas, agressivas, temperamentos excitados, condições de revolta, raiva, impaciência, irritação, impulsividade - inflamações - febre - hipertensão - neurite - úlceras - pessoas de tez rosada, pessoas ruivas.

Laranja: não usar prolongadamente em órgãos delicados (cérebro, coração e fígado) pois pode causar hemorragia cerebral.

  • É contra-indicado no caso de pessoas extremamente emotivas

Amarelo: indicada para estados de falta de confiança, doenças mentais, melancolia, atraso menstrual, etc.

  • É contra-indicado nos seguintes casos: delírio - diarréia - febre - inflamações agudas - nevralgias - superexcitação - insônia

Verde: indicada para depressão, pessimismo, prisão de ventre, falta de amor próprio, etc.

Azul: diminui o ritmo respiratório e pressão sanguínea. Indicada nos estados de estresse, recuperação de doenças, nervosismo, insônia, medos, ciúmes, esgotamentos nervoso etc.

  • É contra-indicado nos seguintes casos: depressão - gota - paralisia - reumatismo crônico - resfriados.

Índigo: ajuda a expandir a mente. Indicada para reduzir hemorragias, estresse, afecções dos olhos, ouvidos e nariz.

Violeta: Indicada nos estados de carência afetiva, sentimentos de culpa, reumatismo, tumores, problemas de rins, doenças mentais, vícios, drogas etc.

As cores dentro da cromoterapia se classificam em dois grandes grupos, a saber: quentes e frias.

As quentes estão representadas pela vermelha, laranja e amarela; e as frias pela azul, índigo e violeta. A cor verde também é fria, mas prefiro mantê-la à parte, classificando-a como uma cor eminentemente de equilíbrio e que harmoniza o homem, a natureza e a ambos.

Um primeiro toque para quem está se interessando pela cromoterapia: se não souber o que fazer diante de uma situação e deseja fazer para si mesma ou para uma determinada pessoa vibre verde.

A busca do equilíbrio está dentro de uma luta entre duas grandes forças, representadas pela ação das cores quentes e frias. Precisamos encontrar um meio termo entre elas, pois as quentes estão associadas ao elemento fogo, enquanto que as frias com o gelo ou o frio. O fogo, ou seja, o calor é expansivo enquanto que o frio é restritor, comprimi.

Desse modo, não é aconselhável usar cores frias em pessoas tristes e depressivas, pois com isso estaremos aprofundando seu estado geral. Por outro lado, não devemos aplicar junto às pessoas febris as cores quentes, uma vez que elas já se encontram com grande quantidade destes raios junto delas. Portanto, devemos aplicar nas pessoas febris as cores frias e nas tristes e depressivas as quentes.

Porquê que as cores são quentes ou frias?

Por uma razão muito simples: é que as quentes são lentas e as frias rápidas, velozes. Isto dito em relação à amplitude e comprimento de uma "onda" eletromagnética, sendo que, quanto mais alta maior a força.

Devido à lentidão do raio vermelho, por exemplo, ele esquenta. Já as frias são espertas e vibram tão depressa que não dá tempo de aquecer o local. Agora, é importante ter-se em mente que, ao aplicar-mos a luz através do impulso elétrico e com lâmpada incandescente, todas as cores se tornam quentes pelo calor que a lâmpada proporciona. Isso não tira a qualidade de uma cor fria.

6 – A AROMOTERAPIA

Desde tempos imemoriais, incensos, perfumes e ervas naturais desempenham papel fundamental na religião e na magia. As pesquisas modernas em neuroanatomia mostram que os aromas oferecem um acesso direto à região emocional do cérebro e da memória.

O olfato é o nosso mais importante sentido e o mais poderoso. Você, já pensou como seria a vida sem o sentido do cheiro? E como ele é vital para nós?

Na aroma terapia ou aromo terapia, usa-se mais freqüentemente as massagens com óleos aromáticos, bem como inalações. Na atuação energética lança-se mão do uso de extratos, essências, óleos essenciais, incensos, perfumes e óleos aromáticos.

A aromo terapia fisiológica cuida do corpo físico, do sistema nervoso e simpático, do sistema neuro-vegetativo, das glândulas endócrinas e linfáticas. Sua versão energética cuida da mente e das emoções, da psique e do comportamento. Cuida dos corpos sutis e do lado etérico do "SER". Como terapia do cheiro, é muito eficaz no estímulo mental e da memória. Além de interferir com sucesso nas manifestações emocionais e comportamentais, equilibrando-as e modificando-as para melhor.

Pesquisas mostram que todos nós reagimos consciente ou inconscientemente aos estímulos de sons, cores e cheiros. Certos cheiros causam reações emocionais ou físicas. Outros estimulam os centros sexuais; outros ainda aliviam os nervos. Alguns ativam os centros psíquicos e outros têm propriedades curativas.

No aroma podemos encontrar a paz interior, uma harmonia maior com o corpo, em uma integração com a natureza.

6.1 - HISTÓRIA

Por meios de trabalhos corporais, banhos, infusões e outras terapias, a Aromaterapia aplica óleos essenciais para reviver, reconstituir e cuidar o corpo. A Aromaterapia é parte de uma tradição terapêutica natural que tem mais de 8.000 anos. Até meados do século passado, todos os remédios para problemas crônicos, dores e enfermidades infecciosas derivavam de plantas, as quais atribuíam poderes espirituais e harmonizantes.

Ao longo de todos esses anos, a arte de tratar naturalmente tem sido uma ciência séria. Sacerdotes, e curandeiros, desde a China até as Américas, prepararam poções aromáticas de folhas, flores e ervas, e as usavam em combinação com técnicas terapêuticas que incluíam trabalhos corporais ou a "imposição de mãos". Óleos e incensos preparados de plantas e sedutoramente perfumados, aliviando a dor e às vezes proporcionavam banhos estimulantes, e eram brindados aos deuses como oferenda religiosa. Se bem que agora tendemos a considerar com cepticismo o poder das plantas preferindo em seu lugar receitas de farmácias menos sutis e de efeitos mais rápidos, as análises científicas têm mostrado que a terapia natural à base de ervas e avaliadas pelo tempo podem ser extraordinariamente eficazes.

Não há registros que possa datar com exatidão a primeira extração por destilação do que chamamos de "óleos essenciais". O objetivo das primeiras destilações feitas teria sido inclusive de extrair-se álcool do vinho, o chamado "espírito" presente no mel fermentado.

Provavelmente isto data do período posterior ao dilúvio, de acordo com as escrituras hebraicas. Há alguns milhares de anos, ervas aromáticas, bálsamos e resinas eram empregados para embalsamar cadáveres, em cerimônias religiosas ou sacrifícios e nenhum documento que permaneceu, fala com exatidão do uso de óleos essenciais isolados.

Os mais antigos relatos sobre o uso de produtos naturais estão presentes nos livros em sânscrito dos Ayurvedas (há mais de 2.000 A.C.). A partir disto nós podemos concluir que os hindus conheciam a fermentação, rudimentares aparatos de destilação e os produtos destilados, no caso óleos essenciais, resultantes deste processo. Cálamo e capins do gênero andropogon (capim limão, cidreira, citronela, vetiver, etc), espicanardo, mirra, etc, em meio a mais de 700 substâncias aromáticas são citados. Eles eram provavelmente extratos alcoólicos (não óleos essenciais puros) e não eram empregados simplesmente como perfumes, mas possuíam usos, segundo o Rig Veda, tanto em cerimônias religiosas, quanto num sentido terapêutico.

Dioscorides Pedanius, antigo médico grego, no primeiro século durante o reinado de Nero, escreveu um trabalho sobre "matéria médica", que foi reproduzido posteriormente pelos árabes. Ele havia pesquisado as origens da invenção da destilação depois que notou as possibilidades médicas das águas destiladas (hidrossóis). Concluiu que o Egito teria sido o berço da arte da destilação, apesar de existirem poucas referências atuais disso. Os antigos persas e egípcios isolaram vários perfumes e conhecia os óleos essenciais de terebintina (madeira de pinheiro) e resina de mastique, sem dúvida o primeiro óleo essencial, obtido a partir da destilação a seco. Referências em manuscritos datados de 2000 a.C. falam de "finos óleos, perfumes e os incensos de templos usados para a adoração de Deus". Eles queimavam olíbano ao nascer do sol oferecendo ao Deus sol, Rá, e mirra que era oferecido à lua. Vasos de alabastro encontrados em antigas tumbas dos faraós continham óleos essenciais e datavam de mais de 6.000 atrás. Os egípcios empregaram gomas e óleos no processo de embalsamento de cadáveres, eram peritos na área de cosmetologia e reconhecidos por seus preparados de ervas.

Galeno, o Célebre terapeuta grego, foi um dos primeiros erbanários do mundo. Seu famoso manual sobre o uso das plantas foi a Bíblia terapêutica do mundo ocidental durante quinze séculos, e se encontrava nas livrarias dos monastérios europeus.

Outro grego, Teofrasto, foi o primeiro verdadeiro Aromaterapeuta; escreveu um tratado guia sobre os aromas, relativo aos odores, no qual analisava os efeitos de diversos aromas, no pensamento, no sentimento e na saúde. Também investigou o processo pelo qual percebemos os odores e a sutil relação entre sabor e odor.

Muitas evidências mostram que os chineses também teriam utilizado ervas e compostos aromáticos durante o mesmo período que os egípcios. O livro de ervas de Shen Nung é o mais antigo livro médico chinês que data de 2.700 A.C e que dá estas referências. Também o livro de medicina interna do antigo Imperador Amarelo, da China, fala sobre o uso de remédios aromáticos como o opium e o gengibre, muitos destes empregados não só terapêuticamente, mas inclusive em cerimônias religiosas como o Li-ki e Tcheou-Li.

Os romanos grandes conhecedores dos perfumes conheciam os óleos aromáticos e teriam tomado muito deste seu conhecimento dos gregos. Dioscorides, Plínio e Galeno mencionam isso em seus escritos. O primeiro dos documentos escritos sobre a história da destilação vai até os escritos de Geber, no século IX, onde descrevia a destilação a seco e a hidrodestilação.

Eles também, idealizaram grande parte do conhecimento médico e dos gregos, pois foram os próprios romanos hedonistas quem aperfeiçou a capacidade de se deliciar da ciência aromática. No palácio de Nero haviam tubulações especiais de prata que espalhavam perfumes sobre os convidados amantes dos prazeres. No ano três da Era Cristã, Roma havia se transformado na capital mundial do banho, com os milhares de balneários perfumados espalhados por toda a cidade.

Durante as Cruzadas o conhecimento dos óleos aromáticos e perfumes difundiram-se para o leste e Arábia e um físico conhecido como Avicena que viveu de 980 d.C. a 1037 d.C. acabou sendo reconhecido por ter sido o primeiro a ter utilizado o processo da destilação para extrair o óleo de rosas, contudo levaram-se muitos anos para que o método fosse aperfeiçoado adequadamente.

Nenhuma outra nação esteve tão bem treinada em alquimia, medicina e terapias naturais do que os árabes. Os doutores árabes e alquimistas inventaram a "serpentina" com o objetivo de refrigerar os produtos destilados. A primeira descrição autêntica a respeito de óleos essenciais foi feita detalhadamente por Arnold Villanova de Bachuone no século XIII onde relacionava terebintina e alecrim com a sálvia. Porém, as ervas eram inicialmente maceradas em "l'eau de vie" ou fermentadas em água (devido à presença de álcool) e a separação dos óleos essenciais não era feita ao fim do processo, obtendo-se assim somente águas aromáticas destiladas. No mesmo século muitos óleos essenciais como amêndoas amargas, arruda, canela, sândalo e rosa foram destilados, muitos pela primeira vez. Em fins dos séculos XV Jerome Brunschwing, doutor em Strasbourg menciona o espicanardo, terebintina, madeira de junípero e alecrim. A intenção das destilações era de se obter a Quinta Essência tão almejada pelos alquimistas.

Mas todas estas destilações eram intensamente alcoólicas e eles não tinham nenhuma idéia sobre óleos essenciais verdadeiramente "puros". Depois de um grande número de publicações a respeito da arte da destilação, nós tivemos que esperar até 1563 quando Giovanni Battista Della Porta escreveu "Liber de distillatione", com o objetivo de especificar claramente os óleos carreadores, os óleos essenciais e os métodos de separar os óleos essenciais das aromáticas águas destiladas.

Na Idade Média as confrarias de boticários haviam se estabelecido no norte da Europa e os especiais óleos essenciais importados do Oriente melhoravam a qualidade de vida, ao mesmo tempo em que elevava a taxa de sobrevivência. Durante a peste negra queimava-se incenso resinoso de pinho, cipreste e cedro nas ruas, em moradias de enfermos e nos hospitais. Os perfumistas que preparavam os incensos aparentemente foram imunes a virulenta enfermidade que aniquilou a grande porcentagem da população. Hoje temos provas científicas da ação antibacteriana destes óleos essenciais anticépticos e naturais.

Entretanto, somente durante os séculos XVI e XVII que os óleos essenciais receberam suas primeiras aplicações e sua introdução no comércio. A partir disso a aromaterapia cresceu rapidamente ao redor do mundo.

O termo em si, "aromaterapia" teria sido criado por um químico francês em 1928 e que se chamava Maurice René de Gattefossé. Gattefossé veio a ficar fascinado pelas possibilidades terapêuticas dos óleos essenciais a partir de uma experiência pessoal com o óleo de lavanda. Até então Gattefossé utilizava os óleos essenciais em seus produtos e criações com o objetivo de perfumá-los, mas sem nenhum fundamento terapêutico. Ocorreu que ao estar fazendo uma destilação em seu laboratório, houve um acidente onde o produto que era inflamável caiu em seus braços causando uma séria queimadura. Num ato sem pensar ele mergulhou seus braços numa tina de lavanda, que pensava ser de água e percebeu imediatamente que a sensação de dor logo passou. Em poucos dias o machucado havia sarado e no lugar da queimadura não ficou nenhuma cicatriz. Isto o levou a se interessar em pesquisar as possibilidades terapêuticas dos óleos essenciais. Ele também descobriu que muitos óleos essenciais são mais efetivos em sua totalidade do que seus ingredientes ativos isolados ou sintetizados. No início de 1904 Cuthbert Hall já havia demonstrado que o poder antiséptico do óleo de eucalipto globulus em sua forma natural era muito mais forte do que seu principal constituinte e princípio ativo isolado, o eucaliptol (= cineol).

Outro importante trabalho e que lançou no mercado a "terapia através dos óleos essenciais", foi um livro escrito pelo Dr. Jean Valnet, que havia estudado as pesquisas de Gattefossé e iniciado então suas experiências com os óleos essenciais.

Durante a Segunda Guerra Mundial, O Dr. Valnet serviu como médico na Frente Armada Francesa nas muralhas da China. Ao tratar das vítimas, teria ele ficado sem antibióticos, o que o levou a tentar fazer uso dos óleos essenciais. Para seu espanto, eles possuíam um poderoso efeito em reduzir e parar com os processos infecciosos, estando assim, o Dr. Valnet, possibilitado de salvar muitos soldados que de outro modo morreriam sem os antibióticos. Também teria ele empregado os óleos essenciais como parte de um programa através do qual tratou com sucesso desordens médicas e psiquiátricas e estes resultados foram publicados em 1964 no livro "aromatherapie".

O Dr. Valnet teve dois estudantes que estiveram trabalhando junto a ele e que ficaram responsáveis, após sua morte, pela divulgação de seu trabalho: Dr. Paul Belaiche e Dr. Jean Claude Lapraz. Eles descobriram que os óleos essenciais contêm propriedades antivirais, antibacterianas, antifúngicas e antissépticas, sendo também poderosos oxigenadores com as habilidades de agir como agente de transporte na entrega de nutrientes nas células do corpo.

Outra personalidade de destaque durante o período foi Margaret Maury (1895-1968), bioquímica que estudou o trabalho de Valnet e foi a pioneira em introduzir a visão holística dentro da aromaterapia, criando assim um método de aplicação dos óleos pela massagem e de acordo com as características temperamentais e de personalidade de seus clientes. O trabalho combinado de Margaret Maury e Jean Valnet criou a aromaterapia hoje empregada em todo o mundo.

Também ao longo do tempo, junto ao crescente interesse pela área, cresceu também a indústria de sintéticos (essências) que domina hoje o mercado no mundo todo. Ao mesmo tempo em que contribuiu para uma maior divulgação da aromaterapia (através de um intenso marketing), também prejudicou e degradou a utilização e uso terapêutico dos óleos essenciais. Isso porque produtos sintéticos não podem ser comparados a produtos naturais em seus efeitos terapêuticos, o que conforme falamos anteriormente foi observado por Gattefossé e Cuthbert Hall.

6.2 - AS ESSÊNCIAS

O ingrediente mais importante em terapia corporal com aromaterapia é o óleo essencial. Esta substância viva, pura e natural, a essência da planta e da flor é quem contém o poder concentrado de sua força vital.

Óleo é em realidade, um termo enganoso para denominar a estes elixires promotores da vida. Os aromas não são de modo algum oleosos, são essências voláteis que se evaporam facilmente se ficarem expostos ao ar. (por isso é que se pode usar tanto em vapores, como aplicados sobre a pele). Estas substâncias químicas-orgânicas e naturais são solúveis em óleo, álcool ou em água. Todas as essências são diferentes devido aos produtos químicos das plantas e das flores das quais estão sendo feitas.

Cada essência tem diferente função, fragrância e inclusive cores. As investigações científicas vêm demonstrando a eficácia antisséptica dos óleos essenciais. Vem sendo tem comprovado que eles decompõem e neutralizam as bactérias e vírus. Sua fragrância não esconde simplesmente o odor corporal; mas também através de sua ação química, suprimem o organismo que causam o odor corporal. Como já mencionado os óleos essenciais tem odores voláteis, ou seja, evaporam-se em contato com o ar. Isto já o difere dos óleos comuns, além do mais a sua consistência é mais líquida tendo uma absorção na pele mais intensa e não permanecendo, portanto oleosa a pele na qual foi colocada.

Muitas essências são claras, sendo poucas coloridas; o benjoin é vermelho, a bergamota é verde, o limão é amarelo, a camomila é azul. Eles são solúveis em álcool, ether, além disso, tem propriedades fixadoras tais como: o benjoin, o almiscar, o patchouly, que não são solúveis em água. Os efeitos como o calor, a luz, o ar e misturas tendem geralmente a deteriorá-las. Eles devem, portanto ser mantidos em locais escuros e frios.

7 – NOSSA EXPERIÊNCIA

7.1 – EXTRATÉGIAS

  • Sondagens prévia (conhecimento da deficiência, estudo e análise dos laudos técnicos)
  • Entrosamento com o educando. Fazer com que o mesmo confie no professor.
  • Formar hábitos de higiene corporal e do ambiente escolar.
  • Reintegrar o educando ao convívio com a comunidade escolar.
  • Caminhadas freqüentes nos arredores da escola.
  • Instigar o educando para descobrir coisas novas.
  • Diariamente levar o educando a exercer trabalhos de jardinagem.
  • Leitura diária de textos ( histórias, panfletos, notícias de jornal, revista, etc.).
  • Musicoterapia: Iniciar com CDs de música com efeitos relaxantes tais como: Sonho de Amor, de Liszt – Ave Maria, de Schubert, O lago dos Cisnes, de Tchaikovsky, Serenata de Schubert.
  • Inicialmente colocar as músicas para que os educandos ouçam, identificando aquela que causa maior impacto no corpo emocional.
  • Exercitar com o educando o toque na pele.
  • Preparar banhos de Luz azul que é uma cor fria e calmante.
  • Após os laços de confiança se estreitarem iniciar a aplicação da cromopuntura. Iniciar as aplicações no ponto do chakra frontal; mãos e região dorsal, finalizando com a aplicação do relax total.
  • Avaliar as reações dos educandos, analizando os resultados.
  • Aplicação de Reiki, na região da cabeça para atingir oliquido craneocefálico.
    posições: olhos, fronte, ouvidos e nuca. Cada aplicação não devera ultrapassar 2 minutos.
  • A musicoterapia ocorrerá em todas as etapas do tratamento.
  • Aromoterapia sempre, antes de iniciar a sala com os educandos borifar a sala com a essência desejada.
  • Desenvolver e aguçar os sentidos, através de materiais concretos.
  • Avaliar as preferências dos educandos.
  • Massagem facial uma vez por semana.
  • Alinhamento dos chakras.
  • Análise e relatório diário após a aplicação de cada terapia.
  • As terapias alternativas serão aplicadas alternadamente durante todo o ano letivo de 2005. Podendo ser ampliada ou reduzida de acordo com a aceitação do educando.

9 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALIJANDRA, A fonte de cura dos chacras e das cores: Terapia energética através dos raios; trad. Noberto de Paulo Lima – São Paulo: Madras, 2000.

CAMPADELO, Píer. Reiki: A cura natural ao alcance de todos – São Paulo: Madras, 2000.

CARDOSO,Clodoaldo Meneguello. A canção da inteireza: visão holística da educação – São paulo: Summus, 1995.

CARLI, Johnny De’. Reiki : Amor, Cura e Transformação – São Paulo: Madras, 1999.

_______________. Reiki universal: Sistema Usui, Tibetano, Osho e Kahuna – São Paulo: Madras, 2000.

HULKE, Maria Waltraud. Manual das energias curativas; trad. Ingrid Georgi – Blumenau: EKO, 1997

NUNES, René. Cromoterapia Técnica – 8ª Ed. -Brasília: LGE, 1987

UHL, Marianne. Massagem para energizar os chacras: prevenção, diagnostico e terapia pela ativação dos pontos de energia dos pés; trad. Valeria Chamon. – Rio de Janeiro: Record: Nova Era, 2001.

YUS, Rafael. Educação integral: uma educação holística para o século XXI; trad. Daisy Vaz de Moraes – Porto Alegre: Artmed, 2002.

Celi Coutinho CRT 21270 Terapeuta Holístico- SINTE - Sindicato dos Terapeutas

www.aromalandia.org/historia.htm

http://www.cromoterapia.org.br/indexx.php

http://www.unirio.br/hugg/reiki/reiki.htm Acessado no dia 05/02/2006.

 

DEDICATÓRIA

À nossa filha Luciana Janaynna que, em todos os momentos dessa trajetória, teve paciência e nos dedicou todo seu amor.

A Deus, por ter nos propiciado tudo de bom em nossa existência para que chegássemos até esse ponto com vitórias.

Aos nossos alunos da Escola Especial Recanto Alegre, e nosso orientador Ms. Rodrigo Marcelino de França, pela intensa dedicação e pelo conhecimento transmitido em todas as etapas deste nosso caminho.

AGRADECIMENTOS

A todos aqueles que de uma maneira ou de outra contribuíram para o desenvolvimento e realização do presente trabalho.

Muito obrigado.

 

Antônio José Lourenço Dos Santos

Adriana Soares Lourenço Dos Santos

adrianalourencos[arroba]uol.com.br

RIO DO SUL

ABRIL DE 2006

Monografia apresentada ao Curso de Pós-Graduação Lato Sensu da AUPEX, como requisito parcial para obtenção do certificado de Especialista em Educação Especial, da CAE – Associação Catarinense de Ensino - Faculdade de Educação de Joinville.

Profº Orientador:

Ms. Rodrigo Marcelino de França

Partes: 1, 2, 3


 Página anterior Volver al principio del trabajoPágina siguiente 

Monografías Plus



As opiniões expressas em todos os documentos publicados aqui neste site são de responsabilidade exclusiva dos autores e não de Monografias.com. O objetivo de Monografias.com é disponibilizar o conhecimento para toda a sua comunidade. É de responsabilidade de cada leitor o eventual uso que venha a fazer desta informação. Em qualquer caso é obrigatória a citação bibliográfica completa, incluindo o autor e o site Monografias.com.