Página anterior Voltar ao início do trabalhoPágina seguinte 


António Sérgio Pedagogo e Político Sérgio (página 5)

Carlos Alberto de Magalhães Gomes Mota
Partes: 1, 2, 3, 4, 5, 6

A ultra-especialização, quantas vezes determinada precocemente, de que fala Konrad Lorenz, e que Sérgio queria também evitar, fornecendo aos cientistas uma visão global de cariz filosófico, é hoje, reconhecidamente, um grave problema. Com efeito, os políticos têm de decidir com o apoio de cientistas que por seu turno, dispõem de visões cada vez mais restritas da realidade sobre a qual são chamados a dar conselhos técnicos que podem afectar todo o Planeta. "Pensamos que os cientistas são todos iguais, pensam de maneira igual e falam a mesma linguagem. Na realidade, a ciência é uma torre de Babel. (...) Existem hoje poucos filósofos da Natureza. Nem sequer há muitos cientistas da Terra. Tem-se publicado tanto sobre o planeta que não é possível a uma única mente abarcar todo esse conhecimento. (...) A especialização descontrolou-se. Há mais ramificações na árvore do conhecimento do que na árvore da vida" 242.

Como vemos, as dificuldades num Mundo em mudança acelerada, da qual só conhecemos os frutos, pois não temos grande capacidade para controlar «processos», são enormes. Daqui decorre a actualidade que podemos retirar às intenções de Sérgio, para o qual, a Educação Cívica contribuiria para "treino da atitude crítica, no exercício pessoal de um pensar autêntico" 243.

E o nosso autor afirmava igualmente: "que é a ciência positiva separada da moralidade, senão uma forma superior da força, e mais perigosa que a força bruta, porque mais poderosa do que ela é ?" 244.

No Mundo de hoje o Professor não pode ignorar questões económicas, sociais, políticas ou até demográficas: essas questões não 'ficam à porta' das salas de aula; "por que o capitalismo surgiu e triunfou numa parte da Europa Ocidental no início do período moderno? Por que exactamente essa região e em particular a Inglaterra? (...) as cidades, o crescimento populacional, o comércio ultramarino, o colonialismo, o crescimento do mercado e a tecnologia foram-todos eles – causas necessárias porém não suficientes. Sabemos também que uma religião específica, um Estado integrado e racional e uma nova espécie de direito foram todos importantes" 245.

O Professor tem de conhecer a História da Educação e logicamente, tem de ter conhecimentos de História Geral para poder ser um bom profissional; quem não o fizer não poderá compreender o Mundo e, portanto, não o poderá explicar com correcção. A própria explanação da obra sergiana sofre deste «problema»: o autor interliga os mais diversos factores. "Não obstante a profunda unidade orgânica da obra, a amplidão dela e as multilineares articulações do problema educativo enleiam a análise, ainda quando limitada por um objectivo modesto de simples hermenêutica" 246.

4. 8. As tarefas dos Professores.

Albert Einstein, uma pessoa incompreendida pelo sistema educativo, deixou-nos escritos aonde se aproxima não só de António Sérgio, mas em geral dos autores da Escola Nova. "Não basta ensinar ao homem uma especialidade. Porque se tornará assim uma máquina utilizável, mas não uma personalidade. É necessário que adquira um sentimento, um senso prático daquilo que vale a pena ser empreendido, daquilo que é belo, do que é moralmente correcto" 247.

Quanto ao papel dos Professores dizia Einstein: "É tarefa essencial do professor despertar a alegria de trabalhar e de conhecer" 248.

Os disseminadores da Cultura, para Sérgio, deviam ser os membros do professorado. Sérgio refere Platão – apela ao "Amor Pedagógico". Para António Sérgio,"o que caracteriza o verdadeiro Mestre é o amor das ciências e das almas jovens, o amor da ciência como criação moral, e a condução dos jovens à sabedoria pela força compulsiva desse seu amor".

Para ele, a Educação "é filha do entusiasmo, da chama interna". Robert Dottrens (autor que podemos considerar actual) afirma, a propósito deste tema: "educadores e futuros educadores não deveriam esquecer nunca o poder do exemplo (...) a primeira qualidade de um professor, a regra de ouro que domina todas as outras é simples de enunciar: ser em tudo e em toda a parte um exemplo" 249.

Parece-me que este ponto das propostas pedagógicas de António Sérgio é o mais difícil de realizar e afigurase mesmo como mais um traço utópico do seu pensamento. Hoje, no mundo em que vivemos, o sucesso, a afirmação social são factos cada vez mais medidos pelo dinheiro. Isso compreende-se de resto: o dinheiro não é subjectivo; ele cambia-se, troca-se por tudo o que tem um preço, e é facilmente mensurável. Ora, numa situação (e estou a falar para o chamado «Mundo Desenvolvido» – embora no chamado «Terceiro Mundo», seja na mesma) na qual um futebolista mediano recebe salários equivalentes aos que receberia um professor em várias vidas de trabalho, pode perguntar-se como seria possível "organizar as coisas de maneira tal que os indivíduos mais nobres se possam consagrar a tão nobre afeição" – [a profissão de professores] 250.

A Educação não pode, por variadas ordens de razões, ser encarada como algo desligado da Sociedade. "A Educação pertence ao político e não pode ser separada dele sob pena de empobrecimento, de mutilação, de desfiguração. A Educação pressupõe uma concepção do homem, do seu papel na sociedade; das suas relações com a sociedade e a natureza" 251.

António Sérgio pretendia lançar uma rede de escolas, "a instalar progressivamente sobre a experiência das de Kerschensteiner, de Washburne, de Dewey, de Maria Montessori, de Cousinet, escolas de modelo europeu ou norteamericano, devidamente adaptadas ao meio português" 252.

Os alunos teriam uma organização em forma de self-government e self-support: estariam associados numa espécie de República democrática e cooperativa fazendo-se a introdução no meio escolar do trabalho produtivo. "Os gostos intelectuais não são suficientemente fortes na maioria dos homens para basearmos neles uma educação moral: só o treino manual nos permite estabelecer (...) modelos evidentes e incontestáveis de trabalho honesto e de perfeição".

Tenho de afirmar que as tarefas reservadas por Sérgio aos professores, não são simples: Sérgio quer formar "espíritos críticos" mas não cépticos; por outro lado, formar "autónomos" sem deformar é trabalho difícil: como impedir, mesmo involuntariamente, a transmissão dos pontos de vista do Educador aos alunos em assuntos passíveis de análise crítica?

4. 8. 1. Sérgio e a sua epistemologia da dúvida, continuação do seu espírito humanista.

Não cabe neste trabalho uma análise exaustiva da epistemologia sergiana, visto que não se trata aqui de abordar problemas de carácter filosófico. No entanto é fundamental, para se compreender o conjunto da própria obra pedagógica do autor, referir, ainda que de forma breve, essa epistemologia. Terminei o ponto referente ao papel dos professores, para António Sérgio, com uma pergunta. É necessário, muitas vezes, reconhecer a importância das perguntas, em vez de afirmar uma resposta mal fundamentada. Sérgio aproxima-se da dúvida – e até de Descartes – como recusa do princípio da autoridade nas relações humanas, em política, ou em questões pedagógicas. Sérgio tinha dúvidas que decorriam do facto de estar a par dos desenvolvimentos da Física contemporânea: se a Física ao nível do «muito grande» – o Universo, nos coloca tantas perplexidades, que ainda não resolveu, o mesmo sucede com o «muito pequeno», o átomo e as partículas subatómicas. Numa palavra: não sabemos como apareceu o Universo (embora exista o modelo do Big Bang, considerado standard); não sabemos como terminará, nem aonde, este Universo; desconhecemos o que é de facto o tempo – para Einstein vivemos numa substância chamada «contínuo espaçotempo», que é curva e está em expansão; como terminará esta expansão? Ou não terminará?; por outro lado, ao nível do microcosmos a questão que se coloca é que a Física não explica porque funciona como funciona a matéria, conceito também difícil de definir. Para Sérgio, amigo pessoal de Paul Langevin, as questões colocadas pela Física são fundamentais: a realidade é fruto do nosso pensamento: daí o seu idealismo; pergunta mesmo: de que coisa é reflexo v-1?; "o idealismo epistemológico dos meus escritinhos é antes de tudo, uma rejeição do empirismo – quer dizer, da doutrina que admite a existência de um mundo dado à mente com o conjunto das suas propriedades intrínsecas, sem colaboração constitutiva do nosso intelecto, da doutrina que concebe as ideias como reflexos das coisas na inteligência" 253. Para ele, "a circunferência é uma criação do espírito (...) é uma noção; é uma ideia. Os meridianos não existem na terra e não nos embaraçam ao atravessar as ruas; (...) ou será que o boi, ao comer a erva, come também os meridianos?" 254. Estas considerações de António Sérgio surgem a propósito da defesa que faz da "Ideia de Igualdade", que "não é em si uma ideia absurda, não sendo em si contraditória; portanto, pode empregar-se como as outras ideias, – incluso para superarmos e ultrapassarmos qualquer das formas da experiência humana, e prepararmos a experiência que nos virá mais tarde" 255. Se a Física lança dúvidas, Sérgio entende que outras matérias, como os temas político-sociais, por exemplo, devem ser, por maior razão ainda, discutidos; "o princípio essencial da democracia é o de não nos fiarmos em quem governa" 256. De Broglie, que concebeu a ideia segundo a qual a luz é simultâneamente onda e partícula, produziu uma "ruptura total com a física clássica a partir do momento em que há a percepção de que não apenas os fotões e os electrões, mas todas as partículas e todas as ondas são afinal um misto de onda e partícula" 257. O idealismo sergiano entende-se pelas noções da física quântica – "a sua falta de objectividade, a sua indeterminação, a realidade criada pelo observador" 258.

Podemos considerar crucial o pensamento epistemológico sergiano no contexto geral da sua obra, pois ele determina: 1-a rejeição do dogmatismo e o princípio da questionabilidade das afirmações; 2-a defesa de ideias democráticas como a da igualda 3-a transposição das informações da ciência (nomeadamente da Física) para a Política e para os princípios Pedagógicos: a não aceitação do autoritarismo.

Conclusões

Como terminar? No ano 2000, depois de ter estado a trabalhar como professor de Português em Timor-Leste, creio que a obra sergiana permanece actual.

Como todos os homens, Sérgio não podia prever o futuro; daí alguns aspectos hoje algo confusos encontráveis na sua obra; são principalmente os que se prendem com a sua crença na capacidade de transformação social, feita pelos professores. Embora notando que as transformações sociais não podem ser apenas do domínio pedagógico, Sérgio afirma que em Portugal "carecemos, para isso, de uns quarenta apóstolos da pedagogia. Mas apóstolos, na força do termo: isto é, cheios de labareda e repletos de alma, com a verdadeira loucura do apostolado, prontos a absorverem-se na sua obra (...)" 259.

Parecem existir aporias na obra de Sérgio pois (como muitos outros) ele não sabe bem como fazer o que propõe: "ainda que aparecessem, porém,-o seu esforço resultaria estéril se não viessem reformas sociais-económicas, que abrissem campos de actividade à juventude que iriam criar [, e que abalassem profundamente os alicerces da plutocracia].

Tudo se encadeia [circularmente], formando uma coroa de acções recíprocas, nos grandes problemas de Portugal; temos de encetar ao mesmo tempo todas as reformas essenciais" 260.

Posto isto, como Primeira Conclusão deste trabalho digo que a obra teórica sergiana é, na generalidade das suas propostas actual, pois os autores actuais do campo educativo (cito entre outros Robert Dottrens, Gaston Mialaret, Nicola Abbagnano e Visalberghi, Jean Chateau, Guy Avanzini, Thomas Ransom Giles, Joseph Novak, Daniel Hameline e os portugueses Rui Grácio, Ribeiro Dias, António Nóvoa, Rómulo de Carvalho, António Teodoro, Rogério Fernandes), estão de acordo com o essencial das teses de António Sérgio: a necessidade de levar a Educação a todos, e a de formar quadros capazes, aos mais diversos níveis, pois sem isso não haverá desenvolvimento possível.

Autores de nomeada, a nível mundial, estão também de acordo quanto ao papel fundamental que a Educação tem que desempenhar para o desenvolvimento de um País: veja-se para este efeito Michael Porter, quando estudou países como a Alemanha, Itália, Estados Unidos, Japão261. As suas conclusões, vindas de alguém que não pertence à área da Educação, são esclarecedoras a respeito da actualidade das propostas sergianas e referem inclusivamente, tantos anos depois, um dos grandes temas pedagógicos de António Sérgio: a necessidade de ligar a Educação ao trabalho. "Nossa pesquisa não deixa dúvida de que educação e treinamento são decisivos na vantagem competitiva nacional. Os países que estudamos e mais investem na educação (Alemanha, Japão e Coreia) tinham vantagens em muitas indústrias, que podiam ser atribuídas, em parte, aos recursos humanos" 262.

A situação actual do ensino português revela alguns problemas que podem vir a agravar-se, semelhantes aos casos apontados por Porter. No Relatório do Desenvolvimento Humano de 1994, publicado para o PNUD, (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) o Canadá ocupava a 1ª posição; do conjunto dos países que constituem a União Europeia, Portugal aparecia em 42º lugar, muito depois do penúltimo país da U. E. , a Grécia, que se situava no 25º lugar; mais incrível se torna este facto – e esta diferença – quando, no mesmo quadro, se mostra que o PNB per capita é superior em Portugal, ao da Grécia263. Note-se que o IDH é uma tentativa muito grande de ultrapassar dados meramente económicos, chegando assim a um grau de rigor notável. Portugal está situado entre os 10 países do Mundo com melhor desempenho entre 1960-1992, passou de desenvolvimento baixo para elevado, mas no período de 1980-92, já não surge entre os melhores 10 países264. A taxa de analfabetismo é ainda muito grande em Portugal – cerca de 13,8% da população adulta em 1992, contra 6,2% na Grécia265. Neste ano, consultando o PNUD, cujo relatório referente ao Índice de Desenvolvimento Humano pretende medir as realizações de um País em termos de esperança de vida, nível educacional e rendimento real ajustado, Portugal surge em 28º lugar. Está o nosso País, desta forma, entre os Países de "Alto Desenvolvimento Humano" -assim considerados os que se situam até ao 46º lugar.

Para um PIB per capita de 14701 USD contra 13943 USD da Grécia, não deixa de continuar a ser uma desilusão que esse País surja no 25º lugar mundial e Portugal no 28º, o último dos Países membros da União Europeia.

Para se construir o IDH tem-se em conta a expectativa de vida ao nascer; a alfabetização de adultos; as matrículas combinadas nos 3 níveis de ensino e o PIB per capita (medido em dólares internacionais da Paridade do Poder de Compra266. Como Segunda Conclusão deste trabalho que a noção sergiana de transformação social através da Escola e feita pelos professores é utópica.

Refira-se que o Projecto de Reforma do Ensino de 1923 (sendo ministro João Camoesas), elaborado por Faria de Vasconcelos e pelo próprio António Sérgio, muito avançado para a época, pois compreendia inclusivamente a criação de Faculdades de Ciências da Educação, que formariam todo o professorado português, desde as 'jardineiras de infância', visando uma execução gradual, e a integração das três componentes do ensino (científica, ciências da educação e prática pedagógica), foi retomado 63 anos depois pela Lei de Bases do Sistema Educativo, Lei esta para a qual contribuiu o esforço do já falecido Prof. João Evangelista Loureiro, que considerava ter sido só então alterado o modelo de formação dos professores portugueses, herdado do Século XIX, "pese embora a inovação sem precedentes que o projecto Camoesas introduziria, se tivesse sido posto em prática", como referia João E. Loureiro267.

António Sérgio, quando ministro da Instrução Pública não promulgou este Projecto.

Por tudo o que se disse sobre este autor, como Terceira Conclusão deste texto, considerando a sua actividade teórica e a sua luta prática, constante, íntegra e em condições adversas, António Sérgio tem de ser considerado um dos maiores vultos da Pedagogia, da Cultura e da vida Política em Portugal, no Século XX.

Da sua luta e dele se pode dizer, certamente que "a política democrática continuará a atrair os que ambicionam o reconhecimento da sua superioridade" 268

Foi o estudo de Sérgio que me levou (com a minha esposa) com sacrifícios pessoais de monta, a Díli, pois compreendi que se a Educação só por si, não é suficiente para edificar uma nação, ela é por outro lado fundamental para isso.

Bibliografia Escritos de António Sérgio.

2ª Série da Revista Águia: "O Self-Government e a Escola", nº30, Julho de 1914, pp. 187/189; "O Self-Government na Escola I", nº31, Julho de 1914, pp. 25/29; "O Self-Government na Escola II", nº32, Agosto de 1914, pp. 58/64; "O Self-Government na Escola III", nº33, Setembro de 1914, pp. 91/96; "O Self-Government na Escola IV", nº34, Outubro de 1914, pp. 119/124.

Sérgio, António, "Aos jovens seareiros de Coimbra, sobre a maneira de lidar com os inimigos da luz e da razão", Seara Nova, nº87, 13/5/1926.

Sérgio, António, "Introdução" ao "Pensamento lógico, pré-lógico, pseudo-lógico e psicológico. Pensamento emotivo, pensamento lógico e empiro-lógico" de Abel Salazar, Seara Nova, nº 505, Abril de 1937.

Sérgio, António, "Mais uma facada e, por consequência, mais um feliz pretexto para me explicar", Seara Nova, nº300 de 26/5/1932.

Sérgio, António, "O problema da instrução religiosa nas escolas particulares", Seara Nova (Antologia), volume II, 1972, pp. 43-47.

Sérgio, António, O Seiscentismo, Edição Seara Nova 1926, p. 5.

Sérgio, António, "Da função da ironia no diálogo das ideias", Seara Nova, nº 431, de 21 de Março de 1935.

Sérgio, António, "Educação Republicana", discurso proferido como Ministro da Instrução, em 31/1/1924, publicado pela Seara Nova em "Antologia", pp. 329-331, Lisboa, 1971.

Sérgio, António, "Genealogia Intelectual", Seara Nova, nº 580, 1938.

Sérgio, António, "Não temos, infelizmente, um Pombal a recomendar "Seara Nova, (Antologia), 1972, vol. II.

Sérgio, António, "O problema da instrução religiosa nas escolas particulares", Seara Nova, Volume II.

Sérgio, António, Breve Interpretação da História de Portugal, Livraria Sá da Costa, Lisboa.

Sérgio, António, Cartas a Álvaro Pinto (1911-1919) – Carta 10, "Humilde Súplica aos Saudosistas", Revista Ocidente,Lisboa, 1972.

Sérgio, António, Cartas do Terceiro Homem, Lisboa, Editorial Inquérito, 1957.

Sérgio, António, Contos Infantis, Lisboa, s/d, Sá da Costa.

Sérgio, António, Correspondência para Raúl Proença, organização e introdução de José Carlos Gonzalez, Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1987.

Sérgio, António, Educação Cívica, Sá da Costa, Lisboa ICALP, 1984.

Sérgio, António, EnsaiosI, 2ª Edição, Livraria Sá da Costa, Lisboa: "Prefácio"; "Ciência e Educação"; "Educação e

Filosofia"; "Espectros"; "Ainda os Espectros"; "A Educação Cívica, A Liberdade e o Patriotismo, Antigos e Modernos"; Da Opinião Pública e Da competência em Democracia"; "Interpretação Não Romântica do Sebastianismo"; "A Conquista de Ceuta"; "O Caprichismo Romântico na Obra do Sr. Junqueiro"; Sérgio, António, Ensaios II, 2ª Edição, Livraria Sá da Costa, Lisboa: "Prefácio da 1ª Edição"; "Prefácio da 2ª Edição"; "O Reino Cadaveroso ou o Problema da Cultura em Portugal"; "As Duas Políticas Nacionais"; "O Clássico na Educação e o Problema do Latim"; "A Propósito dos «Ensaios Políticos» de Spencer"; "Divagações Pedagógicas a Propósito de um Livro de Wells"; "Notas de Esclarecimento";

Sérgio, António, Ensaios III, 2ª Edição, Livraria Sá da Costa, Lisboa: "Prefácio da 1ª Edição"; "Prefácio da 2ª Edição"; "Considerações Sobre o Problema da Cultura"; "Notas de Literatura Portuguesa": "A Sulamite, por Silva Gaio"; "O Século XVIII, por Hernâni Cidade"; "Os Pescadores, por Raúl Brandão"; "Espanha, por Antero de Figueiredo"; "Ressurreição, por Manuel Ribeiro"; "Alguns Aspectos da Literatura Portuguesa, por Aubrey Bell, Fialho de Almeida, por Castelo Branco Chaves"; "Alexandre Herculano e o Problema Moral e Social do Portugal Moderno"; "Eça de Queirós e a sociedade portuguesa (a propósito de um prefácio de Agostinho de Campos"; "Anotações" [ao Ensaio citado antes]; "Notas de Política"; "A Reforma do legislativo"; "Democracia e Ditadura"; "O espírito dos partidos políticos"; "O espírito devaneador e a política"; "Depois de uma ida ao parlamento"; "Autonomismo para uso externo e para uso interno"; "A formação de Portugal e a política"; "Ainda a política do Transporte e a política da Fixação"; "Teses «Integralistas»"; "Para a Ressurreição do Lázaro, por Ezequiel de Campos"; "Sobre a aplicação política da ideia de igualdade"; "Apêndice"; "A Língua Portuguesa, por Jaime de Magalhães Lima"; "Literatura Portuguesa, por Fidelino de Figueiredo"; "A Reforma da Instrução Popular"; "Nota da 1ª Edição";

Sérgio, António, Ensaios IV, 2ª Edição, Livraria Sá da Costa, Lisboa: "Prefácio da 1ª Edição"; "Prefácio da 2ª Edição"; "Questão Prévia Dum Ignorante Aos Prefaciadores Da Lírica De Camões"; "Em Torno Das Ideias Políticas de Camões"; "Camões Panfletário (Camões e Dom Sebastião)"; "Os Dois Anteros"; "Sobre o Socialismo de Antero (O Luminoso E O Nocturno)"; "Guilherme Meister, Cândido e Gonçalves Mendes Ramires"; "Repercussões Duma Hipótese: Ceuta, As Navegações E A Génese De Portugal"; "Laudas Escritas Para o Segundo Volume da «História de Portugal»";

Sérgio, António, EnsaiosV, 2ª Edição Livraria Sá da Costa, Lisboa: "Prefácio da 2ª Edição"; "Oliveira Martins. Impressões Sobre o Significado Político Da Sua Obra 1. A Influência Política do Historiador / 2. A significação política do publicista"; "Salada De Conjecturas A Propósito De Dois Jesuítas"; "Em Torno Da «Ilusão Revolucionária» de Antero"; "Nótula Sobre Nicolau Tolentino"; "Apêndice ao Ensaio Sobre a Lírica de Camões"; "Glosas Sobre o Miguelismo De Oliveira Martins No «Portugal Contemporâneo»";

Sérgio, António, Ensaios VI, 2ª Edição, Livraria Sá da Costa, Lisboa: "Prefácio"; "Antero de Quental Contra Oliveira Martins No Respeitante Às Fases da Filosofia Europeia e à Evolução Intelectual na Grécia Antiga"; "Notas Sobre a Imaginação, a Fantasia e o Problema Psicológico-Moral na Obra Novelística de Queirós"; "Sobre a Revolução de 1383-85"; "Para a Definição da Aspiração Comum Dos Povos Luso-Descendentes"; "Sobre Cristianismo e Cristãos, Verdadeiros e Falsos"; "1. A religião no Oriente e no Ocidente, segundo Radhakrishnan"; "2. O jogral de Deus"; "3. Em torno da expressão «civilização cristã»"; "4. A propósito do precedente artigo"; "5. Sobre o método mais próprio para converter o incréu"; "6. Resposta a um comentarista católico"; "7. A alguns que julgam dever opor-se a Francisco de Assis"; "8. Diante de um Presépio";

Sérgio, António, Ensaios VII, 2ª Edição, Livraria Sá da Costa, Lisboa: "Prefácio"; "Glosas Sobre Algumas Pegadas na Areia do Tempo"; "1. Sobre a Canção Segunda de Camões"; "2. Ainda sobre o carácter «congeminativo» da Lírica camoniana"; "3. Sobre o carácter do socialismo de Antero"; "4. Sobre o apostolado cívico de Luís Verney"; "5. Sobre o problema da liberdade em André Gide"; "6. Sobre o carácter da poesia de Teixeira de Pascoais"; "7. Sobre o Amor de Perdição"; "8. Sobre a universalidade do espírito de Viana da Mota"; "Anotações"; "Miudezas de Música, De Poesia, De Cultura e de Cinema"; "1. Sobre a cultura portuguesa"; "2. Sobre as minhas reacções perante a música"; "3. Sobre a interpretação de dois sonetos célebres"; "4. Sobre o filme Vida de Pasteur"; "5. Sobre o filme Milagre em Milão"; "Anotações"; "Explicações a um Catedrático de Direito Sobre a Doutrina Ética dos meus «Ensaios»"; "Relanços de Doutrina Democrática"; "Migalhas de Filosofia"; "Paideia";

Sérgio, António, Ensaios VIII, 2ª Edição, Livraria Sá da Costa, Lisboa: "Despretenciosos Informes Sobre Lusitanos E Romanos Destinados A Um Compêndio Popular De História De Portugal": "1. Divagações conjecturais sobre o antigo pastor montanhês do Noroeste da Ibéria"; "2. Sobre o lavrador-militar romano e sua vinda à Península Ibérica"; "3. Viriato, o chefe de pastores da Montanha, e as suas lutas com o Lavrador"; "4. Caracteres económicos da ocupação romana na Península Ibérica"; "5. A sedentarização do pastor do Noroeste"; "6. A instauração legal da propriedade privada"; "7. A evolução das classes rurais"; "Em Torno Da «História Trágico-Marítima» (Informes Para Leitores Nada Eruditos, Mas Amadores Das Relações e Visões Globais Dos Acontecimentos)"; "Anotações"; "Sobre o Socialismo de Oliveira Martins (Introdução à sua Obra Intitulada «Portugal e o Socialismo»)"; "Anotações"; "Nótula Preambular À «Teoria Do Socialismo» De Oliveira Martins.

Sérgio, António, "Explicações para os que entendem a língua que eu falo", Vértice, Junho de 1946.

Sérgio, António, "Golpes de malho em ferro frio", A Vida Portuguesa, 2/8/1913.

Sérgio, António, Introdução Geográfico-Sociológica à História de Portugal, Livraria Sá da Costa, Lisboa.

Sérgio, António, "O problema da cultura e o isolamento dos povos peninsulares", Renascença Portuguesa, Porto, 1914.

Sérgio, António, "Procurando desembaraçar uma meada e dissipar um nevoeiro mental", jornal O Diabo.

Sérgio, António, "Resposta a um inquérito", Vértice nº30-35, Maio de 1946.

Sérgio, António, "Sobre o espírito do Cooperativismo", Ateneu Cooperativo, Lisboa,1958.

Sérgio, António, Tentativa de interpretação da História de Portugal, Edição Tempo, Lisboa s/d.

Sérgio, António, "A Recapitulação", jornal O Diabo nº 306, 17/8/1940.

Sérgio, António, "Resposta a Sant' Ana Dionísio, relembrando que o assunto era a seriedade de pensamento", jornal O Diabo de 13/9/36.

Sérgio, António, Cartas do Terceiro Homem porta-voz das «Pedras Vivas» do «País Real» Editorial Inquérito Lda. , 1957, Lisboa.

Sérgio, António, "Cultura", Síntese, Coimbra, ano I, nº 1, 1939.

Sérgio, António, Introdução Geográfico-Sociológica à História de Portugal, Livraria Sá da Costa.

Sérgio, António, "Nota a um passo de uma introdução a Berkeley", Vértice, 21 de Novembro de 1945.

Sérgio, António, "O Ensino como factor do Ressurgimento Nacional", Renascença Portuguesa, Porto, 1918, p. 11.

Sérgio, António, "Prefácio" de Os Problemas da Filosofia de Bertrand Russell, colecção Studium, 3ª edição.

Sérgio, António, Sobre Educação Primária e Infantil Lisboa, Editorial Inquérito, s/d.

Sérgio, António, Cartas de Problemática, carta 4, Novembro de 1952, Editorial Inquérito, Lisboa, p. 2.

Sérgio, António, "Segunda Carta a Abel Salazar", jornal O Diabo 4 de Julho de 1937.

Escritos referentes a António Sérgio.

Abelaira, Augusto e Costa, Idalina Sá da, Prefácio a Breve Interpretação da História de Portugal, de António

Sérgio, Edição Sá da Costa, Lisboa, 1972.

Baptista, Jacinto, Disse chamar-se António Sérgio de Sousa... auto da prisão, inquirição e desterro do autor dos Ensaios em 1935, Lisboa, Caminho, 1992.

Baptista, Jacinto, Sérgio/Pessoa, Lisboa, Quimera, 1992.

Barros, Henrique e Costa, Fernando Ferreira, António Sérgio: uma nobre utopia; cadernos O Jornal, 1983.

Branco, J. Oliveira, O Humanismo Crítico de António Sérgio, Gráfica de Coimbra, 1986.

Cardia, Sottomayor, "Para a Compreensão do Ideário do Primeiro Grupo Seareiro", introdução à "Antologia" de Textos da Seara Nova, Lisboa, 1971, 1º Vol, pp 13-84.

Casa António Sérgio, Ministério do Planeamento e Administração do Território, execução gráfica do INSCOOP, Instituto António Sérgio do sector Cooperativo, Lisboa s/d.

Chaves, Castelo Branco, "Análise rigorosa e solidez de pensamento ", Jornal de Letras artes e ideias, 26/4/1983, p. 12.

Cidade, Hernâni, Portugal Histórico-Cultural, Lisboa, 1985, Editorial Presença.

Coelho, Amilcar, Desafio e Refutação, Lisboa, Livros Horizonte, 1990.

Cortesão, Jaime, "O Parasitismo e o anti-historismo – carta a António Sérgio, in A Vida Portuguesa, Porto, 2/10/1913 Cortesão, Jaime, recessão a Educação Cívica, Águia Maio de 1915.

Cruz, Manuel Braga da, "A oposição eleitoral ao salazarismo", in António Sérgio – Número Especial do 1º Centenário do seu Nascimento.

Fernandes, Rogério, António Sérgio Ministro da Instrução Pública, edição do Instituto de História e Teoria das Ideias da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 1983.

Fernandes, Rogério, "Introdução" às Cartas de António Sérgio a Álvaro Pinto, Revista Ocidente,Lisboa,1972.

Fernandes, Henrique Jorge Barahona, Da Psicologia para a Epistemologia – o humanismo criativo de António Sérgio, Lisboa, Academia das Ciências de Lisboa, 1976, p. 90.

Franco, Matilde Pessoa de Sousa, "Da juventude de António Sérgio", algumas cartas inéditas, in António Sérgio – Número Especial do 1º Centenário do seu Nascimento, coordenação de Fernando Catroga e Amadeu José Carvalho Homem,Universidade de Coimbra 1983, Revista de História das Ideias -5, pp. 788-790-d.

Freire, Gilberto, Aventura e Rotina, Livros do Brasil. Lisboa, 1953.

Godinho, Vitorino Magalhães, "Prefácio" a Educação Cívica de António Sérgio, Lisboa, ICALP, Ministério da Educação, edição Sá Da Costa, 1984.

Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, artigo referente a António Sérgio, vol. 28, pp 409-411.

Hameline, Daniel e Nóvoa, Sampaio, recolha, publicação e notas de comentário a "Autobiografia Inédita de António Sérgio, escrita aos 32 anos no Livre d'Or do instituto Jean-Jacques Rousseau (Genève)", Revista Crítica de Ciências Sociais, nº 29, 1990.

Magalhães-Vilhena, Vasco de, António Sérgio,o Idealismo Crítico e a Crise da Ideologia Burguesa, Lisboa, Cosmos 1975.

Matos, A. Campos, Diálogo com António Sérgio, Lisboa, Arquê.

Patrício, Manuel Ferreira, A Ética de António Sérgio, in Revista Portuguesa de Filosofia, Braga, Abril-Junho de 1992.

Sá, Victor, A Historiografia Sociológica de António Sérgio, Biblioteca Breve, Edições ICALP.

Saraiva, José António, O Caprichismo Polémico de António Sérgio, Porto, 1952.

Escritos que completam a compreensão da obra sergiana.

Abbagnano, Nicola e Visalberghi, A., História da Pedagogia, Livros Horizonte, Lisboa, 1982.

Antunes, José Freire, Salazar – Caetano cartas secretas 1932-1968, Edição Círculo de Leitores e José Freire Antunes, Novembro de 1993.

Arriaga, Kaúlza de, Cunha, Joaquim da Luz, Marques, Silvino Silvério e Rodrigues, Bethencourt, África – A Vitória Traída – Quatro Generais Escrevem, Editorial Intervenção, Braga-Lisboa, 1977.

Avanzini, Guy, A Pedagogia no Século XX, história contemporânea das ciências humanas (2 volumes), Lisboa, Moraes, 1978.

Azevedo, Joaquim, Educação Tecnológica. Anos 90. Edições Asa, Porto, 1991.

Battelli, Guido, Teixeira de Pascoaes, Coimbra Editora, s/d.

Caeiro, Francisco da Gama, "A historiografia das filosofias nacionais e seus problemas", separata da Revista da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, III série, nº14.

Carvalho, Adalberto Dias de, Das Ciências da Educação à Ciência da Educação, Departamento de Psicologia e Ciências da Educação da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Coimbra 1985.

Carvalho, Rómulo de, História do Ensino em Portugal desde a fundação da nacionalidade até ao fim do regime de Salazar-Caetano, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1986.

Carvalho, Rómulo de, O Homem É O Exemplo Do Desumano entrevista a Rui Ochoa, Expresso, revista, 4 de Junho de 1994, pp 100-104.

Chateau, Jean, Os Grandes Pedagogos, Lisboa, Livros do Brasil, s/d.

Coelho, Jacinto do Prado, A letra e o leitor, Portugália Editora, Maio, 1969.

Costa, Maria Alice de S. M. Fontes, Educação e Poder. Estudo sobre a evolução do ensino da Biologia na sua relação com factores sócio—políticos, Tese de Doutoramento, U.T.A.D., Vila Real, 1992

Cruz, Manuel Braga da, O Partido e o Estado no Salazarismo, Editorial Presença, Lisboa, 1988.

Davies, Paul, Outros Mundos, Edições 70, Lisboa.

Delouche, Frédéric, Aldebert, Jacques, Bender, Johan, Grusa, Jiri, Guarraccino,Scipione, Masson,Ignace,

Milne Kenneth, Pispiringou, Foula, Sanchez, Juan Antonio e Saùco, Garcia, Rodrigues, António Simões, Smulders, Ben M. W. , Tiemann, Dieter e Unwin, Robert, História da Europa, Minerva, Lisboa, 1992.

Dias, Carlos Malheiro, Exortação à Mocidade, 2ª Edição Ed. Portugal-Brasil, Lisboa, 1925.

Dias, José Ribeiro, "Filosofia da Educação Pressupostos, Funções, Método, Estatuto", Revista Portuguesa de Filosofia, tomo XLIX, Janeiro-Junho de 1993.

Dottrens, Robert, Educar e Instruir, Lisboa, Editorial Estampa, 2ª Edição, 1974.

Dreyfus, F. -G. , Marx, Roland e Poidevin, Raymond, História Geral da Europa, Publicações Europa-América, Lisboa, 1990.

Eco, Umberto, Porquê o nome da Rosa?, Lisboa, Difel, s/d.

Einstein, Albert, Como Vejo o Mundo, Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira, 14ª Edição, 1986.

Einstein, Albert, "Carta ao povo do ano 6939 D. C. ", in O Homem Contemporâneo de Romeu de Melo, Lisboa, Editorial Presença 1965.

Evangelho de João, 18, 37-38.

Fernandes, Rogério, O Pensamento Pedagógico em Portugal, Biblioteca Breve, Lisboa, ICALP, 1978.

França, José Augusto, A Arte Em Portugal No Século XIX, Lisboa, Bertrand, volume 2, 1990.

Fukuyama, Francis, O Fim Da História E O Último Homem, Lisboa, Gradiva, 1992.

Galbraith, John Keneth, Anatomia do Poder, Difel Lisboa.

Galbraith, John Keneth, A Era da Incerteza, uma História das ideias económicas e das suas consequências, Moraes, Lisboa, Junho de 1980.

Giles, Thomas Ransom, Filosofia da Educação, E. P. U. S. Paulo, 1983.

Gomes, Joaquim Ferreira, Novos Estudos de História e Pedagogia, Coimbra, Almedina, 1986.

Grácio, Rui, Educação e Educadores, Livros Horizonte, Lisboa, 1973.

Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, artigo sobre Teixeira de Pascoaes, volume 31, p. 55.

Gribbin John, À procura do gato de Schrödinger, Lisboa, Editorial Presença.

Lorenz, Konrad, O Homem Ameaçado, Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1988.

Loureiro, João Evangelista (coordenação), O Futuro da Educação nas novas Condições Sociais, Económicas e Tecnológicas, Universidade de Aveiro, Aveiro, 1985.

Lourenço, Eduardo, O labirinto da Saudade, Lisboa, Dom Quixote.

Macfarlane, Alan, A Cultura do Capitalismo, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 1989.

Makarenko, Anton Semionovic, Poema Pedagógico – (3 volumes), Livros Horizonte, Lisboa, 1980.

Makarenko, Anton Semionovic, As Bandeiras nas Torres; Livros Horizonte, Lisboa, 1977.

Marinho, José, "Anotações a uma nota", Seara Nova, nº 431, 21/3/1935.

Marinho, José, Estudos sobre o pensamento português contemporâneo, Biblioteca Nacional, Lisboa.

Mialaret, Gaston, A formação dos professores, Coimbra, Almedina, 1981.

Mialaret, Gaston, As Ciências da Educação, Lisboa, Moraes, 1980.

Mitter, W., «Ciencias de la educación o ciencia de la educación», Perspectivas Pedagógicas, 12, 1981, pp. 47-48.

Mónica, M. Filomena, Educação e Sociedade no Portugal de Salazar, Presença, Lisboa, 1978.

Monroe, Paul, História da Educação, Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1977.

Monteiro, Agostinho dos Reis, Educação, Acto Político, Livros Horizonte, Lisboa, s/d.

Moore, P.W., Introducción a la teoría de la educación, Alianza Universidad, Madrid, 1980.

Mora, José F., Las crisis humanas, Salvat Editores, Barcelona, 1985.

Morin, Edgar, Sociologia, Lisboa, Publicações Europa-América, 1986.

Mounier, E., O Personalismo, Moraes Editores, Lisboa, 1976.

Naylor, R. T., Dinheiro Quente e a política da dívida, Lisboa, Bertrand, 1989.

Nisbet, R., The Degradation of the Academic Dogma, Heinemann, London, 1971.

Nogueira, Jofre Amaral, O Pensamento de Abel Salazar (Antologia), Editorial INOVA, Porto, s/d.

Nogueira, Franco, História de Portugal, 1933-1974, Livraria Civilização, Porto, 1981.

Nohl, Herman, Antropología pedagógica, Fondo de Cultura Económica, México, 1950.

Not, Louis, Les pédagogies de la connaissance, Privat, Toulouse, 1980.

Novak, Joseph D., Uma Teoria de Educação, São Paulo, Livraria Pioneira Editora, 1981.

Nóvoa, António, Le Temps Des Professeurs analyse socio-historique de la profession enseignante au Portugal (XVIII-XX siècle), Lisboa, Instituto Nacional de Investigação Científica, 1987 (2 Volumes).

Nóvoa, António, O Projecto De Reforma Camoesas(1923): Uma Referência Histórica No Pensamento Do Prof. João Evangelista Loureiro, Revista da Universidade de Aveiro, Série Ciências da Educação, Vol. 7Nº1e2 pp. 113- 121, Aveiro 1986.

Nóvoa, António, "Os Professores: em busca de uma autonomia perdida?" in Ciências da Educação em Portugal, Porto, Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação, pp521-531, 1991.

Nunes, A. Sedas, Estudos sobre a Universidade em Portugal, Separata da Revista Análise Social, Lisboa, 1968.

O. C. D. E., O Ensino na Sociedade Moderna, Edições ASA, Rio Tinto, 1989.

O. C. D. E., Que futuro para as universidades, GEP/ME, Lisboa, 1987.

Paciano, Fermoso, Teoría de la Educación. Una interpretación antropológica, CEAC, Barcelona, 1982.

Pagels, Heinz, O código cósmico, a física quântica como linguagem da natureza, Lisboa, Gradiva.

Palmade, Guy, A caracterologia, Publicações Europa-América, Mem Martins, s/d.

Pascoaes, Teixeira de, "Última Carta?", Águia, 2ª série, nº 28, Abril de 1914.

Pascoaes, Teixeira de, Arte de ser Português, Edições R. Delraux.

Pascoaes, Teixeira de, Os Poetas Lusíadas, Assírio e Alvim, Lisboa.

Piaget,Jean, Seis Estudos de Psicologia, Publicações Dom Quixote, Lisboa,1978.

Piaget, Jean, Psicologia e Epistemologia, para uma teoria do conhecimento,Publicações Dom Quixote,Lisboa,1976.

Piggott, Stuart, A Europa Antiga, do início da agricultura à Antiguidade Clássica, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.

PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Relatório do Desenvolvimento Humano 1994, Lisboa, Tricontinental Editora, 1994.

Porter, Michael E., A Vantagem Competitiva das Nações, Rio de Janeiro, Editora Campus, 1993.

Presidência do Conselho de Ministros, Livros proibidos no regime fascista, Lisboa, editado pela Presidência do Conselho de Ministros, no cumprimento do Decreto-Lei nº 110/78.

Quadros, António, Poesia e Filosofia do Mito Sebastianista, 2º Volume, Guimarães Editores, Lisboa, 1983.

Quadros, António, A angústia do nosso tempo e a crise da Universidade, Cidade Nova, Lisboa, 1956.

Quental, Antero, Causas da Decadência dos Povos Peninsulares nos três últimos séculos, Lisboa, Ulmeiro, 1987.

Quintana, J. M., "Pedagogía, ciencia de la educación y ciencias de la educación" in Estudios sobre epistemología y pedagogía, Anaya, Madrid, 1983, pp. 75-107.

Reboul, O., La Philosophie de l'Éducation, PUF, Paris, 1971.

Reboul, O., O que é aprender?, Almedina, Coimbra, 1982.

Reis, A. do Carmo, Nova História de Portugal, Lisboa, Editorial Notícias, 1990.

Rich, John Martin, Bases Humanísticas da Educação, Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1975.

Rico, Anton Costa, Escolas e Mestres, A Educación en Galicia: da Restauración á Segunda República, Servicio Central de Publicacións da Conselleria da Presidencia e Administración Pública, Santiago de Compostela, 1989.

Rocha, Filipe, Correntes Pedagógicas Contemporâneas, editora Estante, Aveiro, 1988.

Rodríguez, Herminio Barreiro, Lorenzo Luzuriaga y la Renovacion Educativa en España (1889-1936), 1989, Ediciós do Castro, A Coruña.

Rose, Steven, Appignanesi, Lisa (Eds.), Para uma nova ciência, Gradiva, Lisboa, 1989.

Russell, Bertrand, Da Educação, Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1969.

Saavedra, Vicente Peña, Exodo, Organización Comunitaria e Intervención Escolar, Xunta de Galicia, Santiago de Compostela, 1991 (2 vols. ).

Sagan, Carl, O Cérebro de Broca, Lisboa, Gradiva, 1987.

Salazar, Abel, "A propósito da vulgarização do círculo de Viena ", Seara Nova, 26 de Junho de 1937.

Salazar, Abel, "Carta ao director do jornal Sol Nascente" 1/2/38, jornal Sol Nascente.

Salazar, Abel "A propósito da vulgarização do Círculo de Viena", jornal Sol Nascente, 15/6/1937.

Salazar, Oliveira, "Princípios fundamentais da revolução política", discurso de 30/7/1930, in Nova História de Portugal, Editorial Presença,Vol. XII, p. 9.

Salazar, Oliveira, Discursos e Notas Políticas, Coimbra Editora, Coimbra, 1935/1967, 6 vols.

Sarramona, J., Fundamentos de Educación, CEAC, Madrid, 1989.

Schumacher, E. F., Um Guia para os Perplexos, Dom Quixote, Lisboa, 1987.

Silva, Manuela e Tamen, M. Isabel (coordenação) Sistema de Ensino em Portugal, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1981.

Silva, Agostinho da, Educação em Portugal, Ulmeiro, Lisboa, 1989.

Silva, J. P. C. Coelho e, "Das ciências com implicações na Educação à Ciência específica da educação", Revista Portuguesa de Pedagogia, Ano XXV – I, 1991, pp. 25-45.

Simões, João Formosinho Sanches, "As Bases do Poder do Professor", publicação do Departamento de Psicologia e Ciências da Educação da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Coimbra, 1980.

Stoer, Stephen R. , Stoleroff, Alan D. e Correia, José Alberto, "O Novo Vocacionalismo na Política Educativa em Portugal e a Reconstrução da Lógica da Acumulação", Revista Crítica de Ciências Sociais, nº29, pp11-53, 1990.

Teodoro, António, Política Educativa em Portugal, educação, desenvolvimento e participação política dos professores, Lisboa, Bertrand, 1994.

Touriñan, J. M., Teoría de la Educación. La educación como objecto de conocimiento, Anaya, Madrid, 1987.

UNESCO, Para uma Política da Educação em Portugal, Lisboa, Livros Horizonte, 1981.

Vasconcelos, Faria de, As Escolas de Wirth, de Johnson, e de Grundtwig, Lisboa, Livraria Clássica, 1934.

Vial, Jean, Mialaret, Gaston, História Mundial da Educação, RÉS Editora, Porto, s/d, 4 vols.

Vilar, Pierre, Historia de España, Editorial Crítica, Barcelona, 1990, 29ª ed.

Weiner, Jonathan, Os Próximos 100 Anos, Lisboa, Gradiva, 1991.

Whitehead, Alfred N., Os Fins da Educação, Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1969.

Young, M. F. D., Knowledge and Control, Open University, London, 1971.

Zazzo, R., Conduites et conscience, Delachaux et Niestlé, Neuchâtel/Paris, 1962/1968, 2 vols.

PNUD 2000: www.undp.org.br/ e http://www.undp.org (internet). O RDH em Português é actualmente publicada (ver bibliografia), por TRINOVA Editora, Rua das Salgadeiras, 36—2º Esq., 1200 Lisboa.

Notas

1 Veja-se o artigo sobre António Sérgio da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Vol. 28, pp 409-411.

2 Matos, A. Campos, Diálogo com A. Sérgio cita-o na p. 26: "Só a democracia social me interessava, enfeitada com uma coroa ou sem coroa alguma. E, já que havia República, era minha opinião que ficasse. Segundo A. Campos Matos, na mesma obra e página, Sérgio recusa ser apresentado ao Rei pois, nas suas palavras, "desagrada-me a ideia de entrar na corte. "

3 Hameline, Daniel e Nóvoa, António, "Autobiografia inédita de António Sérgio", "Revista Crítica de Ciências Sociais", nº29, 1990, pp141-171.

4 [Hameline e Nóvoa referem] "O Arq. Campos Matos e o Dr. Jacinto Baptista, a quem queremos agradecer publicamente a colaboração prestada, tiveram a amabilidade de nos indicar a existência na Casa António Sérgio de outros materiais de cariz autobiográfico. Na verdade, conseguimos detectar no espólio ali conservado quatro documentos (um dos quais em língua espanhola), redigidos provavelmente em 1953-1954, que constituem diferentes versões da notícia referente a António Sérgio, publicada na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Para sermos mais exactos, estes documentos correspondem, no essencial às 173 linhas iniciais (até"... nacionais e estrangeiros. ") e à bibliografia da referida notícia. Trata-se, portanto, de documentos escritos na 3ª pessoa, que não assumem de forma explícita o discurso autobiográfico. "

5 Genève e o Instituto Jean-Jacques Rousseau foram ponto de passagem quase obrigatório de várias gerações de pedagogos portugueses da 1ª metade do século XX. Para além de António e de Luísa Sérgio, registe-se a presença nesta cidade suíça de Alves dos Santos, Faria de Vasconcelos, Álvaro Viana de Lemos, Irene Lisboa, Aurea Judite do Amaral, José da Cruz Filipe e Sílvio Lima, entre tantos outros.

6 António Sérgio de Sousa preenche o espaço que lhe é dedicado no Livre d'Or dos alunos, provavelmente entre 20 de Novembro de 1915, data em que é eleito Presidente da Amicale, e 22 de Janeiro de 1916.

7 Estes estatutos mostram bem as intenções que presidem à fundação da Amicale, ainda que sejam bastante discretos quanto aos aspectos recreativos que, rapidamente, se tornarão predominantes: "A sociedade tem como objectivo conseguir uma maior coesão, provocar uma colaboração, uma cooperação mais estreita entre alunos e entre alunos e professores, e uma partilha mais intensa dos trabalhos individuais ou dos seus principais resultados; estabelecer ligações duradouras entre o Instituto e os seus antigos alunos."

8 Há muito tempo que não sabíamos de M. e Mme Sérgio de Sousa. Estão muito activos. M. Sérgio dirige uma revista Pela Grei e uma biblioteca de educação [e] procuram encorajar todas as energias independentes, sem fazer apelo aos grupelhos políticos com palavras de ordem antiquadas. "Chronique de l'Institut", Out. -Dez. 1918.

9 Para uma melhor compreensão da atitude de António Sérgio é útil referir o estado em que ele encontra o Livre d'Or: / Uma série de 18 notícias preparadas com os nomes dos alunos dos primeiros cursos, das quais apenas duas se encontram preenchidas, aliás de forma incompleta. / Uma série de páginas em branco, reservadas provavelmente a alguns alunos que já tinham abandonado o Instituto. / Uma segunda série de 57 notícias destinadas aos alunos que chegaram ao Instituto entre Outubro de 1913 e Janeiro de 1916: António e Luísa Sérgio figuram nesta lista em 9º e 10º lugares. Apenas 25 notícias contêm um curriculum, tendo a maior parte sido redigida a seguir às do casal Sérgio de Sousa.

10 Em resposta a uma solicitação de A. Sérgio, Adolphe Ferrière escreve-lhe em 25 de Junho de 1926 propondo uma edição em condições particularmente vantajosas: "Celui de mes livres qui est le plus simple et qui est pour ainsi dire un manifeste de vulgarisation de l'Ecole nouvelle, c'est mon livre Transformons l'Ecole. Celui-ci pourrait être répandu aussi dans le public des parents capables de s'intéresser a l' éducation de leurs enfants. "

11 A expressão «camarilla claparedensis» foi empregue por Adolphe Ferrière no seu Petit Journal, prenunciando um conflito que viria a estalar em 1923 com a crítica de Claparède à obra L'école active.

12 Veja-se bibliografia, "Autobiografia de António Sérgio" (traduzida livremente do francês com comentários à margem de Hameline e Nóvoa).

13 Dreyfus, F. G. , Marx, Roland, e Poidevin, Raymond, História Geral da Europa, Publicações Europa-América,1990, Lisboa, pp373.

14 Esta citação das notas à margem à "Autobiografia Inédita de António Sérgio", por Hameline e Nóvoa, pp157/158, parece ter um fundo de verdade, pois Sérgio, em rascunho de carta a Jaime Cortesão com data de 2/7/59, guardada na sua casa, parecia ter um "peso na consciência. "

15 Matos, A. Campos, Diálogo com António Sérgio cita-o na p. 126 da referida obra: "(...) não nego a necessidade de haver ditaduras, lá de vez em quando (...) como transitórias, como um recurso ocasional, e não um regime. "

16 Seara Nova, "Antologia", Vol. I, Seara Nova, 1971, pp. 320/326.

17 Esta carta ilustra o facto de Sérgio ser amigo de Paul Langevin e de este depositar grande confiança no pedagogo português.

18 Reis, A. do Carmo, Nova História de Portugal, Editorial Notícias, Lisboa, p. 156.

19 "O apogeu do fascismo na Alemanha e Itália coincide com o final da Guerra Civil. Nesse mesmo ano, as tropas hitlerianas iniciam a invasão da Europa e o extermínio de povos inteiros. Será a guerra imperialista mais feroz: a II Guerra Mundial (...)". Rodríguez, Herminio Barreiro, Lorenzo Luzuriaga y la Renovacion Educativa en España (1889-1936), Ediciós do Castro, A Coruña, 1989, p 102.

20 Dreyfus, F. G. , Marx, Roland e Poidevin, Raymond, História Geral da Europa, Publicações Europa-América, Lisboa, 1990, p. 438.

21 Delouche, F. , Aldebert, Bender, Grusa, Guarraccino, et. al. , História da Europa, Lisboa, Minerva, 1992.: por este conceito entende-se "Guerra Relâmpago"; depois dos bombardeamentos maciços a civis, a Guerra seria doravante, Total: foi este um dos aspectos mais terríveis da Segunda Guerra Mundial: apesar da existência -não denunciada da Convenção de Genebra -o facto é que as Guerras posteriores à de 1939/45, passaram a encarar como inimigo todos os "contrários" e não só os militares. Ver op. cit. , pp 342-347.

22 Barros, Henrique de e Costa, Fernando Ferreira da, António Sérgio: uma nobre utopia, cadernos "O Jornal", 1983, p. 75.

23 Veja-se o artigo sobre Humberto Delgado, na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Vol. 8, p. 515.

24 História Geral da Europa, op. cit. , p455.

25 Sá, Victor, A Historiografia Sociológica de António Sérgio, Biblioteca Breve, Edições ICALP, p. 11.

26 Idem, p. 17.

27 Idem, p. 17.

28 Sérgio, António,"Notas de política", Ensaios, tomo III, p. 188.

29 Estas siglas significavam respectivamente: "Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde", "Movimento Popular de Libertação de Angola " e "Frente de Libertação de Moçambique".

30 Esses problemas foram: Guerra Civil em Angola entre MPLA e UNITA, esta última de orientação «ocidental»; Secessão entre a Guiné-Bissau e Cabo Verde, com episódios lamentáveis de execuções sumárias e constituição de novos partidos independentes uns dos outros; Guerra Civil em Moçambique entre FRELIMO (Marxista) e RENAMO (pró-ocidental); em 2000, o conflito angolano parece não acabar, 25 anos depois da retirada total dos portugueses.

31 Sérgio, António,"Creio na ascensão da humanidade, na possível regeneração da minha Pátria". "Regeneração e Tradição, Moral e Economia", Águia, 2ª série, nº 25 Janeiro de 1914 pp. 3-9.

32 Sá, Victor,"Sérgio ficará silencioso, até ao final da sua vida, a 24 de Janeiro de 1969". -A historiografia sociológica de António Sérgio, Biblioteca Breve, Edições ICALP, p. 94.

33 Branco, J. Oliveira, O Humanismo crítico de António Sérgio, p. 119, cita o Ensaio "Ciência e Educação", de Sérgio, Ensaios, tomo I, p. 97.

34 Casa António Sérgio, publicação do Ministério do Planeamento e Administração do Território, execução gráfica do INSCOOP, Instituto António Sérgio do Sector Cooperativo, Lisboa, s/d. ,pp. 6-9.

35 França, José Augusto, A Arte Em Portugal No Século XIX, Lisboa, Bertrand, vol. 2, 1990, pp154-155.

36 Vivendo num país longe das reformas educativas por ele propostas -até há poucos anos com perto de 30% de analfabetos -o maior índice europeu. (Veja-se em Sistema de Ensino em Portugal, op. cit. , p. 33 -gráfico II, por Marques, Oliveira, que em 1960 a taxa de analfabetismo era ainda superior a 30%. Sérgio faleceu em 1969. ) Ainda em 1993, a taxa de analfabetismo em Portugal era superior a 10% da população, segundo dados oficiais. Em 2000 o PNUD relata que Portugal tem o mais baixo desenvolvimento humano dos países da U.E..

37 Galbraith, John Keneth, A Era da Incerteza, uma História das ideias económicas e das suas consequências, Moraes, Lisboa, Junho de 1980, p. 82.

38 Ver fotografia.

39 Sá, Victor, A Historiografia sociológica de António Sérgio, Biblioteca Breve, Edições ICALP, p. 94.

40 Ver fotografia.

41 Jesus respondeu-lhe: "(...) Nasci e vim ao mundo para dizer o que é verdade. Todos os que vivem da verdade ouvem aquilo que eu digo". Pilatos perguntou-lhe: "Mas, o que é a verdade?" Evangelho de João, 18, 37-38.

42 Fernandes, Henrique Barahona, Da Psicologia para a Epistemologia -o Humanismo criativo de António Sérgio, Lisboa, Academia das Ciências de Lisboa, 1976, p. 90.

43 "Autobiografia Inédita de António Sérgio", cit. , notas à margem, p. 159.

44 "Autobiografia inédita de A. Sérgio", cit. , notas à margem, p. 159.

45 Vieira, Duque,"António Sérgio", in Estudos de Castelo Branco, s/d p. 109.

46 Franco, Matilde Pessoa de Figueiredo Sousa "Da juventude de António Sérgio", algumas cartas inéditas, António Sérgio -Número Especial do 1º Centenário do seu nascimento, coordenação de Catroga, Fernando e Homem, Amadeu José Carvalho, Universidade de Coimbra, 1983, Revista de História das Ideias -5, pp. 788-790-d.

47 Serrão, Joel, "Perspectiva Histórica do Ensino em Portugal ", in O Futuro da Educação nas novas Condições Sociais, Económicas e Tecnológicas, coordenação de Loureiro, João Evangelista, Universidade de Aveiro, Aveiro 1985, p. 50.

48 Idem, op. cit. , p. 51.

49 Fernandes, Rogério, O Pensamento Pedagógico em Portugal, Lisboa, ICALP, 1978, pp 93-94.

50 Carvalho, Rómulo, História do Ensino em Portugal, op. cit. , p. 614.

51Trata-se de um decreto do ministro Hintze Ribeiro.

52 In Reforma da Instrução Primária-24/12/1901.

53 Facto pouco conhecido, V. I. Lenin, escreveu um artigo de análise política sobre o regicídio português.

54 Lei de 26 de Maio de 1911.

55 Lei de 29 de Março de 1911.

56 António de Sena Faria de Vasconcelos(1880-1939) distinto Pedagogo português, autor inserido na «Escola Nova».

57 Escritora Virgínia Castro Almeida, Jornal O Século, 1927.

58 Salazar, Oliveira, "Princípios fundamentais da revolução política", discurso de 30/7/1930 in Nova História de Portugal, op. cit.,p.9.

59 In "Estatuto do Ensino Secundário", 18 /12/1931.

60 Reis, A. do Carmo, Nova História de Portugal, op. cit. , p. 163.

61 No Prefácio da Breve Interpretação da História de Portugal, edição de 1972, da Livraria Sá da Costa, Sá da Costa, Idalina e Abelaira, Augusto, afirmam: "A História de Portugal de António Sérgio veio a lume pela primeira vez em Espanha (1929), em tradução castelhana do Prof. Juan Moneva y Puyol, catedrático da Universidade de Zaragoza, quando o autor se encontrava exilado em França ". Op. cit., p.IX.

62 Sérgio, António, "Educação Republicana", Seara Nova, nº30 de 31/1/1924.

63 "Produção pedagógica de António Sérgio ", 3ª parte da "Autobiografia inédita de António Sérgio", pp160-162.

64 Hameline e Nóvoa, "Autobiografia Inédita de António Sérgio", p164.

65Veja-se "Autobiografia inédita de António Sérgio", (produção pedagógica no período de 1914/16), por Hameline e Nóvoa, p.164.

66 "Autobiografia inédita de António Sérgio", p. 163.

67 Sérgio, António, Ensaios, "Paideia", tomo VII, p. 230.

68 Veja-se a este respeito Fernandes, Rogério, António Sérgio Ministro da Instrução Pública, edição do Instituto de História e Teoria das Ideias da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 1983. Aí se refere, nomeadamente: Sérgio foi ministro no Governo de Álvaro de Castro de 18 de Dezembro de 1923 a 28 de Fevereiro de 1924. Embora Fernandes considere que Sérgio deu pouca atenção à solução dos problemas dos professores primários (com salários em atraso e muitos sem colocação) refere por outro lado que procurou difundir os métodos de Maria Montessori e Decroly e terá considerado o ensino primário como fulcral para a "reforma da mentalidade", pré-requisito da "reforma social". Criou ainda o cinema educativo e tentou criar o ensino especial para deficientes.

69 Sérgio, António, Ensaios, "Notas de política", tomo III, p. 207.

70 Vejam-se os seus textos publicados na 2ª Série da Revista Águia; "O Self-Government e a Escola, nº30, Julho de 1914, pp. 187/189; O Self-Government na Escola I, nº31, Julho de 1914, pp. 25/29; O Self-Government na Escola II, nº32 Agosto de 1914, pp. 58/64; O Self-Government na Escola III, nº33, Setembro de 1914, pp. 91/96; O Self-Government na Escola IV, nº34, Outubro de 1914, pp. 119/124.

71 Cuba foi colónia espanhola desde a sua descoberta por Colombo a 28 de Outubro de 1492. Ao longo do séc. XIX foi governada por Espanha. Os E. U. A. governaram a ilha de 1898 até 1902 (4 anos de governo militar).

72 Vasconcelos, Faria de, As Escolas de Wirth, de Hetherington, de Johnson e de Grundtwig , Lisboa, Livraria Clássica, 1934.

73 Rodríguez, Herminio Barreiro, Lorenzo Luzuriaga y la Renovacion Educativa en España (1889-1936), op. cit. , pp 254-255.

74 Chateau, Jean, Os Grandes Pedagogos, Edição Livros do Brasil, Lisboa, s/d, p. 273.

75 Chateau, Jean, Os grandes Pedagogos, op. cit. , p. 307.

76 Chateau, Jean, Os grandes Pedagogos, op. cit, pp 314-316.

77Veja-se a este propósito, Abbagnano, Nicola, e Visalberghi, História da Pedagogia, Livros Horizonte, Lisboa, 1982, Vol. IV. , p. 871.

78 Citado por Fernandes, Rogério, O Pensamento Pedagógico em Portugal, Biblioteca Breve, Instituto de Cultura Portuguesa, Lisboa, 1978,p. 103.

79 Fernandes, Rogério, O Pensamento Pedagógico em Portugal, op. cit. p. 115.

80 Fernandes, Rogério, O Pensamento Pedagógico em Portugal, op. cit. , p. 122.

81 Fernandes, Rogério, O Pensamento Pedagógico em Portugal, op. cit. , p. 128.

82 Sérgio, António,"Não temos, infelizmente, um Pombal a recomendar" Seara Nova, "Antologia", 1972, Vol. II, p. 63.

83 Einstein, Albert,"Carta ao povo do ano 6939 D. C. ", citado na obra O Homem Contemporâneo de Melo, Romeu, Lisboa, Editorial Presença, 1965, p. 9.

84 Einstein é insuspeito de outras interpretações. É sabida a sua origem judaica e conhecida a sua fuga da Alemanha, para os E. U. A. , com o triunfo do Nazismo.

85 Como se disse já, Sérgio acredita -na minha opinião exageradamente -no papel da Escola, nomeadamente como «local de treino das reformas sociais».

86 Fernandes, Rogério, Introdução às "Cartas de António Sérgio a Álvaro Pinto", p. 6.

87 Fernandes, Rogério, op. cit. p. 7.

88 Cardia, Sottomayor, "Para a Compreensão do Ideário do Primeiro Grupo Seareiro", introdução à "Antologia" de Textos da Seara Nova Lisboa, 1971, 1ºVol. , p. 20.

89 Cardia, Sottomayor, "Para a Compreensão do Ideário do Primeiro Grupo Seareiro", introdução à "Antologia" de Textos da Seara Nova Lisboa, 1971, 1ºvol. , p. 13.

90 Cardia, Sottomayor,"Para a Compreensão do Ideário do Primeiro Grupo Seareiro", introdução à "Antologia" de textos da Seara Nova Lisboa, 1971, 1ºvol. p,51. Note-se que Sérgio era natural de Damão que formava com Diu e Goa, a possessão portuguesa na Índia, e como já vimos não era um partidário da descolonização. O facto de não ter tido qualquer polémica com estes goeses mostra a sua vontade em manter um espírito de abertura na Seara Nova.

91 Cardia, Sottomayor, art. cit. ,pp. 44-45.

92 Cardia, Sottomayor, art. cit. , p. 55.

93 Cardia, Sottomayor, art. cit. , pp. 52-53.

94 Sérgio, António, "O Ensino como factor do Ressurgimento Nacional", Renascença Portuguesa, Porto, 1918, p. 11.

95 Simões, João Formosinho Sanches, "As Bases do Poder do Professor", publicação do Departamento de Psicologia e de Ciências da Educação da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 1980. Neste artigo o autor distingue basicamente: o poder físico; poder material ou remunerativo; poder normativo; poder cognoscitivo; poder pessoal e poder autoritativo.

96 Simões,João Formosinho Sanches, idem, p. 312.

97 Para Galbraith,John Keneth, em Anatomia do Poder, Difel, pp. 51-53, poder totalitário é o que usa de forma combinada, o poder punitivo, compensatório e condicionador (obtido através da escola, imprensa, rádio, televisão, etc).

98 Sérgio, António, Ensaios, tomo III, "Notas de política", p. 234.

99 Sérgio, António, Ensaios, tomo III, "Notas de política", p. 151.

100 Sérgio, António, "Sobre o carácter do socialismo de Antero", Ensaios, tomo VII, p. 76.

101 Sérgio, António, prefácio de Os Problemas da Filosofia, de Bertrand Russell, Lisboa, Bertrand, colecção Studium, 3ª edição, pp. 5-6.

102 Livros proibidos no regime fascista, p 83. Este livro foi editado pela Presidência do Conselho de Ministros, cumprindo o Decreto-Lei nº 110/78.

103A Educação Cívica de Sérgio, tem 5 capítulos, todos eles representando o que ele disse quando da sua polémica com Teixeira de Pascoaes, na Revista Águia. Assim, temos: Capítulo I: O «self-government» e a escola; Capítulo II: Objecto e princípios do Município Escolar. Papel do professor; Capítulo III: Organização dos Municípios Escolares; Capítulo IV: A justiça e a disciplina. Os resultados; Capítulo V: Combinação do «self-government» e do «self-support». A «Junior Republic».

104 Godinho,Vitorino Magalhães, Prefácio a Educação Cívica de Sérgio, António, Lisboa, ICALP, Ministério da Educação, edição Sá Da Costa, 1984, pp. 4-5.

105 Sérgio, António, Educação Cívica, op. cit. , p. 32.

106 Sérgio, António, Ensaios, tomo I, "Ciência e Educação", p. 110.

107 Sérgio, António, Ensaios, tomo I, "Ciência e Educação", p. 111.

108 Sérgio, António, Ensaios, tomo I, "Ciência e Educação", p. 97.

109 Sérgio, António, Ensaios, tomo I, "Ciência e Educação", p. 123.

110 Sérgio, António, Ensaios, tomo I, "Ciência e Educação", p. 112.

111 Idem, p. 113.

112 Matos, A. Campos, Diálogo com António Sérgio, op. cit. p. 71.

113 "Cultura", Síntese, Coimbra, ano I, nº 1, 1939, p. 31.

114 O funcionalismo de Malinowski, Bronislaw e de Radcliffe-Brown, assenta em dois postulados: a unidade da cultura, entendida como uma totalidade e a relação necessidade /função, no que respeita a elementos culturais ou instituições. Para Malinowski, a cultura é inerente à sociedade. Não há sociedade sem cultura.

115 Sérgio, António, "Correspondência para Raúl Proença", p. 216: "Ora, um lance de olhos à história nos patenteará este facto: a civilização caminha no sentido da identificação dos povos e da libertação ou distinção do indivíduo. "

116 Sérgio, António, "Notas de esclarecimento", Ensaios tomo I, p. 197.

117 Sérgio, António, Tentativa de interpretação da história de Portugal, Ed. Tempo, Lisboa, s/d, p. 18.

118 Idem, op. cit. na nota anterior.

119 "Cultura", Síntese, Coimbra, ano I, nº1, 1939, p. 30.

120 Sérgio, António,"Divagações Pedagógicas ", Ensaios, tomo II, p. 185.

121 Sérgio, António, "Resposta a um inquérito" Vértice, nº30-35 Maio de 1946, p. 172.

122 "Cultura", Síntese, Coimbra, ano I, nº1, 1939, p. 31.

123 Ensaios, tomo VII, pp. 111-113.

124 Ensaios, tomo VII, p. 111.

125 Cit. nas notas anteriores, p. 111.

126 Sérgio, António,"Considerações sobre o problema da Cultura", Ensaios, tomo III, p. 32.

127 Diz-se influenciado por Platão, Espinoza e Kant, no artigo "Genealogia Intelectual", Seara Nova, nº 580, 1938.

128 Branco, J. Oliveira, O Humanismo Crítico de António Sérgio, op. cit., p. 85.

129 "A Recapitulação", O Diabo, nº 306, 17/8/1940.

130 Veja-se o seu artigo "Mais uma facada e, por consequência, mais um feliz pretexto para me explicar", Seara Nova, nº300, 26/5/1932.

131 "Por preguiça mental, a toda a interpretação de natureza económica se apõe logo o rótulo de materialista. ", Ensaios, Tomo I, Livraria Sá da Costa, Lisboa, p. 43.

132 Vitorino Magalhães Godinho, a este propósito, não considera Sérgio um historiador, mas um sociólogo.

133 Sérgio, em Ensaios, tomo IV, p. 196, considera que Cortesão é adepto das suas opiniões historicistas, nomeadamente no artigo deste "Repercussões de uma hipótese: Ceuta, as Navegações e a Génese de Portugal".

134 "Quanto a mim, considero a democracia e socialismo puros como metas de um movimento que se há-de realizar por etapas. " "Alocução aos socialistas", "Democracia", Seara Nova, 1934, p. 112.

135 Sérgio, António, "Sobre o Problema da Cultura": <>, citando Proudhon.

136 Sérgio, António,"Democracia Crítica, Experimental e Cooperativa", Seara Nova, nº401, 9/8/1934, pp. 259-260.

137 Sérgio, António,"Aos jovens seareiros de Coimbra, sobre a maneira de lidar com os inimigos da luz e da razão", Seara Nova, nº 87, 13/ 5/ 1926, p.292.

138 Valente, Vasco Pulido, " António Sérgio de Sousa: uma revolução interior ", revista O Tempo e o Modo, nºs. 69 e 70, Março e Abril de 1969.

139 Sérgio, António, Ensaios, tomo I, " Educação e Filosofia, pp. 139-140.

140 Marinho, José, "Estudos sobre o pensamento português contemporâneo", Biblioteca Nacional, p. 16.

141 Caeiro, Francisco da Gama,"A historiografia das filosofias nacionais e seus problemas", separata da Revista da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, III série, nº14, 1971, p. 7.

142 Chaves, Castelo Branco,"Análise rigorosa e solidez de pensamento ", Jornal de Letras artes e ideias, 26/4/1983, p. 12.

143 Quadros, António, Poesia e Filosofia do Mito Sebastianista, 2º Volume, Guimarães Editores, Lisboa, 1983, p. 18.

144 Serrão, Joel, prefácio a Prosa doutrinal de autores portugueses, de Sérgio, António, Lisboa, Portugália Editora, p. XLIII.

145 Sérgio, António, carta a Luisa Estefânia em 1909; Revista de História das Ideias da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 1983, p. 807.

146 Magalhães-Vilhena, Vasco de, António Sérgio, o Idealismo Crítico e a Crise da Ideologia Burguesa, Lisboa, Cosmos, 1975, p. 133.

147 Cortesão, Jaime, recessão a Educação Cívica, Águia, Maio de 1915, p. 211.

148 Quadros, António, Poesia e Filosofia do mito Sebastianista, p. 71.

149 Lourenço, Eduardo, O labirinto da Saudade, Lisboa Dom Quixote, p. 178.

150 Sérgio, António, Cartas de Problemática , carta 9, 1953, p. 3.

151 Sérgio, António,"Golpes de malho em ferro frio", A Vida Portuguesa, 2/8/1913, p. 125.

152 Cortesão, Jaime,"O Parasitismo e o anti-historismo -carta a António Sérgio, A Vida Portuguesa, Porto, 2/10/1913, p.138.

153 De facto Pascoaes afirma isto nomeadamente no seu livro Arte de ser Português, p. 94, Edições R. Delraux.

154 Quental, Antero de, Causas da Decadência dos Povos Peninsulares nos três últimos séculos, Lisboa, Ulmeiro, 1987.

155 Há aqui uma contradição no pensamento sergiano pois normalmente escrevia que as escolas poderiam ser o motor do desenvolvimento nacional (nas Escolas, as diferentes classes sociais seriam unidas nos seus esforços por um Portugal melhor).

156 Pascoaes já por certo o pensara. Esta "lição" de Sérgio peca por ser óbvia.

157 Afirmação que também se encontra na Arte de Ser Português.

158 Esta afirmação lembra a 3ª causa da Decadência apontada por Quental, nas célebres conferências do Casino Lisbonense de 27 de Maio de 1871: "As Conquistas longínquas, uma política de conquista e aventura e não uma política de desenvolvimento económico da nação". Quental, op. cit.

159 Branco, J. Oliveira, citando Sérgio, em O Humanismo Crítico de António Sérgio, op. cit. p. 119, repara que este sabia que nem tudo no progresso técnico são maravilhas: "no meio dessas maravilhas da técnica científica que são o bombardeamento aéreo, os gases asfixiantes, os obuses monstros, os submarinos, viu-se que os progressos da ciência não redundam, por necessidade, em progressos da razão, e que os métodos científicos não são, por isso, os mais humanos".

Partes: 1, 2, 3, 4, 5, 6


 Página anterior Voltar ao início do trabalhoPágina seguinte 



As opiniões expressas em todos os documentos publicados aqui neste site são de responsabilidade exclusiva dos autores e não de Monografias.com. O objetivo de Monografias.com é disponibilizar o conhecimento para toda a sua comunidade. É de responsabilidade de cada leitor o eventual uso que venha a fazer desta informação. Em qualquer caso é obrigatória a citação bibliográfica completa, incluindo o autor e o site Monografias.com.